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terça-feira, 20 de setembro de 2016

Guerra Biológica: Antraz

Bactériasvírus, outros microrganismos que podem ser usados na Guerra Biológica. Conheçam um pouco agora sobre o Antraz.

O Antraz é uma doença bacteriana amplamente difundida entre os animais. Ela é rara em seres humanos, mas potencialmente fatal, o que leva à sua exploração como agente de guerra biológica. A eficiência do antraz como arma foi primeiramente confirmada pela liberação acidental de esporos do antraz de um laboratório na União Soviética em 1979, quando morreram 68 pessoas.

Bacillus anthracis é uma bactéria aeróbica imóvel que rapidamente morre fora dos tecidos do hospedeiro. Contudo ela forma esporos, partículas de cera de 1 µm de diâmetro, que podem sobreviver por décadas.

Esporos da bactéria Bacillus anthracis ao microscópio eletrônico, com colorido artificial e ampliação de aproximadamente 4.280 vezes.
Alguns esporos estão naturalmente presentes em solos no mundo inteiro e são ingeridos por herbívoros. Não são bem conhecidos os mecanismos pelos quais os esporos germinam, formando as células bacterianas de tamanho completo. Se liberados no ar, os esporos inodoros e invisíveis podem caminhar por longas distâncias e facilmente encontrar seu caminho para dentro de casa. Estes esporos podem causar o antraz por inação em seres humanos, que é uma doença extremamente rara. Os casos de um aglomerado de antraz por inação quase certamente indicam que os esporos foram especificamente enviados para os seres humanos, por exemplo, em cartas ou embalagens. Como em eventos nos Estados Unidos mostraram, os esporos em um envelope podem facilmente contaminar outros.

Historicamente, as infecções por antraz em seres humanos foram da variedade cutânea, e são facilmente reconhecidas pelas lesões escuras que se formam (o antraz cutâneo era considerado um risco ocupacional dos classificadores de lá e de outros que trabalham com peles de animais). Lamentavelmente, os sintomas iniciais do antraz por inalação são inespecíficos e se parecem com os da gripe. Os Estágios tardios da doença são rapidamente fatais, com um intervalo médio de 3 dias entre o início dos sintomas e a morte.

Uma vez a toxina bacteriana ter penetrado nas células, ela não pode ser detida, de modo que a identificação precoce da infecção pelo antraz – ou ainda somente da exposição – é essencial para impedir a morte. Linhagens de B. anthracis que ocorrem mais naturalmente são sensíveis à penicilina, mas teme-se que o antraz “armado” possa ser criado para ser resistente aos antibióticos comuns. 


fármaco de escolha é, por esta razão, o antibiótico mais recente, de amplo espectro, ciprofloxacina. O tratamento por cerca de 60 dias é necessário para impedir a infecção por esporos que tenham germinação retardada. As boas-novas é que o antraz – ao contrário da varíola e da peste bubônica – não é muito contagioso.
Fonte: C. W. Pratt e K. Cornely, Bioquímica essencial. Trad. Antronio J. M. S. Moreira et al. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2006. p. 294-495. 

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