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domingo, 9 de agosto de 2015

Anúncios 'demais' na web podem ser sinal de fraude; entenda

Se você tem alguma dúvida sobre segurança da informação (antivírus, invasões, cibercrime, roubo de dados etc.) vá até o fim da reportagem e utilize o espaço de comentários ou envie um e-mail parag1seguranca@globomail.com. A coluna responde perguntas deixadas por leitores no pacotão, às quintas-feiras.

O Google revelou dados preliminares de uma pesquisa realizada em conjunto com a Universidade da Califórnia em Berkeley. Com base em mais de 100 milhões de visitas a páginas do Google, os especialistas descobriram que 5% de todos os usuários estavam infectados com algum "injetor de anúncios". Esse tipo de programa aumenta a quantidade de anúncios nas páginas ou substitui os anúncios já existentes, causando prejuízos para donos de sites e até para anunciantes.

Em outras palavras, um em cada 20 internautas que visitam o Google estão com algum programa do gênero instalado no computador.
Quem está infectado com um injetor de anúncios provavelmente não tem apenas um, o que agrava o problema. A pesquisa descobriu que metade dos usuários infectados tem outro injetor de anúncios presente e 1/3 está com pelo menos quatro injetores instalados. Nessa situação, os sites podem ter anúncios cobrindo todo o conteúdo. Até navegar pode ficar impossível nessa situação.

Injetores de anúncios são programas criados para alterar o conteúdo que é "visto" pelo navegador no momento da visita a um site. O navegador verá códigos de publicidade a mais ou pelo menos diferentes daqueles que existem no site. O problema é antigo, mas pesquisas sobre o assunto são raras. Nesse caso, a cooperação do Google permitiu a obtenção de dados bastante significativos.

A pesquisa analisou visitas de internautas em computadores com Windows e OS X e com navegadoresChrome, Internet Explorer e Firefox. Todos eles são modificados por injetores de anúncios, segundo o Google.
No caso do Chrome, os pesquisadores conseguiram identificar 192 extensões fraudulentas na "Chrome Web Store". O Google removeu e desativou as extensões. Elas foram instaladas por 14 milhões de usuários. Dessas 192, 65 (34%) foram identificadas como software malicioso, ou seja, vírus.
A pesquisa completa do Google será publicada no dia 1º de maio.

Como os injetores de anúncios chegam ao sistema?
Sites maliciosos podem oferecer esse tipo de software afirmando que eles adicionam algum "recurso" desejado, como "mudar as cores do Facebook". Esse é apenas um exemplo: as iscas usadas pelos golpistas mudam com frequência. Outro golpe comum diz que é preciso instalar um programa para visualizar vídeos ou mesmo uma atualização do navegador.

Uma vez que um software ou uma extensão maliciosa é instalada, ela pode fazer muitas coisas além do prometido. A alteração dos anúncios é um comportamento comum. Muita gente não percebe a mudança e o código fica livre para agir e desviar o tráfego da publicidade.
Vírus também instalam programas com essas funcionalidades. É um meio para que os programadores de vírus possam ganhar dinheiro.
Embora eles sejam um mero incômodo para quem vê os anúncios, eles causam prejuízos para os donos dos websites. Como o código de anúncios foi trocado, cliques e visualizações de anúncios não são contabilizadas, há um impacto direto na receita do site. Em alguns casos, os vírus ainda mantêm o código original, mas o anúncio não pode ser visto, o que passa o prejuízo para os anunciantes.
A dica é não instalar programas e extensões com promessas mirabolantes, nem softwares que foram oferecidos "do nada" durante a navegação web. Isso inclui atualizações do navegador, reprodutores de vídeo, plug-ins e outras "tecnologias interessantes" que você supostamente precisa ter.


Siga a coluna no Twitter em @g1seguranca.
http://g1.globo.com/tecnologia/blog/seguranca-digital/post/anuncios-demais-na-web-podem-ser-sinal-de-fraude-entenda.html

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