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sábado, 24 de janeiro de 2015

Justiça condena à prisão envolvidos na morte de filho de Cissa Guimarães. Motorista foi condenado a 7 anos de prisão e seu pai, a 8 anos. 'É um dia especial', desabafou a atriz após a sentença. 'Demorou mas veio.'

Motorista foi condenado a 7 anos de prisão e seu pai, a 8 anos.
'É um dia especial', desabafou a atriz após a sentença. 'Demorou mas veio.'
Rafael Mascarenhas, filho de Cissa, morreu em
outubro de 2010 (Foto: Reprodução / TV Globo)
A Justiça do Rio condenou nesta sexta-feira (23) à prisão pai e filho envolvidos na morte de Rafael Mascarenhas, filho da atriz Cissa Guimarães. O jovem foi atropelado em 2010, no Túnel Acústico, Gávea, na Zona Sul do Rio.

Rafael de Souza Bussamra, que dirigia o carro em área fechada para o trânsito, foi condenado a sete anos de prisão em regime fechado e mais cinco anos e nove meses em semiaberto. O pai dele, Roberto Bussamra, foi condenado a oito anos em regime fechado e nove meses em semiaberto, segundo o site do Tribunal de Justiça.
Cissa disse ao G1 que a sensação é de "paz" após a batalha pela punição. "Meu sentimento é um alívio, é uma paz que me dá depois de tanta luta, depois de tanta injustiça que eu e minha família vivemos. Demorou mas veio", desabafou, pedindo que o caso sirva como lição para motoristas. "Mais cuidado pelo amor de Deus. Rafael veio mostrar essa luz. É claro que para mim e para minha família é um dia especial, apesar de ser uma dor que não vai nunca embora."



Pai leva pena maior

Rafael foi condenado pelos crimes de corrupção ativa, homicídio culposo, inovação artificiosa em caso de acidente automobilístico, afastamento do local do acidente para fugir à responsabilidade penal e participação em competição automobilística não autorizada. Ele também teve a carteira de habilitação suspensa por quatro anos e meio.

Roberto foi sentenciado pelos crimes de corrupção ativa e inovação artificiosa em caso de acidente automobilístico. Na sentença, o juiz Guilherme Schilling destacou a atitude do pai em corromper os policiais militares numa tentativa de acobertar o filho.

“O caso vertente retrata não apenas policiais que acobertam e omitem o crime (sendo, por isso, também criminosos), mas também os falsos pais que superprotegem os filhos criando pessoas socialmente desajustadas. Impõe-se uma reflexão sobre o tipo de sociedade que pretendemos para as futuras gerações ou, mais ainda, que tipo de cidadãos somos. Afinal é essa uma das dificuldades atuais da humanidade no plano da ética. De nada vale o Estado reconhecer a dignidade da pessoa se a conduta de cada indivíduo não se pautar por ela”, relata o magistrado.



O juiz disse ainda que o comportamento "malicioso" dos réus foi decisivo para a sentença. “O que se observa é um comportamento reprovável e malicioso dos réus, que através de uma enxurrada de inverdades buscaram não somente eximirem-se da responsabilidade penal, mas na realidade transferi-la com maior peso a outras pessoas. Percebe-se uma verdadeira degradação de valores morais em uma família de classe média, que talvez por mero individualismo, ou abraçando uma cultura brasileira de tolerar exceções, tende a apontar os erros dos outros, e colocando um verdadeiro véu sobre seus erros”, assinala o juiz.




TODA A REPORTAGEM ESTÁ NO G 1

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