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sexta-feira, 14 de novembro de 2014

A couve-flor, hortaliça delicada e tenra, exige cuidado e atenção em seu preparo.

Couve-Flor

Couve-Flor
Couve-Flor

Descubra este sabor

couve-flor, hortaliça delicada e tenra, exige cuidado e atenção em seu preparo. Também é uma hortaliça importante do ponto de vista nutricional pois é rica em cálcio e fósforo e fonte de folato e vitamina C. Além disso, é livre de gorduras e colesterol, e tem teores bem baixos de sódio e calorias.
Originária da Ásia Menor, foi levada para a Europa no século 16. É uma hortaliça do tipo inflorescência (conjunto de flores) que pertence à família Brassicaceae assim como o repolho, o brócoli, a couve comum.

COMO COMPRAR

Escolha cabeças compactas, de cor branca ou creme, sem manchas escuras. Se envolvida pelas folhas, estas devem estar verdes e sem sinais de murcha. Quando passada do ponto, a cabeça fica dividida, murcha e com pontos escuros.
couve-flor é uma das hortaliças mais sensíveis ao manuseio. Escolha as cabeças com cuidado, pois as partes danificadas escurecem e apodrecem mais rapidamente.
Compre a couve-flor por último, evitando assim que ela seja amassada por outros produtos no fundo do carrinho.
couve-flor fresca também pode ser encontrada na forma minimamente processada, já limpa, picada e embalada. Quando nesta forma, deve obrigatoriamente estar em gôndola refrigerada, para adequada conservação. Evite comprar este tipo de produto quando ele estiver com pontos escuros e com líquido no fundo da embalagem.

COMO CONSERVAR

couve-flor se estraga rapidamente, por isto compre somente a quantidade necessária ao consumo para utilização imediata. Na geladeira, pode ser conservada por 3 a 5 dias sem grande perda de qualidade, dentro de saco de plástico perfurado. Antes de guardar, remova as partes escuras e folhas mas não lave a cabeça.Quando guardada já picada, sua durabilidade é ainda menor. Para congelar, retire o caule mais grosso e as folhas, pique em florzinhas menores e deixe 30 minutos de molho em água e sal (1/4 xícara de sal para 1 litro de água). Em seguida, escorra, cozinhe em água fervente por quatro minutos, escorra novamente e coloque em água gelada até esfriar. Depois seque bem e envolva em saquinho plástico do qual se retirou todo o ar com uma bombinha de vácuo.

COMO CONSUMIR

couve-flor é uma hortaliça de fácil digestão, cujo consumo é indicado para pessoas de todas as idades. Muitas pessoas não apreciam esta hortaliça por não saberem prepará-la. No entanto, constitui uma saborosa iguaria quando bem feita.
O preparo consiste na remoção das folhas e das partes muito grossas e duras do caule, seguida pelo cozimento da couve-flor picada ou inteira.
Para uniformizar o cozimento da couve-flor inteira faça um corte em forma de cruz nas partes mais grossas.
Cuidado para não cozinhar demais: espere a água ferver para depois colocar a couve-flor, e mantenha-a ao fogo somente pelo tempo necessário para deixá-la macia, mas consistente, por cerca de 5 a 10 minutos se picada, ou 15 a 20 minutos se inteira.
Para pratos em que a couve-flor seja assada ou frita, cozinhe-a previamente por cerca de 8 minutos em água e sal e em seguida, coloque em uma vasilha com água fria para esfriar. Em seguida, prepare-a de acordo com a indicação da receita.
Para descongelar a couve-flor, coloque-a em água fervente com sal.

DICAS

Para deixar a couve-flor branquinha após o cozimento, coloque um pouco de leite, uma rodela de limão ou suco de limão na água de cozimento.
1 cabeça média de couve-flor pesa cerca de 750g e rende 3 a 4 porções.
Para impedir que a couve-flor provoque gases intestinais, cozinhe-a no vapor.
Temperos que combinam com a couve-flor: cebolinha verde, páprica, cravo da Índia, noz moscada, endro, alecrim, tomilho, alho, cebola, azeite.
Fonte: www.cnph.embrapa.br
Couve-Flor
1 - INTRODUÇÃO
couve-flor é uma hortaliça plantada em várias partes do mundo, sendo que no Brasil é mais cultivada nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina.
No Estado de São Paulo, as principais regiões produtoras situam-se em locais de clima mais ameno, principalmente alguns municípios da Divisão Regional Agrícola (DIRA) de Sorocaba e Campinas, situados em zonas serranas.
Atualmente, devido à existência de cultivares adaptados às condições mais quentes do ano, pode-se produzir essa hortaliça durante o ano todo.

2 - CLIMA E SOLO

couve-flor é uma planta exigente em relação às condições climáticas, sendo que primitivamente os cultivares disponíveis somente se adaptavam às condições amenas e de inverno. Através do melhoramento genético, conseguiu-se obter cultivares que apresentam condições de produção adequada em climas mais quentes; entretanto, deverão ser utilizados somente sob essas condições.
couve-flor é exigente em termos de condição edáfica preferindo solos areno-argilosos, com bom teor de matéria orgânica, boa disponibilidade de macro e micronutrientes, principalmente, e com o pH variando de 6,0 a 6,8.

3 - CULTIVARES

Como foi dito anteriormente, dispõe-se hoje de um grande número de cultivares que podem ser reunidos em dois grupos:
Cultivares de inverno
Teresópolis, Teresópolis Precoce, Rio Grande, Bola de Neve, Gigante de Nápolis, Matra, Pé Curto e Snow Ball, híbridos: Benus, Nádia, Shiromaru III, Silver Streak, Suprimax, Tolma e Yuki.
Cultivares de verão
Piracicaba Precoce, Santa Eliza n° 2, Híbrido Jaraguá, Híbrido Shiromaru I, Híbrido Miyai, Híbrido Mogiana Super, Híbrido Rami, Híbrido Sabina, Híbrido Shiromaru II, Híbrido Vega e Híbrido Verona.

4 - PREPARO DO TERRENO

Com uma antecedência de três meses do plantio, faz-se uma aração profunda para incorporação dos restos da cultura anterior e da metade da quantidade de calcário recomendada para a calagem.
Após essa aração faz-se uma gradagem para incorporação da segunda metade do calcário.
Cerca de 15 dias antes do plantio faz-se uma segunda gradagem, estando após essa operação o terreno em condições de receber sulcos para o transplante das mudas.

5 - CALAGEM E ADUBAÇÃO

Deve-se aplicar calcário para elevar a saturação de bases (V%) a 80%, sempre que a análise do solo indicar teor abaixo de 70%, e o teor de Mg a um mínimo de 8 mmolc/dm3.
Para a adubação orgânica recomenda-se aplicar de 40 a 60 t/ha de esterco de curral curtido, sendo que as quantidades maiores devem ser aplicadas em solos mais arenosos. Poderá seu usado outro adubo orgânico, respeitando-se a relação entre esse adubo e o esterco curral.
Para a adubação mineral recomenda-se:
a) No plantio: 60 Kg/ha de N, 300 a 800 Kg/ha de P2O5 e 150 a 300 Kg/ha de K2O e 1 a 4 Kg/ha de B, conforme análise de solo, e ainda, 30 a 60 Kg/ha de S. 
b) Em Cobertura: 150 a 200 Kg/ha de N e 60 a 120 Kg/ha de K2O, parcelados em quatro vezes, aos 15, 30, 45 e 60 dias após o transplante. 
c) Foliar: Pulverizar as folhas por 3 vezes durante o ciclo, com 10 g de ácido bórico em 10 litros de água, acrescentando-se espalhante adesivo, e, aos 15 e 30 dias após o transplante, pulverizar com 5 g de molibdato de sódio ou de amônio em 10 litros de água, acrescentando-se espalhante adesivo.

6 - PLANTIO

Na produção comercial, deve-se proceder primeiramente à formação de mudas, sendo para tanto confeccionadas sementeiras, através da construção de canteiros de semeadura, com largura aproximada de 1,0 m e comprimento variável. Procede-se a semeadura em sulcos com 0,01 m de profundidade e distanciados 0,10 m, gastando-se cerca de 2 a 3 g de sementes por metro quadrado de canteiro. Ou ainda, as mudas são produzidas em bandejas de polietileno expandido, sob ambiente protegido.
O transplante das mudas é feito quando as mesmas atingirem 0,10 a 0,15 m de altura e possuírem 4 a 5 folhas.
As mudas são plantadas em sulcos previamente abertos, no espaçamento de 1,00 x 0,50 mm a 0,80 x 0,50 m, para os cultivares de maior desenvolvimento, como Teresópolis e outras, e de 0,80 x 0,40 metros para os cultivares de desenvolvimento menor, como Piracicaba Precoce e Santa Eliza. Os híbridos exigem espaçamento de 1,00 x 0,50 m.
A época do plantio para as variedades de inverno nas regiões de Planalto, é de fevereiro a março, e nas regiões serranas de janeiro a março.
Para as variedades de verão, no planalto: outubro a janeiro.

7 - TRATOS CULTURAIS

Devem-se efetuar as adubações em cobertura e foliar recomendadas no item "Calagem e Adubação".
Devem-se também efetuar as irrigações necessárias e providenciar a eliminação do mato que por acaso se desenvolva junto com a cultura.

8 - COLHEITA

A colheita é feita quando as "cabeças" das plantas, ou seja, suas inflorescências se apresentarem bem desenvolvidas, compactas e sem manchas. Quando "passar" do ponto de colheita, a "cabeça" se apresenta dividida e perde o valor comercial. A colheita é realizada através do corte as "cabeças" juntamente com algumas folhas para proteção do produto.
O início da colheita depende da variedade e varia entre 100 a 140 dias após a semeadura.

9 - BENEFÍCIO E ARMAZENAMENTO

As "cabeças" colhidas são colocadas em engradados ou caixas grandes e posteriormente transportadas para um galpão onde serão classificadas em tamanho e depois embaladas.
As embalagens utilizadas são as mais diversas, desde sacos telados até cestos, jacás e caixas de madeira.
Nas embalagens, as "cabeças" permanecem com as folhas, de modo a conferirem certa proteção ao produto.
O armazenamento deve ser feito por pouco tempo e em locais frescos.

10 - COMERCIALIZAÇÃO

A comercialização normalmente é feita junto às Centrais de Abastecimento, com o produtor levando o seu produto até esse local. Entretanto, em várias regiões existe o intermediário que coleta o produto da roça, de vários produtores, e se encarrega de entregá-lo junto à Central de Abastecimento.
O produtor pode também comercializar a sua produção diretamente com os supermercados ou a rede varejista, desde que disponha de meios para fazê-lo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Boletim Técnico 200, IAC, Campinas, 1995 
CAMARGO, L.S. As hortaliças e seu cultivo. Campinas, Fundação Cargill, 1992 
FIGUEIRA, R.A.F. Manual de olericultura. São Paulo, Ceres, 1982. 
MAKISHIMA, N. Produção de hortaliças em pequena escala. Brasília, EMBRAPA/CNPH, 1983. 23p. (Instruções Técnicas, 6).

Fonte: www.cati.sp.gov.br
Couve-Flor
Couve-Flor
Couve-Flor

Técnica certa

Pequenas dicas podem incrementar significativamente a produção da olerícola.
Veja como produzir couve-flor, desde o preparo do solo e a formação de mudas até a colheita, não esquecendo da adubação e controle de pragas, doenças e ervas daninhas.
A divulgação dos benefícios das hortaliças à saúde gera novas pesquisas sobre as vantagens que os compostos bioativos trazem à saúde das pessoas. Setenta por cento dos consumidores americanos já sabem e concordam que as hortaliças contêm componentes ativos que reduzem o risco de doenças e prolongam a expectativa e a qualidade de vida.
couve-flor é uma olerícola que, como o brócolos e o repolho, pertence à família das crucíferas. Estes vegetais sempre tiveram destaque.
couve-flor é considerada um alimento funcional, não só pela sua função reguladora do trânsito intestinal, como pela grande quantidade de fibras, sais minerais, de cálcio, potássio, enxofre, sódio, fósforo, magnésio e ferro.
Além disso, é rica em vitaminas A, B1, B2, B5 e C. Por esses motivos, a couve-flor tem sido mais procurada pelos consumidores, fazendo com que as indústrias aumentem suas áreas de produção e manufatura.
Na cultura, observe-se que a espécie é sensível ao clima e tratos culturais. Tem exigências termoclimáticas específicas e manejo diferenciado. Por esta razão recomendamos aos produtores, principalmente aos do híbrido Silver Streak, da Asgrow, os seguintes passos para o êxito de seu cultivo.

Escolha da cultivar

O setor mais exigente é a indústria, que busca materiais com alta qualidade agronômica, de processamento e, ao mesmo tempo, organolépticas, que dizem respeito à textura, firmeza e sabor do produto final.
Em relação às exigências termoclimáticas pode se dividir em três grupos:
Precoces de verão: Não precisam de frio e resistem ao calor. A temperatura ideal para a formação de cabeça situa-se em torno dos 20 a 25°C, mas suportam temperaturas superiores aos 30°C, sem distúrbios fisiológicos.
Frio moderado: Adaptam-se aos cultivos para colheita em meia-estação, que necessitam de frio suave a moderado de 15 a 20°C para formar as cabeças. Temperaturas acima de 28 a 30°C induzem a excesso de crescimento vegetativo e à formação de cabeças pequenas, de coloração vermelha e com pelos, imprestáveis para comercialização.
Exigentes em frio: São tardias, de grande vigor e muito exigentes em frio. Sua faixa ideal para formar a cabeça fica em torno de 5 a 10°C. Quando submetidas a temperaturas altas tornam-se improdutivas ou acéfalas.
Produtores que não observaram as características dos materiais que plantam têm sido mal sucedidos. É aconselhável observar a época de plantio, estreitamente relacionada com as características termoclimáticas da cultivar.
A indústria concentra seus plantios de janeiro a junho, quando a temperatura é moderada e se obtém o máximo de qualidade da matéria-prima.

Local de produção

couve-flor requer solos trabalhados, adubados, bem estercados, profundos e bem drenados. É bom notar que a espécie, diferente do repolho e do brócolos, não tolera solos ácidos e é mais exigente em nutrientes. Por isso, recomenda-se escolher os locais para a produção.

Preparo do solo

A análise de solo é fundamental e deve ser providenciada com três meses de antecedência. Depois, sugere-se uma aração profunda para incorporação dos restos culturais e metade da dosagem do calcário recomendado. Uma gradagem deve ser feita dias depois para a colocação da segunda metade do calcário. Uma semana antes do transplante, recomenda-se uma segunda gradagem perpendicular à anterior e, posteriormente, a formação dos canteiros.
couve-flor é a espécie olerícola mais exigente em cálcio e jamais se deve esquecer a prática da calagem, de modo a elevar-se o pH para 6,0 a 6,8 e a saturação de bases a 85%. O pH elevado tem por finalidade atender suas exigências em cálcio e magnésio, bem como prevenir a incidência de Hérnia.

Matéria orgânica

Além de contribuir para a melhor estrutura física do solo, aspecto fundamental para que as raízes cheguem a 1 metro de profundidade, o esterco fornece o nitrogênio essencial para a formação das plantas e os micronutrientes, especialmente o B, Mo e Zn, importantes para a cultura.
Diferentemente de outras hortaliças, a couve-flor agradece doses maiores de esterco, normalmente curtido e estabilizado. Porém, não se deve passar de 5t de esterco de galinha ou 20t de esterco de gado.

Formação de mudas

A maioria dos produtores utiliza bandejas para a produção de mudas. Elas devem crescer em substratos ricos em fósforo e balanceados na proporção de uma parte de nitrogênio para uma parte de potássio, de modo que as plântulas nasçam fortes e vigorosas.
A temperatura ideal dentro das estufas deve oscilar entre os 20 e 25° C. O transplante ocorre quando as mudas tiverem 5 a 6 folhas definitivas ou 10 a 12 cm. Não recomendamos o uso de mudas passadas, estressadas ou fora do padrão.
A complementação foliar de micronutrientes na fase de muda é indispensável e, por isto, devemos fazê-la em relação ao B e Mo. Para o plantio de Silver Streak sugerimos que os produtores façam duas aplicações de molibdato de sódio, a 2 ou 3 g por litro de água, aos 13 e 20 dias da sementeira. Já em relação ao boro recomendamos outras duas aplicações aos 15 e 25 dias na base de um grama por litro de água também.

Espaçamento das plantas

couve-flor possui plantas grandes. Por isso considere-se um espaçamento mais largo entre plantas, de 0,45m a 0,50m entre elas e 0,80m a 0,90m entre ruas, quando a finalidade é a produção para mercado "in natura"; ou 0,45m entre plantas em linhas duplas de 0,80m entre si, sobre canteiros que geralmente têm 1,10m de largura, sempre que o plantio for debaixo do pivô central, para processamento.
Desta maneira, a densidade de plantas não deverá ser superior a 20 mil ou 25 mil unidades por ha. No caso de os produtores usarem híbridos precoces, a vantagem é o maior adensamento populacional, que permitirá chegar a 30 mil ou 35 mil plantas por ha, com um incremento na produção, principalmente no cultivo em pivô central.

Adubação química

Os produtores devem almejar couves-flores grandes, pois o tamanho é proporcional ao peso das cabeças. A produtividade e a qualidade do produto final dependerão, fundamentalmente, da adubação.
Dependendo da quantidade do esterco e do resultado da análise de solo, sugere-se o cálculo do nitrogênio a ser colocado durante o plantio. Considerando-se uma fertilidade mediana, recomendamos de 180 a 200 kg de N; 350 kg de P205 e 300 kg de K20, durante o ciclo.
Como o Ca é um dos macronutrientes mais importantes nesta cultura, sugerimos que os produtores utilizem fórmulas balanceadas com Nitrato de Cálcio e Nitrato de Amônio como fonte de N. Para a adubação de plantio, sugerimos adubos balanceados na proporção de 1N:4P:2K (Ex: 4-14-8) na base de 2.500 kg por ha.
É fundamental fazer a primeira cobertura 15 dias após o transplante, com adubos na proporção de 1N:0P:1K (Ex: 12-00-12+Ca) na quantidade de 400 a 500 kg por ha.
A segunda cobertura é efetuada 20 dias após a primeira, com adubos na proporção de 1N:0P:3K (Ex: 10-00-30-+Ca) na razão de mais 500 kg por ha.
A falta do suprimento de Ca, nas quantidades adequadas para esta cultura, poderá acarretar a diminuição da qualidade, a menor conservação pós-colheita ou a perda efetiva da produção. Em relação às deficiências de B e Mo, elas geralmente ocorrem em solos pobres de matéria orgânica ou em lavouras sem a devida adubação orgânica.
Contudo, como prevenção, aconselhamos os produtores a aplicarem de 20 a 40 kg de Bórax por ha por ocasião do plantio, mais as aplicações de Molibdato de sódio na fase de mudas.

Controle de ervas daninhas

O controle de ervas daninhas deve ser feito por meios mecânicos e complementados manualmente durante o crescimento vegetativo da cultura.
Para cultivos de áreas maiores, os produtores poderão recorrer a herbicidas; são mais comuns os seguintes: Trifluralina - geralmente usado em pré-plantio incorporado; Oxyfluorfen - pré-plantio; Alaclor ou Propachlor - pós-emergência depois do transplante; Sethoxydim (Poast ou similares) - Pós-emergente para controle de ervas de folhas finas.
O uso de Oxyfluorfen (Goal), tem sido cada vez mais adotado, pelo seu controle efetivo para ervas de folhas largas. Para a obtenção de melhores resultados com este herbicida, sugerimos a dose de 1,5 l a 2 l por ha; é necessária uma rega boa pela manhã, com aplicação à tarde e regas posteriores diárias por, pelo menos, três dias consecutivos até que se proceda à operação de transplante.
Estes herbicidas, entretanto, só podem ser usados quando tiverem registro para couve-flor.

Manejo de água

A cultura exige um crescimento amplo e contínuo, principalmente nos primeiros 2/3 do ciclo. Assim, o fornecimento adequado de água é um dos segredos para o êxito na produção. De 20 a 25 mm de água por semana é o ideal. Qualquer déficit hídrico poderá comprometer o resultado final.
No caso da Silver Streak, aconselhamos redução na irrigação por aspersão ao mínimo tão logo as cabeças cheguem à fase intermediária de crescimento.
Preserva-se assim sua integridade e conservação após colheita.

Pragas e doenças

Este tópico é muito importante no manejo de couve-flor. Para os produtores que desconhecem esta técnica, recomendamos que recorram a um engenheiro agrônomo especializado para a recomendação dos melhores métodos de controle das pragas e doenças.
Chamamos especial atenção para o controle de pulgão, trips e mosca branca no início da cultura e traça ou lagartas por ocasião da formação das cabeças.

Ponto de colheita

Diferentes mercados exigem tamanhos específicos de cabeça. Por isso, o ponto de colheita é fundamental e determina efetivamente a qualidade do produto final.
Lembramos a todos que conforme o nome da espécie, o produto em questão é uma flor, altamente perecível e suscetível a qualquer dano provocado pelo excesso de sol, excesso de água, etc.
A maioria dos consumidores e processadores valoriza mais as cabeças de coloração branca muito clara. A prática que muitos agricultores usam para potencializar a coloração do produto final é o fechamento das folhas externas dos pés, tão logo as cabeças iniciem o seu crescimento, com elásticos, ou pequenos espetos de bambu que funcionam como presilhas. Seguindo todas estas recomendações técnicas, estamos certos de que a maioria dos produtores terá êxito com o plantio.
Carlos Alberto Tavares
Fonte: www.grupocultivar.com.br

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