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segunda-feira, 20 de abril de 2015

O menino que carregava água na peneira

O MENINO QUE CARREGAVA ÁGUA NA PENEIRA


Tenho um livro sobre águas e meninos.
Gostei mais de um menino
que carregava água na peneira.

A mãe disse que carregar água na peneira

                                                     

A mãe disse que era o mesmo que
catar espinhos na água
O mesmo que criar peixes no bolso.

O menino era ligado em despropósitos.

Quis montar os alicerces de uma casa sobre orvalhos.

     A mãe reparou que o menino
     gostava mais do vazio
     do que do cheio.
     Falava que os vazios são maiores
     e até infinitos.

Com o tempo aquele menino
que era cismado e esquisito
porque gostava de carregar água na peneira

    No escrever o menino viu
     que era capaz de ser
     noviça, monge ou mendigo
     ao mesmo tempo.

O menino aprendeu a usar as palavras.
Viu que podia fazer peraltagens com as palavras.
E começou a fazer peraltagens.

Foi capaz de modificar a tarde botando uma chuva nela.

O menino fazia prodígios.
Até fez uma pedra dar flor!
A mãe reparava o menino com ternura.

A mãe falou:
Meu filho você vai ser poeta.


Você vai encher os
vazios com as suas peraltagens

e algumas pessoas
vão te amar por seus despropósitos.

A menina avoada
 
Foi na fazenda de meu pai antigamente
Eu teria dois anos; meu irmão, nove.

Meu irmão pregava no caixote
duas rodas de lata de goiabada.
A gente ia viajar.

As rodas ficavam cambaias debaixo do caixote:
Uma olhava para a outra.
Na hora de caminhar
 as rodas se abriam para o lado de fora.

De forma que o carro se arrastava no chão.
Eu ia pousada dentro do caixote
com as perninhas encolhidas.
 
Imitava estar viajando.

Meu irmão puxava o caixote
por uma corda de embira.
Mas o carro era diz-que puxado por dois bois.

Eu comandava os bois:
- Puxa, Maravilha!
- Avança, Redomão!

Meu irmão falava
que eu tomasse cuidado
porque Redomão era coiceiro.

As cigarras derretiam a tarde com seus cantos.
Meu irmão desejava alcançar logo a cidade -
Porque ele tinha uma namorada lá.
A namorada do meu irmão dava febre no corpo dele.
Isso ele contava.

No caminho, antes, a gente precisava
de atravessar um rio inventado.
Na travessia o carro afundou
e os bois morreram afogados.
 
Eu não morri porque o rio era inventado.

Sempre a gente só chegava no fim do quintal
E meu irmão nunca via a namorada dele -
Que diz-que dava febre em seu corpo.

(Manoel de Barros, Exercícios de ser criança. Salamandra, 1999)

Sobre o Autor

Manoel Wenceslau Leite de Barros nasceu em Cuiabá (MT) em 19 de dezembro de 1916. Além de poeta formou-se  advogado e tornou-se fazendeiro. Fez curso sobre cinema e sobre pintura no Museu de Arte Moderna. Escreveu seu primeiro poema aos 19 anos, mas sua revelação poética ocorreu aos 13 anos de idade quando ainda estudava no Colégio São José dos Irmãos Maristas, no Rio de Janeiro, cidade onde residiu até terminar seu curso de Direito, em 1949. Seu primeiro livro  foi publicado no Rio de Janeiro, há mais de sessenta anos, e se chamou "Poemas concebidos sem pecado".

http://falandodaeducacao.blogspot.com.br/

Lendas Folclóricas -- Lenda da mãe d'água

Esta é uma das mais belas lendas da Amazônia! Conta o povo que, nas noites de luar, os lagos ficam iluminados e dá para ouvir as cantigas das festas e o bate-pé das danças nas quais Iara (assim é chamada a Mãe d’Água) se diverte. 

Um jovem pescador remava tranqüilo e feliz, descendo o Rio Negro, em sua canoa cheinha de tucunarés e outros peixes. Para ele, aquele fim de tarde era o mais bonito de toda a sua vida. O céu estava pintado com umas duzentas cores, cada uma mais bonita do que a outra. Era mesmo de admirar! 

Quando estava quase chegando em casa avistou, no meio da floresta, algumas crianças de uma tribo brincando e cantando. Ficou encantado com a cena! E nem percebeu quando a canoa entrou em um braço de rio. 

Foi passar por ali e começar a sentir umas coisas esquisitas! Arrepiava e sentia frio e calor ao mesmo tempo. Um pouco assustado, olhava de um lado para o outro, mas não via nada. Nadinha mesmo. Assim, seguiu remando. 

Muitas vitórias-régias boiavam na beira do rio. De repente... Opa! O jovem avistou algo estranho, mas muito bonito. Em uma das margens do rio nascia outro rio, com água muito brilhante e cristalina. Além da beleza da água, o som de uma cachoeira vinha de lá. Bem que ele tentou desviar. Mas parecia haver um ímã! 

Da cachoeira saíam uma gotas que pareciam chuva de prata. E, no meio da chuva, o pescador viu uma luz verde, muito brilhante, descansando sobre as pedras. 

Curioso, ele resolveu se aproximar. Viu que a luz se mexia. Chegou mais perto e ficou espantado: a luz tinha a forma de uma mulher. Os cabelos eram negros e compridos. A mulher era linda, a mais bela que ele já havia visto. E ainda cantava mais bonito do que todos os passarinhos juntos! Ele ficou de queixo caído! E tentou tocar naquela imagem. 

Grande erro. Não devia ter feito isso! A mulher se assustou e, tchibummmm!, mergulhou no lugar mais fundo do rio. O pescador, então, ficou esperando. Ela tinha de voltar. 

Pura decepção, pois a mulher de longos cabelos negros não voltou mais. 

O que fez o pescador? Mergulhou para sempre nas águas do rio. Foi atrás de Iara, a Mãe d’Água. 

Você acha que a lenda terminou? Agora é que começa: quem olha descuidadamente o espelho do rio ou da lagoa vê a Iara. Ela está lá, com os olhos bem abertos, e, num passe de mágica, atrai a pessoa para o fundo do seu mundo encantado.

http://falandodaeducacao.blogspot.com.br/

Lenda da criação do Mundo

Lenda da criação do mundo 

Os índios Carajás, no princípio do mundo, viviam dentro do furo das pedras. Não conheciam a Terra. Eram felizes e tinham a eternidade, vivendo até avançada velhice, só morrendo quando ficavam cansados de viver.
Um dia, os Carajás decidiram abandonar o furo das pedras, na esperança de descobrir os mistérios da Terra. Apenas um deles, por ser muito gordo, não conseguiu passar pelo furo da pedra, ficando nele entalado.
Na Terra, que trazia uma escuridão sem fim, os índios percorreram todos os lugares. Descobriram frutos e comidas. Compadecidos do companheiro que ficara entalado no furo da pedra, levaram-lhe os mais saborosos frutos e um galho seco. Ao ver aquele galho seco, o índio entalado observou:
“O lugar por onde vocês andam não é bom. As coisas envelhecem e morrem. Veja este galho, envelheceu. Não quero ir para um lugar onde tudo envelhece. Vou voltar. E vocês deviam fazer o mesmo!”
E robusto carajá voltou para dentro da pedra. Os outros continuaram a percorrer a Terra, que se encontrava nas trevas. Um menino carajá, junto com a amada, percorria a Terra em busca de alimentos. Como não havia luz, a amada sangrou as mãos nos espinhos, quando colhia frutos. O menino, na escuridão, comeu mandioca brava. Envenenado pela raiz, o menino carajá deitou-se de costas, a passar mal. Vários urubus começaram a andar em volta do seu corpo. Um dos urubus disse:
“Ele não está morto, ainda move o corpo.”
Outro urubu replicou:
“Não, ele está morto.”
Todos os urubus opinavam, uns achavam que o menino estava morto, outros achavam que não. Para que a dúvida fosse esclarecida, foi chamado o urubu-rei, com o seu bico vermelho e penugem rala na cabeça. Considerado o mais sábio dos urubus, a ave imponente declarou:
“Ele está morto.”
E foi pousar na barriga do menino. Inesperadamente, o menino carajá, que se fingia de morto, pegou o urubu-rei pelas pernas e o prendeu nas mãos. A ave esperneou, debateu-se, mas não se libertou das mãos do menino.
“Quero os mais belos enfeites.” Disse o menino ao urubu-rei.
A ave, para ser libertada, trouxe as estrelas no céu como enfeites aos olhos do menino. As estrelas eram belas, mas o mundo continuava escuro.
“Quero outro enfeite.”
O urubu-rei trouxe a lua. E a Terra continuava escura.
“Ainda é noite. Quero outro enfeite, este também não serve.”
Então o urubu-rei trouxe o sol. E o mundo ficou cheio de luz.
O urubu-rei ensinou ao pequeno índio a utilidade de todas as coisas do mundo. Feliz, o menino soltou a sábia ave. Só então o carajá se lembrou de perguntar ao urubu-rei o segredo da juventude eterna. No alto do céu, a ave contou-lhe aquele segredo, mas voava tão alto, que todos ouviram a resposta, as árvores, os animais, menos o menino. E por não ter ouvido o urubu-rei, todos os homens envelhecem e morrem.


Lenda: http://virtualia.blogs.sapo.pt/19109.html

Furtos na Escola

Que postura o gestor deve ter quando flagra alunos menores de 18 anos furtando objetos na escola?

Não há dúvida de que o furto é algo grave e não pode ser tolerado.
Contudo, nesse caso, usar a lei ao pé da letra pode não ser tão educativo, criminalizando atos que, apesar da gravidade, não advém de bandidos, mas de pessoas em processo de formação.As escolas podem determinar em seus regimentos ou suas normas internas os procedimentos para esse e outros casos,como depredação e agressão física ou verbal. Mas é preciso ressaltar que em uma instituição educacional as intervenções devem ser pautadas pela persistência em formar os estudantes-não somente em puni-los.Como os jovens estão em fase de construção de identidade, muitas vezes eles testam os limites, bem como as regras sociais e a autoridade. É importante não tomar a transgressão como uma afronta pessoal (ao gestor) nem rotular o aluno por um fato isolado. Nesse sentido, medidas mais extremas podem ser tomadas, como levar o caso ao conselho tutelar. Esse órgão pode ser um aliado, por exemplo, na definição das normas internas, que devem conter as hipóteses em que o conselho será acionado. O contato com as famílias também é primordial, assim como a participação dos alunos na definição das regras de convivência.
Agir de modo preventivo sempre é melhor do que atuar no calor das situações.

Por Juca Gil
Fonte: Revista Gestão Escolar nº11 pg15

Ficha de acompanhamento de desenvolvimento dos alunos para imprimir


http://falandodaeducacao.blogspot.com.br/2011/01/ficha-de-acompanhamento-de.html

Regrinhas para educação infantil download

Regrinhas para educação infantil


Os arquivos completos se encontram em WINRAR caso precise deste programa para abrir o arquivo clique aqui para baixá-lo.
Caso queira baixar o arquivo completo clique aqui

http://falandodaeducacao.blogspot.com.br/

Cavalinho feito com cabo de vassoura

Cavalinho feito com cabo de vassoura

Lista de materiais

1 cabo de vassoura
Feltro
Tesoura
Agulha e linha se for costurar, se não pode ser cola que sirva para feltro.


Se você quizer pode fazer o Cavalinho em E.V.A usando o mesmo molde.

Molde do Cavalinho

.



O cavalinho de perfil.
O feltro rosa é muito fininho, chega a ser quase transparente, da até para ver o enchimento que são retalhos bem pequenos.



Detalhe da orelha.
Faça um corte no tecido para encaixar a orelha, melhor cortar depois de a cabeça do cavalinho estar cheia e já encaixada no cabo de vassoura, fica mais fácil para visualizar a posição certa da orelha.


E para encaixar, é só dobrar a orelha como na foto, fica parecendo orelha de verdade.




Detalhe da crina. 
Use lã Pérola para fazer, prenda os tufos, primeiro em uma tira de tecido, e depois costure junto com as duas partes do feltro rosa, enquanto fecha a parte de trás da cabeça do cavalinho.


Fonte: http://ludicalivros.blogspot.com/2008/12/como-fazer-um-cavalinho-de-pau.html

Atividades sobre corpo humano

Atividades sobre corpo humano, quebra-cabeça para educação infantil

EDUCAÇÃO S/A

A hora de Reciclar

A hora de Reciclar

Pufe de Bichinhos feitos com garrafa PET

http://falandodaeducacao.blogspot.com.br/2011/02/hora-de-reciclar.html

É proibido fazer comércio na escola pública

Cobrar pela carteirinha de controle dos alunos, pelo xerox da prova, vender gibis, dvds, cds, revistas, estas práticas tem sido comuns em algumas escolas públicas, mas saiba que estas ações são proibidas.
Como achei o tema interessante, resolvi postar a matéria que saiu na revista nova escola gestão deste mês, pag 12.


Fazer comércio


É proibido vender qualquer tipo de produto ou serviço na escola pública

Noêmia Lopes



Cobrar por provas xerocadas ou pelo acesso à internet, tornar obrigatório o uso de carteirinha escolar e vendê-la aos alunos, comercializar uniforme e material ou pedir uma taxa para efetuar a matrícula.Nas escolas públicas, essas ações ferem tanto a constituição Federal, de 1988, como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), de 1996, uma vez que ambos os documentos preveem a total gratuidade do ensino público.
Nenhum aluno pode ser coagido a pagar por produtos e serviços ou receber sanções pela falta de pagamento ( como ser excluído de atividades e copiar provas a mão. enquanto os colegas compraram versões xerocadas)ou receber tratamento diferenciado porque os pais não deram determinado valor à secretaria ou a associação de Pais e Mestres (APM) no iníciodo ano.Ainda assim, denúncias vindas de diferentes regiões do país revelam que esse "comércio"é comum. A justificativa, sempre, é a escassez de verba recebida do governo.Porém a prática deve ser banida. A exigência de melhores condições de ensino precisa ser feita, mas aos responsáveis pela aplicação das políticas e nunca pesar no bolso dos pais. "A escola pode receber apenas contribuições voluntárias".Cabe às famílias decidir como podem colaborar e quando.Se for com dinheiro, os valores devem entrar nas instituições somente pela APM, direto na conta bancária",esclarece Maria Isabel Faria, dirigente da diretoria de ensino Região Centro-Sul da secretaria da educação do Estado de São Paulo.
A regra vale ainda para vendedores de livros, alimentos, brinaquedos.Para comercializar produtos na porta da escola ou dentro dela, alguns pedem permissão e oferecem brindes.Outros simplesmente se instalam nas imediações. É preciso,então, esclarecer que a escola não é local de comércio. Se houver insistência, todo cidadão pode recorrer ao Conselho Escolar, à secretaria de Educação ou ao Ministério Público a fim de reverter o quadro.


Fonte: Revista Gestão EscolarANO III-Nº 12- FEVEREIRO/MARÇO 2011

De quem é a responsabilidade pela perda de objetos pessoais das crianças.

O que fazer quando os objetos dos pequenos desaparecem na escola?


O tema é polêmico e gera desconforto entre pais e professores, mas afinal, de quem é a responsabilidade pelos objetos pessoais dos alunos de educação infantil?

Primeiramente vamos analisar a responsabilidade que os pais devem ter diante desta questão, pois atitudes simples podem prevenir os pequenos para que não percam seus objetos e se tornem mais atentos com os mesmos e comecem a desenvolver o senso de responsabilidade.
Os pais devem etiquetar todos os materiais, inclusive o creme dental, a escova de dente a toalhinha de boca, o agasalho (seja de uniforme ou não) e a mochila.
Orientar a criança a sempre guardar seus objetos assim que terminar de usá-los.
Ensinar que seus objetos de higiene e uso pessoal (escova de cabelo, escova de dente, toalha de boca e canequinha) jamais sejam compartilhados com os amiguinhos.
No caso dos pais tomarem essas atitudes, cabe ao professor orientar em sala de aula os alunos para que guardem os objetos e atentar-se para os pequenos o façam realmente, quando a criança for muito pequena e não conseguir cuidar dos seus pertences, o professor deve fazê-lo por ela, mas sempre ensinando-a para que aos poucos ela aprenda a guardar seus pertences.


O que os pais devem fazer quando os objetos pessoais de seus filhos desaparecem na escola?


A primeira atitude que os pais devem fazer é dialogar com o professor e ambos procurarem entender o que aconteceu, devo lembrar que nenhuma criança pode ser revistada, pois isso irá constrangê-la o que fere o ECA ( Estatuto da Criança e do Adolescente), portanto se algum aluno levou para casa um objeto que não seja seu, o professor deve alertar os pais na reuniões para que os entregue na escola, mesmo que a criança alegue que ganhou o objeto, pois crianças pequenas adoram "presentear" seus amiguinhos e o fazem sem consultar os pais se podem ou não se desfazer de determinado objeto.
Caso tenha desaparecido o objeto e não tenha sido devolvido, pai, professor e diretor, devem conversar e decidir se a escola reembolsará o pertence ou não.
O professor pode usar este tema para dar aula de cidadania para os pequeninos, explicando quais os direitos e deveres dos pequeninos, ensinná-los a respeitar o espaço do outro e a cuidarem melhor dos seus pertences.

http://falandodaeducacao.blogspot.com.br/2011/03/de-quem-e-responsabilidade-pela-perda.html

Etiquetas lindas de Feliz dia das mães

EDUCAÇÃO S/A

Atividades de educação infantil para o dia das mães

Atividades de educação infantil – dia das mães





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Lembrancinhas para o dia das mães

50 Lembrancinhas para o dia das mães


O arquivo completo é composto de 50 imagens, abaixo estamos colocando apenas uma amostra de seu conteúdo.




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