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quinta-feira, 26 de junho de 2014

ECOSSISTEMAS DO BRASIL: AMAZÔNIA, PANTANAL, MATA ATLÂNTICA, CERRADO, CAMPOS SULINOS, ZONA COSTEIRA.

ECOSSISTEMAS DO BRASIL:


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1 - AMAZÔNIA:
A Amazônia é o mais grandioso e mais complexo ecossistema do planeta. Essa complexidade se deve à combinação de alguns fatores: a posição geográfica, que influi na incidência da radiação solar; o regime das chuvas, que caem com constância e regularidade; as temperaturas altas, com baixa amplitude térmica; a direção dos ventos; e as baixas altitudes.
Apesar de toda exuberância, seu solo é pobre e facilmente degradável, aumentando mais ainda sua fragilidade. Por utilizar seus próprios resíduos como nutrientes, a floresta se mantém a partir daquilo que produz. A Floresta Amazônica compreende uma área de 5,5 milhões de km2. Desta, 60% estão em território brasileiro, abrangendo a região norte do país. 

O Rio Amazonas que nasce na Cordilheira dos Andes e percorre 6.850 quilômetros até chegar a sua foz, no Oceano Atlântico, é considerado o mais abundante do mundo. De uma margem a outra, normalmente, apresenta uma largura de 15 quilômetros, mas em alguns trechos, pode chegar a 100 quilômetros. Também apresenta, em mlômetros. Também apresenta, em m sendo navegável, na parte brasileira, durante todo o ano. 

Calcula-se que das 100 mil espécies vegetais presentes na América Latina, 30 mil estão na Amazônia. Como no reino vegetal, a Amazônia apresenta diversas espécies animais, que dependem de seu ecossistema equilibrado para sobreviver. Cada ser vivo tem uma função para manter esse equilíbrio. Os animais dessa região, surpreendem também pelo tamanho que alguns podem atingir. Pode-se encontrar aranhas de 28 centímetros, ao lado de sapos gigantes que pesam 1 quilo e têm até 30 centímetros. É lá também que habita a sucuri, a segunda maior cobra do mundo. Todas as espécies animais, como mamíferos, répteis, insetos, anfíbios, peixes e aves, estão muito bem representadas, em quantidade e em diversidade.

Calcula-se também, que a Amazônia possua mais espécies animais e vegetais por quilômetro quadrado do que em toda a Europa.

A atenção está, em grande parte, voltada para acabar com as queimadas, pois qualquer ação desse tipo, pode causar danos irreparáveis, podendo desperdiçar chances de se descobrir medicamentos para doenças ainda incuráveis, além de contribuir para o desequilíbrio ambiental mundial.

Como se sabe, o desmatamento da Amazônia, dependendo de sua extensão, poderá elevar, em muito, a temperatura da terra.

2 - PANTANAL:
Na região Centro-Oeste do Brasil, está um mundo de uma natureza singular, que não encontra nada comparado em nenhum outro lugar do planeta. Com 210 mil km2, (área na qual abrigaria juntos, Portugal, Holanda, Bélgica e Suíça), sendo 150 mil km2 em território brasileiro, que se estendem pelos Estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, tem uma parte na Bolívia e outra no Paraguai. 
Seu ecossistema único reúne características do cerrado, dos terrenos alagadiços e ainda da Floresta Amazônica. O maior responsável por essa exuberância é o Rio Paraguai. Alimentado pelos seus 175 afluentes, o rio recebe anualmente 45 bilhões de metros cúbicos de água. 

As chuvas iniciam a temporada das cheias no Pantanal, um período que nunca é exato, porém dura normalmente três meses. 

Depois de meses de inundação, quando praticamente todo o território do Pantanal fica submerso em um mar de água doce, chega o período da vazante. Várias lagoas e baías permanecem, enquanto baixadas e cursos-d'água efêmeros secam, expondo novamente o solo, fertilizado e revigorado. Surgem, então, os pastos férteis, a vegetação se diversifica em cores, seus rios se tornam os mais piscosos do mundo. Esses rios têm mais variedade de peixes que todos os rios da Europa juntos. 

Há diversos passeios que podem ser feitos no Pantanal, tais como: trilhas, cavalgadas, safáris-fotográficos e passeios a barco. Muitos dos hotéis da região foram antigas fazendas de gado. Hoje, adaptadas para receber os visitantes, oferecem passeios monitorados por guias, dentro e fora de sua propriedade.

Em 2001 teve início a primeira etapa do Programa de Proteção do Pantanal, que será desenvolvido ao longo dos próximos oito anos. O programa do Pantanal prevê a melhoria da qualidade da água dos principais rios da região, a extensão da bacia hidrográfica do Pantanal, além da ampliação de atividades sustentáveis. O Programa calcula um aumento de 50% no setor turístico.

3 - MATA ATLÂNTICA:
Em sua formação original, a Mata Atlântica compreendia uma área superior a 1,3 milhões de km2, estendendo-se do norte ao sul do Brasil, por 17 estados. Hoje, representa apenas 8% desse total, estando suas principais áreas preservadas localizadas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e Paraná, e abriga em trechos remanescentes de floresta, um dos mais altos níveis de biodiversidade do planeta.
A diversidade se deve à combinação de inúmeros fatores como o solo rico e a ciclagem rápida de nutrientes, e ao relevo, que incita a ocorrência de chuvas, tornando a umidade relativa do ar significativa.

Em sua rica diversidade são encontradas matas de altitude, como a Serra do Mar, com 1.100 metros, e Itatiaia, com 1.600 metros. 

Grande parte das espécies de animais brasileiros que sofrem risco de extinção está neste ecossistema. Calcula-se que existam mais de 131 espécies de mamíferos, inclusive as quatro espécies de mico-leão, presentes apenas nesse ecossistema, 180 espécies de anfíbios e mais de 800 espécies de aves.

Em 1999 a Mata Atlântica do Sudeste e a Costa do Descobrimento em 1999, tornaram-se integrantes da lista elaborada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura - Unesco, sobre áreas consideradas Patrimônio Mundial. 

A Mata Atlântica do Sudeste, região mais conhecida como Vale do Ribeira/Lagamar, localiza-se entre o sul de São Paulo e norte do Paraná. E a Costa do Descobrimento, situada no nordeste brasileiro, estendendo-se por 8 áreas protegidas do sul da Bahia e norte do Espírito Santo, tem 112 mil hectares.

A Mata Atlântica representa o ecossistema brasileiro que mais sofreu com a interferência do homem. Durante 500 anos serviu como fonte de extração de recursos naturais, além de sofrer a agressão por queimadas praticadas para ocupação de seu território e implantação de uma agricultura imprudente e insustentável.

4 - CERRADO:
Cerrado é o segundo maior ecossistema brasileiro, sendo menor, apenas, que a Amazônia.
São 2 milhões de km2 , espalhados por 10 Estados o que equivale, em tamanho, à Europa Ocidental. Possui uma rica biodiversidade e o seu solo possui baixa fertilidade. É cortado por três das maiores bacias hidrográficas da América do Sul (São Francisco, Tocantins e Prata), essencial para a sobrevivência das suas espécies. 
O Cerrado apresenta uma grande variedade de flores exóticas e plantas medicinais. Sua flora possui cerca de 10 mil espécies de plantas diferentes e 420 tipos de árvores e arbustos. 

Quanto à fauna, o Cerrado possui 400 espécies de aves, 67 gêneros de mamíferos e 30 tipos de morcegos. 
A sua paisagem tem uma variedade de relevos, sendo predominantes os planaltos. Metade do Cerrado situa-se entre 300 e 600m acima do nível do mar e 5,5% atingem uma altitude acima de 900m. 

Depois da Mata Atlântica, o Cerrado é o ecossistema brasileiro que mais alterações sofreu com a ocupação humana. O equilíbrio desse sistema é de fundamental importância para a estabilidade dos demais ecossistemas brasileiros. No entanto, o Cerrado não recebeu, até hoje, o mesmo tratamento dispensado Amazônia, Mata Atlântica e Pantanal . A Constituição Brasileira não lhe deu o status de "Patrimônio Nacional". Resultado, menos de 2% do Cerrado estão protegidos na forma de parques ou reservas; metade da sua área já foi desmatada.

Além do reduzido número de áreas de conservação, da caça ilegal e do comércio ilícito de peles, o garimpo contamina os rios com mercúrio. Porém, o que mais ameaça o Cerrado é a expansão da agricultura e da pecuária e o uso de técnicas de aproveitamento intensivo dos solos, com agrotóxicos e fertilizantes, que têm provocado o esgotamento de seus recursos.

5 - CAMPOS SULINOS :
A Os Campos Sulinos abrangem uma área de 210 mil km², que se estende pelo Rio Grande do Sul, ultrapassando as fronteiras com o Uruguai e a Argentina. Também conhecidos como Pampas.
 
 

A região apresenta clima subtropical, com temperaturas amenas e chuvas regulares. Possui um tipo de vegetação herbácea, que varia entre 10 e 50 cm de altura, parecendo, de longe, ser um enorme tapete verde. Apesar de ser considerado pobre em espécies vegetais, seu solo é extremamente fértil. 
Como o próprio nome sugere, sua formação vegetal é aberta, coberta quase em sua totalidade por gramíneas, ocorrendo algumas espécies de árvores e arbustos próximos a cursos d'água. O litoral do Rio Grande do Sul apresenta um ecossistema alagado, com vegetação volumosa, habitat ideal para uma expressiva fauna. O Banhado do Taim é o de maior importância, por causa de sua riqueza natural, especialmente de seu solo. Em 1979, a área foi transformada em estação ecológica. 
Por apresentar solo fértil e condições naturais favoráveis, os Campos Sulinos atraíram muitos agricultores e pecuaristas para a região, que expandiram as áreas agropecuárias de maneira inadequada e sem planejamento. Como conseqüência, o solo tornou-se desgastado em alguns trechos do ecossistema, iniciando um processo de desertificação.

6 - CAATINGA:
A Caatinga cobre quase todo o nordeste brasileiro, atingindo uma área de 800 mil km2. A irregularidade climática é sua característica principal, apresentando um prolongado período de seca, que se reflete na paisagem.
Apesar da aparência árida e pobre, a Caatinga se revela como um ecossistema complexo, pela capacidade de adaptação de seus seres vivos à acentuada aridez do território. Além disso, apresenta solos relativamente férteis. 

Em alguns trechos, exibe uma mata rala ou aberta, daí o nome Caatinga, que na linguagem indígena significa mata branca; em outros, o solo aparece quase descoberto, possuindo arbustos isolados. 
Durante o período da estiagem, a vegetação tem um aspecto seco, sem folhagens, e o solo pedregoso exibe raízes. Dessa forma, as folhas finas que se desprendem das árvores, fazem com que a planta diminua a transpiração, evitando a perda de água, e suas raízes, permanecendo na superfície do solo, absorvem mais rapidamente a água das chuvas. No início do ano, quando começa chover, a aparência cinza do período das secas dá lugar às flores. 
No mês de agosto, período do auge da seca, o solo pode atingir a temperatura de 60º C, acelerando a evaporação da água dos rios e lagoas. 

Os rios regionais que cruzam a Caatinga, percorrem diferentes caminhos, entre depressões e planaltos quentes e secos, para chegar ao mar ou aumentar o volume das águas dos rios São Francisco e Parnaíba. Ficam secos de 5 a 7 meses do ano.

Quanto à fauna, a variedade é limitada pelos fatores climáticos abordados, é abundante de répteis, abrigando cobras e lagartos em grande número. Além desses, roedores e muitos insetos são encontrados facilmente. Independentemente da espécie, todos os animais sofrem com a seca, emagrecendo muito.

7 - ZONA COSTEIRA: 
O Brasil tem uma linha costeira de, aproximadamente, 8.000 quilômetros de extensão, considerada uma das maiores do mundo.
Indo do norte ao sul do país, compõe um mosaico de ecossistemas que formam diferentes paisagens, como praias, ilhas, recifes, dunas, restingas, lagunas, manguezais, baías, estuários, falésias, remanescentes de florestas, entre outros.
Este ambiente rico em biodiversidade, cria condições para a reprodução e crescimento de milhares de espécies vegetais e animais.

O litoral norte do Brasil tem áreas naturais em bom estado de preservação, em função da baixa taxa de ocupação. A linha da costa norte é recortada por vales, apresentando grande extensão de mangues e matas de várzea de marés. Poucas, mas extensas unidades de preservação estão presentes nessa região, como parques nacionais, reservas indígenas e áreas de proteção ambiental. O Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha é uma das unidades de preservação mais importantes do país, bem como o de Abrolhos.
O litoral sudeste segue do sul da Bahia até o estado de São Paulo. Sua área é a mais densamente povoada e industrializada do Brasil, o que acaba comprometendo a preservação da paisagem natural. Essa região é caracterizada pela presença de recifes, falésias, arenitos, baías, pequenas enseadas e matas de restinga, sendo ocupado em grande parte pela Serra do Mar. Devido ao alto nível de poluição em algumas de suas áreas, principalmente da Baia de Guanabara, estão em execução diversos projetos de recuperação e preservação do meio ambiente.

Caracterizado pela presença de extensos e complexos sistemas lagunares, o litoral sul é caracterizada por dunas fixas e móveis, praias arenosas, falésias, banhados, ilhas, remanescentes de manguezais e lagunas. 

Esse complexo ecossistema é tão rico quanto frágil, estando vulnerável às constantes interferências do homem. A presença de ONGs, paralelamente às ações do governo, tem sido fundamental para a garantia da preservação de aproximadamente 290 unidades de conservação ambiental espalhadas por toda região.

http://www.cambito.com.br/ecologia/ecossistemas.htm

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