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quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Petrobras atribui a ex-gerente perda de R$ 25 milhões

Petrobras atribui a ex-gerente perda de R$ 25 milhões


Venina também teria omitido informações da Diretoria Executiva. 

A Comissão Interna de Apuração da Petrobras responsabiliza a ex-gerente executiva da área de Abastecimento, Venina Velosa da Fonseca, por quatro irregularidades que elevaram gastos e indicam a existência de cartel nas obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Em um contrato com uma empresa alvo da Operação Lava-Jato, ela teria desconsiderado um desconto de R$ 25 milhões em favor da estatal. 

Além de Venina, o documento de 88 páginas responsabilizou o ex-gerente de Engenharia Pedro Barusco e os ex-diretores Paulo Roberto Costa (Abastecimento) e Renato Duque (Serviços), todos alvo da Operação Lava-Jato. A presidente da estatal, Graça Foster, citou a responsabilização de Venina ao rebater as declarações da ex-gerente de que teria avisado a cúpula da Petrobras sobre irregularidades desde 2008. 

A comissão acusa Venina de omitir informações da Diretoria Executiva sobre mudanças de valores e objetos em contratos, além de inclusão de empresas do cartel que não atendiam ao critério de seleção, após início do processo licitatório. Ela também é acusada de não apresentar parecer jurídico para aprovação de contrato e de erro formal de inclusão de empresa. 

Sem desconto 

O mais grave dos problemas em Abreu e Lima imputados a Venina envolveu as negociações de contratação da Alusa Engenharia para construção da Casa de Força, ao custo de R$ 966 milhões, em 2008. O valor, segundo a sindicância, era 272% acima do orçado. 

De acordo com o relatório, Venina e os demais servidores deixaram "de considerar descontos negociados entre setembro e novembro de 2008, com a Alusa Engenharia, da ordem de R$ 25 milhões, após a aprovação pela Diretoria Executiva, em 19 de setembro de 2008". 

Segundo a sindicância, houve novas negociações de desconto mesmo depois de aprovada a contratação da Alusa pela Diretoria Executiva. "A formalização destas negociações constou de proposta comercial enviada pela Alusa Engenharia, endereçada à sra. Venina, em 12 de novembro de 2008", informa o relatório. O desconto total oferecido era de R$ 34 milhões. 

Em 2 de dezembro de 2008, o contrato foi assinado. "Dos descontos oferecidos pela Alusa, somente foram praticados R$ 9,2 milhões, apesar de terem sido atendidas as condições necessárias à sua aplicação integral. Ou seja, R$ 25 milhões não foram efetivamente descontados do valor contratual original.". 


Fonte: DIÁRIO CATARINENSE

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