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terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Crescimento vegetativo

Por Natália Petrin

Chamamos de crescimento vegetativo – ou natural – a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade de um local ou país. A taxa, normalmente vem expressa em porcentagem. Por exemplo, se temos dados que indicam que a taxa de natalidade é de 25%, e a taxa de mortalidade é de 10%, podemos concluir que o crescimento vegetativo é de 15% (taxa de natalidade – taxa de mortalidade = crescimento natural).

A interpretação do resultado deve ser feita da maneira como é calculada: as taxas de natalidade e mortalidade constituem a relação entre os nascidos e os óbitos no período de um ano pelo número de habitantes da região que foi pesquisada. Quando falamos que a taxa de natalidade é de 25%, por exemplo, estamos dizendo que nascem 25 mil pessoas em um ano, ou ainda que a cada 1000 habitantes, nascem 25 pessoas ao ano. A mortalidade funciona da mesma maneira.

Logo, podemos concluir que a taxa de crescimento vegetativo é feita da mesma maneira: quando falamos que a taxa de crescimento natural é de 15% – conforme exemplo citado no primeiro parágrafo – estamos falando diretamente que o crescimento vegetativo é de 1,5% ao ano.

Foto: Reprodução
Teoria da transcrição demográfica

De acordo com a Teoria da Transcrição Demográfica, existe uma transição entre a sociedade pré-industrial para a pós-industrial. Essa transição passa por três ou quatro momentos que variam de acordo com a classificação, em que o crescimento da população sofreria oscilações e também uma variação na taxa de crescimento vegetativo.
Primeira fase

Também conhecida como fase pré-industrial, a primeira fase passaria por um índice de crescimento vegetativo baixo. Isso graças aos grandes índices de mortalidade e natalidade que se equilibrariam – principalmente devido às baixas condições higiênicas e sanitárias, além das guerras, epidemias e etc. da época.
Segunda fase

Durante a segunda fase, também conhecida como fase transicional, é possível identificar dois momentos distintos que poderiam ser considerados como duas fases distintas. Em um primeiro momento, há um crescimento populacional elevado, uma vez que aconteceu uma queda na taxa de mortalidade devido às melhorias nas condições sanitárias, fim das guerras e avanços tecnológicos, entre outras coisas. Já em um segundo momento (ou terceira fase, em uma classificação alternativa de 4 fases), pode notar-se uma queda na taxa de natalidade. Isso acontece devido as medidas de controle no desenvolvimento das famílias, como planejamento familiar – desejo de um filho, ou até mesmo nenhum, por exemplo -, assim como os métodos anticonceptivos. Juntos, esses dois fatores fazem com que o crescimento vegetativo diminuía, voltando aos níveis mais baixos.
Terceira fase

Durante uma terceira fase, conhecida também como fase evoluída – ou quarta fase, se considerarmos que há uma terceira durante a segunda – a taxa de natalidade e de mortalidade sofrem uma estabilização, fazendo com que a taxa de crescimento vegetativo fique bastante pequena.

Existe ainda uma hipótese em que há a existência de uma quinta fase. Nela, o crescimento vegetativo seria negativo, pois os custos de vida seriam muito altos, tornando difícil a viabilização de grandes famílias, ou ainda as tornando indesejáveis para aqueles que buscam manter altos padrões de vida. Apesar de ser uma hipótese, esse efeito pode ser notado em alguns países de industrialização desenvolvida, como a Alemanha e a Inglaterra, por exemplo.

Essa quinta fase teria uma desvantagem, segundo especialistas: com a baixa taxa de natalidade e a alta – e cada vez maior – expectativa de vida, os países sofrerão um colapso no sistema previdenciário, pois em sua maioria não foram elaborados para situações como essas.

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