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quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Problemas no casamento podem prejudicar a saúde do coração, diz estudo


Resultados apontam que um relacionamento ruim com o cônjuge acaba influenciando na qualidade cardíaca da pessoa


Foto: Reprodução / ANSA


Já dizia a velha música: "Prepare o seu coração pras coisas que eu vou contar..."
Você sabia que pode desenvolver problemas cardíacos se tiver um casamento ruim? Segundo Hui Liu, socióloga da Universidade do Estado do Michigan, um casamento com muito desgaste pode aumentar o risco de uma pessoa desenvolver doenças no coração, especialmente em casais mais velhos. 
O estudo realizado com 1.200 pessoas casadas mostrou que existe uma forte relação entre a qualidade do casamento e a saúde do coração. Os entrevistados tinham entre 57 e 85 anos, no início do estudo, e responderam a um questionário sobre a qualidade de seu casamento e o seu histórico de ocorrências cardiovasculares. Os participantes também fizeram testes laboratoriais para avaliar a sua saúde cardíaca.
Segundo a socióloga, os resultados demonstram que seria importante haver mais programas focados na qualidade do casamento de pessoas mais velhas, como aconselhamentos para casal, por exemplo.
Os resultados apontam que aqueles que relataram ter um casamento ruim – onde o cônjuge é muito crítico ou exigente, por exemplo – tinham uma saúde cardíaca mais debilitada. E quanto mais avançada for a idade do casal, mais forte se torna esse efeito.
De acordo com Hui Liu, programas de aconselhamento de casais são focados principalmente em casais mais jovens.
– Esses resultados mostram que a qualidade do casamento é importante da mesma forma em idades mais avançadas, mesmo quando o casal está casado há 40 ou 50 anos – salienta.


Condição psicológica das mulheres pode influenciar

Outra constatação da pesquisa é de que o impacto da qualidade do casamento na saúde cardíaca foi mais intenso entre as mulheres do que nos homens. Para a autora do estudo, isso possivelmente ocorra porque as mulheres costumam guardar os sentimentos negativos e estão mais predispostas a sentirem-se deprimidas. Essa condição deixa as mulheres mais vulneráveis a problemas cardíacos.
Os pesquisadores também perceberam que as mulheres com incidência de problemas cardíacos tinham uma queda na qualidade do casamento, enquanto os homens com o mesmo problema não tinham esse impacto. Foi observado que as mulheres tem mais propensão a cuidar e dar apoio aos maridos, enquanto eles não têm a mesma disposição para cuidar das esposas doentes.
O estudo foi encomendado pelos Instituto Nacional do Envelhecimento, braço nos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH), e foi publicado pela revista científica "Journal of Health and Social Behavior".



DIÁRIO GAÚCHO

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