Anunciado no final de fevereiro, o aumento no preços dos medicamentos não deverá ficar acima da inflação. Nesta quarta-feira, a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamento (CMED) fixou os limites de ajuste permitidos para este ano aos fabricantes na definição do preço máximo dos produtos. A regulação é válida para mais de 9 mil medicamentos e os aumentos são autorizados em três níveis, variando de 1,02% a 5,68%, conforme o perfil dos produtos.
A resolução com os percentuais de ajuste do valor teto de fábrica será publicada nesta quinta-feira no Diário Oficial da União. A partir de 31 de março, as farmacêuticas e distribuidoras já podem adotar os novos preços.
O governo federal autoriza o maior percentual aos medicamentos de maior concorrência, com maior participação de genéricos. No geral, estão nesta lista os produtos mais acessíveis.
Já os percentuais menores poderão ser aplicados aos mercados de média e baixa concorrência, incluindo produtos de alta tecnologia e geralmente mais caros. Mais de 40% dos medicamentos regulados estão na categoria nível três, de menor concorrência, cujas fábricas só poderão ajustar o preço teto em 1,02%
ZERO HORA
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