Bactérias, vírus, outros microrganismos que podem ser usados na Guerra Biológica. Conheçam um pouco agora sobre o Antraz.
O Antraz é uma doença bacteriana amplamente difundida entre os animais. Ela é rara em seres humanos, mas potencialmente fatal, o que leva à sua exploração como agente de guerra biológica. A eficiência do antraz como arma foi primeiramente confirmada pela liberação acidental de esporos do antraz de um laboratório na União Soviética em 1979, quando morreram 68 pessoas.
Esporos da bactéria Bacillus anthracis ao microscópio eletrônico, com colorido artificial e ampliação de aproximadamente 4.280 vezes.
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Historicamente, as infecções por antraz em seres humanos foram da variedade cutânea, e são facilmente reconhecidas pelas lesões escuras que se formam (o antraz cutâneo era considerado um risco ocupacional dos classificadores de lá e de outros que trabalham com peles de animais). Lamentavelmente, os sintomas iniciais do antraz por inalação são inespecíficos e se parecem com os da gripe. Os Estágios tardios da doença são rapidamente fatais, com um intervalo médio de 3 dias entre o início dos sintomas e a morte.
Uma vez a toxina bacteriana ter penetrado nas células, ela não pode ser detida, de modo que a identificação precoce da infecção pelo antraz – ou ainda somente da exposição – é essencial para impedir a morte. Linhagens de B. anthracis que ocorrem mais naturalmente são sensíveis à penicilina, mas teme-se que o antraz “armado” possa ser criado para ser resistente aos antibióticos comuns.
Fonte: C. W. Pratt e K. Cornely, Bioquímica essencial. Trad. Antronio J. M. S. Moreira et al. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2006. p. 294-495.
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