Verdades e mitos sobre a alimentação de crianças de 1 a 3 anos.
As dúvidas são grandes e os conselhos vêm de todo lado. Mas o que realmente importa na alimentação de nossos filhos nesta fase tão importante? Aprenda neste artigo.
A criança está descobrindo o mundo, e não é diferente com os sabores, cores e texturas dos alimentos. Há muitas informações corretas e equivocadas sobre o que oferecer e o que não se pode ingerir nesta fase. Algumas verdades e mitos:
Verdades
1. Cumpra horários das refeições o máximo possível.
O correto é alimentar-se com intervalos de três horas. Refeições mais pesadas como o desjejum, o almoço e o jantar devem ser intercalados por pequenos lanches.
2. Sempre ofereça alimentos saudáveis, evitando produtos industrializados em geral.
Frutas, legumes cortados em pedaços, sucos naturais, alimentos preparados com temperos frescos e servidos em seguida são os melhores.
3. Mantenha o equilíbrio alimentar.
Energia (arroz, macarrão, pães, batatas), vitaminas (frutas e legumes) e proteínas (carnes, peixes, ovos e leguminosas como o feijão) sempre presentes nas refeições ou complementadas nos lanches intermediários. Nesta idade é muito importante lembrar-se do ferro (feijão, legumes verde-escuros como couve e brócolis) e do cálcio (presente no leite e derivados).
4. Ofereça alimentos diversificados.
Incentive alimentos duros (cenouras cruas em palitos), pastosos (purês), tornando o prato colorido e com diversas opções. Varie de um para outro dia, deixe a criança misturar ou não os alimentos, escolher o que quer primeiro, o que não vai ingerir, o que gostou e o que não.
5. Evitar alguns alimentos nesta fase onde a imunidade está sendo formada é importante.
Ovos crus (mousses contém claras cruas), frutos do mar, peixes grandes como o cação (podem conter mercúrio), café e chás que reduzem a absorção de ferro do organismo, sementes como castanhas, amendoins e pipoca, podem causar engasgues.
Mitos
1. A criança comeu pouco, vai ficar desnutrida e doente.
Permita à criança escolher a quantidade de alimentos. Como é uma fase onde ela está descobrindo muitas coisas, ela saberá o que é o suficiente para seu organismo. Comer muito não é sinônimo de saúde.
2. O desmame é necessário para que a criança coma direito.
O Ministério da Saúde incentiva a amamentação até 2 anos ou mais. Ela não atrapalha a inserção de novos alimentos, tampouco a substitui. É possível equilibrar a introdução de produtos sólidos com o aleitamento materno.
3. A criança precisa de muito leite.
Ao trocar o leite materno pelo de vaca, além de preferencialmente oferecer em copos, deve-se ter cuidado com a quantidade. É um alimento pesado, de digestão demorada e pode atrapalhar a ingestão de outros mais leves como as frutas. Insira seus derivados como queijo e iogurtes para equilibrar a necessidade do cálcio.
4. A criança deve comer sozinha antes de todos.
A refeição em família é muito mais saudável. Ao ver outras pessoas se alimentando ela sente o desejo de imitar. Torne as refeições divertidas, com a presença de todos os familiares, dê o exemplo colocando todos os alimentos que foram preparados em seu prato.
5. Se a criança não gostou, nunca vai gostar.
Todas as pessoas mudam seu paladar o tempo todo. Se provou e não aprovou, ou mesmo nem quis experimentar, não obrigue. Continue apresentando o alimento no prato ou na mesa e talvez um dia a criança mudará de ideia.
6. Precisa comer antes da soneca.
Caso o sono esteja chegando e o lanche ou refeição não ficaram prontos, não é preciso pânico. A criança pode se alimentar após o sono sem lhe prejudicar. Use o bom senso para equilibrar os horários das próximas refeições que acabaram sendo alterados pela soneca.
7. Não é permitido peixe.
Outro mito. Os peixes gordos como atum fresco, salmão e sardinha podem ser oferecidos apenas duas vezes por semana devido às toxinas.
Aproveite esta fase de descobertas e mude para melhor toda a rotina alimentar da sua casa. Afinal, a saúde melhora muito com uma alimentação completa e saudável.
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