Eu estava animado com o lançamento do
Creta no Brasil. Mesmo com o seu estilo quadradão e o acabamento
dominado por plástico duro. Mas foi só a Hyundai lançar o Kona na Europa
e prometer sua venda na Argentina que eu perdi a vontade com ele. É
mais uma montadora a tratar o nosso país como mercado de segunda.
Apesar da raiva, o incluí no
comparativo porque ele já estava planejado. O Creta se saiu
razoavelmente bem. Ficou em quarto lugar. Mesmo com o acabamento rústico
conseguiu um dos melhores níveia de ruído (59,9 decibéis a 80 km/h),
porque empatou tecnicamente com o Tracker e o Captur.
O motor 2.0 16v Flex, o mesmo do
Hyundai Elantra, mas com um cavalo a menos (156 e 166 cv), só perde para
os 170/176 cv do Ecosport, de mesma cilindrada. Associado a ele, uma
sequência de terceiros lugares na classificação: no câmbio automático de
seis marchas, desempenho (9,75 segundos de aceleração e 6,61 segundos
de retomada) e frenagem (24,59 metros a 80 km/h). A rede de 298
concessionárias não tem nada a ver com o motor, mas o coloca na mesma
posição, assim como o porta-malas de 431 litros. O espaço interno ficou
em posição mediana, uma colocação abaixo. Uma vantagem é que o Creta é o
único dos nove aqui presentes a oferecer saída de ar para o banco
traseiro.
O Creta 2.0 Prestige é a versão
completa e custa R$ 100.990 e traz de série airbags laterais e de
cortina, alarme volumétrico, bancos do motorista com ventilação, bancos
em couro marrom, volante em couro, painel central em preto/marrom,
ar-condicionado automático e digital, smart key e partida por botão,
computador de bordo com funções de ajustes do veículo, retrovisores com
rebatimento elétrico, faróis com acendimento automático, sistema
multimídia blueNAV com tela sensível ao toque de sete polegadas,
navegador integrado, Android Auto, Apple CarPlay, entradas USB, auxiliar
e para iPod e Bluetooth, volante com novos comandos e câmera de ré
dinâmica.
O acabamento do Creta tem o mesmo
nível do Captur e ambos ficam à frente do Vitara, com quem o Hyundai
divide o posto de mais feio. Na pista, o pior resultado foi o consumo de
6,2 km/l e 8,5 km/l. No próximo comparativo, o Creta fica de fora.
Mesmo com a frente estranha, prefiro o Kona.
http://novoguscar.blogspot.com.br/2017/11/comparativos-suvs-compactos-2017.html
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