O Calbuco, como é chamado, está localizado na região dos Lagos, a 900 quilômetros de Santiago
Foto: GIORDANA SCHMIDT / AFP
A possibilidade de que o vulcão Calbuco volte a entrar em erupção, como espera a maioria dos especialistas, mantém em alerta autoridades chilenas e argentinas, que redobraram os esforços para proteger os habitantes das áreas afetadas em ambos os lados da Cordilheira dos Andes.
Os chilenos voltaram a delimitar uma área de 20 quilômetros em torno do vulcão, no sul do país, depois de registrar na última quinta-feira a terceira erupção. Mais de 6 mil pessoas tiveram de ser retiradas do local.
A polícia de Carabineros montou barreiras em todas as rotas que levam ao vulcão, entre elas, a rodovia que liga Puerto Varas à localidade de Ensenada, onde se acumulam várias toneladas de material vulcânico.
O Ministério do Interior ordenou o fechamento das rotas após a chuva registrada na região durante a madrugada, que poderia provocar o transbordamento de rios e a inundação de estradas em locais mais baixos.
Só podem ter acesso à área de restrição funcionários do Escritório Nacional de Emergência, da Direção de Rodovias e do Serviço Nacional de Geologia e Minério.
Do lado argentino, as autoridades mantêm todas as medidas de precaução depois que, nas últimas horas, foram registradas apenas chuvas sem cinzas provenientes do vulcão.
Ainda assim, estão sendo enviados à população que vive próximo ao local óculos de proteção e colírio, além de terem sido reiteradas recomendações como a de permanecer dentro de casa e, no caso de se expor ao ar livre, usar máscaras protetoras e lenços.
Agência Brasil
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