IMPOSTÔMETRO:


Visite o blog: NOTÍCIAS PONTO COM

Visite o blog: NOTÍCIAS PONTO COM
SOMENTE CLICAR NO BANNER --

ANÚNCIO:

ANÚNCIO:

domingo, 25 de setembro de 2016

Alimentos que facilitam o processo de escovação...

Por: Daiana Barasa

Conheça alguns alimentos que possuem uma natural “ação detergente”.
Quem não gostaria de dentes mais brancos e brilhantes? Saiba que é possível consumindo alguns alimentos que além de agregarem em saúde atuam mantendo os dentes mais limpos e brancos.

A escovação é um hábito fundamental que deve ser cultivado desde a infância para manter a saúde bucal, mas alguns alimentos ajudam a limpar os dentes e até mesmo facilitam o processo de escovação. Essas dicas são muito bem-vindas, inclusive, para as pessoas que usam aparelhos ortodônticos.

Algumas frutas merecem a atenção, são ricas em fibras e possuem menos açúcares o que além de agredir menos os dentes atua a favor da limpeza bucal. A maçã, a pera, a melancia, o kiwi, entre outras, agem em prol de dentes mais limpos. A maçã é o alimento mais reverenciado por esse benefício, pois o atrito no processo de mastigação faz com que resíduos e bactérias presentes sejam eliminados.

Por serem ricos em fibras, esses alimentos agem aumentando a produção de saliva na boca e equilibrando o pH, que consequentemente protege a saúde e esmalte dos dentes.

Mas não só essas frutas deliciosas que merecem ser exploradas não, há outros alimentos que também auxiliam na limpeza bucal. A cenoura, o aipo, o iogurte, queijo , o pepino, as sementes oleaginosas como nozes, castanhas, entre outras, também agem em prol de dentes mais limpos. Pode-se dizer que esses alimentos facilitam o processo de escovação após as refeições, isso por que diminuirão a quantidade de resíduos nos dentes.

Outra dica importante é que se estiver um em local sem a escova de dente, pode explorar esses alimentos com “ação detergente”para evitar constrangimentos. A mastigação desses alimentos também alivia o hálito e, portanto, diminui a necessidade da mastigação de chicletes e balas.

Muitos já sabem que alimentos ricos em açúcar como as guloseimas aumentam a acidez bucal e propiciam o surgimento de cáries. O refrigerante ainda é o maior vilão da saúde dos dentes graças à alta taxa de açúcar e aos acidulantes presentes em sua fórmula. O consumo frequente dessa bebida agride e prejudica o esmalte dos dentes. Frutas ácidas devem ser consumidas com equilíbrio, por que também podem prejudicar a saúde bucal.

É fundamental a utilização do fio dental antes do processo de escovação, pois restos de alimentos entre os dentes podem provocar cáries e mau hálito. O uso frequente de flúor é indicado e principalmente, a visita regular ao dentista é fundamental.

Um sorriso bonito e dentes bonitos são importantes não apenas para a autoestima de uma pessoa, mas representam o seu cartão de visitas. Uma pessoa com dentes bonitos, sorriso bonito, consequentemente se sente mais confiante. Cuide da saúde dos seus dentes, explore os alimentos com ação “detergente” e além de um sorriso mais bonito e branco, você também ganha em saúde.

Caju e seus benefícios à saúde...

O caju é uma fruta genuinamente
brasileira. O suco fabricado com sua
polpa é um dos mais populares que integram o cardápio dos brasileiros. 

Seu plantio é realizado em todo o Brasil, no
entanto, por conta das condições climáticas a predominância é em regiões
nordestinas, onde ele é extremamente popular, seja para seu consumo in natura
ou como condimento na culinária, já que possui um aroma e gosto
característicos.

A fruta é caracterizada e dividida entre duas partes: o pseudofruto,
que diz respeito a sua parte mais carnosa e suculenta, facilmente reconhecida
pelas cores mais amareladas, rosadas ou avermelhadas e o fruto, que é
propriamente a castanha.


Assim como diversas frutas, o
caju também exerce importantes benefícios para a preservação da saúde. Alimentos como o caju, que possuem cores
vermelhas, amarelas e laranjas oferecem uma rica diversidade de substâncias,
entre elas: licopeno, carotenóides e betacaroteno, responsáveis por
fortificarem o sistema imunológico – defasas do organismo, bem como, auxiliam na redução do risco a doenças
degenerativas e cancerígenas.

O pseudofruto do caju, parte que
sustenta a castanha, é considerado como uma ótima fonte de vitamina C, sendo
seu teor equivalente a 200mg a cada 200 ml de suco de caju. A única fruta
que ultrapassa o caju em termos de concentração de vitamina C, é a acerola que
possui aproximadamente 1.500mg. Já as frutas cítricas, como a laranja e o limão
reunidas não superam o caju, pois a
fruta é reconhecida por apresentar até 5 vezes mais vitamina C do que a
laranja.


A vitamina C é um potente
antioxidante, cuja ação é fundamental para o reforço das defesas do organismo,
favorecendo a luta e a prevenção contra gripes, resfriados e outras doenças que
acometem o sistema imunológico e comprometem a saúde.
Na composição do caju também se encontram
compostos fenólicos, relacionados a prevenção de doenças cardíacas e gorduras monoinsaturadas, responsáveis pela
diminuição dos níveis de triglicérides. Os benefícios não param por ai, ele
ainda é conceituado devido ao ótimo perfil de fibras que apresenta, o que
favorece o bom funcionamento intestinal, além de estimular a sensação de saciedade, reduzindo a fome.

O fruto do caju, a castanha,
apresenta em sua composição propriedades que combatem fortemente a ação de
germes e bactérias, tal ação esta associada ao ácido anacárdico. Ela também é
fértil em ácidos poliinsaturados que combatem o LDL (mal colesterol).


Caju Benefícios:

– Rico em vitamina C;
– Potente antioxidante;
– Reforça o sistema imunológico;
– Fértil em fibras;
– Auxilia na redução do mal
colesterol;
– Favorece a saúde
cardiovascular;
– Melhora as funções intestinais;
– Estimula a sensação de
saciedade.


Autor: Karina Silva Farias

cinco folhas que devem fazer parte do nosso cardápio...

Existem inúmeros tipos de verduras que deveriam fazer parte de nossa alimentação. São inúmeros os benefícios que essas verduras trazem para nossa saúde. Conheça 5 delas fáceis de encontrar e que você pode acrescentar em seu cardápio diário.

Rúcula:


A rúcula (Eruca sativa), também conhecida como mostarda-persa, é uma verdura da mesma família que a mostarda,Brassicaceae, e originária do Mediterrâneo e da Ásia Ocidental. Adapta-se em clima fresco, nem quente e nem frio. Possui sabor muito forte, picante e amargo. É muito utilizada na Itália. No Brasil, seu uso começou pelos estados do sul, mas hoje é bem conhecida em todo o país.

Preparada crua, em saladas, ou refogada, é utilizada como complemento às refeições devido ao seu forte sabor, capaz de eliminar o sabor de outros alimentos.

Com propriedade estimulante do apetite, é nutricionalmente rica em proteínas, vitaminas A e C, e sais minerais, principalmente cálcio e ferro. Contém também ômega 3 e é pobre em calorias.

Alface:


Alface (Lactuca sativa) é uma hortense anual ou bienal, utilizada na alimentação humana desde cerca de 500 a.C.. Originária do Leste do Mediterrâneo, é mundialmente cultivada para o consumo em saladas, com inúmeras variedades de folhas, cores, formas, tamanhos e texturas.

O cultivo hidropônico do Alface, no Brasil, teve um considerável aumento. Cultivo este que geralmente é feito em casas devegetação de plásticos ou telados.


O valor energético da alface é baixo, pois seu conteúdo em água representa 96 por cento do seu peso.

A alface contém ferro, mineral com importante papel no transporte de oxigênio no organismo. É rica em fibras, que auxiliam na digestão e no bom funcionamento do intestino, além de apresentar pequenos teores de minerais como cálcio e fósforo.

Na cultura popular, a alface apresenta alguns usos comuns. Possui propriedades calmantes quando feito chá de seus talos. Apresenta ainda funções de laxante (chá de folhas e talos ); antialérgico (suco); aliviante de angina de peito (chá dos talos amassados); tratamento de apoplexia (chá dos talos amassados); tratamento da artrite (sucos de folhas e talos, saladas) e redução da aterosclerose (chá dos talos).

Serralha:


A serralha (Sonchus oleraceus) é uma planta da familia Asteraceae.

Essa erva, encontrada em quase todo o mundo, é comestível e rica em vitaminas A, D e E; possui um sabor amargo e paladar que lembra o espinafre, e é usada em saladas e cozidos; também é utilizada com fins medicinais.

Geralmente é encontrada próxima às cercas e muros nos quintais e nos terrenos baldios; alcança entre 30 a 80 cm. de altura.

Propriedades medicinais
Contem flavonóides.
Utilizado no tratamento de vitiligo.
Usa-se como estimulante do apetite.
Adstringente
Fortificante do sistema nervoso


Ora pro nobis:
É um vegetal rico em ferro, ajuda a curar anemias das mais graves. Usa-se as folhas frescas ou secas e moídas na forma de pó. Também usada no preparo da farinha múltipla, complemento nutricional no combate à fome.

Suas folhas são ricas em mucilagem, que contribui para o bom funcionamento do intestino.

As folhas e flores são usadas em diferentes receitas, especialmente em sopas, omeletes, tortas e refogados. Muita gente prefere consumir as folhas cruas em saladas, acompanhando o prato principal. Outros as usam como mistura para enriquecer farinha, massas e pães em geral. É servido cotidianamente nas cidades históricas do estado de Minas Gerais, onde a planta é mais popular.

Ainda há o emprego para a produção de mel e possui 25,4% de proteínas (das folhas secas), sendo por isso conhecido como “carne dos pobres”, vitaminas A, B e C bem como, além do ferro, minerais como cálcio e fósforo.

Encontrado em diversos estados do Brasil, em algumas localidades atingiu o status de ingrediente culinário, onde é refogado com vários tipos de carnes e é empregado em ensopados.

Na cidade de Sabará, existe o Festival do Ora-pro-nóbis, onde é comum utilizar a cactácea para pratos culinários. Em Sabará também teria surgido a lenda de que o nome ora-pro-nóbis é uma referência a uma lenda que em uma época em que pessoas colhiam a planta no quintal da casa de um pároco, ele sempre rezava uma ladainha.

Em Tiradentes, outra cidade brasileira de Minas Gerais, também há restaurantes que utilizam a ora-pro-nóbis, sendo apreciado o frango com ora-pro-nóbis.

Almeirão:



O almeirão é uma planta medicinal, também conhecida como chicória-do-café, almeirão-selvagem, chicória, chicória-amarga, chicória-selvagem, muito utilizada para tratar problemas de fígado ou de intestino.

O seu nome científico é Cichorium intybus e pode ser comprado em lojas de produtos naturais ou farmácias de manipulação.

Para que serve o almeirão
O almeirão serve para ajudar no tratamento de problemas do fígado e vesícula, apendicite, baço, inflamação do abdômen e problemas dos rins.

Propriedades do almeirão
As propriedades do almeirão incluem sua ação laxante, tônica e estomacal.

Modo de uso do almeirão
A parte utilizada do almeirão são suas folhas para fazer saladas.

Efeitos colaterais do almeirão
Não foram encontrados efeitos colaterais do almeirão.

Contraindicações do almeirão
O almeirão está contraindicado em casos de diarreia e febre.


Fontes bibliográficas:
http://www.tuasaude.com/
http://pt.wikipedia.org/

Alimentos X prevenção ao câncer...

ALIMENTOS PARA A PREVENÇÃO DO CÂNCER
A alimentação é uma necessidade básica do ser humano desde a sua origem mais ancestral. Quando nômade, vivendo da coleta e da caça, o homem aprendeu a identificar na natureza quais os componentes que poderiam ser ingeridos como alimentos e quais eram tóxicos e potencialmente nocivos. No período neolítico, com o desenvolvimento da agricultura e a domesticação dos animais, o homem ampliou sua possibilidade de alimentação tanto em quantidade como em diversidade, não necessitando andar atrás do alimento, passando a ser sedentário. Essa mudança, associada ao domínio do fogo e o cozimento dos alimentos, produziu transformações adaptativas que se mantiveram por milhares de anos.
Várias culturas antigas utilizavam o alimento como principal forma de preservação da saúde. Desde lá o alimento já não era considerado como um simples suplemento energético, mas a essência do equilíbrio do organismo. A cultura moderna, pós revolução industrial, modificou de forma muito rápida esta tradição milenar e a noção de alimento como fator de preservação da saúde foi esquecido. Deu lugar à noção da alimentação como lazer e de satisfação que pode e deve ser alcançada, rapidamente, através daquele alimento gostoso, crocante, doce, etc…
O câncer é uma doença complexa que pode atingir diversos órgãos e sistemas e que tem sua origem em uma disfunção na unidade básica do organismo que é a célula. Essa disfunção pode ser causada pela agressão de substâncias químicas, radiações, vírus (que funcionam como agentes cancerígenos) ou ainda por um excesso de radicais livres produzidos pela própria célula e não adequadamente inativados. Normalmente, nossas células estão expostas a estes agressores e conseguem reparar os danos causados por eles, impedindo que as suas funções sejam alteradas. Porém, em algumas células, eventualmente, esses reparos não são suficientes e o dano leva essas células a se reproduzirem de forma desordenada.
Esse crescimento desordenado de um determinado grupo de células é o que caracteriza o câncer. Essas células passam a invadir tecidos vizinhos e muitas delas espalham-se pelo organismo através das chamadas metástases, instalando-se em órgãos distantes de sua origem, onde as células cancerosas continuam com sua reprodução desenfreada. Entretanto, essa transformação não ocorre de forma imediata, podendo evoluir durante vários anos até o processo se manifestar e aparecerem os primeiros sinais clínicos da doença.
O câncer é a segunda maior causa de morte nos países desenvolvidos e um terço de todos os cânceres é atribuído a fatores nutricionais relacionados à má alimentação, incluindo obesidade. Resultados de vários estudos epidemiológicos apontam os possíveis fatores na alimentação que servem como proteção ao câncer. Quanto maior o consumo de frutas e legumes, menor o risco da pessoa desenvolver a doença.
Na concepção alimentar ocidental moderna, o principal objetivo da alimentação é obter energia; dessa forma, alimentos mais ricos em calorias são a base do padrão alimentar, estando os alimentos menos calóricos como frutas e legumes, relegados a um segundo plano.
A alimentação pode afetar o desenvolvimento do câncer por meio de duas vias principais:
A primeira, pelo excesso de ingestão de alimentos com componentes indutores de alterações celulares que levam ao câncer (por exemplo, gorduras saturadas, alimentos industrializados, alimentos com farinhas e açúcares altamente refinados e com alto índice glicêmico);
A segunda via é pela falta de alimentos que impedem o desenvolvimento de alterações celulares precursoras do câncer (frutas, legumes). Portanto, uma alimentação equilibrada ataca o desenvolvimento do câncer em duas frentes, reduzindo a ingestão de substâncias que, em excesso, são potencialmente cancerígenas e combatendo o desenvolvimento do câncer por meio de moléculas anticancerígenas presentes em alimentos na sua forma natural (principalmente os vegetais).
Drogas ou medicamentos (nicotina, cafeína, álcool, maconha, anticoncepcionais, sedativos, tranqüilizantes, antidepressivos, antiinflamatórios, antibióticos, etc.)
As frutas e legumes contêm, além dos componentes classificados como macronutrientes (proteínas, lipídios e carboidratos) e micronutrientes (vitaminas e minerais), uma terceira classe de nutrientes chamados de fitoquímicos, presentes em abundância nestes alimentos. Esses fitoquímicos são os principais fatores das frutas e legumes que oferecem proteção contra o câncer, superando inclusive, os já conhecidos efeitos benéficos das vitaminas e fibras contidas neles.
Nas plantas, os fitoquímicos têm um papel de proteção contra agressões, funcionando como antibacterianos, inseticidas, fungicidas, etc. Paradoxalmente, estes fitoquímicos que são tão benéficos para a saúde humana, são também os responsáveis pela aversão que os vegetais provocam em algumas pessoas. São estes fitoquímicos que conferem adstringência, odor e amargor aos vegetais.
Os fitoquímicos são agrupados em famílias químicas (polifenóis, terpenos, compostos sulforados e saponinas) subdivididas em classes (flavonóides, ácidos fenólicos, carotenóides, etc.) e em subclasses (isoflavona, taninos, antocianidinas, etc.) Estes compostos atuam como anticancerígenos por meio de vários mecanismos de ação: 
Impedem a ativação de substâncias cancerígenas;
Interferem nas células tumorais impedindo seu crescimento;
Reduzem a neoangiogênese (formação de novos vasos sanguíneos) essencial para o desenvolvimento dos tumores;
Funcionam como antioxidantes combatendo os radicais livres;
Estimulam o sistema imunitário aumentando o grau de defesas contra alterações celulares.
Muitos destes mecanismos são os almejados pelas drogas sintéticas produzidas para combater o câncer.

Os principais alimentos com seus compostos que oferecem proteção contra o câncer são os seguintes: 
GRUPO ALIMENTARALIMENTOSPRINCIPAIS COMPOSTOS ANTICANCERÍGENOS
CRUCÍFERAS (COUVES)Repolho, brócolis, couve-flor, couve-verde, mostarda, couve-de-bruxelas, couve chinesa, rabanete, agrião, naboGLICOSINOLATOS  E ISOTIOCIANATOS
ALLIUMAlho, cebola, alho-poró, cebolinhaCOMPOSTOS SULFORADOS
SOJAGrãos, molho, tofu, leite de sojaISOFLAVONA E GINISTEÍNA (Fitoestrógeno)
CURCUMA LONGACúrcuma (tempero)CURCUMINA
CHÁ (Camillia sinensis)Chá verde, chá pretoPOLIFENÓIS (Catequinas)
FRUTAS VERMELHASMirtiloÁCIDO ELÁGICO E ANTOCIANIDINAS
NOZESNozes (pecã), linhaçaÁCIDO ELÁGICO E ÔMEGA 3
PEIXESSardinha, salmão, arenque, truta, atumOMEGA 3
CÍTRICOSLimão, laranja, tangerina, toranjaNARINGENÍNA E VITAMINA C
VINHOVinho tintoPOLIFENÓIS (resveratrol)
CACAUChocolate amargo (70%)POLIFENÓIS (catequinas)
O conjunto de estudos científicos acumulados até hoje indicam que a maioria dos cânceres tem o seu desenvolvimento influenciado por fatores modificáveis, não hereditários, e que aspectos relacionados com o estilo de vida como hábitos alimentares, atividade física e controle do tabagismo, exercem um papel preponderante na prevenção do câncer. Dentre estes aspectos, a alimentação equilibrada desponta como uma das ferramentas mais eficazes para reduzir o risco de câncer, sendo os alimentos de origem vegetal uma fonte essencial de moléculas com propriedades quimiopreventivas.
Ter uma alimentação rica em frutas e legumes é como fazer um tratamento diário com baixas doses de substâncias que impedem o desenvolvimento do câncer.

(c) Copyright 2001-2014 – ABC da Saúde Informações Médicas Ltda 

Especiarias que fazem bem...

O termo especiaria ou espécie (do latim species), a partir dos séculos XIV e XV na Europa, designou diversos produtos de origem vegetal (flor, fruto, semente, casca, caule, raiz), de aroma ou sabor acentuados. Isto deve-se à presença de óleos essenciais. O seu uso distingue-as das ervas aromáticas, das quais são utilizadas principalmente as folhas.Veja algumas especiaris que fazem muito bem ao nosso organismo, além de serem maravilhosas na culinária:

Cúrcuma:


Além de utilizadas na culinária, com fins de tempero e de conservação de alimentos, as especiarias são utilizadas em farmácia, na preparação de óleos, unguentos, cosméticos,

incensos e medicamentos. Historicamente, esses múltiplos usos deram lugar a disputas entre as corporações – notadamente entre os especieiros e os boticários.

O açafrão-da-terra (Curcuma longa), conhecido também como cúrcuma, turmérico, açafrão-da-índia, açafroa egengibre amarelo, é uma planta herbácea da família do gengibre (Zingiberaceae), originária da Ásia (Índia e Indonésia). Dela se obtém uma especiaria homónima que é o principal componente do tempero pó de caril. Sua característica principal é a forte cor amarela que transfere aos alimentos.

Da sua raiz seca e moída se extrai o pó, conhecido simplesmente por açafrão, utilizado como condimento ou corante de cor amarela e brilhante, na culinária e no preparo de medicamentos.

É uma planta perene com ramificações laterais compridas. A parte utilizada da planta é o rizoma (caule parcialmente ou totalmente subterrâneo, horizontal, com reservas, capaz de formar raízes, folhas e flores/fruto), que externamente apresenta uma coloração esbranquiçada ou acinzentada e internamente amarelada.

.Usado para colorir laticínios, bebidas e mostarda, em cozidos, sopas, ensopados, molhos, peixes, pratos à base de feijão, receitas com ovos, maioneses, massas, frango, batatas, couve-flor e até pães. Deve ser dissolvido em um caldo quente antes de ser incorporado a uma receita. É ingrediente essencial para acentuar o sabor e dar cor a muitos pratos da cozinha indiana, principalmente arroz.

Têm sido estudados os possíveis benefícios do consumo da cúrcuma para prevenção e tratamento do mal de Alzheimer . Suspeita-se que seja mais eficaz se associado à vitamina D3 2 . A vitamina D pode ser obtida pelo organismo tanto após exposição ao sol quanto por suplementos de vitamina D3, ou por uma combinação de ambos.

Os benefícios do açafrão-da-terra seriam decorrentes da ação anti-inflamatória e antioxidante, pela remoção das placas no cérebro, características do mal de Alzheimer.

A ação benéfica da planta poderia contribuir para o tratamento do câncer e das doenças do coração.

Pimenta do Reino:


A pimenta-preta (Piper nigrum), também conhecida como pimenta-redonda e, no Brasil, como pimenta-do-reino, é uma das mais antigas especiarias conhecidas. Os seus grãos, secos e moídos, são muito usados na culinária de diversos países. Tem um sabor forte, levemente picante, proveniente de um composto químico chamado piperina.

O comércio da pimenta era bastante ativo no subcontinente indiano, de onde era trazido por mercadores muçulmanos para o Ocidente, onde era distribuída por genoveses e venezianos. 

Possui inúmeros benefícios:
Melhor Absorção de Nutrientes: Além curcumina, a piperina na pimenta do reino também aumenta a absorção de vários outros nutrientes, incluindo selênio, vitamina B, a curcumina, e beta-caroteno.



Apoio Digestivo: Ao se Comer pimenta do reino aumenta a produção de ácido clorídrico, uma enzima digestiva que ajuda a reduzir o tempo do trânsito de alimentos através dos intestinos, o que impede o gás, azia e prisão de ventre.

Evita Retenção de Água: Pimenta do reino promove a eliminação do excesso de fluidos no organismo através da urina e transpiração.

Parar de Fumar: Um estudo no Centro Médico Langone da Universidade de Nova York descobriu que os dispositivos de substituição do cigarro que emitia vapor, a pimenta do Reino reduz o desejo dos fumantes no primeiro cigarro do dia.

Antibacterianos: Estudos descobriram que a pimenta do reino é um poderoso agente anti-bacteriano, com a capacidade de destruir muitos tipos diferentes de bactérias encontradas no estômago.

Perda de Peso: A piperina na pimenta do Reino é termogênico, ou seja, aumenta o metabolismo e aumenta o número de calorias queimadas pelo organismo. Acredita-se também que ajuda a provocar uma sensação de saciedade.


Noz Moscada:

Até meados do século XIX a única fonte mundial de noz-moscada eram as pequenas ilhas Banda nas Molucas, Indonésia. Utilizada desde o tempo dos romanos, a noz-moscada era uma das mais valorizadas especiarias na Idade Média, utilizada em noz e em macis como tempero e conservante em culinária e namedicina. Vendida por mercadores árabes à República de Veneza era distribuída na Europa a preços exorbitantes. 

Como os mercadores nunca divulgavam a localização exacta da sua fonte, nenhum europeu conseguia deduzir a sua origem. Em nome do rei de Portugal, em agosto de 1511 Afonso de Albuquerqueconquistou Malaca, que era ao tempo o centro do comércio asiático. Conseguindo obter a localização das ilhas Banda, enviou uma expedição de três navioscomandados pelo seu amigo de confiança António de Abreu para as encontrar. Pilotos malaios guiaram os portugueses via Java até Banda, onde chegaram no início de 1512. Sendo os primeiros europeus a chegar às ilhas, aí permaneceram durante cerca de um mês, comprando e enchendo os seus navios com noz-moscada e cravinho. 

Mais tarde a noz-moscada e o macis seriam negociados também pelos holandeses, passando depois a ser cultivada na Índia, na Malásia, nas Caraíbas e noutras regiões.
Após a colheita os frutos são conduzidos para galpões, onde são abertos para retirada das sementes. Separa-se o arilo das sementes, colocando as mesmas a secar por um período de 9 a 13 dias. As sementes passam por um período de três semanas para secarem, e quando secam, chocalham ao se agita-las. 

Durante a secagem, tanto o arilo quanto a semente deve ser revolvido de hora em hora, a fim de uniformizar o processo de secagem.
Faz-se então a extração da noz, golpeando-se a ponta da semente seca com um pequeno pedaço de madeira, com cuidado para não esmagar a noz. Após o beneficiamento as nozes são armazenadas em vasilhames apropriados: caixas ou sacos plásticos, fechados e armazenados em local iluminado e úmido.

Seus benefícios à saúde são:

A noz-moscada tem propriedades que evitam o desenvolvimento de processos inflamatórios e ajudam você a ter um sono tranquilo, uma boa dica é tomar um copo de leite com uma pitada de noz-moscada antes de ir pra cama.



Se você combinar atividades físicas e hábitos alimentares saudáveis e ingerir noz-moscada o emagrecimento pode chegar mais rápido, é que a especiaria possui a capacidade de ajudar a regular o trato gastrointestinal.

Apesar de não serem conhecidos resultados científicos sobre relação da noz-moscada com a vida sexual de quem a consome, ela continua sendo um dos alimentos mais indicados para esquentar a vida à dois.

Aplicar o óleo desta semente nas gengivas é também um ótimo remédio contra as dores na área e nos dentes.

Contraindicações da noz-moscada
Estudos recentes mostram que a noz-moscada tem propriedades abortivas, por isso não deve ser consumida por gestantes. Mas não são só as mulheres grávidas que devem ter cuidado, ingerir uma noz-moscada inteira ou cinco gramas dela ralada causa alucinações visuais e auditivas até em homens adultos, além de provocar descontrole motor.


Cravo da Índia:

O cravinho (da Índia), ou cravo-da-índia (Syzygium aromaticum) é uma árvore nativa das ilhas Molucas, na Indonésia. Atualmente é cultivado em outras regiões do mundo, como as ilhas de Madagascar e de Granada.

O botão de sua flor, seco, é empregado na culinária para atrapalhar o paladar de certos pratos doces, utilizado comoespeciaria desde a antiguidade e na fabricação de medicamentos.

O seu óleo tem propriedades antissépticas, sendo bastante utilizado em odontologia.
O conteúdo total de óleo em cravos (de boa qualidade) chega a 15%. O óleo é constituído, basicamente, poreugenol (70 a 80%), acetato de eugenol (15%) e beta-cariofileno (5 a 12%).
Este óleo é usado como matéria-prima na indústria farmacêutica, cosmética e odontológica.
O cravo tem sido utilizado, há mais de 2000 anos, como uma planta medicinal. Os chineses acreditavam em seu poder afrodisíaco. O óleo de cravo é um potente antisséptico. Seus efeitos medicinais compreendem o tratamento de náuseas, flatulências, indigestão, diarréia, tem propriedades bactericidas, e é também usado com anestésico e antisséptico para o alívio de dores de dente. O Professor Gary Elmer, Ph. D. do departamento de Medicinal Chemistry da University of Washington School of Pharmacy, em Seattle, salienta que “o eugenol realmente mata viroses e bactérias”.

O cravinho é usado na medicina ayurvédica indiana, a medicina chinesa e fitoterapia ocidental e odontologia, onde o óleo essencial é usado como um anódino (analgésico) para emergências odontológicas. Cloves são usados ​​como um carminativo, para aumentar o ácido clorídrico no estômago e para melhorar o peristaltismo. Cravinho também afirmou ser um vermífugo natural. O óleo essencial é utilizado na aromaterapia, quando a estimulação eo aquecimento são necessários, principalmente para problemas digestivos. A aplicação tópica sobre o estômago ou no abdómen são ditas para aquecer o aparelho digestivo. O uso de um cravo na dor de dente é também disse que para diminuir a dor. Ela também ajuda a diminuir a infecção nos dentes devido às suas propriedades antissépticas. Óleo de cravo, aplicada a uma cavidade em um dente cariado, também alivia a dor de dente .

Na África Ocidental, o uso Yorubas dentes de infusão em água como um tratamento para distúrbios do estômago vômitos e diarréia. A infusão é chamado Ogun Jedi-jedi.
Estudos ocidentais têm apoiado o uso de dentes e óleo de cravo para dor de dente. No entanto, estudos para determinar sua eficácia para a redução da febre, como um repelente contra mosquitos e evitar a ejaculação precoce foram inconclusivos. O cravinho pode reduzir os níveis de açúcar no sangue .
Tellimagrandin II é um tanino elágico encontrada em S. aromaticum com propriedades anti-herpesvírus . Os botões têm propriedades anti-oxidantes.



Canela:

A caneleira (Cinnamomum zeylanicum, sinônimo C. verum) é uma pequena árvore com aproximadamente 10–15 m de altura, pertencendo à família Lauraceae. É nativa do Sri Lanka, no sul da Ásia. As folhas possuem um formato oval-longo com 7–18 cm de comprimento. As flores, que florescem em pequenos maços, são esverdeadas e possuem um odor distinto. A fruta, arroxeada, com aproximadamente 1 centímetro, produz uma única semente.

A canela é a especiaria obtida da parte interna da casca do tronco. É muito utilizada na culinária como condimento e aromatizante e na preparação de certos tipos de chocolate e licores. Na medicina, empregada como os óleos destilados, é conhecida por ‘curar’ resfriados. O sabor e aroma intensos vêm do aldeído cinâmico ou cinamaldeído.
Os principais benefícios da canela podem ser:

Ajudar a controlar a diabetes porque melhora a utilização do açúcar;
Melhorar transtornos digestivos como gases, problemas espasmódicos e para tratar a diarreia devido ao seu efeito antibacteriano, antiespasmódico e anti-inflamatório;
Combater as infeções das vias respiratórias pois tem um efeito secante nas mucosas e é um expectorante natural;
Diminuir a fadiga e melhorar o estado de ânimo porque aumenta a resistência ao stress;
Ajudar a combater o colesterol pela presença de antioxidantes.

A canela pode ser utilizada de diversas maneiras, uma delas é polvilhar a canela em pó sobre sobremesas, cremes, mousses e mingau tendo assim todos os benefícios da canela em pó.

Estudos da Associação de Medicamentos dos Estados Unidos (USDA) indicam que o uso de canela na quantidade de uma colher de chá diariamente reduz significantemente o açúcar no sangue e melhora a taxa de colesterol (LDL e triglicerídeos). Os efeitos, que podem ser conseguidos ao utilizar canela em chás, beneficiam também diabéticos. Não se sabe ao certo se o consumo de canela é efetiva no combate à hipertensão arterial. Há três estudos em andamento monitorando a questão do efeito na pressão sangüínea.



Aniz Estrelado:

Estrela-de-anis ou Anis-estrelado (Illicium verum) é uma planta originária da China e do Vietnã. É considerado umaespeciaria de uso medicinal e culinário. Possui um aroma idêntico ao do anis, pois contém o mesmo óleo, embora seja mais forte.

Há outra espécie próxima, originada do Japão, denominada de anis-estrelado japonês (Illicium anisatum, também conhecido como Illicium religiosum, Illicium japonicum), ou shikimmi ou skimmi. Está espécie é reconhecida cientificamente como altamente venenosa e é, por isso, imprópria para o consumo humano.

É conhecido também por suas propriedades antissépticas, antiinflamatórias, calmantes, digestivas e diuréticas. Naculinária, a estrela-de-anis é utilizada para produzir óleos essenciais e aromatizar bebidas alcoólicas, como a sambuca. É a partir desta planta que se produz o principal fármaco para tratamento da Gripe A, o Oseltamivir (nome comercial: Tamiflu).
Ingrediente essencial ao “pó de cinco especiarias”, o anis-estrelado é usado na culinária chinesa em sopas, caldos, marinadas para carne de porco, pato e frango. Na cozinha vietnamita é cozido em caldos e no pho (sopa de macarrão e carne). Na Índia, o anis-estrelado é comumente usado para substituir o anis por ser mais barato.

O chá de Anis estrelado é indicado para: gripes, cólicas, nauseas, doenças da bexiga, gastrites, enterites, gases, espasmos gastrintestinais, tosses, bronquite, calmante, expectorante, fluidificante das secreções brônquicas, anti-séptica, aromática, calmante, carminativo, digestivo, diurético, estimulante, estomáquico….

É sonífero, abre o apetite, acalma inflamações do estômago e é um antídoto contra mordeduras de escorpiões e, além disso, tonifica o coração, é expectorante, anti-séptico, cura os soluços, elimina o mau hálito. Tomado em infusão (30 gramas de sementes para um litro de água) combate os gases, aumenta a secreção láctea da mulher e regula as funções menstruais.



O anis é uma planta digestiva e estimulante. Evita náuseas, enjoos e vômitos. Alivia cólicas, combate o reumatismo, é diurético, digestivo e estimulante. Usa-se contra dores nervosas, catarros, tosse crónica e digestões lentas.

As sementes, em infusão, abrem o apetite, eliminam gases e cólicas infantis e aumentam a secreção de leite nas mães grávidas. Melhora a memória e acalma a tosse.

Coentro:



Originário do Japao, o coentro já era conhecido e utilizado pelos egípcios, não como tempero, mas como planta medicinal (a ele se atribuíam propriedades digestivas, calmantes e, quando usado externamente, para alívio de dores das articulações e reumatismos), além de possuir efeito anafrodisíaco.

O coentro é muito utilizado na culinária brasileira nordestina e também na região Norte. Em Portugal, é muito utilizado, por exemplo, na cozinha alentejana e noutras regiões do sul do País. No norte, é praticamente ignorado.

A Semente do Coentro (Coriandrum sativum)
e as folhas têm muitos benefícios para saúde, Os pesquisadores estão descobrindo mais a cada dia. Aqui estão os 13 benefícios conhecidos:

1. Protege contra os Salmonella bactérias

2. Consta que funciona no tratamento natural de quelação

3. Ajuda na digestão e ajuda a acalmar o estômago e evitar flatulência
4. É um anti-inflamatório que pode aliviar os sintomas de artrite

5. Protege contra infecções do trato urinário

6. Evita náuseas

7. Alivia gases intestinais

8. Reduz o açúcar no sangue

9. Reduz o colesterol ruim (LDL) e aumenta o bom cholesteraol (HDL)

10. Uma boa fonte de fibra dietética

11. Uma boa fonte de ferro

12. Uma boa fonte de magnésio

13. Rica em fitonutrientes e flavonóides

LEMBRANDO SEMPRE QUE OS EXCESSOS NO USO PODEM PREJUDICAR SUA SAÚDE !


FONTES BIBLIOGRÁFCAS:

STOBART, Tom. Ervas, temperos e condimentos: de A a Z, pg. 184-186. Editora Jorge Zahar. Rio de Janeiro (2009)



Joaquim de Almeida Pinto. Diccionario de botanica brasileira. 1873

http://www.saudedica.com.br

http://ervasespeciarias.com.br/

http://www.tuasaude.com/

http://beneficiosnaturais.com.br/

http://www.remedio-caseiro.com/

http://espacotempodecura.blogspot.com.br/

tubérculos curiosos...

Conheça um pouco desses tubérculos e legumes curiosos e veja quais seus benefícios.

Cará:
O cará é um tubérculo cultivável. As várias espécies de cará pertencem ao gênero Dioscorea,

da família Dioscoreaceae. O padre José de Anchieta menciona o cará em seus escritos, louvando seus valores. Seu nome vem de um termo de origem tupi, através do vocábulo ka’rá .

Segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, a espécie Dioscorea trifida (cará doce) é originária da América do Sul, enquanto que outras espécies vêm do oeste da África (como D. rotundata), do sul da Ásia (D. alata) ou da China (D. opposita); foram espalhadas por viajantes portugueses, espanhóis e árabes . O cará doce foi cultivado pela primeira vez pelos índios nas regiões limítrofes entre o Brasil e as Guianas . O cará completava a roça dos índios, junto com a mandioca, amendoim, batata-doce etc. O cará é também chamado de inhame , um nome que se origina de línguas do oeste da África.

Como hortaliça, o cará é um alimento energético. Também destaca-se como fonte de vitaminas do complexo B. Podem ser cultivados o cará subterrâneo e o cará aéreo, comum em algumas regiões do interior do Brasil, mas dificilmente encontrado no mercado das grandes cidades.

O cará é um alimento rico em carboidratos, sendo um alimento altamente energético. Contém uma grande quantidade de vitaminas do Complexo B – B1 (Tiamina), B2 (Riboflavina), B5 (Niacina), B6 (Piridoxina)- e é rico em fibras solúveis. Os nutrientes encontrados no cará fortificam os nervos; estimulam o apetite e o crescimento; e auxilia no processo digestivo.

Os nomes “cará” e “inhame” são, também, comumente utilizados para se designar espécies de taro (Colocasia) , deAlocasia e de Xanthosoma, porque os tubérculos subterrâneos de todas essas plantas são parecidos e preparados na culinária de modo semelhante. Esses outros gêneros de plantas, no entanto, pertencem a uma outra família de plantas: as Araceae.

Cenoura:
Daucus carota, popularmente conhecido como cenoura ou cenoira, é uma planta da família

das apiáceas conhecida e apreciada desde a época dos antigos gregos e romanos. O nome também designa a raiz dessa planta, raiz esta que é tuberosa, laranja, com uma textura lenhosa e comestível.

As cenouras são comidas cruas, inteiras, ou como parte de saladas, e são também cozidas em sopas e refogados. A parte folhosa da planta não é comida na maioria das culturas, mas é comestível.

Benefícios:
Ajudar a alcançar o bronzeado mais rapidamente e proteger a pele dos danos do Sol devido à presença de antioxidantes e vitamina A, que melhora a qualidade da pele prevenindo a formação precoce de rugas, pele seca e manchas;
Ajudar a emagrecer, porque tem poucas calorias e contém fibras;
Prevenir doenças cardiovasculares, porque é rica em carotenóides;
Reduzir colesterol pela riqueza em fibras, especialmente quando consumida crua.

As cenouras são grandes fontes de fibra dietética, antioxidantes, minerais e β-caroteno. Este último, responsável pela coloração alaranjada característica do vegetal, é uma provitamina A (substância que dá origem à vitamina Adentro de um organismo vivo). Ele ajuda o desempenho dos receptores da retina, melhorando a visão. Também ajuda a manter o bom estado da pele e das mucosas. No ser humano, apenas cem gramas de cenoura são suficientes para suprir as necessidades diárias de vitamina A. As cenouras, originalmente, apareciam com cores púrpura, branca e amarela. A cenoura laranja, que é hoje sinônimo de cenoura, foi desenvolvida na Holanda como tributo a Guilherme I de Orange(orange significa “laranja”) durante a guerra holandesa de independência da Espanha, no século XVI. Nunca se deve descascar uma cenoura, pois a parte mais nutritiva está justamente perto da superfície. Basta lavá-la e raspá-la. As maiores cenouras do mundo são obtidas tradicionalmente em Ohakune, na Nova Zelândia .

Mandioca:
Mandioca (do tupi mãdi’og , mandi-ó ou mani-oca que significa “casa de Mani” ), mandioca-


brava ou mandioca-amarga são termos brasileiros para classificar a espécie Manihot esculenta (sinônimo M. utilissima) que possui elevada toxicidade porém são igualmente consumidos após um preparo especial e das quais se produz a maior parte das farinhas e bebidas.

A denominação de “aipim” ou “macaxeira” entre outras são usadas para os tipos com baixa toxicidade e que podem ser consumidos n natura.

O nome dado ao caule do pé de mandioca é maniva, o qual, cortado em pedaços, é usado no plantio. Trata-se de um arbusto que teria tido sua origem mais remota no oeste do Brasil (sudoeste da Amazônia) e que, antes da chegada dos europeus à América, já estaria disseminado, como cultivo alimentar, até a Mesoamérica (Guatemala, México). Espalhada para diversas partes do mundo, tem hoje a Nigéria como seu maior produtor.

Benefícios:

1. Ajuda a manter os ossos saudáveis e a controlar os impulsos nervosos;

2. Possui carboidratos, tendo alto valor energético e não contém proteínas. Ela é rica em sais minerais, como o cálcio, ferro e fósforo. Além de possuir vitaminas do complexo B e grandes quantidades de potássio;

3. É uma excelente fonte de fibras vegetais, que ajudam no bom funcionamento do intestino;

4. É rica em amido. Uma grande vantagem é que não possuem glúten, podendo ser consumida por pessoas portadoras de doenças celíacas (que tem intolerância ao glúten);

5. Além das funções nutricionais, a mandioca pode ser utilizada para o tratamento externo deartrite, edemas e abscessos;

6. O consumo dessa raiz também ajuda na produção de serotonina (neurotransmissor responsável pela sensação de bem estar) no nosso cérebro.

Nabo:
O nabo (Brassica Napus L.) é o nome dado a uma planta crucífera (da família das couves) de

raiz tuberosa e folhas comestíveis. É uma planta rica em cálcio e possui poucas calorias. À planta em flor comercializada é dado o nome de grelos-de-nabo e sem flor de nabiça. É utilizado como guarnição ou própria “matéria-prima” para alguns pratos, principalmente orientais.

Não se sabe quando se começou a consumir nabos. Alimento comum entre os gregos e os romanos, o nabo há muito se tornou uma comida popular na Europa setentrional.

Os nabos são de fácil cultivo. São ideais para hortas domésticas; as sementes podem ser plantadas em carreiras diretamente no solo. Os horticultores costumam desbastar as plantas, de forma a deixar um espaçamento de 5 cm entre as mudas. A safra atinge o ponto de colheita em dois meses. A colheita pode ser estocada a temperaturas frescas.

Com frequência os nabos são atacados por pulgões, que podem ser controlados pulverizando-se as plantas com sulfato de nicotina.

As folhas do nabo constituem um excelente alimento. Apresentam um alto teor de vitamina A, do complexo B e de vitamina C. São saborosas e suas fibras contribuem para regularizar o funcionamento intestinal.

Beneficios:

Sua função é aguçar o paladar, melhorar a digestão e prevenir contra o câncer. Além disso, é rico em vitaminas A e C, bom para a tosse, e suas folhas e talos são usadas na prevenção da osteoporose e no combate à anemia.

♦ Rico em sais minerais como cálcio (mineral fundamental para a formação dos ossos e dentes), ferro, potássio, zinco e cobre

♦ O nabo tem propriedades diuréticas e as fibras ajudam a controlar os níveis de colesterol no sangue.

♦ É rico em celulose, que estimula a ação dos intestinos.

♦ Contêm fibras que ajudam o trânsito intestinal e as pessoas que querem manter o corpo em forma. Rico em vitaminas B e C, o alimento ajuda a conservar a saúde do sistema imunológico e o bom funcionamento do sistema nervoso.

♦ Contém também substâncias conhecidas por heterosídeos, que têm propriedades anticancerígenas.

Yacon:
O yacon (Smallanthus sonchifolius) é uma planta originária da Cordilheira dos Andes cujas


folhas e tubérculos são consumidos na forma natural em diversos países da América Latina. Seu consumo é feito há milhares de anos pelosincas. O yacon é mais conhecido como batata yacon e tem sido produzida no interior de São Paulo. Atualmente as batatas já podem ser encontradas em diversos países da Europa, tornando-se importante alimento funcional. Conhecida como batata do diabético, a batata yacon é empregada no tratamento de colesterol alto e de diabetes, pois os tubérbulos contém frutano, tipo de açúcar não absorvido pelo trato digestivo. Ao contrário da batata doce e da inglesa, a batata yacon não deve ser frita, nem cozida. Ela é consumida crua, como uma fruta, ou na forma de suco. A batata yacon costuma ser plantada em terra fofa e em altitudes elevadas. Sua raiz necessita de muita água.

Embora em escala bem menor que as batatas, na América do Sul as folhas de yacon são popularmente consumidas na forma de infusão para tratamento de diabetes, sendo que um pesquisador argentino revelou sua ação hipoglicemiante em ratos . Entretanto, as folhas não possuem futanos, substâncias típicas de partes inferiores de plantas, mas sim diversosditerpenóides e lactonas sesquiterpênicas . As lactonas sesquiterpênicas são bastante conhecidas por seu largo espectro de ações biológicas e por sua ação tóxica através de consumo oral . Embora algumas destas lactonas das folhas do yacon apresentem ação anti-inflamatória in vitro , estudos in vivo ainda são necessários. Entretanto, estudo recente revela que há fortes evidências de que tais substâncias são as que mais contribuem para provocar os danos renais observados após o consumo oral do chá das folhas desta planta em animais por um período prolongado. Em suma, o uso oral das folhas do yacon não deve ser estimulado.

Beneficios:
Auxilia na taxa de colesterol do sangue
Desintoxicante;
Inibe o apetite;
Fortalece a musculatura;
Reforça o sistema imunológico
Previne contra derrames e ataques cardíacos;
Controla a pressão arterial;
Promove sensação de bem estar;
anti celulite e estrias.

Fontes bibliográficas:
http://www.seucorpoperfeito.com.br/
http://www.istoejapao.com/
http://www.mundodastribos.com/
http://www.remedio-caseiro.com/
http://www.tuasaude.com/
http://pt.wikipedia.org/

curiosidades sobre os cereais...

Conheça um pouco sobre cereais que fazem parte de nosso dia a dia: 

Cereais são as plantas cultivadas por seus frutos (do tipo cariopse) comestíveis, normalmente chamados grãos e são na maior parte gramíneas, compondo uma família com mais de 6 mil espécies .

Os cereais são produzidos em todo mundo em maiores quantidades do que qualquer outro tipo de produto e são os que mais fornecem calorias ao ser humano. Em alguns países em desenvolvimento, os cereais constituem praticamente a dieta inteira da população.

Nos países desenvolvidos, o consumo de cereal é mais moderado mas ainda substancial. A palavra cereal tem sua origem na deusa romana do grão, Ceres. O trigo sarraceno, a quinoa e o amaranto são plantas consideradaspseudocereais,plantas de famílias diferentes a dos cereais mas que apresentam valores proporcionalmente próximos de carboidratos, lipídeos, proteínas e fibras em relação aos cereais. Destacam-se pelo alto teor e qualidade da proteína, com ausência de glúten, possuindo ainda algumas vitaminas e minerais em maior quantidade .



Estima-se que os primeiros grãos de cereais tenham sido domesticados cerca de 11 mil anos atrás por comunidades agrícolas antigas na região do Crescente Fértil. Por meio de registros arqueológicos datados de 10000 A.C, sabe-se que pequenas aldeias agrícolas da Palestina recolhiam intensamente cereais selvagens, e que a semeadura desses cereais foi detectada na Síria por volta de 9000 A.C.. A expansão da cultura de cereais como o trigo acaba por impulsionar também a domesticação e cultivo de outros vegetais, tais como as leguminosas ervilha e lentilha .

As primeiras espécies cereais envolvidas no processo de domesticação foram as variedades selvagens de trigo Triticum boeticum e Triticum dicoccoides, decevada a Hordeum spontaneum e do gênero Aegilops a Aegilops squarrosa .
A domesticação de espécies vegetais acaba por tornar essa espécie totalmente dependente do homem, seja para sua disseminação ou desenvolvimento, além de tornar a mesma geneticamente distinta da variedade selvagem da qual se origina :

Trigo
A domesticação do trigo ocorreu por meio da seleção artificial daqueles espécimes com sementes mais resistentes e mais aderidas, facilitando o transporte do campo para o local de debulha, o que não era possível na variedade selvagem, onde as sementes se desprendiam facilmente.

Milho
Um exemplo que evidencia essa maior dependência do vegetal está na domesticação do milho. Quando o comparamos ao teosinto, seu espécime ancestral, vemos que seus grãos são aderidos ao sabugo e envoltos por palha . Além disso, todas as sementes germinam ao mesmo tempo, impedindo que qualquer uma dasmudas possa se desenvolver, a não ser que antes do plantio os grãos sejam separados da espiga pelo homem.
Acredita-se que o milho tenha sido domesticado inicialmente no México, a partir da gramínea teosinto, na região do rio Balsas. Estudos no local confirmam que esta ocorreu no início do Holoceno. Com o desenvolvimento de seu plantio, este se estendeu para o Panamá há 7,6 mil anos, chegando na América do Sul há 6 mil anos8 . Quando da chegada de Cristóvão Colombo a América, o milho era cultivado desde a Argentina até o Canadá sendo, dentre os vegetais, a base alimentícia dos indígenas que aqui viviam.

Arroz
A origem do arroz é incerta, e o mesmo pode ser dito de sua domesticação, que se acredita possa ter ocorrido na região de Korat, ou em algum vale ao norte daTailândia ou no Planalto de Shan em Myanmar, ou ainda em Assam na Índia. Sua dispersão pelo mundo só veio a ocorrer na Era das Grandes Navegações pelos europeus que já conheciam a cultura devido às incursões de Alexandre Magno a Índia. O primeiro registro na América do Norte é datado de 1685, na Carolina do Sul; no Brasil, seu cultivo foi introduzido pelos portugueses, sendo o primeiro registro na capitania de São Vicente, já as primeiras lavouras ocorreram em 1587 na Bahia. O fato de diversas variedades de arroz, inclusive as consideradas envolvidas na domesticação do mesmo, serem encontradas entre essa regiões corrobora a ideia de que o sudeste asiático possa ser o berço do cultivo de arroz. Evidências arqueológicas confirmam o uso deste cereal em 4000 a.C na região de Korat, Tailândia, que juntamente com evidências do uso de plantas a 10000 a.C. encontradas na Caverna dos Espíritos, na fronteira entre o Myanmar e a Tailândia, faz supor que a agricultura possa ter se iniciado há mais tempo do que se pensa.
Assim como outros cereais, o arroz sofreu alterações durante seu processo de domesticação, dentre as quais tem-se o exemplo de uma variação genética entre espécies selvagens e variedades domesticadas que tornou o talo desta última mais robusto, além de ter aumentado a sua produção. Ao se compararem as variedades percebe-se também que as espécies selvagens têm mais diversidade genética do que as domésticas.


Os grãos são compostos por três partes
Pericarpo – a camada mais externa, rica em fibras
Endosperma – parte intermediaria, fonte energética composta por carboidratos e proteínas
Gérmen ou embrião – parte interna, rica em nutrientes, minerais e vitaminas

Grãos de milho


Grãos de milheto


Grãos de arroz branco e arroz integral


Grãos de aveia


Grãos de Sorgo


Grãos de Centeio
Milho – gramínea


Milheto – gramínea


Arroz – gramínea


Aveia – gramínea


Sorgo – gramínea


Centeio – gramínea

Cada espécie de cereal apresenta características próprias e muitas vezes distintas, porém seu cultivo é muito similar. Todos são plantas anuais, isto é, produzem apenas uma vez em seu ciclo de vida de um ano . O trigo, o centeio, a aveia, a cevada, dentre outros cereais, são considerados plantas de clima frio, que crescem bem em clima moderado mas param o seu desenvolvimento em períodos de clima mais quente, cerca de 30ºC a depender da espécie, o contrário se aplica a cereais que se enquadram como plantas de clima quente como o milho, o milheto e o sorgo cultivados em planícies baixas tropicais ao longo de todo o ano, além de regiões de clima temperado .


Cereais de clima frio são bem adaptados a climas temperados. A maioria das variedades de uma espécie em particular são ou do tipo de inverno ou de primavera. As variedades de inverno são semeadas no outono, germinam e crescem vegetativamente, então adormecem durante o inverno, que nas zonas temperadas dohemisfério Norte ocorre de dezembro a março. Elas só retomam o crescimento na primavera, amadurecendo até o início do verão. Este sistema de cultivo faz uso otimizado da água e libera terra para outra safra no início da temporada de crescimento. Variedades de inverno não florescem até a primavera porque elas necessitam da vernalização. As variedades de primavera são cultivadas em locais em que não se alcança a vernalização ou que excedem a rusticidade da planta, estes são plantados no iníci da primavera e amadurecem no verão, eles requerem menos irrigação, porém rendem menos do que os cereais de inverno.

O centeio é o cereal mais rústico, suportando o inverno no sub-ártico da Sibéria. O trigo, por sua vez, é o mais popular e, apesar de ser de estações frias, pode ser cultivado nos trópicos, em regiões de clima mais ameno, na realidade todos os cereais de clima frio podem ser cultivados em regiões tropicais, desde que suas necessidades climáticas sejam atendidas . Dentre os principais cultivos por área cultivada no mundo temos grande participação de cultivos de cereais, cerca de metade da terras agrícolas do globo é ocupada pelos três principais grãos.

Desde antes do advento da agricultura que os cereais fazem parte do hábito alimentar da humanidade, principalmente devido a sua facilidade de manutenção e conservação além de seu baixo custo e do seu alto valor nutritivo. Neles encontramos diversos nutrientes tais como carboidratos, proteínas, gorduras, sais minerais, vitaminas e enzimas; os cereais integrais possem ainda alto teor de fibras.



Dentre os nutrientes os carboidratos são os que aparecem em maior proporção por grão, com valores em torno de 78 a 83% a depender do cereal, sendo quase em sua totalidade o amido. O glúten é uma substância presente nos cereais, especialmente no trigo, formado por duas proteínas: gliadina e glutenina. As gorduras por sua vez são principalmente trigliceróis. Dentre os sais temos o sódio, o potássio, o cloro, o fósforo, o cálcio, o magnésio, o enxofre e o ferro. As vitaminas encontradas são as do complexo B, principalmente a B1, no germe e a B2 mais distribuída no grão. A vitamina E, é encontrada principalmente no germe. Os cereais são deficientes nos aminoácidos lisina, treonina e triptofano.

Em geral os nutrientes estão assim distribuídos nos cereais:

Farelo Fibras Vitaminas Minerais Proteínas Fitonutrientes (substâncias encontradas naturalmente nas plantas que fazem bem para a saúde)

Endosperma Carboidratos Proteínas Pequenas quantidades de vitaminas B
Gérmen Minerais Vitaminas B Vitamina E Fitonutrientes



Quando os cereais são moídos, ou refinados, temos a remoção do farelo e do gérmen, permanecendo apenas o endosperma. Desta maneira a maior parte do valor nutricional do cereal é perdida, o qu não ocorre com os cereais integrais.

fonte bibliográfica : http://pt.wikipedia.org/wiki/Cereal