IMPOSTÔMETRO:


Visite o blog: NOTÍCIAS PONTO COM

Visite o blog: NOTÍCIAS PONTO COM
SOMENTE CLICAR NO BANNER --

ANÚNCIO:

ANÚNCIO:

sábado, 2 de agosto de 2014

Curiosidades Sobre o Vinho.



Com certeza vocês devem conhecer o vinho, a bebida mais antiga do mundo. Que ainda é muito apreciada hoje, mas nem tanto quanto as civilizações antigas. 

Mas qual sua história? 

Confira essa entre outras curiosidades a seguir:

História do Vinho 

O vinho surgiu há milhares de anos, sendo um produto que acompanhou grande parte da evolução econômica e sociocultural de várias civilizações ocidentais e orientais.

Qual sua origem? 

Segundo os cristãos sua origem está relacionada à primeira videira (árvore da uva - matéria prima do vinho) a ser plantada por Noé, após o dilúvio e que ele teria criado produzido o primeiro vinho do mundo. 

Já os enólogos (cientistas que estudam o vinho) acreditam que a produção do vinho tenha sido ao acaso, sendo que sua teoria se baseia que talvez tenham esquecido um punhado de uvas amassadas em um recipiente, que posteriormente tenham sofrido fermentação. 

Mas segundo eles a produção dos vinhos se deu quando começaram a surgir as primeiras cidades, em que as pessoas antes nômades, tornaram-se sedentários e assim deram início a agricultura. 

Acredita-se que a Geórgia tenha sido o primeiro local onde foi produzido o vinho, pois foram encontradas graínhas datadas entre 7 mil A.C e 5 mil A.C.

Quais os povos que cultivavam o vinho na Antiguidade? 


Os povos mais conhecidos a cultivarem o vinho foram os egípcios, gregos e romanos. 

Os egípcios foram os primeiros a registrar a produção do vinho através de pinturas e documentos, além do uso da bebida em celebrações. 

As classes sociais do Egito Antigo usavam o vinho para diferentes fins, os faraós costumavam oferecer vinhos e queimavam vinhedos aos deuses, os sacerdotes usavam em rituais, os nobres usavam em festas de todos os tipos, enquanto que as outras classes mais pobres não consumiam, por não ter condições financeiras para adquirir a bebida. 
Mas com o passar do tempo o consumo do vinho aumentou, juntamente com o azeite de oliva, tornando-se um dos principais produtos comercializados pelos egípcios. Sendo que os egípcios foram os primeiros enólogos. 

E assim através do comércio o vinho passou a se popularizar em outras partes do mundo como Europa Mediterrânea, África Central e Reinos Asiáticos, já que os fenícios que compravam o vinho eram natos comerciantes marítimos. 

O vinho chegou à Grécia por volta de 2 mil A.C, sendo cultivado ao longo da costa do Mediterrâneo. O produto como dissemos anteriormente teve grande influência no desenvolvimento cultura e econômico grego. 
Como havíamos citado em nosso post Curiosidades Sobre Uvas, os gregos acreditavam que o deus mitológico Dionísio (Baco para os romanos) além de ser o deus das belas artes e do teatro, também era do vinho, sendo que muitas das festas da época eram dedicadas a ele. 

A bebida diferente do Egito podia ser apreciada por todas as classes, espalhando com o tempo para outras regiões europeias, como Itália, Sicília e até mesmo Marselha, a mais antiga cidade francesa. 
Já os romanos cultivavam o vinho em áreas interioranas e regiões conquistadas, utilizando-os como "demarcação de território", assim impondo seus costumas e cultura nas áreas que conquistavam. 

E assim o vinho então tornou-se a bebida dos legionários, gladiadores e tabernas, onde os soldados costumavam se reunir. 

Os romanos apreciavam o vinho doce, por isso cultivavam as uvas quando estava extremamente maduras ou usavam um método antigo de colher as uvas ainda verdes, deixando-as no Sol para secar e concentrar o açúcar. 

Eles armazenavam o vinho em barris de madeira, que aprimorava o sabor do vinho, diferente dos gregos que usavam ainda o armazenamento antigo em ânforas. 

O vinho deixou de ser uma bebida tão valorizada e apreciada com a queda do Império Romano, sendo que começou a ser fabricado por outros povos e comercializado. 

Assim sua qualidade foi diminuindo. No entanto durante a Idade Média com a crescente expansão da igreja católica o vinho volta a ter a importância e ter a qualidade de antigamente e também novos sabores de vinho.

Quais os novos sabores?

Os vinhos que surgiram foram rosé, tinto, espumante, fortificado e doces.

Porém novamente com outra mudança no mundo, dessa vez devido a Revolução Industrial, o vinho perdeu a qualidade novamente. Sendo fabricado de modo automático e menos rústico, não tendo o mesmo sabor do antigo. 


Atualmente através da vinicultura, a qualidade dos vinhos foi restaurada. 

Pois foram criadas plantas geneticamente modificadas, sendo que a produção mecanizada utiliza tecnologias de ponta para fazer o vinho sob medida, atraindo o gosto de diversos paladares. 

Quais os maiores produtores de vinho hoje? 

Atualmente os países que lideram em produção de vinho são Austrália, Estados Unidos, Portugal, Espanha, França, Itália, Chile e Argentina. 

Como é determinada a qualidade do vinho? 
Geralmente o vinho é colocado numa taça, onde é avaliado segundo sua: 
Limpidez: processo em que se verifica se há partículas em suspensão ou depósito, sendo que com exceção dos vinhos Porto Vintage, os grande Châteaux de Bordeaux e Barolos, que são os que duram mais e naturalmente formam depósitos no fundo, mas quando agitados são dispersos, se o vinho apresenta essas partículas indica que é mal feito ou está deteriorado. 

Transparência: é verificada também a transparência do vinho, sendo que se o vinho está turvo é sinal de que se encontra deteriorado. 

A exceção se dá a vinhos feitos sem a filtração para a conservação de suas características naturais, neste caso deve-se verificar no contra-rótulo, onde geralmente é informado. 

Viscosidade: o vinho deve apresentar certa aderência do líquido nas paredes da taça, que indica sua viscosidade. Para ver isso basta agitar a taça e se o vinho escorrer da parede da taça lentamente, formando lágrimas, indica que tem viscosidade e portando maior qualidade. 

No entanto se ele tiver pouca densidade e escorrer rapidamente é um vinho mais aguado, de menor qualidade, não dando a sensação aveludada quando ingerido. 

Brilho: se o vinho apresenta limpidez viscosidade e transparência ele apresentará reflexos intensos, o que acarretará um aspecto brilhante. No entanto isso não é uma regra de qualidade, sendo que somente os grandes vinhos apresentam o brilho tão intenso. 

Gás: a maioria dos vinhos do mundo não contém gás, somente os vinhos espumantes como champagnes, por exemplo possuem, e também os frisantes devem apresentar essa característica. 

Cor: esse fator determina de um vinho é jovem ou velho. Geralmente em uma taça podem ser observadas duas regiões na elipse que se forma em sua superfície, a região central ou olho, onde a cor é mais concentrada e a borda periférica ou anel onde a cor é menos concentrada. 

Conforme o vinho envelhece tende a clarear, sendo que este fator é mais observado no anel. O vinho tinto por exemplo tende a apresentar uma tonalidade alaranjada, enquanto que o vinho branco muda da cor amarelo palha para dourado. Já o vinho rosé muda do rosa escuro com reflexos dourados a âmbar. 

Qual a diferença entre vinho tinto, rosé e branco? 

A cor do vinho é determinada através da quantidade de pigmentos encontrados nas uvas em que são produzidos. 

O vinho tinto, por exemplo possui a cor mais avermelhada devido aos pigmentos encontrados na casca das uvas tintas, sendo que a maturidade do fruto também influi em sua cor. 
Já o vinho branco geralmente é produzido através de uvas brancas, mas também pode ser produzido através da polpa de uvas pretas, sem utilizar a casca. 

O rosé é um intermediário entre os outros dois tipos, e é produzido com uvas tintas, cujas cascas liberam pouca pigmentação durante o processo de fabricação. Sendo que ele também pode ser fabricado através da mistura de vinhos tintos e brancos. 

O vinho é benéfico para a saúde? 

Sim, das bebidas alcoólicas existentes é a mais benéfica, pois possui baixo teor alcoólico, além das propriedades da uva. 

O álcool quando ingerido em pequenas doses, em que o organismo consegue metabolizar não causa danos, trazendo benefícios para a saúde, entre eles aumentar o bom colesterol, diminuir a adesividade das plaquetas, diminuir a resistência das células à ação da insulina, aumenta o efeito dos osteoblastos (células que formam os ossos), diminui o efeito dos osteoclastos (células que destroem os ossos), entre outros. 
Além disso, o vinho também possui vitaminas, proteínas, eletrólitos e oligoelementos que fazem bem à saúde. Protegendo o organismo humano contra infecções, tem ação antioxidante, torna a degeneração da retina mais lenta, prevenindo riscos de cegueira conforme a idade chega, ajuda no bom funcionamento da memória, entre outros. 

No entanto não deve ser consumido em demasia, além de não ser indicado para mulheres grávidas devido ao álcool prejudicar o feto e homens, já que dilata os vasos sanguíneos diminuindo a ereção e desempenho sexual. 

Qual a quantidade de vinho indicada para consumo?

A recomendação é de uma taça ao dia. Que deve ser ingerida juntamente com a refeição, pois assim é diminuída a absorção do álcool pelo organismo, evitando a hipoglicemia. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário