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quinta-feira, 30 de abril de 2015

Será que a vasectomia afeta o desempenho sexual masculino? Confira!

Esse é um dos grandes mitos que impede muitos homens de fazer a cirurgia. 


Olá, eu e minha mulher tivemos nosso segundo filho recentemente e não queremos mais ter outros. Ela quer que eu faça vasectomia, mas não sei direito como é a cirurgia. Posso ficar impotente? 
*Estou muito preocupado, porque a coisa aqui em casa está difícil. Minha mulher e eu temos brigado muito, porque já temos três filhos, e ela não se dá bem com a pílula anticoncepcional. Usamos camisinha, mas, às vezes, esquecemos, e ela diz que não vai transar enquanto eu não fizer a vasectomia. Tenho medo de que esta cirurgia possa me deixar brocha. Será que passar por esse procedimento é seguro? 

Amigos, muita calma nessa hora! Apesar de ser comum o medo que vocês estão sentindo, ele não é real! A vasectomia é a cirurgia que deixa o homem sem a possibilidade de ter mais filhos. É o mesmo que a laqueadura para as mulheres. Ela torna o homem estéril, mas não interfere na produção de hormônios masculinos nem em seu desempenho sexual. 

Esse é um dos grandes mitos que impede muitos homens de fazer a cirurgia. Eles acham que vão ficar impotentes ou sem ejacular, mas estão completamente enganados. Os homens podem se relacionar normalmente após o procedimento. 

Depois de realizada a vasectomia, é solicitado ao paciente que permaneça utilizando um método anticoncepcional tradicional, como era feito antes, por 60 dias. Isso porque alguns espermatozoides podem estar vivos lá dentro dos testículos. 

Por causa da regulamentação do planejamento familiar, geralmente, os médicos indicam a vasectomia para homens acima de 25 anos ou, pelo menos, com dois filhos vivos. É recomendado ainda nos casos onde a gravidez da parceira poderá gerar risco de morte. Seja qual for a decisão que o casal tomar, o importante é estar certo de que trata-se de um método de contracepção muito seguro. 

Procedimento 

É uma cirurgia realizada ambulatoriamente, ou seja, no consultório médico, com anestesia local.

Fonte: ROBERTO LORENZON

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