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quinta-feira, 27 de março de 2014

Florianópolis é a cidade mais cara do Sul do país na refeição fora de casa.

Florianópolis é a quarta cidade mais cara do país para comer fora. Uma refeição completa na Capital custa em média R$ 36,1 por pessoa. O valor ganha ainda mais destaque se comparado aos preços das refeições no Sul, onde a alimentação fora de casa é a mais barata do Brasil, na média.

Com base nos restaurantes de sete cidades sulistas consultadas pelo Datafolha, o valor médio das refeições na região é de R$ 28,2. Em Florianópolis, o preço é 28% maior, o que coloca a cidade na primeira posição das mais caras para comer fora do Sul do país. Em relação ao Brasil, a Capital só é mais acessível que Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Brasília.

A pesquisa do Datafolha foi encomendada pela Associação das Empresas de Alimentação para o Trabalhador (Assert). Entre 1º de novembro e 5 de dezembro de 2013, o levantamento consultou os preços de 4.681 restaurantes em 49 cidades brasileiras.

Para Fábio Queiroz, presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Santa Catarina (Abrasel), a soma de dois fatores principais destacam Florianópolis da média regional na alimentação fora de casa.

Em primeiro lugar, viria o custo de vida elevado, especialmente em relação ao preço dos imóveis. Segundo ele, 95% dos restaurantes da cidade operam em locais alugados e por isso precisam arcar mensalmente com custos altos. Na contrapartida, o movimento nos restaurantes da Capital seria insuficiente.

— O aluguel de um bom ponto em São Paulo garante que o movimento será alto todos os dias da semana. Já em Florianópolis, não há essa garantia. Poucos são os restaurantes que sempre têm fila de espera — diz, acrescentando que a temporada gera um pico de público durante somente 10 dias, em média.

O presidente da Assert, Artur Almeida, destaca que o preço das refeições apurado em Florianópolis teve uma influência significativa do prato "a la carte". Este tipo de refeição custa em média R$ 61,24 em Florianópolis, 38,4% a mais do que o prato a la carte na região Sul.

Alzir Francisco Krauss, dono do restaurante Imigrantes, no Centro, diz que além do preço dos imóveis, a mão de obra qualificada custa caro em Florianópolis. Segundo ele, o salário de um bom cozinheiro é de R$ 3 mil a R$ 4 mil.

A pesquisa considerou a refeição como a soma de prato principal, bebida, sobremesa e café, e comparou em cada cidade os preços do prato comercial, executivo, a la carte e bufê a quilo.

Brasileiros estão buscando alimentos mais saudáveis

A pesquisa do Datafolha identificou ainda que os brasileiros estão se alimentando de uma forma mais saudável. Nos 4.681 restaurantes consultados, a procura por frutas aumentou 61%, por verduras e legumes, 69%, e por sucos naturais, 70%. Os empresários avaliaram o aumento da procura com base no consumo dos clientes dois anos atrás.

O restaurante Central, que tem três unidades em Florianópolis, começou a usar ingredientes orgânicos há cerca de dois anos. E segundo a gerente Priscila Teixeira Araújo, 95% das refeições do restaurante hoje levam orgânicos. Para Priscila, é visível o maior interesse do público por uma alimentação saudável.

— Usamos orgânicos todos os dias, mas nunca ninguém elogia. Até que precisamos cortá-los do cardápio por uma semana e acabamos recebendo uma enxurrada de reclamações — conta.

De acordo com a gerente, o uso destes ingredientes encarece o valor das refeições. O presidente da Abrasel/SC, Fábio Queiroz, complementa que o aumento da demanda por frutas, verduras e legumes, ingredientes tradicionalmente baratos, não diminui os custos dos empresário. Pelo contrário, segundo ele, alimentos naturais, que não passam por uma preparação, exigem alta qualidade.

Fonte: DIÁRIO CATARINENSE

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