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domingo, 10 de setembro de 2017

CONVIVENDO COM AS DIFERENÇAS!!!

CONVIVENDO COM AS DIFERENÇAS!!!


DOIS COELHINHOS DIFERENTES

Fabiana Machado


Num lugar distante, bem longe daqui, viviam dois coelhinhos um pouco diferentes dos demais.

O primeiro coelhinho tinha patas muito grandes e sentia muita raiva por elas serem assim, pois os outros coelhinhos viviam implicando com ele:

— Nooooossa, que patas enormes! Há, há, há!

O segundo coelhinho tinha orelhas muito pequenas e sentia muita raiva por elas serem assim, pois os outros coelhos sempre implicavam com ele:

— Nooooossa, que orelhinhas pequenininhas!!! Há, há, há!

Na aldeia em que eles moravam havia também muitos gatinhos. Uns maiores, outros menores, e de todas as cores!

Só que na família dos gatinhos todos podiam ter patas menores ou patas maiores. Também podiam ser mais peludos ou menos peludos. Não sentiam raiva, pois ninguém se incomodava com isso e ninguém falava nada.

Mas na família dos coelhinhos não era assim. Todos os dias, alguém fazia troça com eles:

— Lá vai o patudo!

— Lá vai o orelhinha!

O coelhinho de pé grande e o coelhinho de orelha pequena ficaram amigos e andavam sempre juntos, bem longe dos outros coelhos.

Um dia, a vovó gatinha percebeu que eles andavam sempre sozinhos e os convidou para morar com ela e seus netinhos. Os coelhinhos, muito felizes, aceitaram.

Com a nova família, eles não foram mais discriminados, e até aproveitaram as diferenças para ajudar os novos irmãozinhos.

O coelhinho de pés grandes carregava vários gatinhos de uma só vez nos seus pés, e o coelhinho de orelhas pequenas ouvia melhor que os outros, além de ser mais veloz. Assim, quando um gatinho estava em apuros, ele era sempre o primeiro a chegar para socorrê-lo.

Então, as famílias dos dois coelhinhos sentiram muita saudade deles, e entenderam que haviam errado, caçoando da aparência dos dois sem perceber que, apesar das diferenças, eles eram coelhinhos, como todos os outros.

Pediram desculpas e chamaram os coelhinhos de volta para suas casas. Mas eles gostavam tanto dos gatinhos que não conseguiam mais se separar. Eram como irmãos!

Então, vovó gatinha teve uma grande idéia: os coelhinhos ficavam cada mês na casa de uma família: ora com os gatinhos, ora com os coelhinhos, e assim viveram muito felizes, por muuuuuuuuuuuito tempo!


fonte: Marta Bernardes / PROFESSORES SOLIDÁRIOS. 
http://aprendendocomtiacelia.blogspot.com.br/2011/09/convivendo-com-as-diferencas.html

Leituras lindas...

Leituras lindas

http://aprendendocomtiacelia.blogspot.com.br/2010/08/leituras-lindas.html

COMO FAZER UM TERRARIO DE VINIL.

COMO FAZER UM TERRARIO DE VINIL.


Terrario de vinil,
uma alternativa interessante
para
seu micro jardim.


Os terrarios são conjuntos de plantas muito atraentes. Criar esse pequeno universo em peças transparentes, povoar com figuras interessantes, é mesmo uma atividade envolvente. Além do que sempre digo, que terrarios são perfeitos pra quem tem pouco tempo para plantas. Vamos aprender como fazer um terrario de vinil, uma dica espetacular que o site guru Design Sponge apresentou para nós.


Pra começar vamos combinar que a primeira etapa será apresentada usando um material colorido para simular o vinil, que é transparente e fica difícil de aparecer bem nas fotos. Mas considerem que tudo é feito com o vinil transparente que vocês compram em lojas que trabalham com plásticos e emborrachados vendidos em rolo.


Corte um pedaço do seu vinil no tamanho em que deseja seu terrario e determine também, o formato que prefere para ele. No projeto do Design Sponge o terrario será quadrado.




Corte o vinil com uma tesoura e deixe pronto para costurar.



O vinil vem enrolado junto com um papel protetor. Use esse papel e corte tiras que serão usadas para fazer um sanduíche com o vinil. Esse procedimento facilita a costura, pois o vinil sozinho é mais difícil de costurar.





Usando clips de papel, prenda as laterais do vinil junto com o papel que você deixou preparado. Faça com uma lateral de cada vez.





Costure as laterais na máquina. É preciso usar uma máquina resistente capaz de fazer essa costura.



Destaque e retire o papel que foi costurado junto com o vinil. Repita a operação com as outras laterais.



Use cola quente para vedar as costuras pelo lado de dentro do seu recipiente de vinil. Você pode pular essa etapa, mas lembre que somente as costuram não garantem que a água não vase. Nesse caso coloque seu terrario dentro de um prato.





Pronto, aqui está o recipiente para o seu terrario pronto para ser usado. Agora é montar seu micro jardim colocando pedriscos no fundo ou areia e depois a terra preparada onde você pode plantar suculentas, cactos ou apenas colocar musgo.



Lá no site do Design Sponge tem outras ideias e explicações para modelos de terrarios diferentes. Acessem e confiram, afinal as grandes vantagens de usar o vinil é que ele não quebra e você pode costurar seu recipiente em formatos bem interessantes.


Pra quem e preocupa se as plantas resistem em recipientes sem escoamento, lembro que os terrarios são para plantas que precisam de pouca água e onde os pequenos excessos ficam armazenados no fundo, nos pedriscos, sem causar problemas para elas.


Fonte: Design Sponge, Vila do Artesão
http://aprendendocomtiacelia.blogspot.com.br/2011/05/como-fazer-um-terrario-de-vinil.html

Peça de Teatro: O Baile dos Animais

Peça de Teatro: O Baile dos Animais



Peça de Teatro para o Carnaval



Tema: O Baile dos Animais


Autora: Andreza Melo Menezes

Personagens:

1 - Narrador

1 - Gato professor

Alunos fantasiados de animas (gato, coelho, elefante, rato, cavalo, urso e papagaio)

*Pode ser tambem apenas as mácaras.

Narrador: Hoje é dia de festa, e a bicharada não perde tempo, foi preparado um baile de carnaval, mas quem vai se destacar neste salão?

O primeiro a comparecer foi o cachorro.

Entra um aluno vestido de cachorro.

Narrador: O cachorro é um amigo leal, mas ele não veio sozinho, com ele no laço veio o carrapato.

Toca uma música bem animada e o aluno vestido de cachorro começa a se coçar e latir e sai;

(jogando bastante confete)

Narrador: Depois do cachorro quem chegou foi o coelho, todo faceiro e saltitante e com ele lá vem o elefante!

Toca uma música bem animada e entra dois alunos um vestido de coelho e o outro de elefante

(jogando bastante confete)

Narrador: A festa ta ficando animada, de lá vem vindo a bicharada, todos vindo com bastante alegria e cantando Roda Cutia:

Entra quatro crianças fantasiadas (pode ser de rato, cavalo, urso e papagaio) elas fazem uma roda e pulam cantando Roda Cutia.

Musica:

Roda Cutia, de Noite de Dia o galo cantou e a casa caiu...


Narrador: Bom agora acho que então podemos começar o nosso baile, pois os animais da rua já estão todos aqui...

Um barulho ao fundo de miados de gatos e entra a professora e o restante dos alunos todos vestidos de gatos...

Um clima de suspense....

Professora vestida de gato: Como que é essa história de vocês fazerem um baile de carnaval e não nos convidar? O que vocês pensam? Só porque estamos sempre em cima das casas não sabemos danças?

Vou mostrar junto com meus amigos uma coisa para vocês...

Uma música de fundo começa e os gatos começam a dançar...


Nós Gatos já Nascemos Pobres – Os saltimbancos

Depois do apresentação coloque outra música bem animada e os gatos chamam os outros animais e todos dançam juntos.
http://aprendendocomtiacelia.blogspot.com.br/2011/02/peca-de-teatro-o-baile-dos-animais.html

Molde do Sapo e da Girafinha de EVA

http://aprendendocomtiacelia.blogspot.com.br/2010/11/molde-do-sapo-de-eva.html

Síndrome de Down: estimulação e desenvolvimento da fala e linguagem

Síndrome de Down

Síndrome de Down: estimulação e desenvolvimento da fala e linguagem




A Síndrome de Down é causada por uma anomalia genética (trissomia do cromossomo 21). As crianças com Síndrome de Down têm um atraso no desenvolvimento global, que se manifesta também na aquisição da linguagem. O desenvolvimento da fala, bem como de todo o processo de comunicação, depende de vários fatores orgânicos, ambientais e psicológicos, que estão presentes desde os primeiros dias de vida.

O atraso na aquisição da fala e linguagem constitui um dos maiores problemas encontrados pelos pais de crianças com Síndrome de Down. A assistência de um profissional especializado nos problemas de comunicação (fonoaudiólogo) é muito importante para auxiliar a família a verificar as dificuldades da criança e orientar quanto à melhor forma de estimulá-la em casa. De fato, muitos pesquisadores observaram que os cuidados e a estimulação que a criança recebe no ambiente familiar são muito importantes no aprendizado da fala, pois na maior parte do seu tempo a criança está com a família.

Convém salientar que, mesmo com a ajuda de profissionais e estimulação no ambiente familiar, a criança com Síndrome de Down necessita de um período bastante prolongado para comunicar-se com um bom vocabulário e articulação adequada das palavras.



O início da comunicação
É importante saber que a comunicação não se faz só com palavras, mas também com gestos e expressões afetivas.

A criança comunica-se com o mundo muito antes de falar. O recém-nascido produz vários sons diferentes que não são considerados como uma linguagem propriamente dita, mas que não deixam de ser formas de comunicação. Essa fase é denominada pré-linguística, ou seja, a fase que vem antes da aquisição da linguagem em si.

O choro é praticamente o único som que o bebê emite até aproximadamente um mês de idade, juntamente com bocejos, espirros, soluços e murmúrios. Geralmente, o choro tem características diferentes dos outros tipos de desconforto e com o tempo a mãe passa a perceber a diferença. È através do choro que a criança pode “dizer” o que está sentindo e essa é a forma de mostrar aos pais que alguma coisa não está bem.

Desde que o bebê nasce, necessita de pessoas ao seu lado, para satisfazer suas necessidades físicas e psicológicas. Deve-se conversar muito com o bebê, chamá-lo sempre pelo seu nome e manter bastante contato corporal e visual. Pegue-o no colo, acaricie-o, beije-o, repita os sons que ele fizer, mantenha contato olho a olho.

O contato de olho e o sorriso também são formas de linguagem usadas pelo bebê. Durante as brincadeiras em que você mantém contato de olho e sorri para ele e ele sorri e olha para você, ele está se comunicando, e este pode ser considerado o primeiro passo no seu desenvolvimento.

Á medida que a criança se desenvolve, ela começa a responder aos gestos e palavras da mãe e de outras pessoas. Ela pode dar pegar, mostrar e reagir aos objetos e pessoas. Dessa forma, a criança participa do ambiente antes de ter o domino das palavras.



Balbucio
Com aproximadamente um mês, o bebê passa a emitir alguns sons como, por exemplo, prolongar uma mesma vogal (aaaaaaaaa). Estes sons são notados geralmente em situações de bem-estar, quando a criança não está com fome, sono ou qualquer tipo de desconforto e parece estar brincando com sons.

Com o passar dos meses, o bebê começa a emitir uma variedade maior de sons, inclusive consoantes. Geralmente ele combina uma vogal com uma consoante e acaba produzindo uma sílaba repetidamente (dadadadada). Esse período é chamado balbucio e é uma fase importante no processo de desenvolvimento da linguagem da criança. Esta é a maneira de praticar o uso de seus lábios, língua e músculos envolvidos na produção da fala, preparando-se para realmente falar mais tarde.

Assim, quanto mais você conversar com seu bebê, sorrir para ele e prestar atenção no momento em que ele está vocalizando, provavelmente ele balbuciará mais.

Nessa fase, o bebê ainda não entende as palavras que ouve. Ele começa a prestar atenção e a interpretar os tons de voz e a intensidade. Ele começa a conhecer que você grita quando está nervosa e que usa uma voz calma e suave, quando está alegre e calma. Ele repete, balbuciando, o tom da fala que ouve à sua volta.

O bebê com Síndrome de Down parecem ser menos responsivos para as palavras ditas pela mãe, assim como para estimulações não-verbais, como sorrisos, caretas, gestos. Normalmente eles sorriem e vocalizam menos do que os outros bebês. Apesar disso, você deve agir normalmente, conversando bastante com ele, respondendo aos sons que ele fizer como se fosse uma conversa em que cada um tem a sua vez, relacionando essa “conversa” à rotina do bebê (alimentação, banho, trocas de fralda, passeios).

Faça exercícios de estimulação auditiva, ou seja, incentive a criança a prestar atenção nos diferentes tipos de som. Chame sua atenção para os barulhos de casa, como: os do relógio, do telefone, de animais, do trânsito na rua, avião; faça na sua frente sons diferentes com chocalho, feijão dentro de uma lata, sino etc.

Quando o bebê estiver com aproximadamente dez meses, você pode começar a estimulá-lo a estalar a língua imitando o trote do cavalo, vibrar os lábios imitando o barulho do carro, jogar beijo fazendo bico com os lábios, assoprar penas, bolinhas de isopor, apito, corneta e, mais tarde, bexiga.



Gestos

Antes de o bebê começar a falar as primeiras palavras, ele usa bastante comunicação não-verbal para fazer com que outra pessoa entenda o que ele quer. Você poderá começar a interpretar a expressão de seu rosto, que pode mostrar surpresa, felicidade, curiosidade tipos de choro (de fome, de medo etc). Depois, ele passa a utilizar alguns gestos específicos, tais como acenar para dizer “tchau”, apontar para dizer “olhe” ou “o que, é aquilo”, estender os braços para dizer “me pegue no colo” etc. O uso desses gestos se desenvolverá lentamente, muitas vezes em conseqüência de imitação de ações dos adultos.

È bom lembrar que os gestos poderão ser usados pelos pais para ajudar a criança a entender e a usar a linguagem falada, ou seja, eles funcionam como um auxílio, um apoio e não como meio de substituir a fala.

Os gestos permitem que a criança se comunique antes de conseguir falar, mas você deve falar sempre. Ajude-a a tentar dar respostas verbais. Os gestos devem ser usados sempre acompanhados de fala e você pode começar a introduzi-los antes de um ano. Os primeiros gestos (sinais) podem ser relacionados às palavras que são mais significantes para uma criança pequena, tais como os membros da família, as coisas relacionadas ao dia-a-dia, como “comer”, “beber”, “dormir” etc.



As primeiras palavras

A partir de situações da fase pré-linguística, dos gestos, aos poucos a criança começa a entender o significado da fala.

Para aprender a falar, a criança tem que perceber todos os sons feitos pelos adultos e o significado de cada palavra. Assim, as palavras que ela ouve mais frequentemente serão as que ela entenderá primeiro. Estas palavras geralmente são nomes de pessoas, brinquedos e objetos que são importantes na sua vida diária.

Nessa fase onde a criança se comunica através de uma palavra, é importante lembrar que no início ela usa a palavra simplesmente para dar nome aos objetos, mas depois passa a usar palavras únicas, querendo transmitir o significado de toda uma sentença.

Nota-se diferença entre as crianças com relação ao número de palavras únicas que elas possuem e quanto ao período de tempo que elas levam para começar a juntar duas palavras.



Juntando duas palavras e formando sentenças


Depois que a criança passa pela fase de se comunicar através de uma única palavra, ela começa a juntar duas palavras. Por exemplo, sapato – nenê, mais – água, caiu – chão etc.; porém é difícil dizer a época em que isso vai ocorrer.

Após essa fase, que é variável de criança para criança, ela começa a usar sentenças maiores, usado três, quatro e mais palavras. È nessa fase o domínio da linguagem vai se tornando mais difícil para a criança com Síndrome de Down. As dificuldades com a construção de sentenças e com uso de regras gramaticais vão aumentando. Geralmente, ela entende muitos tipos se sentenças interrogativas ou negativas, mas não consegue construí-las sozinha.




Ela compreende muito mais do que é capaz de produzir

Algumas pesquisas mostram que a criança pode falar mais fácil e claramente, quando ela imita palavras que acabaram de ser ditas por uma outra pessoa, do que quando ela própria tem que lembrar as palavras para dizer o que quer. Por exemplo, a criança pode conhecer o nome de vários objetos e até ser capaz de dizê-los quando alguém pergunta, mas quando ela precisa se comunicar usando determinado nome dentro da frase, a dificuldade aparece.

É preciso considerar também que a criança apresenta problemas articulatórios, ou seja, falar corretamente palavras é uma dificuldade para a maioria das crianças com Síndrome de Down. Então, falar em sentenças, mesmo curtas, é mais difícil do que usar palavras soltas, já que seu problema articulatório aumenta quando está emitindo sentenças.

Por isso, é importante que você fale devagar, repita as palavras e frases que ela disser errado, para que ela ouça a pronúncia correta.

Depois, estimule a criança a repetir mais lenta e claramente essas palavras e frases, sem forçá-la, sem fazer disso uma tarefa cansativa.




Facilitando a comunicação


Você pode ajudar muito a criança usando o que chamamos de fala descritiva, ou seja, descrevendo o que a criança está fazendo ou olhando naquele momento. Dessa forma, a criança começa a compreender o significado da palavra mais facilmente, pois a situação de aprendizado é concreta e está relacionada a algo real. Faça com que a fala fique centralizada nela, isto é, fale sobre o que ela quer fazer ou está fazendo.

Durante todo o dia você tem muitas oportunidades para estimular a linguagem da criança, depois numa boneca, numa figura de revista, numa fotografia etc. É importante ensinar uma coisa de cada vez e só passar para a seguinte quando a criança já tiver aprendido o que foi ensinado. Nas refeições, ensine o nome dos alimentos, se são duros ou moles, se estão quentes ou frios. Quando estiver vestindo a criança, nomeie as roupas para ela. Por exemplo: “Agora vamos colocar a blusa vermelha”, diga se a roupa é para o frio ou para o calor. È importante ensinar esses conceitos para a criança o mais naturalmente possível, sem cobranças, sem obrigar a criança a repetir tudo o que está sendo falado. A hora do banho, da alimentação, do vestir-se, devem ser momentos agradáveis, tranqüilos, de troca afetiva entre a mãe e a criança e não momentos de cobrança.

Para ensinar nomes de objetos, você pode pegar uma caixa grande e enche-la de objetos comuns, como copo, chave, bola,carrinho etc. e ir aumentando o número de objetos à medida que a criança já conhece, sabe como usar cada um deles e tenta dizer o nome dos anteriores.

Uma atividade muito importante e que oferece muitas oportunidades para que a criança entenda e use linguagem é brincar com ela (de casinha, de carrinho etc), onde a linguagem usada é depois transferida para a vida diária. Você pode usar brinquedos ou os próprios objetos inquebráveis de sua casa e ir dividindo a brincadeira em partes: hora do banho, hora da refeição, hora da limpeza etc.

Procure usar uma linguagem simples, palavras fáceis e curtas no início, depois acrescente verbos (comer, dormir, lavar etc.), palavras mais longas, conceitos como dentro, fora, em cima/embaixo e palavras de uso cotidiano como oi, tchau, mais etc.

A aprendizagem fica facilitada e a criança é capaz de memorizar mais facilmente, quando ela pode ver o objeto ao qual está se referindo. Assim, se for ensinar “molhado”, coloque a mão da criança sobre um objeto molhado e um seco. Sempre que for ensinar adjetivos, ensine-os por contraste, assim: seco/molhado, alto/baixo, forte/fraco, gordo/magro. Não esqueça que a criança precisa ter tido muita experiência com o que está sendo ensinado, para depois ser incentivada a nomear.

Os pais poderão aproveitar as brincadeiras para falarem na primeira pessoa do singular, ou seja, usarem expressões como eu quero, eu comi, eu vou. Geralmente os pais, amigos e professores estão estimando o uso da terceira pessoa do singular ao falarem com a criança: você pode, Pedro comeu tudo, nenê vai e a criança responde “quer” em vez de “quero”, “comeu” em vez de “comi” e “vai” em vez de “vou”.

Mais importante do que a criança repetir palavras e saber nomear vários objetos, é conhecê-los bem, saber para que servem, observar as diferenças que existem entre um e outro. Isso só é conseguido quando a criança tem oportunidade de explorar os objetos, manuseá-los, aprendendo, assim, através de coisas reais e concretas. Por isso é bom levá-la à feira, ao supermercado, jardim zoológico, passeios etc, para que ela possa vivenciar cada uma dessas experiências.

Evite falar com a criança colocando as palavras no diminutivo. Isso prejudica a discriminação e piora a inteligibilidade. As palavras devem ser ditas inteiras à criança e não separadas em sílabas (como, por exemplo, ta-pe-te) achando que isso facilita a compreensão. Ao contrário, isso dificulta a aprendizagem.

É importante não corrigir a fala da criança e sim devolver o modelo correto. Por exemplo: se ela diz “qué chupa lalanza”, você não deve dizer “não é lalanza que se fala, é laranja”. Isso pode intimidar a criança e ela pode passar a não falar determinadas palavras. Então, responda assim: “Ah, você quer chupar laranja? Eu vou pegar a laranja”, para que ela perceba e escute a pronúncia correta da palavra, mesmo que não seja capaz de emitir corretamente. Os pais devem reforçar a criança quanto à pronúncia correta das palavras, quando ela já tem consciência dessa pronúncia.

Quando a criança emprega poucas palavras para expressar uma frase, como por exemplo: “água”, significando “eu quero água” ou “água caiu”, você pode expandir a fala dela de acordo com o significado daquele momento. Se perceber que ela está querendo água, dia “Você quer tomar água?”. Se ela derrubou a água: “A água caiu no chão?”. Fazendo isso você está permitindo que a criança perceba as formas mais complexas da linguagem. Depois, ela aprenderá a juntar outras palavras para formar a sentença.

Procure não subestimar ou valorizar demais a capacidade da criança, utilizando uma linguagem adequada ao seu nível de compreensão. Assim, você poderá lhe proporcionar melhores condições de aproveitar o que é ensinado. Evite completar a frase que a criança irá dizer, antes que ela tente colocar todo seu pensamento em palavras.

Leia histórias infantis, para a criança aumentar seu vocabulário.

Procure ler à noite, antes que ela vá para a cama, pois se ela estiver interessada em outra atividade, a leitura não será estimulante.

Use sempre histórias simples, livros com ilustrações grandes e coloridas e texto pequeno em cada página. Fale sobre a gravura, mostre os detalhes enquanto lê, deixe-a identificar figuras de objetos e animais que ela conhece.

Cante músicas infantis para ela. Se possível, obtenha discos infantis, mas dê somente um de cada vez, para que ela se acostume e se familiarize bastante com cada um.



A discriminação auditiva dos sons da fala


Muitas crianças com Síndrome de Down apresentam trocas na fala, como: b por p, d por t, v por f, g por c. Como esses sons são parecidos, desde cedo é necessário um trabalho de discriminação auditiva. Os pais devem mostrar para a criança que esses sons são diferentes, falando-os em oposição em sílabas e início de palavras.

Por exemplo: pato x bato, tia x dia, faca x vaca. É importante criança discriminar e falar esses sons (b, d, g, v), pois mais tarde essas trocas na fala também aparecerão na escrita, dificultando a alfabetização.

É necessário lembrar que crianças com Síndrome de Down na mesma idade podem estar em níveis diferentes na aquisição da fala. A orientação do fonoaudiólogo é fundamental na escolha dos sons que deverão ser estimulados primeiro. Com esse auxílio os pais não perderão tempo solicitando da criança sons muito difíceis, que ainda não podem ser emitidos por ela. Além disso, os pais também podem ser orientados quanto às variações aceitáveis, de acordo com o desenvolvimento da criança.




A importância da alimentação no desenvolvimento da fala

Os órgãos que usamos para comer são os mesmos que usamos para falar: lábios, língua, dentes, palato, etc. Por isso, a alimentação tem um papel importante no desenvolvimento da fala. Através dela podemos exercitar e estimular a musculatura da boca e da face, que participa da produção dos fonemas(sons) que vão formar as palavras.

Assim, desde quando o bebê suga o seio materno ou a mamadeira (com furo pequeno no bico ortodôntico) os músculos estão sendo exercitados para a fala. O bico ortodôntico é o ideal, pois permite que o aleitamento artificial (mamadeira) fique mais parecido com aleitamento natural (seio) em relação ao formato do bico e força de sucção (figura 1), ou seja, a força que o bebê precisa fazer para sugar o leite. Por isso, não deve-se aumentar o furo do bico para facilitar a sucção – o bebê precisa fazer força para exercitar a musculatura.


É necessário ter cuidado especial com alimentação da criança, não somente com o aspecto nutritivo, como também com o aspecto nutritivo, como também com a consistência dos alimentos. Varie bastante a alimentação quanto à textura, sabor e temperatura. Quando chegar a época de introduzir a papinha (por volta dos seis meses) ao invés de bater os legumes no liquidificador, passe-os por uma peneira fina.

Antes de aparecerem os primeiros dentes, você já deve oferecer pedaços sólidos de alimentos à criança, como bolacha, pão, banana, queijo etc, e colocá-los na mão dela. Quando aparecerem os primeiros dentes, ao invés de dar frutas raspadas, como maçã, por exemplo, dê um pedaço grande da fruta à criança, incentivando-a a morder e mastigar.

Por volta de seis ou oito meses, a sopa deve perder seu aspecto líquido e conter pequenos pedaços de alimentos: a verdura (crua ou cozida) deve ser picada, as raízes e legumes ligeiramente amassados, a carne, desfiada ou moída, o ovo cozido em pequenos pedaços de alimentos do prato com as mãos, se ela assim o desejar.

Ao dar o alimento para a criança, use uma colher e pressione a ponta da língua para baixo e para trás (a colher deve entrar sempre de frente) e faça com que a criança tire o alimento da colher com o lábio superior. A criança deve ficar com a língua dentro da boca, quando a mãe ou ela própria colocar a colher (figura 2). É comum a criança jogar a cabeça para trás quando a mãe dá o alimento. Se isso acontecer, segure firmemente a cabeça da criança, colocando sua mão bem acima da nuca, impedindo o movimento.

A partir dos noves meses, você pode tentar introduzir o canudinho para tomar líquido no copo. Para facilitar, no início coloque pouco líquido, use canudo curto e vire um pouco o copo para o líquido sair mais facilmente. O uso do canudinho para a ingestão de líquido ou mesmo de alimentos mais pastosos (como gelatina, vitamina de frutas) é um bom exercício para a musculatura da boca e face.

Aos poucos, procure ir retirando a mamadeira e introduza o uso de copo. No início, a mãe deve ajudar a criança a usar o copo corretamente (não colocando o copo em cima da língua e sim sobre o lábio inferior) e com o tempo ir diminuindo essa ajuda (figura 3). Sempre que puder use canudo, mesmo que a criança saiba usar o copo.

Por volta de um ano a um ano e meio, deixe a criança usar a colher sozinha, ajudando-a apenas no movimento de pegar o alimento do prato e levá-lo à boca. Ela poderá derrubar os alimentos da colher, mas deixe-a tentar. Diminua a ajuda gradativamente. O prato da criança deve ser de material resistente, de borda alta e deve ficar bem seguro na mesa. Nessa fase, se oferecer chocolate, bala ou banana, deixe a própria criança tirar o papel dos doces e descasar a fruta.

Entretanto, não esqueça que as crianças com Síndrome de Down têm tendência a adquirir peso facilmente. Por isso, não se deve dar-lhes doces em excesso.

Com a primeira dentição completa por volta dos dois anos, a criança deverá comer alimentos mais duros como carne (bife) ou cenoura pouco cozida, para exercitar a mordida e a mastigação. Os pais poderão estimular a lateralização da mastigação, colocando pedaços de alimentos consistentes entre os dentes laterais e estimular a mastigação do lado direito e esquerdo, um de cada vez.

É importante que a criança não engula logo o alimento; brinque com ela de comer salgadinhos fazendo barulho como os dentes laterais por bastante tempo.

Em relação à deglutição, os pais podem ensinar a criança a fechar a boca quando engolir o alimento, sem projetar a língua para fora.

Para a refeição não se tornar cansativa, a mãe deverá incentivá-la a engolir com a boca fechada somente na primeira “colherada” ou “garfada”, depois deixá-la comer livremente. Você poderá no início de refeição espirrar água, suco ou refrigerante com uma bisnaga na boca criança (com a língua dentro da boca e embaixo) e depois pedir para fechar a boca e engolir. As crianças gostam dessa “brincadeira” com a bisnaga, que propicia uma deglutição correta.

É importante para o desenvolvimento da fala e linguagem que a criança participe das refeições com a família. Assim ela tem oportunidade de escutar o que está se conversando e até participar, quando já souber falar. Por isso, use uma linguagem clara e converse de assuntos que a criança conheça e se interesse.



As principais dificuldades da fala

Notou-se que em alguns aspectos do desenvolvimento da fala, a criança com Síndrome de Down é semelhante às outras crianças, atingindo seu potencial um pouco mais tarde.

Geralmente, o aparecimento da fala compreensível ocorre por volta dos dois anos. Por volta dos três anos, a criança começa a combinar as palavras para formar pequenas frases, e mais tarde é capaz de organizar essas frases em trechos maiores. Mesmo quando há um bom domínio da linguagem, ainda persistem dificuldades, quando é necessário um nível de abstração mais elevado do diálogo.

Crianças com Síndrome de Down têm um desenvolvimento variado e é grande a diferença em relação à linguagem. Geralmente esse desenvolvimento é lento.

Muitos processos complicados no cérebro estão envolvidos na habilidade para falar. Se o cérebro não trabalha corretamente, aprender a falar torna-se uma tarefa muito difícil.

Crianças com Síndrome de Down podem ter algumas características que as predispõem às dificuldades na fala:

■ Hipotonia: a flacidez dos músculos faz com que haja um desequilíbrio de força nos músculos da boca e face, ocasionando alterações na arcada dentária, projeção do maxilar inferior e posição inadequada da língua e lábios – com a boca aberta e a língua para fora. A criança respira pela boca, o que acaba alterando a forma do palato (céu da boca). Esses fatores, dentre outros, fazem com que os movimentos fiquem mal coordenados e a articulação dos fonemas fique imprecisa e prejudicada.

■ Suscetibilidade às infecções respiratórias: essas infecções levam a criança a respirar pela boca, aumentando a dificuldade para articular os sons.

■ Pouca memorização de seqüência de movimentos: a dificuldade para aprender seqüência de movimentos faz com que as crianças com Síndrome de Down pronunciem a mesma palavra de vários modos diferentes. Cada vez que dizem uma palavra é como se a estivesse falando pela primeira vez.


BIBLIOGRAFIA


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E-mail para colaboração: espacoeducarliza@yahoo.com.br

Fonte do texto: http://espacoeducar-liza.blogspot.com/2011/07/sindrome-de-down-estimulacao-e.html#ixzz1XhBCfKso

Reciclar: Uma grande ideia...

Reciclar: Uma grande ideia

Imagine uma bolinha de neve no topo de uma montanha que começa a rolar morro abaixo. Quando ela chegar lá embaixo, terá virado um imenso bolão, não é? Isso é o que acontece com o lixo.

Cada um de nós, brasileiros, produz mais ou menos 500 gramas de lixo todos os dias. Parece pouco, mas é só fazer as contas. Todos os dias, esse lixo vira um bolão de milhões de toneladas!!!



O LIXO DURA UMA ETERNIDADE

A natureza é mesmo perfeita: toda a matéria orgânica (viva) criada por ela se decompõe rapidinho no meio ambiente, e ainda serve para gerar mais energia! No ciclo da vida, os animais e plantas que morrem tornam a terra mais fértil para alimentar novos seres que virão. Mas o homem é diferente, né? Porque é o único ser vivo que produz coisas artificiais, e que podem levar uma eternidade para se decompor! Coisinhas como vidro, plástico, isopor, latinhas de refrigerante...

Depois que eles não têm mais uso, ganham outro nome: lixo! O homem é o bicho mais sujinho que existe! Dê uma espiadinha no tempão que o lixo pode ficar por aí, emporcalhando o nosso planeta:

- O papel e o papelão podem levar de 3 a 6 meses para serem absorvidos.

- Um simples chicletinho pode levar 5 anos!

- Aquelas latinhas de refrigerante levam uma vida: de 80 a 100 anos!

- O plástico pode levar até 500 anos. Mas alguns, simplesmente, não se decompõem.

- E agora o vilão: o vidro fica um milhão de anos perturbando a natureza, dá para acreditar? A gente nasce, morre e o vidro ainda está lá, firme e forte.

PARA ONDE VAI O LIXO ?

Quando o caminhão de lixo passa na sua casa e recolhe os sacos, ele tem um destino certo: os aterros sanitários. Mas antigamente, o lixo não era tratado, e era jogado sem nenhuma dó nos rios e em terrenos baldios. Para resolver esse problema, foram criadas algumas maneiras para tratar o lixo:

• O aterro sanitário, o famoso lixão, é um buracão forrado com lonas de plástico. Depois de jogar o lixo, a área é recoberta com uma camadinha de terra para evitar a festa de moscas, ratos e urubus. Os gases e o chorume (aquele líquido preto e fedido que escorre do lixo) são coletados e tratados para não contaminar os lençóis freáticos (as águas subterrâneas).



O problema é que esses terrenos estão se esgotando em muitas cidades no mundo. Não tem terra que chegue para tanto lixo!

• A compostagem transforma lixo orgânico em adubo, através de processos meio complicados, mas muito eficientes. E você também pode fazer compostagem em casa. Você já viu sua mãe colocar cascas de ovo nas plantinhas? É porque as casquinhas se decompõem com a ajuda de fungos e bactérias e viram um ótimo adubo. Assim, a terra fica mais fofinha, retém mais água e favorece o crescimento das plantas.

• A incineração já não é tão legal, porque polui demais o ar. É um jeito bom de dar fim aos resíduos perigosos, como o lixo hospitalar, alimentos estragados e remédios vencidos. Mas para fazer isso é preciso controlar rigorosamente os gases superpoluentes liberados.



O VELHO VIRA NOVO

Cerca de 35% do lixo coletado poderia ser reciclado ou reutilizado e outros 35% poderiam virar adubo. Ou seja, 70% da poluição do meio ambiente iria se transformar em algo útil e limpo para todo mundo! Isso se chama RECICLAGEM, a maneira mais inteligente de dar adeus ao lixo! Na reciclagem, o lixo é tratado como matéria-prima que será reaproveitada para fazer novos produtos. Olha só quantas vantagens a danada tem: diminui a quantidade de lixo que vai para os lixões, os recursos naturais são poupados, reduz a poluição, além de gerar empregos! Mas como fazer isso em cidades que têm milhões de habitantes? Porque para reciclar, é preciso primeiro separar os tipos de lixo. E para separar, é preciso adotar um sistema um pouco caro, chamado Coleta Seletiva de Lixo.

Nesse sistema, o material orgânico é separado do lixo feito de plástico, papel e vidro, que são materiais reaproveitáveis. É por isso que em alguns lugares da cidade a gente encontra aquelas latonas coloridas de lixo: cada cor representa um material reciclável. E cada um deles tem um processo diferente de reciclagem.

O QUE EU POSSO RECICLAR ?

A RECICLAGEM COMEÇA EM CASA!

Sua mãe costuma jogar restos de comida e latinhas de refrigerante no mesmo lixo? Pois dê uma bronca nela! Isso porque o processo de reciclagem começa em casa, separando o lixo doméstico dos materiais recicláceis, como o papel, o plástico, o metal e o vidro.

Mas e depois que eu separei tudinho? É só levar até o ponto mais próximo da sua casa onde existam aquelas latonas coloridas, ou para os Pontos de Entrega Voluntária (P.E.V.) espalhados pelas cidades brasileiras.


Depois que você fez sua parte, o material separado é levado para a central de triagem no Departamento de Limpeza Urbana (D.L.U.) e é colocado em uma esteira rolante, parecida com aquelas de bagagem em aeroporto.

Enquanto o lixo dá um passeio nessa esteira, pessoas treinadas vão separando o que pode ser reciclado. Para facilitar o trabalho, a esteira possui um eletroimã que agarra todos os metais.

Daí em diante, os materiais são compactados para serem vendidos para fábricas de reciclagem.



POSSO RECICLAR PAPEL

Nas latonas coloridas, o papel é representado pela cor azul. Na central de triagem, ele recebe o nome de apara. Mas por quê? Papel sulfite e papelão são diferentes, não é mesmo? Mas ambos podem ser reciclados. As aparas são classificadas pelo tipo de papel e pela quantidade de sujeira que elas contêm: quanto mais limpa ela estiver, melhor será o papel depois de reciclado. Na fábrica de reciclagem, as aparas são misturadas com água em um liquidificador gigante chamado de hidrapulper. Depois, a super massa deve ser limpa para retirar resíduos estranhos como a areia. Essa pasta de celulose segue para a máquina de fazer papel, onde é prensada e secada. Depois de passar por um longo tratamento de beleza, está pronto o papel reciclado!

A reciclagem do papel é totalmente "limpa": não envolve nenhum processo químico, o que diminui a poluição do ar e dos rios. Além disso, muitas árvores deixam de ser cortadas, economizamos água e energia. Vale a pena, né?

Pode: jornais, revistas, caixinhas longa vida, cartões, envelopes, embalagem de ovo, papelão.

Não pode: fotografias, guardanapo, papel higiênico, etiqueta adesiva, papel carbono, fita crepe.



POSSO RECICLAR PLÁSTICO

Não dá para imaginar a vida moderna sem o plástico: garrafas de refrigerante, sacolas, brinquedos, os mais variados tipos de embalagens e muitas outras coisas estão circulando por aí a todo momento.

De todo o petróleo consumido no Brasil, apenas 1% é utilizado para ser transformado em resina plástica (é isso aí: o plástico vem do petróleo!). Essa resina pode sofrer modificações em sua composição química e formar vários tipos de plástico. É por isso que a "consistência" do brinquedo é diferente de um saquinho de leite.

O plástico utilizado para fazer embalagem é chamado de termoplástico, porque ele fica molinho quando aquecido e pode virar outra coisa.

Se você enterrar uma fruta, ele irá se decompor na terra (ela é um resíduo orgânico, certo?). Mas se você enterrar um plástico ele ficará lá por 500 anos, e talvez nem se desfaça! Tudo bem, hoje já existem os plásticos biodegradáveis, mas eles não são tão usados como os termoplásticos. Por isso, ajude a Coleta Seletiva de Lixo da sua cidade com o máximo de materiais plásticos que puder!

Pode: garrafas de refrigerante, copinhos e saquinhos plásticos, frascos de shampoo e detergente, embalagens de margarina e material de limpeza, canos e tubos.

Não pode: cabo de panela, tomada



POSSO RECICLAR METAL

Você já percebeu que o metal está em todas as partes? Nos carros, nos produtos de supermercado (latinhas de tudo quanto é coisa!), na cozinha (panelas e talheres) e até no nosso bolso (as queridas moedinhas!). Pois é, ele é extraído da natureza na forma de minério.

Existem diversos tipos de metais, alguns bem diferentes como o mercúrio (ele é líquido!), mas os mais conhecidos são o ferro, o cobre, o estanho, o chumbo, o ouro e a prata.

Aquecendo o ferro com o carbono (uma espécie de carvãozinho) temos o aço, que é utilizado em latinhas de conserva de alimentos. E você já reparou que essas latinhas não são as mesmas que as do refrigerante? Isso porque as latas de bebida são feitas de alumínio (extraído de um minério chamado bauxita).

Quando o aço é jogado em um aterro sanitário ele demora de dois a quatro anos para se desintegrar, mas o alumínio leva um tempo maior e talvez nem consiga se decompor totalmente.

POSSO RECICLAR VIDRO

TRINCOU, QUEBROU? CAQUINHOS DE VIDRO SÃO RECICLÁVEIS!

Você está jogando futebol no quintal e, de repente: crash! Xi, você quebrou a vidraça da sua mãe... Depois que ela der aquela bronca, tente se desculpar explicando que o vidro quebrado também pode ser levado para reciclagem! Pode não colar, mas que dá... dá!

Os vidros devem ser separados por tipos e cores. Por exemplo, os caquinhos da janela que você quebrou não devem ser misturados com a garrafa de cerveja marrom que o seu pai bebeu. Na famosa Central de Triagem, o vidro é triturado para ser enviado às vidrarias. Lá, os caquinhos são lavados e misturados com areia, calcário, sódio e outros minerais. Eles são fundidos em uma temperatura de até 1500 graus Celsius! Depois disso, essa "massa" é levada para indústrias vidreiras, onde é transformada em novas embalagens.

Pode: garrafas de tudo quanto é tipo, copos, potes, frascos, cacos.

Não pode: espelhos, lâmina, porcelana, cerâmica.

Você sabia que a reciclagem também ajuda a economizar energia?



RECICLAGEM TAMBÉM É ECONOMIA

Uma pizza tem 8 pedaços, certo? Isso significa que 6 pedaços equivalem a 3/4 da pizza. Pois é, com a reciclagem do aço dá para se economizar 3/4 da energia utilizada para fabricar esse aço a partir do minério de ferro. Em tempos de racionamento de energia elétrica isso é super importante, porque a indústria consome muito para produzir essas coisas!

Tudo bem que a gente vive em um país tropical, com temperaturas bem altas... Mas 1500 graus Celsius é para, literalmente, derreter! Imagine quanta energia é consumida nas vidrarias para que o forno atinja essa temperatura e, assim, fundir o vidro?



VOCÊ CONHECE OS 3 Rs ?

Reduzir, Reutilizar e Reciclar são as palavras-chave para quem quer ser um defensor do meio ambiente!

Esse número varia bastante, mas, em média, cada pessoa produz 180 quilos de lixo em um ano. Imagine quanto desperdício rola solto por aí... Você pode reduzir bastante esse número com algumas atitudes simples no seu dia-a-dia:



- a gula é um pecado, viu! Portanto, coloque no prato só o que irá comer!

- fale para sua mãe comprar produtos com embalagens retornáveis, que são reaproveitadas.

- aproveite os dois lados da folha de papel: um texto que você imprimiu e saiu errado pode virar um belo rascunho.

- sabe aquelas roupas, brinquedos, livros, e tantas outras coisas que você não usa mais e ficam lá encalhadas? Elas podem ser bastante úteis para pessoas carentes, sabia? E então, o que você está esperando? Vá fazer uma faxina geral no seu armário e doe tanto quanto puder!

- aproveite garrafas e outras embalagens para fazer brinquedos, guardar alimentos, etc...

- aquela sacolinha do supermercado pode virar um ótimo saquinho de lixo.

A reciclagem completa o ciclo dos "erres". O planeta fica com um sorriso de lado a lado ao ver o "bolão de neve" do lixo diminuir!
 
Fonte: Criando e copiando
http://aprendendocomtiacelia.blogspot.com.br/2011/06/reciclar-uma-grande-ideia.html

Reciclando Giz de Cera

Reciclando Giz de Cera



Vamos recilcar giz de cera?

Sabem aqueles pedacinho de giz que criança nenhuma quer aproveitar?

Pois bem, então vamos juntar tudo colocar no forno, derreter e fazer giz de cera colorido!

Legal não é?

Como fazer? Simples:

Coloque os giz de cera numa assadeira e leve ao forno brando até derreter, após derreter espere esfriar e desenforme.

Corte da menira que preferir.

Se tiver formas de biscoitos como florzinha e bichinhos ainda melhor, as crianças vão adorar e o material que

seria jogado fora será disputado nas aulas de pintura.

Você pode tambem utilizar a forma de silicone.

Vou fazer em casa!

Faça você também!


Fonte das imagens:

http://edypinturaseartes.blogspot.com/2009/03/reciclagem-giz-de-cera.html

http://casadecoraoartesecoisitasmais.blogspot.com/2011/02/de-volta-as-aulas-reciclando-giz-de.html






 
http://aprendendocomtiacelia.blogspot.com.br/2011/02/reciclando-giz-de-cera.html

Projeto Alimentação Saudável


Olá queridos amigos, como passaram o fim de semana, eu passei muito bem!


Bom, este projeto faz parte de uma sequencia de atividades que a nossa querida Maria Imaculada nos enviou a umas semanas atrás. Bom agora não falta mais nada.


Projeto Alimentação Saudável
Tema: Alimentação Saudável

Professoras: Ana Maria, Antônia, Cíntya Thais, Liliane, Maria Aparecida, Maria Imaculada, Maria Madalena, Márcia Gama, Regina, Roseli Reche, Sandra, Vanda.


Ano: 1º
Tempo previsto: 1 mês

Justificativa:

Pensando nas necessidades de uma boa saúde, propor hábitos e costumes de se alimentar bem favorecendo assim um bom desempenho escolar.


Objetivos:

• Conhecer produtos que compõem uma alimentação saudável.

• Coletar diferentes receitas e instruções de uso na cozinha.

• Avaliar a aquisição da linguagem e escrita.

• Produzir um cardápio.

• Produzir um caderno de receitas.

• Conhecer os rótulos de alguns alimentos (produtos).


Habilidades:

A6 – Expor oralmente temas estudados (com preparação prévia).

A7 – Formular hipóteses sobre o sistema de escrita.

A11-Ler para usufruir momentos de lazer e estabelecer relação entre realidade e fantasia, adequando os procedimentos de leitura aos objetivos da própria leitura.

A16- Desenvolver o hábito de pesquisa e consulta.

A17- Identificar os diferentes usos do número nas práticas sociais.

A18- Interpretar e produzir escrita numérica.

B1- Organizar dados e informações em gráficos e tabelas.

B4- Reconhecer as grandezas mensuráveis e suas unidades de medida correspondentes.

D1- Fazer algumas relações entre o meio ambiente e as formas de vida que ali se estabelecem, valorizando sua importância para a preservação das espécies e para a qualidade de vida humana.

G1- Reconhecer a importância de uma atitude responsável de cuidado com o meio em que vive.

G 2 – Relacionar bons hábitos de higiene, de alimentação e de atividades físicas a uma boa saúde.

G 3 – Adquirir atitudes e comportamentos favoráveis à preservação da saúde em relação a higiene corporal e ambiental, modo de transmissão e de prevenção de doenças contagiosas.

H1- Perceber e respeitar semelhanças e diferenças culturais, hábitos, costumes, etnias.

J2 – Saber ouvir pontos de vista divergentes com respeito.



Etapas:

1- Realização do Quadro de Cognição.

2- Roda de conversa sobre alimentação.

3- Organizar lista de alimentos consumidos na merenda escolar.

4- Receita da galinhada. (alimentos que a compõem).

5- Confeccionar a caderneta de receita.

6- Experimentar alimentos para classificá-los (amargo, doce, salgado, ácido, etc.).

7- Avaliação da sequência com relação a aprendizagem.

8- Produto final: Depende da classe, a minha vamos confeccionar uma caderneta de receita e as crianças vão dar de presentes para as mães no dia das mães.


Recursos Materiais

Diversos.

Avaliação: Será feita todos os dias, durante a realização das atividades. 
 
http://aprendendocomtiacelia.blogspot.com.br/2011/07/projeto-alimentacao-saudavel.html

VIVENDO, APRENDENDO E PREVENINDO

 
RESUMO


Acidentes domésticos são comuns e responsáveis por um grande número de lesões ocorridas com crianças e adolescentes. Muitas vezes, atividades cotidianas e brincadeiras, no caso de crianças, são executadas sem os cuidados necessários por não ser dada atenção à atitudes de risco. Quedas, queimaduras, intoxicações, afogamentos e sufocações são responsáveis por um elevado número de ocorrências e internações nos hospitais. Assim, este projeto tem por objetivo desenvolver um material visando à educação de crianças e adolescentes para incentivar atitudes seguras no dia-a-dia. Pois, quando a criança aprende, desde cedo, a ter atenção para cada atividade que é, por ela, desenvolvida, por mais simples e cotidiana que essa seja, e a buscar atitudes seguras, ela leva este hábito a todas as suas atividades, reduzindo os acidentes ou minimizando seus efeitos ao longo de toda a vida. A fim de atingir esse objetivo, estão sendo desenvolvidas cartilhas abordando diferentes temas, relativos à segurança. Essas cartilhas serão distribuídas em escolas de ensino fundamental para serem usadas em aulas que tratem do assunto “segurança”. Serão oferecidas às escolas, orientações para o uso das cartilhas durante as aulas e palestras sobre o assunto.
PALAVRAS-CHAVE: Prevenção de acidentes. Educação. Segurança.
APRESENTAÇÃO DO PROJETO


Os acidentes domésticos são muito comuns, e mesmo tendo cuidado, alguns objetos e situações apresentam riscos, principalmente para as crianças. As brincadeiras das crianças podem terminar em graves acidentes, internações em hospitais e, até mesmo, levar à morte. Afinal, elas não são capazes de avaliar o risco de brincadeiras com fósforos, caixas d´água ou panelas com água ou óleo quente. E, atitudes como essas, fazem com que, todos os dias, aproximadamente 270 crianças sejam hospitalizadas no Brasil por causa de acidentes domésticos, de acordo com pesquisa da ONG Criança Segura. No Espíríto Santo, uma estatística da Promotoria da Infância e Juventude reafirma o perigo dos acidentes caseiros, mostrando que 70 mil crianças estão fora de creches ou escolas e, muitas vezes, ficam sozinhas por várias horas sem a supervisão de adultos.
Apresentados pela ONG citada anteriormente, foram obtidos em registros do Ministério da Saúde que constata que quedas, queimaduras, intoxicações, afogamentos e sufocações foram responsáveis por 98.310 internações de pacientes menores de 14 anos em 2005. No Brasil, a maior causa de morte de crianças a partir de 5 anos de idade são os acidentes. Segundo pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde em 1997, acidentes de automóveis, quedas, queimaduras, afogamentos e intoxicações foram responsáveis por um elevado número de mortes de crianças e adolescentes até 14 anos de idade (Ministério da Saúde, 2009). Para que as crianças tenham realmente atenção e, a prevenção de acidentes seja eficaz, acredita-se que não basta proibi-las de fazerem determinadas atividades ou atitudes, mas deve-se ensiná-las e alertá-las quanto aos riscos que certos atos possuem, para que possam desenvolver a noção de qual tipo de comportamento é perigoso. A prevenção de acidentes pode evitar a sua ocorrência ou minimizar seus potenciais danos. Essa prevenção pode e deve ser realizada no dia-a-dia e, por esse motivo, é importante que as pessoas conheçam os acidentes mais comuns e suas origens, para que possam adotar medidas capazes de evitá-los. As crianças e os adolescentes são mais propensos a sofrer acidentes porque algumas características típicas desta fase podem conduzi-los aos perigos. Algumas dessas características são: a curiosidade, a atração pelas novidades, a inexperiência e a falta de conhecimentos suficientes para prever e evitar as situações que a eles causam riscos. Em geral, os riscos de acidentes são maiores onde há miséria, doenças e falta de adultos por perto. Na zona rural, há também os riscos de acidentes de trabalho, já que muitas crianças e adolescentes trabalham em atividades rurais desde muito novos. Atualmente, os avanços na ciência e tecnologia fornecem suporte para que vidas possam ser salvas e as consequências de acidentes sejam reduzidas. Apesar disso, as taxas de mortalidade continuam elevadas, assim como os custos decorrentes de qualquer tipo de acidentes. Devido a esses fatores, medidas simples de segurança doméstica e prevenção de acidentes devem ser tomadas. Assim, a educação para a prevenção de acidentes é importante a fim de minimizar os acidentes e seus danos e consequências, não somente na infância e adolescência, mas também durante toda a vida das pessoas. A prevenção de acidentes é muito importante por várias razões, entre elas o bem-estar das pessoas, a fim de minimizar acidentes domésticos com adultos e crianças e educar as pessoas para que, a médio e longo prazo, seja atingida também a prevenção de acidentes de trabalho, devido ao comportamento desenvolvido desde a infância. Além disso, com a prevenção de acidentes e redução de seus danos, também se reduz os gastos com atendimento médico e danos materiais. Além disso, as engenharias estão diretamente ligadas à segurança e prevenção de acidentes, sendo assim, há um grande interesse do curso de Engenharia Civil em trabalhar com a educação para a prevenção de acidentes e estar em sintonia com o projeto pedagógico do curso, que visa a formar cidadãos éticos e conscientes de seu papel na sociedade. Portanto, pretende-se desenvolver, por meio deste projeto, atividades e cartilhas voltadas à educação para a prevenção de acidentes, direcionadas à crianças na idade da pré- escola, ensino fundamental e médio. Este projeto deve ser levado para escolas públicas e privadas, de ensino médio e fundamental, de sua cidade.


A equipe da escola será responsável pelo desenvolvimento do material (cartilhas), divulgação nas escolas e orientação dos professores para a utilização das cartilhas.


JUSTIFICATIVA


A educação para a prevenção de acidentes é importante para minimizar os acidentes e seus danos e consequências, não somente na infância e adolescência, mas também durante toda a vida das pessoas. Sendo assim, este projeto está relacionado à prevenção de acidentes e é direcionado a crianças e adolescentes de 7 a 18 anos, alunos de ensino médio e fundamental, visando o desenvolvimento de atitudes preventivas que acompanhem essas crianças e adolescentes por toda a sua vida, minimizando os riscos e acidentes também no ambiente de trabalho e na terceira idade. Pretende-se introduzir a “Prevenção de Acidentes” em disciplinas nas escolas a partir das séries iniciais, estendendo-se até o ensino médio, coincidindo com o início das atividades laborais. Pretende-se realizar a educação para a prevenção de acidentes por meio de cartilhas desenvolvidas de acordo com a faixa etária de interesse. Para crianças, pretende-se desenvolver cartilhas de acordo com a faixa etária de interesse. Para crianças, pretende-se desenvolver cartilhas semelhantes a gibis, a fim de manter a atenção das crianças e tornar o aprendizado mais interessante e divertido.


Pretende-se levar este projeto para escolas de ensino médio e fundamental, de escolas públicas e privadas, de sua cidade, tendo em vista levar a educação para a prevenção de acidentes para crianças e adolescentes de 7 a 18 anos, abrangendo em torno de todos os estudantes. Com isso, espera-se, a longo prazo, diminuir o número de acidentes e suas consequências. E, como resultado imediato, espera-se mostrar à sociedade a importância da prevenção de acidentes e associar a atitudes cotidianas que evitem ou minimizem os danos em acidentes domésticos, procurando melhorar o bem-estar de toda a sociedade.


OBJETIVOS


A seguir, são apresentados os objetivos gerais e específicos do projeto. O objetivo geral deste projeto é desenvolver um material didático (cartilhas) visando a educar alunos de ensino fundamental e médio para a segurança, mostrando que as formas de prevenção de acidentes devem ser tratadas, analisadas e aplicadas de forma científica. Pretende-se chamar a atenção das pessoas para os perigos com potencial para acidentes graves, que atividades rotineiras e brincadeiras, podem oferecer e propor atitudes para evitar esses acidentes ou minimizar suas consequências. Não se trata de cercear a prática dos divertimentos e brincadeiras, mas de evidenciar nesses, os perigos ocultos com potencial para acidentes graves. Pretende-se também inserir a instituição na formação de uma nova geração, preocupada com a sua segurança e a das pessoas ao seu redor, mostrando a vocação educacional, filantrópica, extensionista e social.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS


*Identificar os perigos com potencial para acidentes em atividades cotidianas de crianças e adolescentes; *Identificar atitudes que possam minimizar ou evitar os acidentes identificados na atividade anterior;
*Elaborar cartilhas direcionadas para várias faixas etárias (desde o ensino fundamental até o ensino médio), abordando o tema “Prevenção de Acidentes”;
* Divulgar essas cartilhas em escolas públicas e privadas da cidade de Poços de Caldas;
*Orientar os professores das escolas públicas e privadas para a abordagem do tema “Segurança e Prevenção de Acidentes” em suas aulas, utilizando o material desenvolvido neste projeto.
METAS QUE SE PRETENDE ALCANÇAR


*Estimular nos estudantes a preocupação com a segurança e a identificação dos perigos que atividades do cotidiano possam causar;
*Diminuir os índices e os potenciais de gravidade dos acidentes em todos os segmentos de nossa sociedade, dentre eles, a longo prazo, os acidentes de trabalho;
*Aumentar os conhecimentos dos alunos de Engenharia na área de segurança e análise de riscos, assim como desenvolver seu interesse pela área de educação e ensino, ao desenvolver um material didático e orientar os professores das escolas em sua utilização;
*Despertar, nos professores, o reconhecimento da importância dos conhecimentos deles na área de segurança e análise de riscos, além da experiência adquirida no desenvolvimento do material didático (cartilhas).
METODOLOGIA


A metodologia de trabalho que está sendo aplicada é baseada no desenvolvimento dos temas de interesse para cada grupo de pessoas, de acordo com a sua faixa etária, na forma de cartilhas. O desmembramento dos assuntos será realizado conforme os níveis: pré-escola, ensino fundamental e ensino médio. Um ponto importante é que as informações preventivas em relação aos acidentes sejam introduzidas de forma gradual respeitando a idade e a série que o aluno estiver cursando, considerando os riscos a que se expõem nas atividades próprias da idade. Visando a uma aplicação em âmbito municipal, o projeto será implementado nas escolas em forma de cartilhas, cada uma abordando um tema específico.
Por exemplo, a “Prevenção de Acidentes no Lar” desdobrada em vários módulos como: Quedas, Eletricidade, Produtos Químicos, Plantas Venenosas, entre outros; a “Prevenção de Acidentes nos Divertimentos”, abordando os Parques de Diversões, Soltar Pipas, A Utilização de Bicicletas e demais brincadeiras, conforme a idade. Para a cobertura dos assuntos, o projeto estabelece, inicialmente, um total de 9 “Cartilhas do Aluno”, cada uma delas acompanhada de um “Manual do Professor” com as orientações didáticas, os conceitos prevencionistas específicos, além das explicações necessárias ao pleno entendimento de cada parágrafo da cartilha do aluno. As cartilhas são intituladas "Vivendo, Aprendendo e Prevenindo". A avaliação e monitoramento das ações deste projeto serão realizadas por meio de formulários, cujo preenchimento será solicitado aos alunos, professores e pais dos alunos que usarão as cartilhas. Além disso, pretende-se introduzir na última página de cada cartilha, uma chamada para que as crianças e adolescentes escrevam fazendo perguntas, oferecendo sugestões ou relatando algum acidente relacionado ao assunto da cartilha, que por ventura tenham conhecimento. Com isso, a intenção é determinar o interesse despertado pela cartilha nos alunos.


ATIVIDADES DESENVOLVIDAS


Para a realização deste projeto, realizam-se reuniões semanais com os integrantes do grupo (alunos e professores), a fim de realizar as análises dos riscos e determinação das medidas preventivas, para, posteriormente, desenvolver as cartilhas.
As etapas desenvolvidas para o desenvolvimento do projeto são:
1. Identificar os perigos com potencial para acidentes em atividades cotidianas de crianças e adolescentes; 2. Propor atitudes que possam minimizar ou evitar os acidentes identificados na atividade anterior;
3. Elaborar cartilhas direcionadas para várias faixas etárias (desde o ensino fundamental até o ensino médio), abordando o tema “Prevenção de Acidentes”;
4. Divulgar essas cartilhas em escolas públicas e privadas da cidade de Poços de Caldas;
5. Orientar os professores das escolas públicas e privadas para a abordagem do tema “Segurança e Prevenção de Acidentes” em suas aulas, utilizando o material desenvolvido neste projeto.
DESENVOLVIMENTO


Desenvolvimento do Projeto Durante o primeiro semestre, realizaram-se as atividades descritas a seguir. Primeiro, foi realizada uma pesquisa bibliográfica em relação aos perigos e aosacidentes envolvendo crianças e adolescentes e definidas as atitudes que possam evitar, ou minimizar, esses acidentes e suas consequências. Após essa etapa, foi elaborada a primeira cartilha na forma de uma história em quadrinhos, com a finalidade de despertar mais a atenção das crianças pelo assunto. A primeira cartilha foi enviada para impressão, porém ainda não foi entregue pela gráfica. E essa primeira cartilha, aborda os perigos de acidentes que possa ocorrer com crianças na escola, em casa e nas brincadeiras. O assunto é dividido em partes como “Quedas”, “Escadas”, “Brincadeiras” etc. As cartilhas têm que ter forma similar a de uma revista em quadrinhos, com a finalidade de fixar a atenção das crianças e, cada assunto, apresentar figuras que ilustram os perigos de acidentes.
Apresentar alguns exemplos de perigos identificados e figuras que os ilustram. Cuidados no banheiro: Os escorregões são os maiores causadores de quedas nos banheiros, eles acontecem devido a: água, xampu, pedaços de sabonete e outros produtos espalhados pelo piso. Nas banheiras... ... ou nos chuveiros... Ao sair do banho, devemos utilizar de chinelas próprias ou pisar sobre tapetes que não escorregam.


Cuidados nas alturas... Quando tivermos que pegar qualquer objeto nas partes altas dos armários, estantes ou prateleiras, que esteja fora do alcance de nossas mãos, devemos pedir ajuda. Usar de banquinhos, cadeiras ou outros objetos colocados um sobre o outro para alcançar a altura desejada é muito perigoso. A escada doméstica, de abrir, é o meio mais apropriado e seguro para isso. Quando a cartilha for elaborada pelos professores, ela deverá ser distribuída para os alunos.


Este projeto despertou no aluno e professores o interesse pela área de segurança em geral, assim, logo após finalizar as cartilhas previstas neste projeto, o mesmo será complementado com um manual de segurança na escola e comunidade. Através de uma pesquisa a respeito de segurança, que já foi iniciada. Para o aluno/comunidade envolvidos neste projeto, esta experiência tem-se mostrado bastante importante por ser a primeira vez que ele tem contato com a área de segurança. E esta área, tem-se mostrado bastante interessante e importante para o aluno, tanto em atividades cotidianas quanto em suas atividades profissionais.


CONCLUSÃO


Os acidentes envolvendo crianças são muito comuns e, muitas vezes, atividades cotidianas podem apresentar graves riscos a saúde infantil. Algumas vezes, esses acidentes são tão graves que podem levar à morte. Portanto, com o objetivo de conscientizar às crianças sobre os perigos que atividades cotidianas podem ter e propor atitudes que evitem esses acidentes, ou pelo menos minimizem os efeitos dos mesmos, estão sendo desenvolvidas cartilhas que visam a orientar crianças de diferentes faixas etárias a ter atitudes preventivas a fim de evitar acidentes ou minimizar às consequências dos mesmos. O projeto está em andamento e até o momento todas as atividades previstas foram realizadas, exceto a distribuição da primeira cartilha, já que a mesma foi enviada para a gráfica, mas ainda não ficou pronta. As demais cartilhas já estão em fase adiantada de elaboração e serão encaminhadas à gráfica assim que a primeira cartilha for entregue. Está sendo desenvolvido também um manual de segurança, o que não era previsto no projeto inicial.


REFERÊNCIAS


GURGEL, Isney Isabel – Prevenção de Acidentes no lar, na Escola, na Rua – Coleção SESI-, 3ªEdição. São Paulo- 1979. PREVENÇÃO E AÇÃO – Informativo da 18ª Cia. Do 2° Batalhão de Bombeiros. Poços de Caldas, ANO1- n°3.

PARA OS ALUNOS DO 4° ANO - IDEIASTrabalhar, o livro “A vaca voadora” de Edy Lima, em nosso Projeto de Leitura. Dentre outros assuntos, o livro aborda o tema: acidentes domésticos.
Para aprender mais, os alunos dos 4ºs anos assistiram a uma palestra com o bombeiro Vinícius e descobrimos que o maior índice de acidentes domésticos, acontece com crianças.
Pensando nisso, os alunos confeccionaram cartazes informativos e produziram uma música para conscientizar e alertar sobre esses perigos, que cercam adultos e principalmente as crianças.
 
http://aprendendocomtiacelia.blogspot.com.br/2011/02/vivendo-aprendendo-e-prevenindo.html