Fabricantes fazem testes em carros importados para estudar viabilidade
A mistura de etanol na gasolina pode aumentar de 25% para 27,5% em fevereiro, dependendo dos estoques do combustível vegetal após o encerramento da safra, em fevereiro. Espera-se que o volume produzido seja suficiente para atender a uma demanda do mercado que deve aumentar em um bilhão de litros no próximo ano com a medida. Quem pode ser prejudicado com a mistura são carros importados, que passarão por testes até o final de janeiro.
O aumento da mistura foi em 2,5 pontos percentuais foi aprovado no Congresso há poucos meses e estava condicionado a testes de impacto nos automóveis quanto a potência dos movidos exclusivamente a gasolina, na durabilidade dos componentes, na dirigibilidade e no resultado das emissões de veículos. Neste caso, foi percebido aumento de óxidos de nitrogênio (Nox) entre 0,3% e 0,5%, o que é considerado de pouca relevância.
A Anfavea teria sido contra a medida e declarou que as fabricantes ainda estão promovendo os testes sobre a resistência das autopeças de 11 veículos importados, que devem ser encerrados em fevereiro. Os componentes mais prejudicados seriam a bomba de combustível e os bicos injetores. Mesmo com essa posição contrária da Anfavea, que ameaça responsabilizar o governo caso venha a acontecer algum recall motivado pelo combustível, o governo poderia anunciar mudança na mistura.
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