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segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

TRAGÉDIA EM ALFREDO WAGNER. Ônibus que caiu em ribanceira não tinha autorização para trafegar pela BR-282. Conforme definição da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), linha Posadas-Florianópolis deveria circular pela BR-470.


Ônibus que caiu em ribanceira não tinha autorização para trafegar pela BR-282.
Conforme definição da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), linha Posadas-Florianópolis deveria circular pela BR-470.

Queda de ônibus em ribanceira provocou a morte de nove pessoas 

Foto: Guto Kuerten / Agencia RBS

O ônibus que despencou de uma ribanceira e matou nove pessoas em Alfredo Wagner, município da serra catarinense, não poderia circular pela BR-282 — rodovia onde aconteceu o acidente. Conforme previsto na autorização da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) concedida à empresa Reunidas para operação da linha de Posadas, na Argentina, com destino a Florianópolis, o trajeto deveria seguir pela BR-470. Após Lages, o veículo deveria se deslocar para os municípios de Rio do Sul, Ascurra, Blumenau, Itajaí, Balneário Camboriú e, por fim, chegar a Florianópolis via BR-101.

A definição da rota é chamada de esquema operacional. Conforme o coordenador substituto nacional de Fiscalização do Transporte Rodoviário de Passageiros da ANTT, Felipe da Silva Medeiros, a agência irá abrir um processo administrativo para verificar o porquê de o coletivo transitar pela rodovia não autorizada — e as punições pelo descumprimento vão desde multa até cassação da autorização do serviço.
— Isso não quer dizer que a rodovia seja mais ou menos segura do que as outras — esclarece o coordenador.

Após a concessão de autorização pela ANTT, a empresa pode solicitar a alteração da rota e mudanças de pontos de parada. Porém, os coletivos só podem circular em outro trajeto mediante consentimento da agência. Segundo Medeiros, a Reunidas não havia pedido modificação na rota.

Após o acidente ocorrido na madrugada de domingo, uma equipe da ANTT se deslocou até Alfredo Wagner para verificar em quais condições aconteceu o acidente e coletar informações junto à Polícia Civil.

Zero Hora entrou em contato com a Reunidas e até as 12h50min não havia recebido uma posição da empresa.

Ônibus que caiu em ribanceira em Alfredo Wagner estava a 122km/h no momento do acidente
Tacógrafo registrou aumento repentino de velocidade, que indicaria falha mecânica ou mal súbito

Foto: Divulgação / PRFSC

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Santa Catarina, o ônibus que caiu em uma ribanceira na BR-282, na altura de Alfredo Wagner, na madrugada de domingo, vinha respeitando as velocidades permitidas na rodovia, reduzindo a velocidade nas curvas e não ultrapassou os 80km/h em todo o trajeto entre Passo Fundo e Alfredo Wagner. Até que o tacógrafo registou um pico de velocidade, 122 km/h, justamente no momento do acidente.

— Esse aumento repentino indica que o motorista vinha a uma média de 60 a 80 km/h e de repente aconteceu alguma coisa que o fez perder o controle. Pode ter sido uma falha mecânica, um freio que parou de funcionar, ou ele teve um infarto, dormiu no volante...A velocidade passou dos 120 km/h porque o trecho era de descida — avalia Luiz Graziano, inspetor da PRF.

Ele ressalta que a velocidade permitida no local é de 60 km/h, portanto o ônibus ultrapassou o dobro do indicado.


DIÁRIO CATARINENSE

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