Trabalhando Emoções e Boas Maneiras
EMOÇÕES
Carinhas representando as diferentes emoções.
Com elas você pode fazer fantoche de palito, fantoche de tecido, calendário de humor e tudo mais que sua criatividade proporcionar.
Sugestão da Oficina de Criatividade
MOLDE
VOCÊ TAMBÉM PODE TRABALHAR COM ESTE TIPO DE CARINHA
Sugestão da Brincar e Criar
PODE MONTAR O “MURAL DOS SENTIMENTOS”
Sugestão do Cantinho Lúdico
PASSO A PASSO
BOAS MANEIRAS
As boas maneiras constituem a base do relacionamento em todos os aspectos de nossa vida.
Seguir regras básicas da boa convivência significa respeitar os outros e exigir respeito por si mesmo.As boas maneiras no ambiente escolar são baseadas na demonstração do interesse e da consideração pelas pessoas.
O sucesso das pessoas se deve em parte ao fato de saberem se
comportar em quase todas as situações.
Estas Plaquinhas podem ser utilizadas para trabalhar as boas maneiras em prol de uma boa convivência bem como devem ser utilizadas diante de um comportamento parecido ao ilustrado.
Sugestão da Luana por ela mesma
PROJETO AMIZADE – Ensino Fundamental
Colaboração de Deborah Melissa
1. OBJETIVOS
· Desenvolver competências sociais em crianças de quatro a seis anos
· Mostrar como serem amigas
· Exercitar a identificação, sensibilidade e fala pública sobre diferentes sentimentos
· Destacar como lidarem com as quatro emoções básicas: medo, alegria, tristeza e ira
· Ajudar a expressarem sentimentos que lhes desagradam
2. PÚBLICO-ALVO
· 15 a 20 crianças
3. RECURSOS MATERIAIS E HUMANOS
· Recursos materiais: cartolinas, canetas hidro-cor, revistas velhas
· Outros recursos materiais, caso se faça opção por um treinamento e expressão das múltiplas inteligências (Ver fonte de referência 5º)
· Recursos Humanos: um a dois Mediadores previamente treinados
4. QUESTÕES RELEVANTES
· O que é a amizade?
· Amizade é o mesmo que amor?
· O que é um amigo de verdade?
· Qual a importância de um amigo?
· O que é o medo?
· Que coisas nos fazem felizes?
· Por quê ficamos tristes?
· O que nos deixa com raiva?
· Como não falar a um amigo?
· Como falar a um amigo?
E inúmeras outras do mesmo tipo, levantadas pelas próprias crianças
5. FONTES DE REFERÊNCIA
· ANTUNES, Celso – Alfabetização Emocional. Petrópolis. Editora Vozes. 7ª edição. 1999
ANTUNES, Celso – Fascículo 6 da Coleção Na Sala de Aula / A Alfabetização Moral em Sala de Aula e em Casa, do Nascimento aos Doze anos. Petrópolis. Editora Vozes. 2ª Edição. 2002
· ANTUNES, Celso – Fascículo 7 da Coleção Na Sala de Aula / Um Método para o Ensino Fundamental: o Projeto. Petrópolis. Editora Vozes. 2ª Edição. 2002
· ANTUNES, Celso – A Construção do Afeto. São Paulo. Augustus Editora. 4ª edição. 2001
· ANTUNES, Celso – Fascículo 3 da Coleção Na Sala de Aula / Como Desenvolver Conteúdos Explorando as Inteligências Múltiplas. Petrópolis. Editora Vozes. 2ª Edição. 2002
· LeDOUX, Joseph – O Cérebro Emocional. São Paulo. Editora Objetiva. 1998
· RESTREPO, Luis Carlos – O Direito à Ternura. Petrópolis. Editora Vozes. 2ª edição. 1998
6. COMPETÊNCIAS DESENVOLVIDAS
· Afetividade
· Auto-estima
· Otimismo
· Controle dos impulsos
· Empatia – Compreensão do outro
· Prestatividade e solidariedade
· Sinceridade
· Empatia no ouvir
· Comunicação Interpessoal
· Pensamento dirigido
· Autoconhecimento
· Administração das Emoções
7. FASES DO PROJETO
· ABERTURA
Mediadores, pais, professores, pessoas da comunidade especialmente convidadas discutem e elegem as competências desejadas e a seleção de questões que a culminância do projeto deverá responder.
· O TRABALHO PRÁTICO – ESTRATÉGIAS
PREPARAÇÃO DO ROTEIRO
Os professores e os Mediadores escreverão roteiros de apresentações teatrais simples, cuja duração não deve exceder 15 minutos e que devem vivenciar cenas do cotidiano dos alunos envolvendo temas de relações interpessoais para ajudarem as crianças aprenderem como serem amigas, reconhecerem e falarem sobre diferentes sentimentos, lidarem com verdade e com a mentira, com a ira e com a dor, com o medo e a tristeza, com a alegria e com a felicidade e como expressarem o que lhes agrada e desagrada. Essas pequenas peças podem simular situações do pátio da escola, disputa por lugares, formas de abordagem, etc.
ENSAIO
Para cada encenação haverá um grupo de “atores” e outro de “espectadores”, mas todos os alunos nas diferentes peças desenvolverão ambos papeis. Durante o ensaio não deve ocorrer a prioridade de “lições de conduta” ou julgamento sobre “atitudes certas ou erradas” ainda que o aparecimento destas, possa gerar uma resposta serena e coerente por parte do(s) intermedializador(es). Os Mediadores poderão ou não introduzir o “ponto” com um ator que não aparece, ajudando os atores nas falas a serem praticadas.
APRESENTAÇÃO
A apresentação de cada peça se dará de forma similar a qualquer apresentação teatral.
DEBATES
Após a encenação deverão ocorrer os debates, envolvendo inicialmente apenas os alunos e os Mediadores. Nesse debate deve prevalecer a solicitação de opiniões sobre atitudes, gestos, posturas, ações ainda que as mesmas não devam suscitar julgamentos morais por parte dos professores. Não existe um tempo prescrito previamente para a duração dos debates, embora os Mediadores devam mostrar sensibilidade para não o prolongarem além dos limites do interesse por parte dos alunos envolvidos.
SÍNTESE CONCLUSIVA
Concluído os debates os Mediadores sintetizarão as conclusões gerais, enfatizando o que se levou os alunos a aprenderem com a atividade.
FECHAMENTO
É extremamente importante destacar que os valores e os ensinamentos conquistados necessitem ser retomados em momentos e circunstâncias diferentes, internalizando-se nas atitudes dos professores, contextualizando-se aos temas curriculares desenvolvidos. Em verdade, a encenação, debate e síntese conclusiva jamais deve “encerrar” a atividade, antes abrir espaço para práticas sobre novas formas de relacionamento e emprego constante das habilidades sociais no cotidiano dos alunos.
8. LINGUAGENS APLICADAS
Importante atividade de reforço é, em outra oportunidade, reunir-se os participantes do Projeto solicitando que expressem através de diferentes linguagens – pinturas, paródias, colagens, desenhos, corais, etc. – os valores desenvolvidos e supostamente apreendidos durante a atividade.
Atividade extremamente enriquecedoras é utilizar diferentes estratégias de comunicação, conforme as inteligências humanas suscitadas – lingüistica, lógico-matemática, visuo-espacial, sonora, cinestésico-corporal, naturalista, intra e interpessoal – e organizar painéis ou murais expressando os valores assumidos.
9. AVALIAÇÃO
A forma de avaliação será desenvolvida através da comparação de relatórios organizados por todos os elementos da equipe docente avaliando as atitudes dos alunos em sala de aula e no pátio da escola, antes e depois da realização de cada encenação, enfatizando a eventual permanência, após seis meses ou mais, de valores eventualmente assumidos.
BOAS ATITUDES
www.aquivocedesabafa.blogspot.com
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