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segunda-feira, 24 de março de 2014

Paraná pode voltar ao mapa eólico em 2015

Consórcio privado quer investir R$ 800 milhões em três usinas em Palmas, mesma cidade que recebeu o primeiro parque do Sul do país

Sede do primeiro parque eólico do Sul do país, em operação desde 2000, o Paraná pode finalmente receber novos investimentos nessa área.
Um empreendimento es­­tudado desde 2008 por um consórcio privado envol­ve a construção de três usinas movidas a vento em Palmas, no Sul do estado, por R$ 800 milhões. Elas poderão gerar até 170,2 megawatts (MW), suficiente para abastecer o equivalente a uma cidade com 300 mil habitantes. A cidade escolhida é a mesma onde funciona o único parque eólico do estado, com 2,5 MW, pertencente à Copel.

Os projetos levam os mesmos nomes dos respectivos grupos empresariais – Água Santa (80,5 MW), Serra da Esperança (43,7 MW) e Rota das Araucárias (46 MW) – e aguardam a resposta ao pedido de licença prévia feito ao Instituto Ambiental do Paraná (IAP).

O estudo e o relatório de impactos ambientais foram protocolados em janeiro de 2013. O consórcio espera também a confirmação da data da audiência pública pelo IAP. O grupo sugeriu que ela ocorra em 16 de maio deste ano, em Palmas. A assessoria de imprensa do IAP informou que tanto a licença quanto a data da audiência estão em análise. Após a emissão da licença prévia e da outorga da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o consórcio poderá participar de leilões para negociar a energia que será gerada pelas usinas.

Adriano Jackson Gomes, engenheiro e sócio-proprietário da Incomex, uma das empresas do consórcio, está otimista. “Estamos estudando os projetos desde 2008 e estamos em fase bem adiantada”, comenta o empresário, que é de Balneário Camboriú (SC).

Os projetos foram apresentados ao governador Beto Richa (PSDB) no início do mês. A intenção é iniciar a construção em 2015, com 80% do dinheiro financiado pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), mais 20% de recursos próprios.

A expectativa é de que os parques eólicos gerem 2 mil empregos diretos e indiretos na fase de obras. Os projetos foram feitos pela Vilco Engenharia e Consultoria, que projetou outras sete usinas eólicas no país.

O município de Palmas, onde está em operação a usina da Copel, foi escolhido pelas condições técnicas. “Um inventário eólico feito em 2008 mostra que a região é a melhor do estado para a construção de usinas eólicas. Nós também fizemos a medição dos ventos e confirmamos isso”, diz Gomes. A usina mais próxima para servir como rede de conexão, que habilita as usinas eólicas para entrada em operação, é a hidrelétrica Bento Munhoz da Rocha, no município de Pinhão.


GAZETA DO POVO

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