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domingo, 16 de novembro de 2014

Jéssica Balbino disponibiliza o livro Hip Hop - A Cultura Marginal para download


Baixe grátis o livro Hip Hop - A Cultura Marginal, de Anita Motta e Jéssica Balbino

Uma verdadeira aula de hip hop, que já começa no título, nos fazendo questionar, que cultura é essa? Que marginal é esse? 

Para adentrar no mundo do hip hop e conhecer faces totalmente desconhecidas ou ignoradas da hiphoptude, o livro Hip Hop – A Cultura Marginal é um bom começo. ( por Gabriel Barbosa Machado)
Autoria: Anita Motta (em memória) e Jéssica Balbino

http://suburbanodigital.blogspot.com.br/2014/11/jessica-balbino-disponibiliza-o-livro-hip-hop-a-cultura-marginal-para-download.html

Livro em PDF para baixar: Dossiê Mulheres Negras retrato das condições de vida das mulheres negras no Brasil


Baixe grátis o livro Dossiê Mulheres Negras retrato das condições de vida das mulheres negras no Brasil. 

O livro produzido pelo IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada está disponível para download.

Organizadores: Mariana Mazzini Marcondes, Luana Pinheiro, Cristina Queiroz, Ana Carolina Querino, Danielle Valverde (Organizadores) / Brasília, 2013.

http://suburbanodigital.blogspot.com.br/2014/11/livro-em-pdf-para-baixar-dossie-mulheres-negras-retrato.html

Baixe grátis o livro Superando o Racismo na escola, de Kabengele Munanga (org.)


Livro em PDF para baixar: Superando o Racismo na escola
Kabengele Munanga, organizador

Para quaisquer leitores, negros ou não negros, Superando o Racismo na Escola disponibiliza sugestões arejadas e informadas sobre o quanto nossas práticas pedagógicas se enriqueceriam se soubéssemos incorporar substantivamente a contribuição negra ao repertório constitutivo de nossa visão do mundo e da nossa humanidade. (Ricardo Henriques e Eliane Cavalleiro)

http://suburbanodigital.blogspot.com.br/2014/11/baixe-gratis-o-livro-superando-o-racismo-na-escola-de-kabengele-munanga.html

Faça o download grátis do livro Seca e poder: Entrevista com Celso Furtado



Sinopse: Em entrevistas o economista Celso Furtado tece neste livro uma aprofundada e provocante análise histórica da seca no Nordeste do Brasil. 
Download do livro em PDF: Seca e poder: Entrevista com Celso Furtado, São Paulo: ed. Fundação Perseu Abramo.Autor: FURTADO, Celso

http://suburbanodigital.blogspot.com.br/2014/11/faca-download-gratis-do-livro-seca-e-poder-entrevista-com-celso-furtado.html

Avaliação de Geografia: América do Sul: Platina com gabarito.


1. Como é dividida a América do Sul?
2. Quais são os países da América Platina?
3. A região platina é assim chamada porque é banhada pela bacia do __________.
4. A maior parte da população Paraguai é formada por ____________ (mistura de índios e brancos)
5. Região mais urbanizada da América platina.
6. A argentina é o país com a____________ mais expressiva da América Platina.
7. Os países da América platina são economicamente dependentes de atividades _____________.
8. _____________, soja e carne são os produtos agropecuários de maior destaque na pauta das de exportações de Argentina, Uruguai e Paraguai.
9. O brasil tornou-se um grande exportador para esses países, sobretudo após a criação do ___________________.
10. Historicamente, a Argentina se destaca como um grande exportador de ____________.
11. Essa produção é possível graças à existência de áreas extremamente favoráveis, como os ________.
12. No Uruguai, a principal atividade econômica é a _______________.
13. Os agricultores brasileiros radicados no Paraguai são denominados ____________________.
14. Principal produto da pauta de exportações paraguaias é a _____________.
15. O mais importante recurso mineral explorado na Argentina é o ______________.
16. No Uruguai e no Paraguai, a atividade industrial – basicamente ligada as produções __________ e alimentícia.
17. O Paraguai exporta para o Brasil quase a totalidade de sua parte da ___________ a gerada pela usina de Itaipu.

18. O _________________ é uma das atividades econômicas mais importantes do mundo atual.



Gabarito:
Andina, Platina, Guianas, Brasil
Argentina, Uruguai, Paraguai
Rio da prata
Mestiços
Buenos Aires 
Economia
Agropecuárias 
Trigo
Mercosul
Alimentos
Pampas
Pecuária
Brasiguaios
Soja
Petróleo
Têxtil
Energia elétrica
Turismo

http://valdineiandrade.blogspot.com.br/2014/09/america-do-sul-platina.html

Baixe grátis o livro CooPerifa – Antropofagia Periférica, de Sérgio Vaz


Livro em PDF para baixar: CooPerifa – Antropofagia Periférica, de Sérgio Vaz


CooPerifa – Antropofagia Periférica, de Sérgio Vaz, faz parte da Coleção Tramas Urbanas, com curadoria de Heloisa Buarque de Hollanda, e patrocínio da Petrobras. Poesia e periferia. Em “Cooperifa, antropofagia periférica”, Sérgio Vaz, poeta e criador da Cooperifa conta histórias desse movimento cultural que há sete anos congrega quase quinhentas pessoas na periferia paulista em torno da poesia.


*Com informações da Aeroplano Editora e Petrobras.

http://suburbanodigital.blogspot.com.br/2014/11/baixe-gratis-o-livro-cooperifa-antropofagia-periferica.html

Baixe grátis o livro Acorda Hip Hop!, de DJ TR


Livro em PDF para baixar: Acorda Hip Hop!, de DJ TR



O livro descreve a história do hip-hop desde o seu nascimento nas periferias de Nova Iorque nos anos 70, até chegar à maioria dos municípios brasileiros. O foco principal é demonstrar como o movimento tem importância na politização e conscientização dos jovens da periferia.


*Com informações da Aeroplano Editora e da Petrobras Cultura.

http://suburbanodigital.blogspot.com.br/2014/11/acorda-hip-hop-de-dj-tr.html

Faça download do livro Favela Toma Conta, de Alessandro Buzo



Favela Toma Conta, de Alessandro Buzo


Alessandro Buzo é um expoente do movimento cultural da periferia paulistana que vem revelando o cotidiano da periferia em suas crônicas, livros e blogs. As mudanças vieram com o casamento, o hip-hop, a literatura e a preocupação com a realidade que o cercava. O livro mantém o compromisso de representar a periferia, fortalecendo sua auto-estima e estimulando a arte e a mobilização de outros “suburbanos convictos”.
*Com informações da Aeroplano Editora e Petrobras Cultura.

http://suburbanodigital.blogspot.com.br/2014/11/download-do-livro-favela-toma-conta-de-alessandro-buzo.html

Baixe grátis o livro Educação anti-racista : caminhos abertos pela Lei Federal nº 10.639



Livro em PDF para baixar: Educação anti-racista : caminhos abertos pela Lei Federal nº 10.639
Educação anti-racista: caminhos abertos pela lei federal nº 10.639/03. (Coleção educação para todos) Autor: Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade - SECAD
http://suburbanodigital.blogspot.com.br/2014/11/educacao-anti-racista-caminhos-abertos-pela-lei-federal-n-10639.html

Faça download grátis do livro No País do Racismo Institucional, do MPPE


Livro em PDF para baixar: No País do Racismo Institucional – Dez anos de ações do GT Racismo no MPPE



A obra é a primeira exclusivamente sobre o tema no Brasil, poucas coisas se têm escritas e reunidas sobre o assunto. A base de pesquisa foi feita por meio de vasta bibliografia, artigos e dados recentes, além de entrevistas com os membros do GT Racismo do MPPE - Ministério Público de Pernambuco e atores externos que trabalham com o tema racial. Está divida em seis capítulos: a naturalização do preconceito racial; a criminalização de uma cor; ensino e cor da pele; saúde, vida e morte; casa cor: terras quilombolas e terreiros; o GT Racismo por ele mesmo.


http://suburbanodigital.blogspot.com.br/2014/11/download-do-livro-no-pais-do-racismo-institucional-do-mppe.html

Consequências do Aquecimento Global



Fonte: internet
http://valdineiandrade.blogspot.com.br/2014/11/consequencias-do-aquecimento-global.html

Unesco disponibiliza Coleção História Geral da África em português para download


Publicada em oito volumes, a coleção História Geral da África está agora também disponível em português. A edição completa da coleção já foi publicada em árabe, inglês e francês; e sua versão condensada está editada em inglês, francês e em várias outras línguas, incluindo hausa, peul e swahili. 


Um dos projetos editoriais mais importantes da UNESCO nos últimos trinta anos, a coleção História Geral da África é um grande marco no processo de reconhecimento do patrimônio cultural da África, pois ela permite compreender o desenvolvimento histórico dos povos africanos e sua relação com outras civilizações a partir de uma visão panorâmica, diacrônica e objetiva, obtida de dentro do continente. 


A coleção foi produzida por mais de 350 especialistas das mais variadas áreas do conhecimento, sob a direção de um Comitê Científico Internacional formado por 39 intelectuais, dos quais dois terços eram africanos.
Brasília: UNESCO, Secad/MEC, UFSCar, 2010. Coleção História Geral da África. Download gratuito (somente na versão em português):


ISBN: 978-85-7652-123-5
ISBN: 978-85-7652-124-2
ISBN: 978-85-7652-125-9
ISBN: 978-85-7652-126-6
ISBN: 978-85-7652-127-3
ISBN: 978-85-7652-128-0
ISBN: 978-85-7652-129-7
ISBN: 978-85-7652-130-3

*Com informações da Unesco
http://suburbanodigital.blogspot.com.br/2014/11/unesco-disponibiliza-colecao-historia-geral-da-africa-em-portugues-para-download.html

Livro em PDF para baixar: Relações raciais na escola


Download do livro em PDF: Relações raciais na escola: reprodução de desigualdades em nome da igualdade / coordenação de Miriam Abramovay e Mary Garcia Castro. — Brasília : UNESCO, INEP, Observatório de Violências nas Escolas, 2006. 370p.


O livro "Relações raciais na escola: reprodução de desigualdades em nome da igualdade" combina dados quantitativos obtidos junto à base de dados do MEC/INEP/SAEB a dados qualitativos coletados a partir de levantamentos em cinco localidades do país, quais sejam: Belém, Distrito Federal, Porto Alegre, Salvador e São Paulo.


O objetivo central da pesquisa é correlacionar as diferenças nos níveis de proficiência escolar de alunos negros (pretos e pardos) e alunos brancos com formas de racismo. A proposta é averiguar como a dinâmica escolar interfere no aproveitamento pedagógico de alunos segundo seu pertencimento étnico-racial. No intuito de responder aos questionamentos propostos são observadas as relações no ambiente escolar.


A publicação se encontra disponível em pdf para download gratuito:

*Com informações da Unesco.
http://suburbanodigital.blogspot.com.br/2014/11/livro-pdf-baixar-relacoes-raciais-na-escola-reproducao-de-desigualdades.html

Faça download grátis do livro Farmacopéia Popular do Cerrado


O livro "Farmacopéia Popular do Cerrado" com 352 páginas e mais de 500 ilustrações, traz diversas plantas medicinais do Cerrado como o barbatimão, o algodãozinho, a batata de purga, pacari, rufão, ipê-roxo, buriti, velame branco e pé-de-perdiz. 


Essas plantas são utilizadas por populações rurais de Goiás, Minas Gerais, Tocantins e Maranhão. Os moradores preparam as plantas medicinais que constam no livro de pelo menos dez formas diferentes: fazem xaropes, pomadas, cremes, sabonetes, balas, pílulas, chás, óleos, tinturas e garrafadas (mistura com bebida alcoólica).


O livro Farmacopéia Popular do Cerrado está disponível para download gratuito no site do Ministério do Meio Ambiente.


Farmacoédia Popular do Cerrado Coordenação: Jaqueline Evangelista Dias e Lourdes Cardozo Laureano. Goiás: Articulação Pacari (Associação Pacari), 2009 352 p.: IL. color.


Esta publicação contém conhecimentos tradicionais associados à biodiversidade brasileira. O acesso a esses conhecimentos para fins de pesquisa científica, bioprospecção e desenvolvimento tecnológico deve estar de acordo com as normas previstas na Medida Provisória Nº 2.186-16 de 23 de agosto de 2001. Os usos de plantas medicinais citados neste livro são resultantes de uma pesquisa popular realizada por raizeiras e raizeiros do Cerrado e não são recomendados para a auto-medicação.


*Com informações do Pnud - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento e Ministério do Meio Ambiente

10 maneiras de contribuir para uma infância sem racismo. Seria possível termos todas as crianças livres dos efeitos da discriminação racial? Depende de nós!


Seria possível termos todas as crianças livres dos efeitos da discriminação racial?
Depende de nós!
Confira a lista da Unicef de dez maneiras de contribuir para uma infância sem racismo


1. Eduque as crianças para o respeito à diferença. Ela está nos tipos de brinquedos, nas línguas faladas, nos vários costumes entre os amigos e pessoas de diferentes culturas, raças e etnias. As diferenças enriquecem nosso conhecimento.


2. Textos, histórias, olhares, piadas e expressões podem ser estigmatizantes com outras crianças, culturas e tradições. Indigne-se e esteja alerta se isso acontecer – contextualize e sensibilize!


3. Não classifique o outro pela cor da pele; o essencial você ainda não viu. Lembre-se: racismo é crime.


4. Se seu filho ou filha foi discriminado, abrace-o, apoie-o. Mostre-lhe que a diferença entre as pessoas é legal e que cada um pode usufruir de seus direitos igualmente. Toda criança tem o direito de crescer sem ser discriminada.


5. Não deixe de denunciar. Em todos os casos de discriminação, você deve buscar defesa no conselho tutelar, nas ouvidorias dos serviços públicos, na OAB e nas delegacias de proteção à infância e adolescência. A discriminação é uma violação de direitos.


6. Proporcione e estimule a convivência de crianças de diferentes raças e etnias nas brincadeiras, nas salas de aula, em casa ou em qualquer outro lugar.


7. Valorize e incentive o comportamento respeitoso e sem preconceito em relação à diversidade étnico-racial.


8. Muitas empresas estão revendo sua política de seleção e de pessoal com base na multiculturalidade e na igualdade racial. Procure saber se o local onde você trabalha participa também dessa agenda. Se não, fale disso com seus colegas e supervisores.


9. Órgãos públicos de saúde e de assistência social estão trabalhando com rotinas de atendimento sem discriminação para famílias indígenas e negras. Você pode cobrar essa postura dos serviços de saúde e sociais da sua cidade. Valorize as iniciativas nesse sentido.
10. As escolas são grandes espaços de aprendizagem. Em muitas, as crianças e os adolescentes estão aprendendo sobre a história e a cultura dos povos indígenas e da população negra; e como enfrentar o racismo. Ajude a escola de seus filhos a também adotar essa postura.


*Com informações do Fundo das Nações Unidas para a Infância – UNICEF ©UNICEF

Os 10 mitos sobre as cotas.

1- as cotas ferem o princípio da igualdade, tal como definido no artigo 5º da Constituição, pelo qual “todos são iguais perante a lei sem distinção de qualquer natureza”. São, portanto, inconstitucionais. 

Na visão, entre outros juristas, dos ministros do STF, Marco Aurélio de Mello, Antonio Bandeira de Mello e Joaquim Barbosa Gomes, o princípio constitucional da igualdade, contido no art. 5º, refere-se a igualdade formal de todos os cidadãos perante a lei. A igualdade de fato é tão somente um alvo a ser atingido, devendo ser promovida, garantindo a igualdade de oportunidades como manda o art. 3º da mesma Constituição Federal. As políticas públicas de afirmação de direitos são, portanto, constitucionais e absolutamente necessárias. 

2- as cotas subvertem o princípio do mérito acadêmico, único requisito que deve ser contemplado para o acesso à universidade. 

Vivemos numa das sociedades mais injustas do planeta, onde o “mérito acadêmico” é apresentado como o resultado de avaliações objetivas e não contaminadas pela profunda desigualdade social existente. O vestibular está longe de ser uma prova equânime que classifica os alunos segundo sua inteligência. As oportunidades sociais ampliam e multiplicam as oportunidades educacionais. 
3- as cotas constituem uma medida inócua, porque o verdadeiro problema é a péssima qualidade do ensino público no país. 

É um grande erro pensar que, no campo das políticas públicas democráticas, os avanços se produzem por etapas seqüenciais: primeiro melhora a educação básica e depois se democratiza a universidade. Ambos os desafios são urgentes e precisam ser assumidos enfaticamente de forma simultânea. 
4- as cotas baixam o nível acadêmico das nossas universidades. 

Diversos estudos mostram que, nas universidades onde as cotas foram implementadas, não houve perda da qualidade do ensino. Universidades que adotaram cotas (como a Uneb, Unb, UFBA e UERJ) demonstraram que o desempenho acadêmico entre cotistas e não cotistas é o mesmo, não havendo diferenças consideráveis. Por outro lado, como também evidenciam numerosas pesquisas, o estímulo e a motivação são fundamentais para o bom desempenho acadêmico. 
5- a sociedade brasileira é contra as cotas. 

Diversas pesquisas de opinião mostram que houve um progressivo e contundente reconhecimento da importância das cotas na sociedade brasileira. Mais da metade dos reitores e reitoras das universidades federais, segundo ANDIFES, já é favorável às cotas. Pesquisas realizadas pelo Programa Políticas da Cor, na ANPED e na ANPOCS, duas das mais importantes associações científicas do Brasil, bem como em diversas universidades públicas, mostram o apoio da comunidade acadêmica às cotas, inclusive entre os professores dos cursos denominados “mais competitivos” (medicina, direito, engenharia etc). Alguns meios de comunicação e alguns jornalistas têm fustigado as políticas afirmativas e, particularmente, as cotas. Mas isso não significa, obviamente, que a sociedade brasileira as rejeita. 
6- as cotas não podem incluir critérios raciais ou étnicos devido ao alto grau de miscigenação da sociedade brasileira, que impossibilita distinguir quem é negro ou branco no país. 

Somos, sem dúvida nenhuma, uma sociedade mestiça, mas o valor dessa mestiçagem é meramente retórico no Brasil. Na cotidianidade, as pessoas são discriminadas pela sua cor, sua etnia, sua origem, seu sotaque, seu sexo e sua opção sexual. Quando se trata de fazer uma política pública de afirmação de direitos, nossa cor magicamente se desmancha. Mas, quando pretendemos obter um emprego, uma vaga na universidade ou, simplesmente, não ser constrangidos por arbitrariedades de todo tipo, nossa cor torna-se um fator crucial para a vantagem de alguns e desvantagens de outros. A população negra é discriminada porque grande parte dela é pobre, mas também pela cor da sua pele. No Brasil, quase a metade da população é negra. E grande parte dela é pobre, discriminada e excluída. Isto não é uma mera coincidência. 
7- as cotas vão favorecer aos negros e discriminar ainda mais aos brancos pobres. 

Esta é, quiçá, uma das mais perversas falácias contra as cotas. O projeto atualmente tramitando na Câmara dos Deputados, PL 73/99, já aprovado na Comissão de Constituição e Justiça, favorece os alunos e alunas oriundos das escolas públicas, colocando como requisito uma representatividade racial e étnica equivalente à existente na região onde está situada cada universidade. Trata-se de uma criativa proposta onde se combinam os critérios sociais, raciais e étnicos. É curioso que setores que nunca defenderam o interesse dos setores populares ataquem as cotas porque agora, segundo dizem, os pobres perderão oportunidades que nunca lhes foram oferecidas. O projeto de Lei 73/99 é um avanço fundamental na construção da justiça social no país e na luta contra a discriminação social, racial e étnica. 
8- as cotas vão fazer da nossa, uma sociedade racista. 

O Brasil está longe de ser uma democracia racial. No mercado de trabalho, na política, na educação, em todos os âmbitos, os/as negros/as têm menos oportunidades e possibilidades que a população branca. O racismo no Brasil está imbricado nas instituições públicas e privadas. E age de forma silenciosa. As cotas não criam o racismo. Ele já existe. As cotas ajudam a colocar em debate sua perversa presença, funcionando como uma efetiva medida anti-racista. 
9- as cotas são inúteis porque o problema não é o acesso, senão a permanência. 

Cotas e estratégias efetivas de permanência fazem parte de uma mesma política pública. Não se trata de fazer uma ou outra, senão ambas. As cotas não solucionam todos os problemas da universidade, são apenas uma ferramenta eficaz na democratização das oportunidades de acesso ao ensino superior para um amplo setor da sociedade excluído historicamente do mesmo. É evidente que as cotas, sem uma política de permanência, correm sérios riscos de não atingir sua meta democrática. 
10- as cotas são prejudiciais para os próprios negros, já que os estigmatizam como sendo incompetentes e não merecedores do lugar que ocupam nas universidades. 

Argumentações deste tipo não são freqüentes entre a população negra e, menos ainda, entre os alunos e alunas cotistas. As cotas são consideradas por eles, como uma vitória democrática, não como uma derrota na sua auto-estima, ser cotista é hoje um orgulho para estes alunos e alunas. Porque, nessa condição, há um passado de lutas, de sofrimento, de derrotas e, também, de conquistas. Há um compromisso assumido. Há um direito realizado. Hoje, como no passado, os grupos excluídos e discriminados se sentem mais e não menos reconhecidos socialmente quando seus direitos são afirmados, quando a lei cria condições efetivas para lutar contra as diversas formas de segregação. A multiplicação, nas nossas universidades, de alunos e alunas pobres, de jovens negros e negras, de filhos e filhas das mais diversas comunidades indígenas é um orgulho para todos eles.
Fonte: Laboratório de Políticas Públicas/ UERJ
Com informações do site https://www.ufmg.br/inclusaosocial/?p=53

20 de Novembro – Dia da Consciência Negra

20 de novembro – Dia da Consciência Negra: data nacional lembra morte de Zumbi


Desde a década de 1970, os brasileiros têm comemorado o Dia da Consciência Negra em 20 de novembro. A data foi escolhida por ter sido o dia em que Zumbi dos Palmares, símbolo da resistência negra ao regime escravocrata, foi assassinado. O objetivo é refletir sobre a inserção do negro na ­sociedade.


Embora ainda não seja oficialmente um feriado nacional, o 20 de novembro tem estimulado centenas de municípios a decretar feriado ou ponto facultativo. Em 2003, a data começou a fazer parte do calendário escolar.
Quem foi Zumbi


Herói da resistência à escravidão, Zumbi nasceu em uma das aldeias do então Quilombo de Palmares, entre Pernambuco e Alagoas, provavelmente em 1655, e foi morto na atual Serra dos Dois Irmãos, em Viçosa (AL), em 20 de novembro de 1695.


Zumbi é símbolo da luta contra a escravidão. Incentivou a fuga de escravos e enfrentou expedições de extermínio até retirar-se para a guerrilha. Traído, foi morto numa emboscada. 


O idealizador da data foi o poeta e professor Oliveira Silveira (1941—2009), um dos fundadores do Grupo Palmares, que reunia, em Porto Alegre, pesquisadores da cultura negra.


Em 1971 (ano de fundação do grupo), ele propôs uma data que comemorasse a tomada de consciência da comunidade negra sobre a contribuição dela ao país. O 20 de novembro foi celebrado pela primeira vez naquele mesmo ano de 1971.


*Com informações do Senado Federal

10 músicas para refletir sobre Consciência Negra



Neste mês de Consciência Negra, conheça 10 excelentes músicas que estimulam a reflexão sobre a situação do negro no Brasil. 
1.Canto Das Três Raças - Clara Nunes
Tema: A formação do povo brasileiro tendo como foco a miscigenação.


2. Falsa Abolição - Tarja-preta 
Tema: A condição da mulher negra na sociedade brasileira hoje
Tarja Preta é um grupo feminino de rap nacional, formado por
Joyce Fernandes (Preta-Rara) e Jackeline Pereira (Negra Jack).

3. Olhos Coloridos - Olhos Coloridos, na voz de Sandra de Sá
Tema: A celebração da mistura étnica brasileira, a exaltação da beleza de ser "sarará crioulo".


4. Negro Drama - Racionais Mc's 
Tema: A denúncia do preconceito racial contra os negros


5. Quilombo, O Eldorado Negro - Gilberto Gil
Tema : A resistência negra, a criação dos quilombos.


6. Racismo é Burrice - Gabriel O Pensador
Tema: Discutir o racismo em suas várias formas.


7. Zumbi - Jorge Ben Jor


8. O Preto Em Movimento - MV Bill
Tema: Não sou o movimento negro, sou o preto em movimento.


9. Sou Negrão - Rappin Hood
Tema: Um verdadeiro manifesto negro.


10. Ilê Pérola Negra - Daniela Mercury 
Tema: A riqueza da cultura afro-brasileira.

http://suburbanodigital.blogspot.com.br/2014/11/10-musicas-para-refletir-sobre.html

10 dados e curiosidades sobre Angola

10 dados e curiosidades para conhecer melhor Angola
Bandeira de Angola

1. Angola é rica em diamantes, petróleo e minério de ferro.

2. O país viveu uma guerra civil de 1975 até 2002, com alguns intervalos. O conflito armado, iniciado logo após Angola ter se tornado independente de Portugal, foi uma disputa pelo poder entre dois antigos movimentos de libertação, o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) e a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA).


3. O Brasil foi o primeiro a reconhecer oficialmente a independência de Angola em 11 de novembro de 1975, data de sua proclamação.


4. Angola passou de um sistema monopartidário marxista-leninista, baseado em uma economia estatal, para uma democracia multipartidária e economia de mercado depois das eleições de 1992.


5. A língua oficial é o português, mas algumas regiões têm o estatuto de línguas nacionais, sendo as mais faladas: Kikongo, Kimbundo, Tchokwe, Umbundo, Mbunda, Kwanyama, Nhaneca, Fiote, Nganguela etc.


6. O principal rio de Angola é o Kwanza, nome que batiza a moeda nacional, o qual possui 1 mil km de longitude, mas apenas 240 km são navegáveis.


7. Um dos estilos musicais mais populares em Angola é o semba, palavra que significa umbigada. Outro gênero de música e dança que vem se destacando no país desde a década de 1980 é o Kuduro, estilo influenciado inclusive pelo semba.


8. Escravos capturados em Angola levaram a capoeira ao Brasil. Os angolanos desenvolveram a prática como um método de defesa contra os senhores violentos. Como no Brasil colonial os escravos precisavam disfarçar os treinamentos, eles deram a aparência de música e dança recreativa à capoeira.


9. Angola não possui Código de Endereçamento Postal, o conhecido CEP. Os carteiros fazem a entrega de correspondências apenas com base em referências e a ajuda da vizinhança. Em setembro deste ano, os Correios de Angola anunciaram a implementação do CEP até 2017.


10. O antílope gigante ou palanca-negra-gigante (Hippotragus niger variani) é uma subespécie rara de antílope que existe apenas em Angola e está à beira da extinção. É um símbolo nacional do país e os angolanos têm grande respeito por esse animal, o qual, segundo a mitologia africana, simboliza a vivacidade, a velocidade e a beleza. Os jogadores da seleção nacional de futebol são conhecidos como os “palancas negras”.
*Com informações da TV Brasil

Os agentes modeladores ou modificadores do relevo - Principais formas do relevo: montanhas, planaltos, planícies e depressões.



Principais formas do relevo: montanhas, planaltos, planícies e depressões.


O relevo é o resultado da ação das forças endógenas (agentes internos) e exógenas (agentes externos) que agiram e agem no decorrer dos anos e das eras geológicas. Essas forças são chamadas agentes do relevo. Quando essas forças ou agentes agem de dentro para fora da Terra, são denominados agentes formadores internos (endógenos), como o tectonismo, o vulcanismo e os abalos sísmicos. Quando ocorrem da atmosfera para a litosfera, isto é, na superfície, temos os agentes modeladores externos (exógenos) do relevo, como: as chuvas (ação pluviométrica), o gelo (ação glacial), mares (ação marítima), rios (ação fluviométrica ou hidrométrica), animais e vegetais (ação biológica, o intemperismo), e o próprio homem (ação antrópica) que altera (construindo e/ou reconstruindo e/ou destruindo) a superfície do planeta.


Intemperismo
Meteorização ou intemperismo é um conjunto de processos físicos, químicos e biológicos que atuam sobre as rochas provocando sua desintegração ou decomposição.
A rocha decomposta transforma-se num material chamado manto ou regolito, um resíduo que repousa sobre a rocha matriz, sem ter ainda se transformado em solo.
As rochas podem partir-se sem que se altere sua composição: é a desintegração física ou mecânica. Nos desertos, as variações de temperatura entre os dias e as noites chegam ao ponto de partir as rochas.
Nas zonas frias, a água que se infiltra na rachadura das rochas pode congelar, se dilatar e partir a rocha, num processo denominado gelivação. O intemperismo químico acontece quando a água, ou as substâncias nela dissolvidas, reage com os componentes das rochas. Nesse processo, as rochas modificam sua estrutura química, sendo mais facilmente erodidas, com o material sendo levado pelos agentes de transporte (vento, chuva, rios).
O oxigênio que existe na água oxida os minerais que contêm ferro e forma sobre as rochas o que costumamos chamar de ferrugem. A ação da água sobre o granito, por exemplo, o converte em quartzo e argilas.
Ação das águas das chuvas. Quando as chuvas caem sobre a Terra, suas águas podem seguir três caminhos: evaporar-se, indo para a atmosfera; infiltrar-se no solo para dentro do lençol freático; e escorrer pela superfície da Terra, sob a forma de enxurradas e torrentes. São um dos mais eficazes agentes de erosão, muitas vezes causando deslizamentos.


Agentes internos
Tectonismo
Os movimentos tectônicos resultam de pressões, vindas do interior da Terra e que agem na crosta terrestre. Quando as pressões são verticais, os blocos continentais sofrem levantamentos e baixamentos. Os movimentos resultantes de pressão vertical são chamados epirogenéticos. Quando as pressões são horizontais, são formados dobramentos ou enrugamentos que dão origem às montanhas. Esses movimentos ocasionados por pressão horizontal são chamados orogenéticos.
O diastrofismo (distorção) caracteriza-se por movimentos lentos e prolongados que acontecem no interior da crosta terrestre, produzindo deformações nas rochas. Esse movimento pode ocorrer na forma vertical (epirogênese) ou na horizontal (orogênese).
A epirogênese ou falhamento consiste em movimentos verticais que provocam pressão sobre as camadas rochosas resistentes e de pouca plasticidade, causando rebaixamentos ou soerguimentos da crosta continental. São movimentos lentos que não podem ser observados de forma direta, pois requerem milhares de anos para que ocorram.
A orogênese ou dobramento caracteriza-se por movimentos horizontais de grande intensidade que correspondem aos deslocamentos da crosta terrestre. Quando tais pressões são exercidas em rochas maleáveis, surgem os dobramentos, que dão origem às cordilheiras. Os Alpes e o Himalaia, dentre outras, originam-se dos movimentos orogênicos. A orogênese também é responsável pelos terremotos e maremotos.


Vulcanismo


Chama-se vulcanismo as diversas formas pelas quais o magma do interior da Terra chega até a superfície. Os materiais expelidos podem ser sólidos, líquidos ou gasosos (lavas, material piroclástico e fumarolas). Esses materiais acumulam-se num depósito sob o vulcão até que a pressão gerada faça com que ocorra a erupção. As lavas escorrem pelo edifício vulcânico, alterando e criando novas formas na paisagem. O relevo vulcânico caracteriza-se pela rapidez com que se forma e com que pode ser destruído.
Localização dos vulcões: A maioria dos vulcões da Terra está concentrada em duas áreas principais: Círculo de Fogo do Pacífico: desde a Cordilheira dos Andes até as Filipinas, onde se concentram 80% dos vulcões da superfície.
Outras localizações: América Central, Antilhas, Açores, Cabo Verde, Mediterrâneo e Cáucaso.


Abalos sísmicos ou terremotos


O terremoto ou sismo se ocorre devido aos movimentos convectivos que ocorrem na astenosfera. Esses movimentos forçam as placas tectônicas da litosfera (camada rochosa) movendo-as, como resultado as placas podem se chocar (formando bordas convergentes), se separar (formando bordas divergentes) ou deslizar (formando bordas transformantes). O terremoto é resultado do alívio da pressão que existe entre essas placas gerando, desta maneira, uma vibração. Essa vibração propaga-se através das rochas pelas ondas sísmicas. O ponto do interior da Terra onde é gerado o sismo é designado por hipocentro ou foco enquanto que o epicentro é o ponto da superfície terrestre. Os sismógrafos são os aparelhos que detectam e medem as ondas sísmicas. A intensidade dos terremotos é dada pela Escala Mercalli Modificada, que mede os danos causados pelo sismo.


Agentes externos


Os agentes externos modificam o relevo, estes são: as águas do mar, dos rios e das chuvas, o gelo, o vento e o homem, causando a erosão marinha, erosão fluvial, erosão pluvial, erosão glacial, erosão eólica e erosão antrópica.Eles agridem a superfície terrestre fazendo dela formatos e tamanhos diferentes.


As geleiras
Em algumas zonas de clima muito frio, a neve não derrete durante o verão. O peso das camadas de neve acumuladas durante invernos seguidos acaba por transformá-la em gelo. Quando essa enorme massa de gelo se desloca, corre como um poderoso rio de gelo. As geleiras realizam um trabalho de erosão nas rochas que as cercam, formando vales em forma de U. Os sedimentos transportados pelas geleiras são chamados morenas ou morainas.


Rios, os grandes construtores
A união de várias correntes acaba formando os rios, que são correntes de água com leito definido e vazão regular. A vazão pode sofrer mudanças ao longo do ano. Essas mudanças devem-se tanto a estiagens prolongadas quanto a cheias excepcionais, às vezes com efeitos catastróficos sobre as populações e os campos.
Quanto maior for o poder erosivo de um rio, maior será sua vazão e a inclinação do seu leito, que pode sofrer variações ao longo do percurso.
Em seu curso, os rios realizam três trabalhos essenciais para a construção e modificação do relevo:
Erosão, ou seja, escavação dos leitos. Quanto maior for o poder erosivo de um rio, maior será sua vazão e a inclinação do seu leito;
Transporte dos sedimentos, os chamados aluviões;
Sedimentação, quando há a formação de planícies e deltas.
Podemos dividir o caminho que o rio percorre da nascente até a foz em três porções que podem ser comparadas com as três fases da vida humana: alto curso, equipara-se à juventude; o curso médio equivale à maturidade; e o baixo curso, à velhice.
Alto Curso: O curso superior do rio é sua parte mais inclinada, onde o poder erosivo e de transporte de sedimentos é muito intenso. A força das águas escava vales em forma de V. Se as rochas do terreno são muito resistentes, o rio circula por elas, formando gargantas ou desfiladeiros.
Curso médio: No curso médio do rio, a inclinação se suaviza e as águas ficam mais tranquilas. Sua capacidade de transporte diminui e começa a depositar os sedimentos que não pode mais transportar.
Na época das cheias, o rio transborda, depositando nas margens grande quantidade de aluviões. Nessas regiões formam-se grandes planícies sedimentares, onde o rio descreve amplas curvas, chamadas meandros. A sedimentação é um processo muito importante para a humanidade. Culturas antigas, como as do Egito, Mesopotâmia e Índia, são relacionadas à fertilidade dos sedimentos depositados por rios.
Baixo Curso: O curso inferior do rio corresponde às zonas próximas de sua foz. A inclinação do terreno torna-se quase nula e há muito pouca erosão e quase nenhum transporte. O vale alarga-se e o rio corre sobre os sedimentos depositados.
A foz pode estar livre de sedimentação ou podem surgir aí acumulações de aluviões que dificultam a saída da água. No primeiro caso, recebe o nome de estuário e no segundo, formam-se os deltas.


Abrasão marinha
A ação das águas do mar


O que é? O mar exerce um duplo trabalho nos litorais dos continentes. É um agente erosivo, que desgasta as costas em um trabalho incessante de destruição chamado abrasão marinha. As águas dos mares e oceanos desgastam e destroem as rochas da costa mediante três movimentos: as ondas, as marés e as correntes marítimas. Ao mesmo tempo, o vaivém de suas águas traz sedimentos que são depositados nos litorais, realizando um trabalho de acumulação marinha.
A ação contínua das ondas do mar ataca a base, os paredões rochosos do litoral, causando o desmoronamento de blocos de rochas e o conseqüente afastamento do paredão.
Esse processo dá origem a costas altas denominadas falésias. Algumas falésias são cristalinas, como as de Torres, no Rio Grande do Sul. No Nordeste do Brasil, encontramos falésias formadas por rochas sedimentares denominadas barreiras.Ação das ondas
Quando a costa é formada por rochas de diferentes durezas, formam-se reentrâncias (baías ou enseadas) e saliências no lado escarpado, de acordo com a resistência dessas rochas à erosão marinha. A ação da água do mar pode transformar uma saliência rochosa do continente em uma ilhota costeira.
Se um banco de areia se depositar entre a costa e uma ilha costeira, esta pode unir-se ao continente, formando então um tômbolo. Caso um banco de areia se deposite de modo paralelo à linha da costa, fechando uma praia ou enseada, poderá formar uma restinga e uma lagoa litorânea.
As praias são depósitos de areia ou cascalho que se originam nas áreas abrigadas da costa, onde as correntes litorâneas exercem menos força. Quando o depósito de areia se acomoda paralelamente à costa, formam-se as barras ou bancos de areia.


Ação dos ventos
O vento é o agente com menor poder erosivo, pois só pode mover partículas pequenas e próximas do solo. Estas pequenas partículas são chamadas de sedimentos. Ainda assim, ele transporta partículas finas a centenas de quilômetros de seu lugar de origem. A ação erosiva do vento, que atinge o ponto máximo nas zonas desérticas, secas e de vegetação escassa, também contribui para a destruição do relevo da Terra. O vento desprende as partículas soltas das rochas e vai polindo-as até transformá-las em grãos de areia.
A erosão eólica tem dois mecanismos diferentes:
A deflação, que é a ação direta do vento sobre as rochas, retirando delas as partículas soltas;
A corrosão, que é o ataque do vento carregado de partículas em suspensão, desgastando não só as rochas como as próprias partículas.
O trabalho de movimentação da indumentrologia nuclear pode ser transferida involuntariamente pela areia até depositá-la nas praias e nos desertos, onde pode formar grandes acumulações móveis conhecidas como dunas. São enormes montes de areia acumulada pelo vento e que mudam freqüentemente de lugar.
As dunas são elevações móveis de areia, em forma de montes. Em uma duna podem ser distinguidas duas partes: uma área de aclive suave ou barlavento, pela qual a areia é empurrada, e uma área de declive abrupto ou sotavento, por onde a areia rola ao cair.
As dunas deslocam-se a velocidades que podem ultrapassar 15 metros por ano. Quando o avanço das dunas ameaça as populações humanas ou a plantação, colocam-se obstáculos, tais como estacas, muros ou arbustos, para detê-las.
Os ventos atuam, em especial, no litoral e no deserto, agindo constantemente na formação e transformação do relevo, essa é denominada de erosão eólica, um exemplo comum são as dunas formadas parcialmente de sedimentos.