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segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Afinal de contas, Jesus Cristo existiu?

Afinal de contas, Jesus Cristo existiu?


Sem dúvida Jesus Cristo é a figura mais marcante da história da humanidade, mas intrigantemente não há nenhum registro extrabíblico de seus contemporâneos que corroborem a sua existência. Como um homem tão influente, que arrastou multidões após si, passou despercebido pela História de sua época? O que dizem os registros mais antigos, de escritores seculares, acerca de Jesus? Seriam estes provas válidas e isentas do poder manipulador da igreja católica medieval?

REGISTROS NÃO CRISTÃOS MAIS ANTIGOS
Flávio Josefo (37-100 d.C) após se tornar um cidadão romano, como Tito Flávio Josefo, foi um historiador e apologista judaico-romano, descendente de uma linhagem de importantes sacerdotes e reis, que registrou in loco a destruição de Jerusalém em 70 d.C. Sua obra "Antiguidades Judaicas", publicada em 95 d.C, teve um enxerto que a igreja católica afirma ser autêntico e o utiliza até hoje em sua apologia ao Jesus histórico: "Naquela época vivia Jesus, homem sábio, se é que o podemos chamar de homem. Ele realizava obras extraordinárias, ensinava aqueles que recebiam a verdade com alegria e fez-se seguir por muitos judeus e gregos. Ele era o Cristo...". São Fócio (820-895 d.C.), antes da canonização, foi perseguido por afirmar que a igreja não precisava ter falsificado Josefo para confirmar sua crença. De suas 280 obras, apenas uma chegou aos dias de hoje por conta da intolerância católica. Em 891, Fócio, em seu "Bibliotheca", explicitamente declara que Josefo não fez menção alguma dos milagres e atos de Jesus, indicando que a passagem controvertida estava ausente da sua cópia de Antiguidades Judaicas. De fato, quem lê o texto enxertado observa que não tem coerência e não segue o mesmo estilo literário do contexto da obra. Para Fócio, Josefo, sendo um fariseu, nunca falaria positivamente sobre Jesus. Orígenes, um dos pais da igreja do segundo século - os quais procuraram incessantemente provas para a existência de Jesus - leu Josefo, mas nunca o citou como fazendo menção a Jesus. A primeira pessoa a alegar que Josefo fez alusão a Jesus foi Eusébio somente em 324 d.C, um patriarca da igreja conhecido por adulterar documentos em prol da disseminação do cristianismo. Para complementar a fraude, Josefo sequer era nascido quando Jesus morreu e escreveu Antiguidades Judaicas quando tinha 58 anos, não sendo uma testemunha ocular nem contemporâneo deste.
Tácito (56-120 d.C), historiador romano, em seu "Annuals" escrito por volta de 115 d.C., faz a primeira referência a Cristo como um homem executado na Judéia por Pôncio Pilatos: "Cristo, o fundador, sofreu a pena de morte no reino de Tibério, por ordem do procurador Pôncio Pilatos". O interessante é que Tácito só foi utilizado para defender a existência de Jesus a partir do século XV. Os pais da igreja nunca o utilizaram, o que levanta suspeita de fraude da igreja católica. Tácito nasceu 28 anos após a morte de Jesus e só escreveu algo sobre um cristo no segundo século.
Curiosidade: O texto supostamente de autoria de Tácito não faz alusão ao nome Jesus. No primeiro século surgiram muitos homens autointitulando-se Cristo devido a uma profecia que apontava aquela época para surgimento do messias, o que diferenciaria um cristo de outro seria o nome próprio.
Plínio, o jovem (61-113 d.C) foi proconsul da Bitínia (atual Turquia). Numa carta ao imperador Trajano, em 112 d.C., pergunta o que fazer quanto aos cristãos que "se reúnem regularmente antes da aurora, em dias determinados, para cantar louvores a Cristo como se ele fosse um deus". Observe que o texto não apresenta o nome Jesus e, considerando-se que fosse ele, este prova apenas que o cristianismo já existia em 112 d.C. Plínio nasceu em torno de 33 anos após a morte de Jesus e sua carta foi escrita somente no segundo século.
Suetônio (69-122 d.C) em "A vida dos imperadores" publicado em 120 d.C, conta a história de 11 imperadores. Certa passagem cita que o imperador Cláudio "expulsou de Roma os judeus que, sob a influência de Cristus, viviam causando tumultos". Análises recentes deste documento utilizando-se luz ultravioleta revelaram que há um "e" apagado sob a letra "i", o que demonstra uma adulteração do texto que se refere a um "Crestus" de Alexandria que incitava o povo a se rebelar contra Roma. Além disso Suetônio nasceu em torno de 41 anos depois da morte de Jesus e publicou sua obra no século seguinte.

CANDIDATOS A TESTEMUNHA OCULAR
Dezenas de historiadores contemporâneos de Jesus, com possibilidade de terem sido testemunhas oculares, conhecedores profundos da história de Israel, como Fílon de Alexandria (20 a.C.-50 d.C.), Gaio Giulio Fedro (15 a.C.-51 d.C.), Sêneca (4 a.C.-65 d.C.), Philo-Judaeus (15-50 d.C.) e Plínio, o velho (23-79 d.C.) nada escreveram sobre ele.


MITOS PREEXISTENTES
Outro fato intrigante é que a vida de Hórus, um semideus egípcio de 3 mil a.C, contém dezenas de detalhes semelhantes à vida de Jesus, entre os quais a concepção virginal, o nascimento em 25 de Dezembro e a ressurreição. Semideuses gregos também tiveram suas vidas imitadas pelo fundador do cristianismo. Perseu desceu ao hades para salvar a humanidade, Asclépios ressuscitou um morto por pura compaixão e Dionísio foi morto, mas ressuscitou pelo poder de Zeus. Desta forma é possível que as histórias bíblicas sobre Cristo sejam apenas plágios de mitos egípcios e greco-romanos bem conhecidos dos povos dominados, entre eles o judeu.


CONCLUSÃO
Os dados arqueológicos e históricos coletados até o momento apontam para a existência de um ou mais homens reais cujo modo de vida se tornou base para adições de mitos diversos ao longo dos três primeiros séculos da era cristã, o que resultou numa entidade fictícia conhecida como Jesus Cristo descrita nos livros e cartas componentes do Novo Testamento.
E para você? Jesus Cristo existiu?

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