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sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Rogério Ceni renova com o São Paulo até agosto de 2015. Contrato pode ser estendido em caso de título da Libertadores.

Contrato pode ser estendido em caso de título da Libertadores.
Ceni decidiu ficar mais oito meses no São Paulo 

Foto: Luiz Pires / VIPCOMM / CP Memória

Rogério Ceni fica no São Paulo. Nesta sexta-feira, o goleiro-artilheiro se reuniu com o presidente Carlos Miguel Aidar e resolveu estender seu vínculo com o tricolor paulista até o dia 5 de agosto de 2015. O novo contrato pode ser renovado caso o time do Morumbi conquiste a Copa Libertadores da América e ganhe o direito de disputar o Mundial de Clubes em dezembro.

A notícia foi dada por Aidar de surpresa, poucos minutos após o encerramento da entrevista de lançamento da camisa especial pelos 24 anos de carreira de Ceni. A imprensa já estava deixando o CT da Barra Funda quando o mandatário apareceu na sala de coletiva e anunciou empolgado a renovação.

"Essa camisa que foi lançada certamente será usada por ele ainda muitas vezes. Acabamos de renovar com ele até 5 de agosto de 2015, mas o contrato pode ser renovado caso conquistemos a Libertadores. Mas isso discutiremos depois. Não foi difícil convencê-lo, ele é quem me convenceu", anunciou Aidar.

Na temporada passada, Rogério também desistiu de se aposentar de última hora. A renovação foi anunciada somente às vésperas da última partida do ano. Em abril de 2014, o Mito já havia sacramentado que o adeus não passaria de dezembro, mas o bom ambiente do clube, a perspectiva de títulos e 2015 e os pedidos do técnico Muricy Ramalho mudaram a opinião do camisa 01.

A trajetória de Rogério Ceni
Nascido em Pato Branco (PR) no dia 22 de janeiro de 1973, Rogério Mücke Ceni iniciou a carreira amadora no futebol na cidade de Sinop, no interior do Mato Grosso. Antes de se aventurar como goleiro, Ceni era auxiliar de escritório no Banco do Brasil e atuava como volante. A vida debaixo das traves começou quando os dois primeiros goleiros do Sinop se machucaram e o futuro ídolo do São Paulo aceitou assumir a responsabilidade.

Ceni logo se mostrou vitorioso, faturando o Campeonato Mato-grossense de 1990, mesmo ano em que realizou testes no São Paulo. Aprovado nas peneiras por Gilberto Moraes, o goleiro chegou ao clube para fazer história em 7 de setembro de 1990. A profissionalização aconteceu três anos depois, quando foi reserva de Zetti nas conquistas da Copa Libertadores da América e do Mundial de Clubes.

Também em 1993, estreou como profissional no dia 25 de junho, em vitória por 4 a 1 sobre o Tenerife no Torneio Santiago de Compostela, na Espanha. A competição foi a primeira conquistada por Rogério, que só assumiria a titularidade do São Paulo em 1996, quando Zetti deixou o Morumbi. Já no ano seguinte, Ceni fez história. Em 15 de fevereiro de 1997, o União São João levou, em Araras, o primeiro gol da carreira do goleiro-artilheiro.

As primeiras grandes conquistas como titular aconteceram em 1998 e 2000, ambas no Campeonato Paulista. A primeira foi diante do Corinthians, enquanto a segunda, diante do Santos, foi carimbada com um golaço de falta na decisão. Já em 2001, faturou o Rio-São Paulo, mas acabou protagonizando polêmica sobre suposta oferta do Arsenal (ING). O então presidente Paulo Amaral o afastou por 28 dias como punição.

Rogério já possuía grande prestígio no São Paulo, mas estabeleceria seu nome de vez como o maior ídolo da história do clube a partir de 2005, com os troféus do Campeonato Paulista, da Libertadores e do Mundial. Na final contra o Liverpool (ING), teve a melhor atuação da carreira e foi eleito o craque da competição. De 2006 a 2008, capitaneou o Tricolor no histórico e inédito tricampeonato do Brasileirão.

Nos últimos anos, as conquistas foram mais escassas: apenas a Copa Sul-Americana de 2012. Os recordes pessoais, no entanto, tornaram-se frequentes. Ceni é recordista de jogos pelo São Paulo e no mundo com 1183 partidas. Também detém o maior número de gols marcados por um goleiro: 123, com o centésimo marcado em 2011 em clássico contra o Corinthians. O Mito ainda detém o maior número de jogos como capitão e de vitórias na história do futebol.

Na Seleção Brasileira, conquistou a Copa das Confederações de 1997 e a Copa do Mundo de 2002, ambas como reserva. Já em 2006, em sua segunda participação em Mundiais, pôde entrar em campo contra o Japão no último jogo da fase de grupos na Alemanha.


Correio do Povo

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