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domingo, 25 de setembro de 2016

O que é Mal de Parkinson?

Vamos entender um pouco mais dessa doença !
A doença de Parkinson ou mal de Parkinson, descrita pela primeira vez por James Parkinson em 1817, é caracterizada por uma doença progressiva do movimento devido à disfunção dos neurônios secretores de dopamina nos gânglios da base, que controlam e ajustam a transmissão dos comandos conscientes vindos do córtex cerebral para os músculos do corpo humano.
Não somente os neurônios dopaminérgicos estão envolvidos, mas outras estruturas produtoras de serotonina, noradrenalina e acetilcolina estão envolvidos na gênese da doença. O nome “Parkinson” apenas foi sugerido para nomear a doença pelo grande neurologista francês Jean-Martin Charcot, como homenagem a James Parkinson.

A doença de Parkinson é idiopática, ou seja é uma doença primária de causa obscura. Há degeneração e morte celular dos neurónios produtores de dopamina. É portanto uma doença degenerativa do sistema nervoso central, com início geralmente após os 50 anos de idade. É uma das doenças neurológicas mais freqüentes visto que sua prevalência situa-se entre 80 e 160 casos por cem mil habitantes, acometendo, aproximadamente, 1% dos indivíduos acima de 65 anos de idade.

É possível que a doença de Parkinson esteja ligada a defeitos sutis nas enzimas envolvidas na degradação das proteínasalfanucleína e/ou parkina (no Parkinsonismo genético o defeito é no próprio gene da alfanucleína ou parkina e é mais grave). Esses defeitos levariam à acumulação de inclusões dessas proteínas ao longo da vida (sob a forma dos corpos de Lewy visiveis ao microscópico), e traduziriam-se na morte dos neurónios que expressam essas proteínas (apenas os dopaminérgicos) ou na sua disfunção durante a velhice. O parkinsonismo caracteriza-se, portanto, pela disfunção ou morte dos neurónios produtores da dopamina no sistema nervoso central. O local primordial de degeneração celular no parkinsonismo é a substância negra, presente na base do mesencéfalo.

Embora seja mais comum em idosos, a doença também pode aparecer em jovens. Um britânico de 23 anos já foi diagnosticado com Parkinson e seus sintomas iniciaram com um pequeno tremor na mão aos 19 anos de idade.

Há mais de um milhão de sofredores só nesse país. Noutros países desenvolvidos a incidência é semelhante. A idade pico de incidência é por volta dos 60 anos, mas pode surgir em qualquer altura dos 35 aos 85 anos.

O Mal de Parkinson é uma doença que ocorre quando certos neurônios morrem ou perdem a capacidade. O indivíduo portador de Parkinson pode apresentar tremores, rigidez dos músculos, dificuldade de caminhar, dificuldade de se equilibrar e deengolir. Como esses neurônios morrem lentamente, esses sintomas são progressivos no decorrer de anos.

No Brasil apenas 10% dos pacientes com parkinson desenvolvem demência enquanto em outros países os números variam entre 20 e 40%.


A Doença de Parkinson é caracterizada clinicamente pela combinação de três sinais clássicos: tremor de repouso, bradicinesia e rigidez. Além disso, o paciente pode apresentar também: acinesia, micrografia, expressões como máscara, instabilidade postural, alterações na marcha e postura encurvada para a frente. O sintoma mais importante a ser observado é a bradicinesia.

Os sintomas normalmente começam nas extremidades superiores e são normalmente unilaterais devido à assimetria da degeneração inicial no cérebro.

A clínica é dominada pelos tremores musculares. Estes iniciam-se geralmente em uma mão, depois na perna do mesmo lado e depois nos outros membros. Tende a ser mais forte em membros em descanso, como ao segurar objetos, e durante períodos estressantes e é menos notável em movimentos mais amplos. Há na maioria dos casos mas nem sempre outros sintomas como rigidez dos músculos, lentidão de movimentos, e instabilidade postural (dificuldade em manter-se em pé). Há dificuldade em iniciar e parar a marcha e as mudanças de direção são custosas com numerosos pequenos passos.

O doente apresenta uma expressão fechada tipo máscara sem demonstar emoção, e uma voz monotônica, devido ao deficiente controle sobre os músculos da facee laringe. A sua escrita tende a ter em pequeno tamanho (micrografia). Outros sintomas incluem deterioração da fluência da fala (gagueira), depressão eansiedade, dificuldades de aprendizagem, insônias, perda do sentido do olfato.

O diagnóstico é feito pela clínica e testes musculares e de reflexos. Normalmente não há alterações nas Tomografia computadorizada cerebral,eletroencefalograma ou na composição do líquido cefalorraquidiano. Técnicas da medicina nuclear como SPECTs e PETs podem ser úteis para avaliar o metabolismo dos neurónios dos núcleos basais.

Não existe ainda cura da Doença de Parkinson, porém existe o tratamento para aliviar os sintomas e proporcionar uma melhor qualidade de vida.

Podemos utilizar as seguintes medidas no tratamento da doença de Parkinson: medicamentoso, fisioterapia, fonoterapia, apoio psicológico, cirúrgico, orientação nutricional e participação de atividades sociais.
O tratamento farmacológico é baseado na fisiopatologia e os seguintes medicamentos podem ser utilizados são: levodopa, agonistas dopaminérgicos, inibidores da enzima MAO-B, amantadina.

A medicação a ser utilizada no tratamento vai depender dos sintomas, da idade, da atividade que você realiza. Geralmente se inicia com uma medicação e durante as avaliações dependendo do efeito ou de reações indesejadas pode ser modificado ou acrescentado mais algum medicamento.

Em alguns casos o tratamento cirúrgico é indicado, mas isto também vai depender de vários fatores que são levados em conta. O tratamento cirúrgico pode ser feito de duas maneiras: uma é o que chamamos estereotaxia, que é feita através de uma lesão microscópica em uma região do cérebro para alívio dos sintomas. Outro procedimento é chamado estimulação cerebral profunda que se faz através da colocação de eletrodos que vão emitir sinais elétricos para a região do cérebro responsável pelo controle dos sintomas motores e isto ajuda aquela região funcionar melhor.

Além disto, é importante a realização de exercícios com orientação de um profissional fisioterapeuta. Ele vai lhe ensinar os exercícios mais adequados para o seu problema.

O auxílio de um profissional fonoaudiólogo é importante se começam a ocorrer alteração da voz e dificuldade para engolir.

A dieta deve ser saudável e constar de todos os elementos como frutas, vegetais, carnes, cereais, massas em quantidades equilibradas. Se você tiver alguma restrição devido a alguma outra doença deve sempre comunicar o seu medico. Existem algumas orientações em relação à alimentação e a tomada de alguns medicamentos, como por exemplo, a levodopa que dever ser sempre ingerida longe do horário das refeições.

Se você se sentir triste ou deprimido comunique isto ao seu médico, pois ele poderá medicá-lo adequadamente ou encaminhá-lo a um profissional da área.

O tratamento não é completo sem o apoio da família. A família tem um papel fundamental na vida de um paciente com Doença de Parkinson no sentido de sempre apoiá-lo e ampará-lo nos momentos difíceis e também estimulá-lo para que participe de atividades sociais.

Os medicamentos usados para tratar os sintomas do mal de Parkinson são:

Levodopa, Sinemet, levodopa e carbidopa
Pramipexol, ropinirol, bromocriptina
selegilina, rasagilina
amantadina ou medicamentos anticolinérgicos – para reduzir tremores precoces ou suaves
Entacapone – para prevenir a quebra da levodopa



Alterações no estilo de vida que podem ser úteis para o mal de Parkinson:

Boa nutrição e saúde geral
Exercícios, mas ajustando o nível de atividade de acordo com os níveis flutuantes de energia
Períodos regulares de descanso e evitar o estresse
Fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional
Corrimãos colocados em áreas comumente usadas na casa
Utensílios especiais para comer
Os assistentes sociais ou outros serviços de aconselhamento podem ajudar você a lidar com a doença e obter assistência (como onde encontrar serviços de comida em domicílio)



Com menor frequência, a cirurgia pode ser uma opção para pacientes com mal de Parkinson severo que já não responda a muitos medicamentos. Essas cirurgias não curam o Parkinson, mas podem ajudar alguns pacientes:
Na estimulação cerebral profunda (DBS), o cirurgião implanta estimuladores elétricos em áreas específicas do cérebro para ajudar o movimento.
Outro tipo de cirurgia destrói os tecidos cerebrais que causam os sintomas do mal de Parkinson.



Fontes bibliográficas:
www.vivabemcomparkinson.com
http://pt.wikipedia.org/
http://www.minhavida.com.br/

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