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segunda-feira, 20 de abril de 2015

Pesadelos, sonambulismo e terror noturno em crianças


O objetivo deste blog é auxiliar pais e professores na educação infantil, embora o tema desta postagem esteja longe da sala de aula, trata de um problema que alguns pais enfrentam com seus filhos.
O meu filho de 4 anos sofre de terror noturno, e eu levei um tempo para entender e aprender como lidar com essa situação, como as crises dele sempre deixaram eu e meu marido em pânico, acredito que os pais que passam por este problema também devem se apavorar, por isso colhi informações importantes para ajudá-los e colocarei nesta postagem, espero que sejam úteis e que vocês gostem.



Beijokas da L@ri


O que é terror noturno? 
Os terrores noturnos acontecem com pelo menos 5 % de todas as crianças, e podem começar já aos 9 meses de idade. São um transtorno do sono misterioso, que ocorrem quando a criança está numa fase em que dorme profundamente, mas não sonha. 


Durante uma crise de terror noturno, a criança pode chorar, gritar, gemer, sentar na cama e se debater. Mesmo que ela esteja de olhos abertos, não sabe que você está ali e não se acalma. A crise pode durar alguns minutos ou até mais de meia hora, e, depois que passa, a criança volta a dormir. No dia seguinte, não vai lembrar de nada. 


Mas isso não é um pesadelo? 
Os pesadelos ocorrem durante a fase do sono conhecida como REM (movimento rápido dos olhos), que é quando as pessoas sonham. Depois de um pesadelo, a criança tem idéia do motivo de estar assustada, e depois dos 2 anos começa a explicar o sonho. 

Outra coisa que acontece com os pesadelos é que a criança pode ficar com medo de voltar a dormir, e no dia seguinte consegue se lembrar de que teve um sonho ruim. 



O que eu posso fazer na hora do terror noturno? 
É claro que seu primeiro instinto vai ser tentar acalmar seu filho, mas é bem possível que nada que você faça adiante (afinal, ele está dormindo). O que dá para fazer é ficar por perto para garantir que ele não se machuque. Os especialistas recomendam nem mesmo falar com a criança ou pegá-la no colo, porque isso pode prolongar o episódio. 




Em 15 ou 20 minutos, seu filho deve se acalmar sozinho e voltar a dormir. É uma situação que costuma ser desesperadora para os pais: ver a criança ali tão assustada e não poder fazer nada. Mas é melhor, dizem os especialistas, não tentar acordá-la. Console-se ao saber que pelo menos ele não vai lembrar de nada depois. 


Há algo que eu possa fazer para evitar que o terror noturno aconteça? 
Sim, há várias medidas que você pode tomar para diminuir a chance de seu filho sofrer dos terrores noturnos. Em primeiro lugar, veja se ele está dormindo o suficiente. Crianças que ficam cansadas demais têm mais tendência a passar por terrores noturnos. 


Para fazer com que ele durma mais, prolongue a soneca da tarde, deixe-o dormir um pouco mais de manhã ou então coloque-o na cama mais cedo à noite. E capriche no ritual da hora de dormir, para ajudá-lo a se acalmar. 


Os terrores noturnos costumam acontecer na primeira metade da noite. Por isso, uma estratégia, se nada mais estiver funcionando, é dar uma leve acordada na criança de uma a duas horas depois de ela ter adormecido -- cerca de 15 minutos antes do horário em que as crises costumam acontecer. Com isso, o padrão de sono é alterado e há a possibilidade de o episódio de terror noturno ser evitado. 







Durante o sono da criança, podem ocorrer manifestações denominadas "parassônias", que são movimentos e/ou comportamentos que representam fenômenos físicos decorrentes da ativação do sistema nervoso central, e como repercussão observa-se um sono interrompido. As principais parassônias na criança são: despertar confusional, terror noturno, sonambulismo e pesadelos.
Tais comportamentos durante o sono são principalmente ligados ao desenvolvimento e de acordo com a expressão e frequência, necessitam de recomendações médicas específicas. Se forem repetitivos ou pertubadores da dinâmica familiar, torna-se importante a avaliação do paciente por especialista na área de sono. Em última instância, será necessária a utilização de medicamentos. É fundamental a orientação dos familiares sobre tais comportamentos e como melhor abordá-los. Os despertares confusionais ocorrem principalmente na criança pequena, e manifestam-se por movimentos de debater-se associados ao choro inconsolável, e geralmente acompanhados de intensa sudorese.

Sonambulismo 



O sonambulismo consiste em episódios recorrentes de comportamento do tipo levantar-se da cama e perambular pelo quarto, podendo ocorrer o despertar. Como ocorre no terror noturno, a criança não se lembra do episódio sonâmbulo na manhã seguinte. São necessários cuidados para evitar acidentes. Predisposição familiar também tem sido apontada para o sonambulismo, sendo descrito percentual de 80% dos sonâmbulos com história familiar de terror noturno ou sonambulismo. É comum nas crianças, com porcentagens de 15 a 30% de crianças saudáveis com história de pelo menos um episódio de sonambulismo, e 3 a 4% das crianças com história de episódios repetitivos. A idade de início é em torno de 5 anos, com pico de ocorrência na adolescência. Nos adultos é descrita prevalência de 1%, sendo incomum após a sexta década de vida. As três formas de parassônias acima descritas ocorrem durante o sono delta (sono de ondas lentas) e não se deve acordar o indivíduo, uma vez que, tal ação pode prolongar o episódio de parassônia.



Pesadelos 



Os pesadelos são parassônias do sono REM ( a fase do sono que "sonhamos"). Consistem em sonhos com conteúdo emocional ocorrendo aumento da freqüência cardíaca e respiratória, sudorese, sendo finalizado geralmente com um despertar e lembrança do contexto sonhado. Não é rara a queixa de dificuldade para retornar a dormir devido ao conteúdo emocional do sonho. São mais prevalentes e frequentes nas crianças. Há dados indicando que 20 a 30 % das crianças entre 5 a 12 anos de idade têm um pesadelo a cada 6 meses. Há estudos que sugerem relação entre a alta frequência de pesadelos em adolescentes e adultos com possíveis psiquiátricas e outros que não confirmaram tal correlação. Os pesadelos podem ocorrer na mesma noite em que a criança apresenta terror noturno ou episódio de sonambulismo. 


Sociedade Brasileira de Sono

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