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sexta-feira, 31 de julho de 2015

Aula de artes - 1 - Abaporu


Educação Artística ou estímulos aos estudos.
Hoje, começando com uma aula baseada no quadro Abaporu, de Tarsila do Amaral.

O ABAPORU

Autora: Tarsila do Amaral
Ano: 1928
Óleo sobre tela, 85 x 72 cm
Atualmente em exposição no Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires, Argentina (MALBA)
Pertencia anteriormente ao empresário brasileiro Raul Forbes, mas foi comprada em 1995 pelo argentino Eduardo Constantini por US$ 1,5 milhão.
Tarsila do Amaral (1886 - 1973) é considerada uma das maiores expoentes da pintura modernista brasileira. O modernismo brasileiro iniciou-se nas primeiras décadas do século XX, por artistas - pintores, escultores e escritores - que, estudando na Europa, começaram a trazer para cá as estéticas em voga nesse continente na época, como o futurismo, o cubismo, o dadaísmo e o abstracionismo. E, absorvendo a influência das novas vanguardas artísticas estrangeiras, iniciaram um movimento de ruptura com as velhas regras das artes - o chamado academicismo - e a criação de uma arte totalmente nova, menos identificada com o gosto das elites e mais identificada com a arte de caráter popular e com o folclore brasileiro. Entre os artistas desse movimento, estavam os pintores Emiliano Di Cavalcanti e Anita Malfatti, o escultor Victor Brecheret, o músico Heitor Villa-Lobos e os escritores Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Manuel Bandeira.
Apesar de já terem ocorrido manifestações do modernismo brasileiro anos antes, como a exposição de quadros de Anita Malfatti em 1917, o principal evento do movimento modernista foi a Semana de Arte Moderna de 1922, ocorrida no Teatro Municipal de São Paulo, onde um grupo de artistas apresentou manifestações artísticas inspiradas nas estéticas modernas da Europa. Inicialmente, os modernistas enfrentaram duras críticas e o desprezo da sociedade, antes de conseguirem se afirmar e influenciar outros artistas em anos posteriores.
Tarsila do Amaral não participou da Semana de Arte Moderna, mas se tornou grande expoente do modernismo brasileiro, com seus quadros de cores fortes, desenhos simples, reduzidos ao essencial e cheios de formas e de tridimensionalidade, retratando aspectos do povo brasileiro, a natureza do país e inserindo elementos das culturas negra e indígena. Tudo isso está presente no seu quadro mais famoso, o Abaporu.
Em tupi, língua indígena, "abaporu" significa "homem que come gente, antropófago". A tela foi pintada como um presente de Tarsila para o então marido, Oswald de Andrade. Este, inspirado pelo quadro, criou um novo movimento modernista, o Movimento Antropofágico, em 1928. Mais radical dos movimentos de vanguarda pós-1922, o Movimento Antropofágico visava a "devoração" das estéticas artísticas estrangeiras para a criação de uma arte genuinamente brasileira. Ou seja: pegar o essencial da arte estrangeira, e, a partir desses elementos, misturados com as influências das manifestações populares do povo brasileiro, criar uma estética totalmente original.
O Abaporu retrata uma criatura de pés e mãos desproporcionais em relação à cabeça e ao restante do corpo, sentada ao lado de um cacto, com o sol em cima. A criatura seria uma criatura mitológica indígena, devoradora de homens, mas que disfarça esse aspecto com sua aparência inofensiva. O quadro, devido às transições de cor, apresenta tridimensionalidade, e as cores vivas refletem a natureza de nosso país, cheia de luz e cor.

Dentre as atividades a ser desenvolvidas a partir do Abaporu, sugerimos que os alunos elaborem uma releitura do quadro. A partir da representação da tela, os alunos devem criar sua própria reinterpretação do quadro: mudando suas cores, o cenário em volta da criatura, acrescentando elementos que não estão presentes no quadro... Mas a recomendação é que o Abaporu criado pelo aluno não se afaste demais da tela original: ela deve manter os elementos icônicos, que permitam que o quadro em que se baseia seja reconhecido pelo observador. As técnicas podem variar: pintura a lápis de cor, tintas, usando materiais como emborrachado (EVA), massa de modelar... Seja qual for a técnica escolhida, o professor deverá orientar o aluno.

Para um melhor entendimento da lição, o professor já deve, antes de iniciar a aula (e naturalmente colocando um fac-símile do Abaporu na sala), fazer sua própria releitura do Abaporu, a título de demonstração. Aqui embaixo, a minha:
http://orientarpedagogos.blogspot.com.br/2014/09/aula-de-artes-1-abaporu.html

Aula de artes - 2 - Uso das mãos


AS MÃOS
Todo mundo sabe que, antes do lápis, do pincel e do papel, os primeiros grandes objetos usados para produzir uma obra de arte são as mãos.
É possível que a primeira manifestação de arte não-utilitária propriamente dita desenvolvida pelo homem foram impressões das próprias mãos nas pinturas rupestres, ou seja, os anônimos artistas sopravam pigmentos em pó, extraídos das pedras do fundo das cavernas, sobre as mãos, deixando desse modo uma impressão das mesmas.

Fala-se que as mãos são a parte do corpo humano mais difícil de desenhar corretamente. Como todo desenho anatômico, o desenho das mãos exige treino. Antes, é preciso conhecer a correta anatomia das mãos, conhecer sua estrutura por dentro e por fora. A seguir, desenhá-la de todas as maneiras possíveis, até atingir o efeito desejado.
Porém, para os alunos mais jovens, é possível proceder algumas atividades artísticas simples com as mãos - os mais complexos, envolvendo sombreamento e formas ideais próximas à anatomia real, ficam para os níveis mais avançados de treinamento.

SUGESTÃO 1 - Do modo mais simples: apenas aplicando tinta a palma das mãos (passando com um pincel ou colocando a mão sobre uma superfície com um pouco de tinta) e depois colocando a mão sobre um pedaço de papel grande, deixando sua impressão digital simples. As possibilidades de criação através de impressões da mão com tinta são variadas, desde apenas deixar a impressão da própria mão, fazer desenho a partir de impressões digitais, composições a partir dessas impressões, etc.

SUGESTÃO 2 - Composição envolvendo cruzamentos de mãos e cores. Como as das fotos a seguir. Instruções:
a) Sobre uma folha de papel A4 ou mais, fazer margens de mais ou menos 1 cm;
b) Colocar a mão sobre o papel e contorná-la com um lápis;
c) Virar a folha ao contrário, colocar a mão no sentido contrário ao do primeiro desenho e desenhar outra mão, como anteriormente;
d) Desenhar quantas mãos desejar. A composição foi criada, com muitos espaços criados com os cruzamentos entre as mãos.
e) A seguir, pintar os espaços criados com cores diferentes, de modo que uma mesma cor não ultrapasse o espaço onde foi aplicada uma primeira cor. As cores escolhidas e o modo como serão aplicadas fica a critério do aluno, criando composições diferenciadas.
Como as dos exemplos abaixo:
http://orientarpedagogos.blogspot.com.br/

Aula de artes - 3 - A ciência das cores


A CIÊNCIA DAS CORES

(Recomendada a alunos de ensino fundamental – 6º ao 9º ano)
Em quase todas as áreas que envolvam arte, o conhecimento da ciência das cores é fundamental. Entende-se por ciência das cores o conhecimento das combinações das cores primárias, tonalidades e variações de modo que a obra a ser colorida reproduza, com maior fidelidade possível, as cores observadas na natureza.
As cores básicas são conhecidas por conta da decomposição da luz branca. Passando um raio de luz (por exemplo, o do sol) por um prisma, é possível observar as cores resultantes da decomposição da luz, na sequência familiar do arco-íris: verde, amarelo, laranja, vermelho, violeta, anis e azul.
O arco-íris, como se sabe, é formado quando o sol aparece subitamente após a chuva, enquanto as nuvens ainda tem precipitação: as gotículas de água no ar servem de prisma, decompondo um dos raios de sol, formando o arco-íris. O mesmo efeito pode ser observado se borrifarmos água, com uma mangueira de regar jardim, ou com um borrifador, em um local onde o sol esteja entrando limitadamente, como a fresta entre duas casas: a água suspensa no ar decompõe a luz do sol, formando um arco-íris.
Para despertar o interesse dos alunos no assunto, sugere-se fazer uma pergunta motivadora, que induzirá à investigação, até chegar na resposta.

PERGUNTA MOTIVADORA NÚMERO 1: Por que a maioria dos cartazes de filmes de ação tem como cores predominantes o azul e o laranja?
Para responder essa pergunta, primeiro temos de entender como funciona o círculo cromático.
O círculo cromático reproduz, de forma cíclica, o espectro gerado pela decomposição da luz branca, das cores primárias às suas combinações.
As cores primárias são as cores mais puras: amarelo, vermelho e azul.
As cores secundárias são resultantes da combinação das cores primárias: laranja, verde e violeta.
As cores, tanto primárias quanto secundárias, tem variações claras e escuras de acordo com a quantidade de luz absorvida no ambiente. Um mesmo objeto colorido pode parecer de tonalidade mais clara ou mais escura de acordo com o ambiente em que se encontra. Quanto mais recebe luz do ambiente - por exemplo, do sol - mais clara é a cor natural; quanto menos luz receber o ambiente, por exemplo, numa sala com janelas fechadas, com penumbra, mais escura parecerá a cor aos olhos do observador.
A reprodução das tonalidades com tintas é feita acrescentando mais ou menos tinta branca ou preta: quanto mais branco, mais claro. Com um pouquinho de tinta preta, cria-se um tom escuro.
Quanto às cores rosa, bege (amarelo-queimado ou ocre) e marrom, explica-se pelo seguinte: o rosa, e suas variações, é uma cor intermediária entre o violeta e o vermelho; o bege é uma tonalidade de marrom-claro, às vezes confundido como um tipo de amarelo; já o marrom é meio que um laranja bem escuro, cujas tonalidades são criadas misturando-se azul.
Ainda há a diferença entre as cores quentes e as cores frias. Naturalmente, tais cores tem capacidade de absorver mais ou menos luz, fazendo que criem a ideia de serem mais luminosas que outras. No círculo cromático, admite-se que as cores amarelo, laranja, vermelho e intermediárias entre elas sejam quentes, enquanto violeta, azul, verde e intermediária entre estas sejam cores frias. O amarelo é a cor com mais presença de luz, e o violeta a que tem mais ausência de luz. Pintar um ambiente de amarelo ou vermelho ou de violeta ou azul torna a diferença de percepção sensível.
O círculo cromático também apresenta a particularidade das cores complementares: por estarem em lados opostos do círculo, quando postas juntas, essas cores criam o contraste necessário para passar uma ideia ao observador de um quadro ou fotografia coloridos. É por isso, portanto, que a maioria dos cartazes de filmes de ação tem predominância das cores azul e laranja: o laranja, por ser uma cor quente, cria a ideia de "fogo", necessária para o descarga de adrenalina que o gênero cinematográfico exige; o azul dá o contraste necessário. Ambas são complementares no círculo cromático, assim como vermelho é complementar de verde, e amarelo é complementar de violeta.

PERGUNTA MOTIVADORA NÚMERO 2: Se o branco é a mistura de todas as cores, por que misturar tintas resulta em preto?
O conhecimento de combinações de cores é fundamental não apenas aos pintores, mas também aos que trabalham na área gráfica (impressão de jornais e revistas). Quem lida com programas de computador usados em edição de imagens, como Corel e Photoshop, já deve ter visto as siglas RGB e CMYK. Elas se referem a dois tipos de cores presentes em diversas áreas: as cores luz e as cores pigmento.
Na experiência conhecida como Disco de Newton, sabemos que a combinação das cores principais do arco-íris resulta na luz branca. Mas, então, por que misturar as seis cores básicas resulta em pigmento preto?
RGB é a sigla em inglês de Red, Green and Blue(Vermelho, verde e azul). Por sistema RGB também são conhecidas as cores-luz ou aditivas. Esse sistema é composto pelas cores primárias, reproduzidas a partir da divisão da luz solar. Vindas diretamente da luz, as cores RGB são usadas em tecnologias que emitem luz, como televisores, celulares e computadores (se observar uma tela de TV bem próxima, é possível perceber pontinhos vermelhos, azuis e verdes, que, misturados, resultam nas cores vistas na tela).
CMYK é a sigla em inglês para Cyan, Magenta, Yellow and Key (Ciano, Magenta, Amarelo e Controle). Para quem não sabe: ciano é uma tonalidade de azul; magenta, uma de vermelho; e Key é usado para definir o preto. Portanto, o sistema é composto por azul, vermelho, amarelo e preto. Por sistema CMYK são conhecidas ascores-pigmento ou subtrativas. Os pigmentos desse sistema absorvem a luz e refletem apenas uma das cores que a compõem - por isso a mistura delas resulta em preto. São as cores usadas nas artes visuais, como nas impressões de jornais e revistas e nas pinturas.
O sistema de impressão mais utilizado para impressão de livros, o sistema offset, é a prova mais clara do uso desse sistema: as máquinas usadas para imprimir usam cilindros de quatro cores separadas - ciano, magenta, amarelo e preto. O papel passa por cada um dos cilindros, onde as tintas, ainda úmidas, se misturam, reproduzindo graficamente as cores de pinturas, ilustrações coloridas e fotografias. Também existe a opção de imprimir exclusivamente em preto e branco, que, em termos econômicos, é mais barato que a impressão colorida.

Imagens: internet
Fontes adicionais:
Revista Mundo Estranho – O Almanaque Curioso do Cinema. São Paulo: Abril, 2014. p. 48
Revista Mundo Estranho no. 157. São Paulo: Abril, setembro de 2014. p. 41.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE: Para os alunos, sugerimos uma pequena atividade para a percepção da ciência das cores.
Abaixo, um exemplo de uma composição com formas abstratas. O professor pode elaborar outra combinação de triângulos, círculos e quadrados, desde que essas formas cruzem umas com as outras.
Os alunos deverão pintar a composição, cada forma com uma das cores primárias. No caso: triângulos de vermelho, quadrados de amarelo e círculos de azul. As formas devem ser completamente pintadas. Nos locais onde as formas se cruzam, se observará a aparição das cores secundárias. Recomenda-se que, se a pintura for feita a lápis de cor, os alunos não apertem muito o lápis contra o papel. O lápis deve ser passado suavemente, pois tornará perceptível as cores formadas pela combinação de outras.

http://orientarpedagogos.blogspot.com.br/2014/10/aula-de-artes-3-ciencia-das-cores.html

Aula de artes - 4 - O Renascimento Artístico


Sugestões de atividades relacionadas:
1) Trabalhar com os alunos uma releitura de alguma obra do Renascimento (a exemplo da releitura abaixo, doHomem Vitruviano de Leonardo da Vinci);
2) Pesquisa da biografia de algum(ns) dos artistas citados do Renascimento. Nesse caso, deverá se considerar o seguinte roteiro para condução do trabalho:
   a) Datas de nascimento e morte do biografado;
   b) Principais momentos de sua carreira: início, auge, quem foi seu principal mecenas (patrocinador)
   c) Principais obras
   d) Importância para o Período Renascentista e para a História da arte em geral.
Sugestões de nomes a pesquisar: Giotto, Sandro Botticelli, Leonardo da Vinci, Michelangelo, Rafael Sanzio, Donatello.
IMPORTANTE: no momento da pesquisa, o professor deve estimular os alunos, se possível, a escrever o trabalho de pesquisa a mão, e, se possível, incluir ilustrações de obras dele, substituindo o "recorte e cole" de informações da internet. O aluno deve ser estimulado a conferir as fontes que vai usar para a pesquisa, para não ocorrer equívocos.
http://orientarpedagogos.blogspot.com.br/2014/12/aula-de-artes-4-o-renascimento-artistico.html

Aula de artes - 5 - Mona Lisa

Relacionado ao Renascimento Artístico, o estudo de mais uma obra da arte universal, com intuito de sensibilização artística:


MONA LISA

Autor: Leonardo da Vinci, 1503 - 1506
Óleo sobre madeira, 77 x 53 cm
Atualmente no Museu do Louvre, Paris, França
É de conhecimento geral que Leonardo da Vinci (1452-1519) foi um dos maiores gênios da humanidade. Além de pintor, foi cientista, projetista de máquinas (apesar de vários de seus projetos nunca terem saído do papel, ele anteviu diversos aparelhos que fazem parte de nosso dia-a-dia, como o helicóptero, o submarino, o traje de mergulho, o paraquedas, o tanque de guerra e a bicicleta), anatomista e arquiteto. Sua atividade como pintor foi mais limitada: Da Vinci pintou reduzido número de telas, mas todas elas constituem verdadeiros tesouros artísticos, amplamente estudadas. Dentre suas principais obras, destaque para A Última Ceia, A Virgem dos Rochedos, A Dama com o Arminho e a Mona Lisa.
Mona Lisa, também conhecida como La Gioconda, é o seu quadro mais conhecido - e um dos quadros mais parodiados de todos os tempos, um ícone da cultura pop mundial.
A retratada no quadro constitui um dos muitos mistérios que cercam o retrato. Teses afirmaram que a Mona Lisa pode ter sido uma camponesa, um rapaz, ou até mesmo um auto-retrato alterado de Leonardo Da Vinci. A tese mais aceita, depois de minuciosa investigação, é que se trata de Lisa Gherardini, esposa de Francesco Del Giocondo, rico comerciante de Florença, na Itália, que teria feito a encomenda a Da Vinci. Consta que Leonardo jamais entregou o retrato ao contratante, e passou a leva-lo consigo para onde fosse. A Mona Lisa foi parar na França, onde Leonardo se exilou nos últimos anos de vida, e passou a ser, desde a primeira década do século XIX, exposta no Museu do Louvre. Era apenas mais um dos quadros em exposição no museu até 1911, quando foi roubado. A tela foi recuperada dois anos depois. O ladrão, que escondia a tela em sua casa, alegou patriotismo para seu ato: queria levar a tela de volta para a Itália. Inutilmente, pois o próprio Leonardo teria vendido a tela para o Rei da França na época.
O maior mistério da obra está no sorriso da personagem, cheio de significados. Estaria feliz? Com dor de dente? Estaria grávida na ocasião? Essa ambiguidade se deve a uma técnica especial de pintura, o sfumato, que obscurece os cantos da boca da personagem. Outros elementos que chamam a atenção são a boa construção das mãos da personagem, o fato de a personagem não possuir sobrancelhas - uma moda entre as mulheres florentinas da época, e o trabalho de luz e sombra, tanto no cenário a fundo como na personagem.
O quadro, como dito, é o mais parodiado de todos os tempos. Diversas releituras foram feitas por artistas de todo mundo. Confiram algumas:
Imagens extraídas de: RAFFA, Ivete. Fazendo Arte com os Mestres 2. São Paulo: Editora Escolar, 2006.

SUGESTÕES DE ATIVIDADES:
1 - APROPRIAÇÃO: a partir do detalhe pincipal do quadro - uma reprodução do corpo da personagem, ou dos contornos básicos do quadro (como no exemplo abaixo), criar um novo fundo ou novos detalhes para o quadro. Clique para ampliar, imprimir, fotocopiar e pintar. O contorno pode ter outros usos possíveis, como reprodução da Mona Lisa em cortiça, metal, etc.
2 - RELEITURA: recriação do quadro a partir do zero. Com acréscimo de detalhes, com o próprio traço, mas mantendo o mínimo para o quadro ser reconhecido. Como no exemplo abaixo:
http://orientarpedagogos.blogspot.com.br/2014/12/aula-de-artes-5-mona-lisa.html

Aula de Artes - 6 - O Nascimento de Vênus

O NASCIMENTO DA VÊNUS
Autor: Sandro Botticelli, c. 1485
Têmpera sobre tela, 172 x 278 cm
Galeria degli Uffizi, Florença, Itália
Sandro Botticelli (1445 - 1510) foi outro artista bastante representativo do Renascimento italiano. Suas pinturas constituem os melhores exemplos de uma importante característica do Renascimento: o uso de temas da mitologia greco-romana aliados aos temas ligados ao cristianismo. Os artistas do renascimento eram cristãos, e seus maiores patrocinadores eram principalmente membros do alto clero católico, mas valorizavam a cultura greco-romana, que serviu de cânone para a produção artística.
O Nascimento da Vênus é um dos maiores exemplos da arte renascentista. Encomendada por Lorenzo de Pierfrancesco, primo do mecenas de Botticelli, Lorenzo de Médici, o governante máximo de Florença, Itália. Especula-se que houve outra versão do quadro, hoje desaparecida, que teria ficado com Pierfrancesco; o quadro exposto na Galeria degli Uffizi teria sido feito por encomenda de outro nobre italiano.
O quadro trata de um tema da mitologia greco-romana: o momento do nascimento da deusa Vênus (ou Afrodite), a deusa do amor, que sai das águas do mar já adulta, nascida quando os genitais do deus Urano, castrado por seu filho Cronos, caíram no mar, e fecundaram Aphros, a espuma do mar. A deusa emerge do mar nua, sobre uma concha - uma metáfora para o órgão genital feminino. Ao seu lado, estão: à esquerda, os amantes Zéfiros, os ventos, lhe dando um sopro de vida; e à direita, uma ninfa Hora, que vem cobrir a deusa com um manto de rosas. Esses elementos são o simbolismo da oposição entre as duas faces do amor, o carnal e o espiritual, o erotismo e a castidade. Na perspectiva cristã, a nudez de Vênus representaria a humanidade desamparada, à espera de renascimento em Deus por meio do batismo.
Apesar da idealização de beleza e sensualidade, a figura de Vênus foge dos padrões anatômicos renascentistas, realistas, ou seja, a mulher tem erros de anatomia, com um pescoço muito comprido e ombros caídos de forma irregular. Os cenários também receberam pouca atenção do artista, que deixa de lado as minúcias do mar, ao fundo, e das folhas das árvores. Segundo especialistas, o quadro prenuncia a estética do Maneirismo, que resgata elementos da cultura medieval, mas incentivando trabalhos mais autorais.

SUGESTÃO DE ATIVIDADE:
APROPRIAÇÃO: a partir do principal elemento do quadro, ou seja, a Vênus em cima da concha (como abaixo)...
...criar um novo fundo para a pintura, ou novos detalhes para o quadro. Como no exemplo abaixo:
http://orientarpedagogos.blogspot.com.br/2014/12/aula-de-artes-6-o-nascimento-de-venus.html

A REPRESENTAÇÃO DA FIGURA HUMANA

A REPRESENTAÇÃO DA FIGURA HUMANA
Nas aulas anteriores, falamos do Renascimento Artístico e de como ele influenciou nas representações da figura humana na arte. Para entender o real significado disso, é bom entender como o ser humano foi representado através dos tempos em pinturas e esculturas. Assim, comecemos com a parte teórica, em forma de apresentação de Powerpoint ilustrada.



SUGESTÕES DE ATIVIDADES:
1 - TESTE PARA MOTORISTA: Um exercício bastante comum em auto-escolas é pedir para que os futuros motoristas desenhem um homem, mas que estes não esqueçam de nenhum detalhe: no boneco, devem aparecer olhos, nariz, sobrancelhas, lábios, dedos, pescoço... Um primeiro exercício aos alunos, então, é pedir que eles desenhem um homem e uma mulher, partindo do mesmo princípio: todos os detalhes da figura humana devem, o máximo possível, aparecer na figura a ser construída. A ideia é simular o teste de motorista, e que eles façam o desenho, rapidamente, a mão livre. Não é necessário aplicar texturas, hachuras ou detalhes adicionais aos bonecos: importante mesmo é a forma como o aluno o representa. É a partir deste desenho que começaremos a ensinar a desenhar a figura humana da maneira "acadêmica" - mas sem intenção de impor este como sendo o modo "correto". Cada pessoa possui sua maneira de desenhar a figura humana, e fica a cargo do aluno seguir as regras acadêmicas ou não, daqui em diante.

2 - CONSTRUÇÃO DO DIAGRAMA DE COUSIN: o aluno deverá construir, segundo o esquema abaixo, um diagrama de Cousin (fica parecido com um manequim, mas a estrutura básica permite desenhar tanto homens quanto mulheres). E, a partir do diagrama, uma figura humana completa, de acordo com as proporções da cabeça. Para efeitos de medida, vamos determinar a altura da cabeça em mais ou menos 3 cm.

3 - TRABALHOS COM ESQUELETOS: reduzir uma figura humana ao seu esqueleto básico, já com as proporções exatas. Crânio, caixa torácica, pelvis, cotovelos, joelhos... toda a estrutura básica humana representada a partir de um esboço simplificado, apenas para fim de construção de uma posição.
3A) A partir dos esqueletos abaixo, criar figuras humanas na exata posição em que o esqueleto está;

3B) Reduzir as seguintes figuras abaixo a seus esqueletos básicos, na exata posição em que as figuras estão. O professor pode utilizar outras fotos de pessoas em diversas posições para o exercício.
http://orientarpedagogos.blogspot.com.br/

Avaliações para 5° ano / 4ª ´serie















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Avaliações para 5° ano / 4ª ´serie


Amigos e seguidores do blog EDUCAR É VIVER , estou postando algumas avaliações que poderão ajudar no diagnóstico cognitivo conteudista dos nossos estudantes. Espero que  ajude vocês. 
OBS: Caso precisem de alguma coisa podem entrar em contato comigo pelo e-mail vivianemdr@hotmail.com ou facebook Viviane Carioca














http://orientarpedagogos.blogspot.com.br/2015/04/avaliacoes-para-5-ano-4-serie.html