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domingo, 11 de maio de 2014

Geografia On Line. Jogos educativos para o ensino de Geografia: Localize cidades brasileiras no mapa!



Jogos educativos para o ensino de Geografia: Localize cidades brasileiras no mapa! 

Muito interessantes, porque prendem a atenção! É preciso ficar atento para acertar a localização da cidade ou Estado indicados e clicar sobre a localização certa. Muito bons para fixar os conteúdos de Geografia durante atividades de Informática Educativa!






http://professoravivianferreira.blogspot.com.br/2014/02/geografia-on-line.html

Atividades de História 4º e 5º Anos. POVOS INDÍGENAS.









http://professoravivianferreira.blogspot.com.br/2014/03/atividades-de-historia-4-e-5-anos.html

Música da Turma da Mônica traz dicas para economizar água em casa.

Confira a letra e o videoclipe da música "Água! Vamos Economizar!" » Turma Da Mônica

Economizar água!
Sabendo usar não vai faltar
água em nenhum lugar. 
Economizar água! 
Água é pra se usar 
mas sem exagerar.


Economizar água é bom!
Não deixe a torneira pingando, 
senão a água pode acabar. 
Se é fácil abrir a torneira, 
é muito mais fácil fechar. 
Você que lava calçada 
e gosta de cantar no banheiro, 
a água é desperdiçada, 
acaba e custa muito dinheiro. 


Por isso, é preciso:
Economizar água! 
Sabendo usar não vai faltar 
água em nenhum lugar. 
Economizar água! 
Água é pra se usar 
mas sem exagerar. 


Economizar água! (5x)
Economizar água é bom!

http://suburbanodigital.blogspot.com.br/2014/03/musica-da-turma-da-monica-traz-dicas.html

GEOGRAFIA: Como calcular fusos horários?

Regras para resolver exercícios de fusos horários
O cálculo dos fusos horários pode ser efetuado em quatros simples passos.
Passo a passo: resolução de problemas com fusos horários:
Todos os exercícios de fusos horários sempre fornecem as longitudes do ponto de referência 
(P1) e do ponto pretendido (P2), bem como horário ponto de referência. 
1º Passo : Analisar a localização dos pontos P1 e P2. 

Se estiverem em hemisfério diferentes - Somar as longitudes 
Se estiverem em hemisfério iguais - Subtrair as longitudes 

2º Passo : Converter graus em horas - Dividir o resultado do 1º Passo por 15 

3º Passo : Analisar a posição do ponto P1 em relação ao ponto P2 

Se P2 estiver à Leste de P1 - Somar o resultado do 2º Passo no horário 
Se P2 estiver à Oeste de P1 - Subtrair o resultado do 2º Passo no horário 

4º Passo : Quando ocorrer uma viagem entre os pontos P1 e P2 

Se encontrar um horário negativo, some 24 e a hora será do dia anterior. 
Se um horário for maior que 24, subtraia 24 e a hora será do dia seguinte. 


Exemplo: Um viajante tomou um avião na cidade A as 7h, em direção a cidade B, sabendo que o 
tempo de viagem foi de 6 horas, qual foi o horário na cidade B, em que o viajante desembarcou? 


1º Passo: A e B estão em hemisférios diferentes, portanto somar as longitudes 75º + 45º = 120º 
2º Passo: Dividir o resultado do 1º Passo por 15 para transformar graus em horas 120º / 15 = 8h 
3º Passo: B está a Leste de A, portanto somar o resultado do 2º Passo no horário 7h + 8h = 15h 
4º Passo: Somar o tempo de viagem no horário da cidade B 15h + 6h = 21h 
Resp:O viajante desembarcou as 21h no horário da cidade B

+ Regras. Escolha a sua:

Música "Mundo Mudo" da banda Terceira Edição propõe debate sobre o consumismo

Música e Geografia: Consumo consciente versus consumismo
A música Mundo Mudo é da banda pernambucana "Terceira Edição" e integra o segundo disco Histórias Sobre Todos e Sobre Ninguém. Já faz um tempo que conheço esta música. Aproveito este videoclipe nas aulas de Geografia quando o tema abordado é o meio ambiente. E aproveito também para discutir a questão do consumismo que está devorando o nosso planeta, assim como o personagem que aparece no vídeo. A letra da música Mundo Mudo é essencial. "Não procure explicação, não há". O planeta pede socorro. É necessário agir agora.

Videoclipe da música Mundo Mudo. Banda "Terceira Edição".
A qualidade técnica do som é um diferencial desta banda. É pop/rock e pronto!Direção: Márcio Vieira Duração: 5’
Letra da Música: Mundo Mudo - Terceira Edição
Faz de mim um monstro se quiser brigar.
E um mito se quiser me seduzir. 
Segue o fim. E segue o que deixar passar. 
Sombras sempre sobram sob o sol.


Que quer me ver brilhar.
Mas pode me cegar. 
E não procure explicação.
Não espere inspiração, não há.


Homens de todo mundo, desenhem asas pra voar.
E façam companhia aos grandes sonhos outra vez.
Derrubem velhos muros. Construam novos ideais.
E que seja a melodia a nova arma de vocês.


E o que você pode se inspirar, você pode me envenenar. 
E não procure em oração.
Não espere a direção, não há.


Quando tentar dormir e não puder fechar os olhos,
Tente ouvir os gritos de quem sonhar.

http://suburbanodigital.blogspot.com.br/2014/03/musica-mundo-mudo-da-banda-terceira.html

Geografia: De Anta Gorda a Quebra-Freio: curiosidades, particularidades e esquisitices dos nossos municípios.

Escrito por Bruno Hoffmann
Que o Brasil é um país original está todo mundo cansado de saber. Mas o que dizer das curiosidades, particularidades e esquisitices dos nossos municípios?


Dizem que Deus fez a natureza. E o homem, as cidades. E por aqui parece que resolvemos caprichar: as fizemos de todos os tipos e para todos os gostos. São mais de 5.550 municípios espalhados por nossos 8,5 milhões de quilômetros quadrados, cada qual com suas peculiaridades e encantos – além de nomes pra lá de inusitados. Tem uns que soam como verdadeiros alertas: Quebra-Freio, Corta-Mão, Não-Me-Toque. Outros parecem mais convites aos viajantes: Venha-Ver, Passa-e-Fica, Passe-Bem. E tem ainda os bucólicos: Bela Solidão, Chá de Alegria, Bem-Bom. Outros são simplesmente inclassificáveis. O que dizer, por exemplo, de Jacaré dos Homens, Recursolândia, Vai-de-Cães, Pintópolis? É que nem goiabada com queijo: só mesmo no Brasil.


Mas não são apenas nomes esquisitos que fazem algumas cidades brasileiras absolutamente originais. Tem município em que todas as ruas têm nome de vegetais, lugar em que há mais presidiários do que homens livres, território onde caberiam quatro Holandas ou onde basta caminhar dois quilômetros para atravessar a cidade. 


Conhecer todas elas, nem para o mais dedicado dos viajantes. Mas as singularidades de algumas você pode visitar simplesmente seguindo o mapa do Almanaque Brasil. Aperte os cintos, que a viagem já começou.

Qual é o endereço? 
Algumas cidades brasileiras batizam as ruas de forma curiosa. Em Rubiataba, interior de Goiás, todas as ruas têm nomes de árvores e plantas. Já na paulista Rio Claro os logradouros são numerados: rua Um, rua Dezessete, rua Vinte e Três, e por aí vai. Na fluminense Conservatória, autoproclamada “capital nacional da seresta”, o inusitado não está no nome das ruas, mas das casas. Desde a década de 1960, boa parte das fachadas deixou de ter números para ter nomes de música. E cada um escolhe a sua.


A primeira cidade


Engana-se quem acredita ser São Vicente, no litoral paulista, a cidade mais antiga do País. Apesar de ter sido povoada a partir de 1532, ela só foi oficializada como município em 1895. O título cabe a Salvador, fundada em 1549, também sendo a primeira capital brasileira. 

Borá não encheria um avião


Toda a população de Borá caberia num Airbus A380. A cidade paulista possui 837 habitantes. Em sua configuração mais otimizada, o superjumbo tem capacidade para transportar até 853 passageiros. A cidade é tão calma e pequena que bastam dois policiais para fazer a ronda das ruas. E para quem quiser comprar um pãozinho, há apenas uma padaria.


A cidade mais extensa...
Altamira, no Pará, é a maior cidade do Brasil. E a segunda de maior extensão do mundo. Com quase 160 mil quilômetros quadrados, é 105 vezes maior do que a cidade de São Paulo. Em sua área caberiam quatro Holandas. Mas sua população não faz jus a tanto espaço. Somente 105 mil pessoas vivem na cidade. Se ela tivesse a mesma densidade demográfica de São Paulo, a população seria por volta de 1,2 bilhão de pessoas, quase o mesmo que a gigantesca China.


...e a menorzinha
A menor cidade brasileira é Santa Cruz de Minas, com cerca de três quilômetros quadrados. Colada a São João del-Rei, a cidadezinha também é um tanto jovem: foi fundada em 1995. Para atravessá-la, o visitante não percorre nem dois quilômetros. Não tem desculpa para não visitar o parente que mora do outro lado da cidade.




Sol, chuva e neve 
Cabrobó, em Pernambuco, é o lugar onde menos chove no Brasil. A amapaense Calçoene é onde mais cai água. Já a catarinense São Joaquim é onde há mais registro de neve.


Homenagens a ilustres e desconhecidos
Algumas cidades são batizadas em homenagem a gente famosa, como Santos Dumont, em Minas, ou as capitais da Paraíba e do Acre: João Pessoa e Rio Branco. Mas há também ilustres desconhecidos que entraram no mapa:


Tio Hugo (RS) É o nome de um comerciante que ergueu um providencial posto de gasolina às margens da BR-386. De “região do Tio Hugo”, a cidade tornou-se Tio Hugo, dispensando sobrenomes.


Doutor Pedrinho (SC) Foi durante o governo de Aderbal Ramos da Silva, em 1948, que a região catarinense tornou-se distrito. O governador achou justo, portanto, que se fizesse uma homenagem ao tal Doutor Pedrinho, que vinha a ser o seu pai. 


Zé Doca (MA) É o apelido de José Timóteo Ferreira, que migrou do Ceará para o oeste maranhense em 1958. Foi ele que primeiro povoou a região. Afinal, além de sua mulher e 14 filhos, conduziu mais 10 famílias para o que um dia seria “a metrópole do Alto Turi”. 


De onde vêm esses nomes?
Varre-Sai (RJ) O nome viria de um aviso afixado num dos ranchos de descanso dos viajantes. A placa anunciava: Varre e sai. Ou seja, os tropeiros poderiam usar o alojamento à vontade, desde que deixassem tudo limpinho na saída.


Não-Me-Toques (RS) É um mistério até para os habitantes a origem do nome do município gaúcho. Há quem diga que era pela abundância da planta homônima na região. Mas há também a possibilidade de ser pela existência de uma fazenda chamada Não-Me-Toques nas redondezas.

Anta Gorda é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul.

Anta Gorda (RS) O nome foi inspirado numa memorável caçada ao pobre animalzinho no século 19. Em 1910 houve a mudança de nome para Carlos Barbosa, então governador do estado. Mas a população não gostou nada da troca. De tanto pressionar, a cidade voltou a ser Anta Gorda. E quem nasce lá é antagordense.


Cidade(s) planejada(s)
Ao contrário do que se pensa, o Brasil não tem apenas Brasília como capital planejada. Teresina, Aracaju, Belo Horizonte, Goiânia e Palmas também nasceram nas pranchetas de urbanistas.


Frio e calor separam duas Palmas
Há duas cidades chamadas Palmas no Brasil. Mas o clima delas é um tanto diferente. E justamente setembro é o mês em que isso fica mais claro. No ano passado, por exemplo, enquanto a capital tocantinense torrava a 40 ºC, a Palmas paranaense registrava gélidos 10 ºC.


A gigante e as baixinhas
A cidade com maior altura media do Brasil é Campos do Jordão, em São Paulo, localizada a 1.628 metros de altitude. Já a cidade mais baixa – que apresenta altitude zero – na verdade não é uma só, mas 138, todas no litoral. Nenhuma capital está no nível do mar. O Rio de Janeiro é a que mais se aproxima, numa média de dois metros acima do Atlântico.


Uma cidade, quatro idiomas
Além de português, a amazonense São Gabriel da Cachoeira – considerada a cidade mais indígena do Brasil – tem três idiomas oficiais: nheengatu, tukano e baniwa. É o único município brasileiro com esse privilégio, e também o primeiro a eleger um índio como prefeito. Nada mais justo: nove em cada 10 gabrielienses são indígenas.


O mais germânico dos municípios
A catarinense Pomerode se orgulha do título de "a cidade mais alemã do Brasil". Exalta a condição até no hino: Ó cidade mais alemã do Brasil, de beleza e graça. Deus te fez. Boa parte da população se mantém bilíngue – o alemão é ensinado até nas escolas públicas.


Nova Iorque é logo ali
No meio de tantas cidades, há também homenagens a lugares distantes. Pode acreditar: Nova Iorque fica no Maranhão, Buenos Aires é um município pernambucano. E tem também Califórnia no Ceará, Flórida no Paraná, Filadélfia na Bahia e atee uma Shangri-la, o paraíso perdido. Só que o brasileiro fica no Rio Grande do Sul.


Os últimos
Há apenas quatro cidades com a última letra do alfabeto no Brasil: Zabelê, no Pará; Zacarias, em São Paulo; Zé Doca, no Maranhão; e Zortéa, em Santa Catarina.

Tem cada hino...
Entre tantas exaltações de municípios Brasil afora, algumas se destacam pela originalidade (e por uma leve esquisitice).


Juiz de Fora (MG)
Das cidades brasileiras
Sendo a mais industrial
Na cultura e no trabalho
Não receia outra rival


Abreu e Lima (PE)
Seus governantes buscam o progresso
Que se constata no seu dia a dia
A praça São José é um sucesso
Sua fonte luminosa é orgulho e alegria


Nantes (SP)
No passado teu solo fecundo
Atraiu nordestinos ilusos
A esperança, a fé e a união
Fez de ti campeã do algodão


Assunção do Piauí (PI)
Onde hoje é a cidade de Assunção
O seu nome foi Paul, antigamente
Há muito tempo esse nome foi mudado
Ninguém esquece, está gravado em mente


http://suburbanodigital.blogspot.com.br/2014/03/de-anta-gorda-quebra-freio-curiosidades.html

Curiosidades sobre Fuleco O Mascote da Copa 2014.

Fuleco nasceu no dia 1º de janeiro de 2000 
Ele é um tatu-bola do Nordeste brasileiro
O nome Fuleco foi escolhido em uma votação no programa Fantástico da Rede Globo
O nome recebeu 48% dos mais de 1,7 milhão de votos na eleição feita pela internet. Zuzeco (31%) e Amijubi (21%) eram as outras opções.
Fuleco terá 14 anos quando a Copa for disputada no Brasil. 
Sua cor azul representam o céu e a água do Brasil.
A ideia de ter um tatu bola como mascote da copa nasceu no Ceará
O tatu bola é o tipo de tatu mais ameaçado de extinção de acordo com a Associação Caatinga
Pela primeira vez, a Fifa decidiu batizar o mascote e a bola oficial do Mundial com a ajuda da torcida.
Fuleco significa a mistura das palavras futebol e ecologia, de acordo com a FIFA
Fuleco comemora os gols com a "Dança do Tatu". 
Os ídolos do mascote são Pelé e Ronaldo .

http://professoravivianferreira.blogspot.com.br/2014/02/curiosidades-sobre-fuleco-o-mascote-da.html

Como o mundo vê o Brasil? Qual papel nosso país exerce no cenário geopolítico mundial?

Para dois estudiosos em geopolítica franceses, Pascal Boniface e Hubert Védrine, o Brasil é visto como um gigante latino-americano, possível potência mundial que, até agora, não assumiu o papel internacional que suas múltiplas vantagens permitiriam desempenhar. 


De acordo com esses autores, a extensão territorial e o peso demográfico preservaram o Brasil das ambições de seus vizinhos. A distância o protegeu das potências europeias e norte-americanas. Isso permitiu que o Brasil se envolvesse apenas de forma secundária nos negócios internacionais.


Para Boniface e Véndrine, a Argentina não é mais o principal concorrente latino-americano, e sim o México. Com o fim da ditadura militar, que alinhou o país aos anseios estadunidenses, o Brasil passou a assumir um papel privilegiado. De um lado resistindo aos "apetites" norte-americanos, ao se recusar a formar a Área de Livre Comérico das Américas (ALCA) e, de outro, manter com seus vizinhos imediatos um mercado comum sulamericano (Mercosul).


Para eles, o Brasil busca não somente a liderança regional, mas também almeja ser uma das grandes potências mundiais emergentes, junto com Índia, Rússia e China. "Para seu desenvolvimento, tira partido da liberalização do coméricio internacional e de uma agricultura intensiva", afirmam.


Ambos complementam dizendo que o Brasil é um ator de peso da Organização Munidal de Comércio (OMC), faz campanha para obter uma cadeira como membro permanente no Conselho de Segurança da ONU e passa a se envolver nos grandes debates estratégicos internacionais. No entanto, criticam a exploração e destruíção da floresta amazônica.


Fonte: BONIFACE, Pascal e VÉDRINE, Hubert. Atlas do Mundo Global. São Paulo: Estação Liberdade, 2009. página 107.
*Com informações de Geografia e Sociedade

DINÂMICA POPULACIONAL.

O estudo sobre a dinâmica populacional do mundo não é algo recente. Remonta-se a um período anterior ao século XVIII, em que se formularam teorias sobre o crescimento populacional utilizadas até os dias atuais. Cada uma dessas teorias correspondia a uma visão de sociedade e do próprio movimento histórico que se seguia. Embora houvesse essas distinções, todas as teorias formuladas até então se preocupavam em explicar o crescimento da população e seus impactos sobre a natureza e a organização da sociedade.
Assim, para conseguir responder às duvidas sobre o futuro das sociedades o estudo sobre a dinâmica populacional elencou três tipos de indicadores, que funcionariam como padrões a serem analisados: mortalidade, natalidade e fecundidade.
A mortalidade é calculada a partir da relação entre o número de óbitos em um determinado ano e a população total neste mesmo ano; a seguir, multiplica-se o resultado por mil (para evitar excesso de decimais). Já a mortalidade infantil é calculada a partir da multiplicação por mil do número de crianças, com menos de um ano, que morreram em um determinado ano; a seguir, divide-se o resultado pelo número de crianças nascidas vivas naquele mesmo ano. 
Os números oferecidos por estas equações matemáticas devem ser interpretados, ou seja, obter somente o número não é revelador da situação em que a sociedade está submetida. Por isso, alguns pensadores argumentam que a elevação dos números relativos à mortalidade indicaria a superexploração do trabalhador, uma vez que seria o reflexo da redução de salários e acesso à saúde e cuidados básicos.
A natalidade é calculada com base na multiplicação por mil do número de nascimentos em um dado ano, dividindo-se o resultado pela população total no ano e local considerados na análise. A fecundidade, por sua vez, relaciona o número de crianças com menos de cinco anos ao número de mulheres em idade reprodutiva (este dado varia conforme o país, podendo ser de 15 a 44 anos; 14 a 49 anos ou 20 a 44 anos).
A taxa de fecundidade sofreu alterações com a consolidação da industrialização, uma vez que as mulheres adentraram ao mercado de trabalho, demorando mais tempo para engravidar e constituir família. Vale destacar que os índices de natalidade também vem sofrendo reduções em função das melhores condições de vida de uma parcela significativa da sociedade, como também, por causa de um novo entendimento sobre o papel da família na contemporaneidade.

FASES DO CRESCIMENTO POPULACIONAL.
O crescimento populacional é marcado por fases de crescimento. Em uma primeira fase, característica dos países subdesenvolvidos, as taxas de natalidade e mortalidade são elevadas. Isso demonstra que o país não dispõe de políticas públicas ligadas à saúde, uma vez que a população morre com pouca idade e, sequer, oferece métodos contraceptivos à sua população, já que as taxas de natalidade são altas. Nessa fase, a pirâmide populacional apresenta base larga e topo fino.

Primeira fase: base larga e topo fino (Foto: Colégio Qi)

Na segunda fase do crescimento populacional, características dos países em desenvolvimento, como o Brasil, as taxas de natalidades apresentam diminuição, mas as taxas de mortalidade permanecem altas. Essas mudanças são reflexos de algumas situações:

- Entrada da mulher no mercado de trabalho, o que pressupõe planejamento familiar;
- Urbanização crescente, pessoas migrando do campo em direção às cidades.
- Alto custo de vida nas cidades, famílias começam a reduzir sua prole dado os gastos com a criação (escola, saúde, lazer, entre outros).
- Acesso à contraceptivos, que promovem o controle da natalidade.
- Nesta fase, por sua vez, a pirâmide é apresentada com uma base menor e o topo pequeno, se assemelhando a uma coluna.

Segunda fase do crescimento populacional (Foto: Colégio Qi)

A última fase do crescimento populacional é caracterizada pelas baixas taxas de natalidade e mortalidade, situação pertencente aos países desenvolvidos, sobretudo da Europa. Os países em desenvolvimento e subdesenvolvidos ainda não alcançaram essa fase, estima-se que o Brasil a alcance somente em 2050. Embora possa parecer que estas fases representem etapas para “um país melhor”, países como a França e o Japão temem pelo futuro de suas economias, uma vez que a oferta de força de trabalho tem se reduzido drasticamente, aumentando, em contrapartida, os gastos com o sistema previdenciário. Nesta fase, a pirâmide é invertida em relação à primeira fase, pois apresenta topo largo e base muito estreita.

Última fase do crescimento populacional (Foto: Colégio Qi)

Dessa maneira, por mais que o país tenha um gasto menor com a população jovem (como por exemplo, educação), precisa se preocupar com o envelhecimento de sua população adulta, o que vai gerar mais aposentados e menos força de trabalho disponível, onerando o sistema previdenciário. Para amenizar sua situação, o Japão passou a facilitar a entrada de imigrantes descendentes de japoneses para trabalharem nos setor secundário e terciário de sua economia. Esses imigrantes descendentes de japoneses ficaram conhecidos como dekasséguis. Em países europeus, como a França, a entrada de mão de obra estrangeira é problemática, pois o país possui grupos xenofóbicos, que são contrários à entrada de imigrantes, sobretudo àqueles vindos de países da África. Além da França, os Estados Unidos também possui grupos contrários à entrada de imigrantes, sobretudo àqueles vindos do México.


Isabella Vitória Castilho Pimentel Pedroso

Doutoranda em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro

http://educacao.globo.com/geografia/assunto/dinamica-populacional/populacao.html

O que é a Lua Azul?

Você já ouviu falar na Lua Azul? O nome é curioso, mas engana, pois o satélite não muda de cor. Mas, por que usá-lo, então?

Acontece que o ciclo da Lua dura 29,5 dias. Os meses do nosso calendário gregoriano, com a única exceção de fevereiro, têm 30 ou 31 dias. Assim, se em algum mês tivermos a Lua Cheia no dia primeiro ou no dia 2, teremos uma outra Lua Cheia no mesmo mês! Esta segunda, em um mesmo, mês é chamada de Lua Azul. 


Esta expressão é tradução literal da expressão em inglês blue moon. Há controvérsias a respeito da origem desta expressão na língua inglesa, mas é certo que a associação da Lua com a cor azul já era usada na época de Shakespeare. A enciclopédia online Wikipedia cita um panfleto de 1528 como o primeiro registro de uma “lua azul”: If they say the moon is blue, we must believe that it is true (Se eles dizem que a Lua é azul, devemos acreditar que é verdade). 


Esta máxima já traz a conotação de algo absurdo e raro para a “lua azul”, e vemos que a escolha da cor se deve a um fator puramente fonético: blue rima com true. Em uma adaptação à nossa cultura popular atual, dizer, na Inglaterra do século XVI, que algo aconteceria na “lua azul”, equivaleria a dizer, nos dias de hoje, em qualquer grande cidade brasileira, que algo aconteceria “no dia de São Nunca”. 


Ou seja: a versão atual da expressão Lua Azul significa a segunda Lua Cheia de um mês. Não é tão raro, mas também não é algo que acontece a toda hora.

*Com informações do Planetário do Rio.

Por que o céu diurno é azul e o noturno escuro?

A cor do céu está intimamente ligada com a atmosfera de um planeta (ou sua ausência, é claro). No planeta Mercúrio, desprovido de atmosfera, o céu é sempre escuro, independente da presença do Sol. Na Terra, temos uma atmosfera rica em nitrogênio. Outros componentes dignos de nota em nossa atmosfera são o oxigênio, o gás carbônico, o ozônio e o vapor d'água. 
Pois bem, todos estes gases são compostos por moléculas distintas e fazendo-se uma “média ponderada”, levando-se em consideração as quantidades relativas de cada gás, chegamos a uma grandeza um tanto abstrata que é o “tamanho médio das moléculas da nossa atmosfera”. Quando um raio de luz entra na atmosfera, ele muda de direção. Esse fenômeno é chamado refração. Cada comprimento de onda (ou seja, cada cor) sofre uma refração ligeiramente diferente e assim as cores se separam. Além disso, as moléculas da atmosfera também absorvem certas cores e refletem outras tantas. O conjunto desses fenômenos (refração, absorção e reflexão) pode ser chamado de “espalhamento”. Cada atmosfera, devido ao tamanho médio de suas moléculas, espalha a luz de forma diferente. 

A atmosfera terrestre privilegia, na maior parte do dia, a difusão da cor azul em seu espalhamento. Mas isso depende também do ângulo de incidência da luz! Tanto é que nos crepúsculos (nascer e ocaso), o céu adquire tons avermelhados. Para ângulos rasantes, o espalhamento difunde mais a cor vermelha. (Uma curiosidade: em Marte o fenômeno é oposto. Como o tamanho médio das moléculas atmosféricas é outro, lá o céu diurno é rosado e durante os crepúsculos ele fica azulado!) Durante a noite, não há astro que produza uma incidência luminosa forte o suficiente para causar algum tipo de espalhamento e, por isso, vemos a atmosfera como ela realmente é: transparente! E por isso o céu noturno é escuro.

*Com informações do Planetário do Rio

A favela por ela mesma (Filmes: 5x Favela e 5x Pacificação).

O filme 5x Favela - Agora por Nós Mesmos (2010), é uma sequência de cinco episódios fictícios que retratam algumas situações, de certo modo, "comuns" nas comunidades. Produzido por Cacá Diegues (que também fez "Bye Bye Brasil") e Renata Almeida Magalhães, o filme é o primeiro longa-metragem brasileiro concebido, escrito e realizado por jovens moradores de favelas.
5x favela foi capaz de reproduzir - sem estereótipos - a diversidade das favelas cariocas.
5x Favela - Agora por Nós Mesmos
O filme 5x Pacificação (2012), por sua vez, é uma "continuidade do 5x Favela", porém, em forma de documentário. Passados dois anos desde o primeiro filme, surge a proposta das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) nas favelas do Rio de Janeiro: uma nova política de segurança pública cheia de controvérsias. Essa polêmica em torno das UPPs é o foco do documentário, dividido em 5 episódios (Morro, Polícia, Bandidos, Asfalto e Complexo) e debatido, também, pelos moradores das comunidades.

5x Pacificação


*Com informações do Jornal Mundo. O jornal Mundo é publicado desde 1992 e aborda temas atuais de Geopolítica, História, Economia e Cultura.Saiba mais: acesse o site: www.clubemundo.com.br

Dinâmica climática e vegetação no Brasil.

DINÂMICA CLIMÁTICA

O Brasil, por suas dimensões continentais, possui uma ampla diversificação climática, influenciada por sua extensão costeira, seu relevo e a dinâmica das massas de ar sobre o território. As massas de ar atuam sobre as temperaturas e os índices pluviométricos nas diferentes regiões do país. As que mais interferem no Brasil (IBGE) são a Equatorial Continental (mEc) e Atlântica (mEa); a Tropical, também Continental (mTc) e Atlântica (mTa); e a Polar Atlântica (mPa).


Características das MASSAS de ar:


- mEc: quente e úmida 
- mEa: quente úmida 
- mTc: quente e sec
- mTa: quente úmida 
- mPa: fria e seca (no início, é feria e úmida)


No verão, quatro massas de ar quente exercem influência sobre o país: a mEc, a mEa, a mTa e a mTc, sendo seca apenas esta última. Portanto, o verão é o período das chuvas na maior parte do território brasileiro. Nessa estação do ano, a mPa pode avançar sobre a região Sul do país e provocar queda de temperatura e chuvas frontais. 


No inverno, a atuação da mEc é mais restrita à região Norte, a mTa continua a atuar no país e a mPa passa a atingir o território brasileiro, provocando baixas temperaturas na região Sul, Sudeste e na parte sul do Centro-Oeste, chegando até a região Norte, onde ocasiona o fenômeno da friagem. 


De acordo com a classificação climática de Strahler (1952), predominam no Brasil cinco grandes climas.

Domínios climáticos e climogramas do Brasil (Foto: Reprodução/Colégio Qi)
CLIMA E VEGETAÇÃO



A variedade de paisagens vegetais do Brasil acompanha a diversidade de climas, que proporcionam a temperatura, a luminosidade e a umidade adequada para o desenvolvimento de determinados tipos de cobertura vegetal. As formações vegetais do país fazem parte dos biomas Amazônia, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica, Campos, Pantanal. 


Exploramos a relação entre regiões climáticas e vegetação para facilitar a compreensão:

Representação dos três degraus de vegetação da Amazônia (Foto: Reprodução/Colégio Qi)

Clima equatorial – floresta amazônica


O clima equatorial – quente, úmido e de baixa amplitude térmica - domina a região amazônica, na qual se desenvolve a floresta amazônica. Essas formações florestais apresentam árvores de médio e grande porte. Dividem-se em três grupos:


- mata de igapó – situadas nas áreas inundas pelos rios;


- mata de várzea – situadas na áreas inundadas apenas durante as cheias dos rios;


- mata de terra firme – situada nas áreas mais elevadas (70% da extensão amazônica), onde se encontram árvores latifoliadas (folhas grandes) e de grande porte, como o cedro e o mogno. 


A biodiversidade característica não encobre a fragilidade desse ecossistema. A floresta vive a partir de seu próprio material orgânico e seu equilíbrio é extremamente sensível a interferências. Denomina-se serrapilheira a camada superficial de material orgânico que cobre os solos, constituída de folhas, caules, frutas e galhos mortos, em decomposição (IBGE).

Mata Atlântica (Foto: Colégio QI)

Clima tropical úmido ou litorâneo – Mata Atlântica e mangues 


O clima tropical úmido acompanha uma estreita faixa costeira, estendendo-se de São Paulo ao Rio Grande do Norte. Caracteriza-se por temperaturas elevadas ao longo do ano, especialmente na região Nordeste. No litoral do Sudeste, as temperaturas podem cair no inverno com a chegada de frentes frias (mPa). As formações vegetais mais destacadas são a Mata Atlântica e os manguezais. 

Mangue (Foto: Colégio QI)

A Mata Atlântica apresenta grande biodiversidade, com árvores de médio e grande porte, formando uma floresta fechada e densa, além de ecossistemas como as restingas e manguezais.


Os mangues são formados por plantas de raízes aéreas, isto é, que se projetam acima do nível das águas. Eles constituem a área de reprodução de muitas espécies como camarões e caranguejos. 

Cerrado (Foto: Colégio QI)

Clima tropical - cerrado e pantanal 


O clima tropical é típico da região Centro-Oeste, mas abrange também trechos do Nordeste e do Sudeste. É um clima quente, marcado por duas estações bem distintas: verão úmido e inverno seco. O cerrado é uma formação de arbustos e campos que apresenta algumas espécies de árvores. É uma formação vegetal caducifólia com raízes profundas, galhos retorcidos e casca grossa.


O Cerrado é o segundo maior bioma da América do Sul (22% da área nacional), reconhecido como a “savana brasileira” e considerado um dos hotspots mundiais de biodiversidade.


O bioma Pantanal apresenta uma área plana e de baixa altitude, que passa a exibir amplos trechos inundados durante a estação chuvosa (verão). É o bioma de menor extensão territorial no Brasil, embora apresente uma exuberante riqueza natural. Este bioma, que é uma planície aluvial, é influenciado por rios que drenam a bacia do Alto Paraguai e sofre influência de três importantes biomas brasileiros: Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica. 

Caatinga (Foto: Colégio QI)

O interior do Nordeste apresenta o clima menos úmido do Brasil e corresponde basicamente ao sertão nordestino. A vegetação é formada pela caatinga, que constitui um ecossistema rico e diversificado com formações rasteiras, arbustos e cactos. Os solos da caatinga são em geral férteis, com boa quantidade de minerais, porém são rasos, pedregosos e com pouca umidade. 


Entre os estados do Piauí e do Maranhão, em uma faixa de transição entre o sertão nordestino (caatinga) e a Floresta Amazônica, há uma extensa área conhecida por Mata dos Cocais, um tipo de mata de transição constituída pelas palmeiras carnaúba e babaçu; geralmente acompanham os vales dos rios (mais umidade).


Clima subtropical - floresta e campos


O clima subtropical é típico da região Sul do país. A maior latitude e a atuação mais intensa da mPa na região determinam as temperaturas baixas durante o inverno, sobretudo nas áreas de maior altitude. No verão, entretanto, as temperaturas são elevadas - o clima subtropical é o que apresenta as maiores amplitudes térmicas anuais do país. Outro aspecto marcante é a regularidade na distribuição das chuvas durante o ano. 


Nas serras próximas ao litoral, distingue-se a Mata Atlântica, mas a vegetação predominante é a mata ou floresta de Araucária (mata dos Pinhais), espaçada por outras espécies, como o ipê e a erva-mate; tem como característica a folhagem pontiaguda (aciculifoliada). 


O Pampa (campos) está restrito ao estado do Rio Grande do Sul. As paisagens naturais do Pampa são variadas de serras, planícies e morros. Na América do Sul, os pampas estendem-se por uma área compartilhada por Brasil, Uruguai e Argentina. A estrutura da vegetação é mais simples e menos exuberante (se comparada às florestas). 

Fontes:
- IBGE

O que é um planeta?

Por Alexandre Cherman - Astrônomo da Fundação Planetário da Cidade do Rio de Janeiro
Em 2006, a União Astronômica Internacional (IAU, na sigla em inglês) definiu uma série de critérios para classificar um objeto como "planeta". Apesar de já terem se passado quase 10 anos desta decisão, ainda há muita polêmica sobre o assunto.
Eis os critérios:
1. O objeto deve orbitar o Sol;
2. O objeto deve ter atingido o equilíbrio gravitacional hidrostático;
3. O objeto deve ser o corpo dominante em sua região orbital.
O mais simples de todos, o primeiro, para mim, é o mais polêmico. A menção ao Sol, especificamente, impossibilita a existência de planetas fora do nosso Sistema Solar! Creio que o texto deveria se referir a "uma estrela", mas vá lá... os objetos que preencherem os dois outros critérios, mas não o primeiro, não são planetas. São exoplanetas. Questão de semântica…
O segundo critério parece complicado, mas não é. É um critério que tem a ver com o tamanho. Como os objetos celestes estão sujeitos à força de sua própria gravidade, apenas os que tiverem massa suficiente (ou gravidade suficiente), atingirão o tal equilíbrio hidrostático. E o que é isso? Basicamente, ter uma forma próxima a da esfera.

O terceiro é o que acabou causando a reclassificação de Plutão. Ser o corpo dominante de uma região orbital é ter mais massa do que todos os seus vizinhos juntos. A Terra compartilha sua região orbital com a Lua, mas certamente tem mais massa do que ela; isso vale para todos os outros planetas que têm luas. Mas Plutão, por exemplo, orbita em uma região rica em asteroides; somadas as massas destes asteroides, o resultado é maior do que a massa de Plutão. Plutão não é o corpo dominante de sua região. Logo, não é planeta!

Mas a Natureza desafia sempre nossas definições. E eis que agora estão sendo descobertos "planetas" que não orbitam estrela alguma! Pela definição da IAU, certamente não são planetas (nem mesmo exoplanetas!). Mas o que seriam, então? E, mais importante do que inventarmos um nome para classificá-los, como se formaram e como foram parar ali, isolados de tudo?

Perguntas, perguntas, perguntas. É isso o que faz a ciência avançar.

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