O primeiro Renault autêntico lançado
no Brasil desde o Mégane, em 2006, o Captur obteve bons resultados,
sendo uma vitória - dividida com Tracker e Creta - no nível de ruído de
59,8 decibéis a 80 km/h, três segundos lugares (preço de R$ 93.650 da
versão Intense 2.0 sem bancos em couro, porta-malas de 437 litros e no
estilo genuíno francês) e um terceiro na assistência (298
concessionárias). Só ficou para trás no espaço interno (o pior de todos,
além de apertado tem os bancos muito verticais) e no câmbio automático
de quatro marchas, que não é o último porque o JAC T40 só tem câmbio
manual. O Captur com motor 1.6 já tem o câmbio CVT.
Acabou em quinto lugar por causa dos
resultados intermediários. Seu motor 2.0 16v de 143 e 148 cavalos o
coloca em seu único quarto lugar. Ele também registrou dois quintos
lugares (no consumo de 6,3 km/l na cidade e 9,4 km/l na estrada e na
frenagem de 24,96 metros a 80 km/h), um sexto (no desempenho -
aceleração em 11,83 segundos e retomada em 7,72 segundos) e mais dois
sétimos lugares no acabamento majoritariamente em plástico duro e
detalhes em preto brilhante e na lista de equipamentos.
A versão top Intense tem ar
condicionado automático, sistema multimídia de 7 polegadas, piloto
automático, sensores de chuva e faróis, entrada e partida sem chave (no
cartão), retrovisores rebatíveis eletricamente, controles eletrônicos de
tração e estabilidade, ISOFIX e quatro airbags (frontais e laterais).
Os bancos em couro são opcionais e levam o preço para R$ 95.150.
Vale lembrar que, apesar do estilo
verdadeiro da Renault (os outros são adaptados da romena Dacia ou da
sul-coreana Samsung, no caso do sedã Fluence), o Captur é construído
sobre a plataforma do Duster, que é um projeto da Dacia. Não dá para
afirmar se a plataforma fosse do Clio de quarta geração europeu, como é
lá no velho continente, seu resultado no comparativo (e também nas
vendas) seria melhor.
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