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quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Nova Escola - Ajudando na adaptação da criança



A adaptação a uma nova escola pode ser muito difícil para o seu filho. Entenda por que e saiba de estratégias que podem driblar possíveis traumas


Muitas famílias decidiram mudar seus filhos de escola. Sejam quais foram as razões, as crianças e os jovens podem vivenciar umperíodo de insegurança e ansiedade. Digo podem porque não é uma regra absoluta. Cada pessoa é de um jeito e reage de forma diferente a uma mesma situação em razão das experiências que já viveu.
Curta bastante as férias com os filhos e depois comece a ajudá-los a se preparar para a nova escola. É sempre importante conversar, pois as palavras ajudam a dar um contorno às questões internas que nem sempre podem ser elaboradas de forma solitária. Como essa conversa será conduzida, depende evidentemente da idade da criança ou do jovem.


Fase da amizade: Em qualquer idade podemos nos ressentir por perder os amigos ou os professores queridos e pelo estranhamento do espaço, das rotinas e das normas específicas. Pode haver choro e tristeza. O acompanhamento de pais, professores e coordenadores é fundamental nesse momento. A ansiedade pode se manifestar de várias formas. Observe seu filho, veja se ele está se comportando da maneira como faz normalmente. Algumas crianças pequenas podem regredir no que já haviam conquistado: voltar a fazer xixi na cama, roer unhas e fazer birras. Aí a continência afetiva é necessária. Adolescentes podem exagerar na sua dose de rebeldia, o que exige segurança e sustentação por parte dos familiares. 

Um dos aspectos mais difíceis, ou talvez o mais difícil, se refere às amizades. As crianças maiores que já estabeleceram laços de amizade podem ficar muito tristes e deprimidas, com a sensação de que o mundo vai acabar. É bom conversar com elas e estabelecer um princípio de realidade: quem é realmente amigo?, quem é colega?, quais amizades quer mesmo manter? Puxe pela memória e relembre como aquela amizade se deu. Ajude a criança a perceber que a amizade se constrói na convivência e também na disponibilidade de investimento pessoal na manutenção desse vínculo. Assegure a ela que pode telefonar, compartilhar coisas interessantes da construção de novas amizades que se formarão e também da própria escola. Se puder, garanta que as crianças se visitarão. Faça com a criança uma agenda com o endereço completo e o telefone dos amigos, incentive-a a mandar um cartão de vez em quando e ensine-a como as amizades se constroem e são preservadas. 

Estratégias: 
Sobre a nova escola podemos pensar em diferentes estratégias para ajudá-los neste período a se aproximar dela. Algumas sugestões: 
- Converse sobre a nova escola, procure saber o nome da professora. No caso da Educação Infantil ela será a principal referência da criança. 

- Instrua seu filho a procurar ajuda, sempre que precisar: professores ou coordenadora pedagógica. Pedir ajuda não é sinal de fraqueza. Afinal, todos precisam de colaboração para poder se integrar. 

- Se tiver formulários ou fôlderes da escola, releia-os com as crianças, relembre as razões da escolha e ressalte os aspectos positivos que mais chamam atenção. Evite falar o que desconhece para não criar falsas expectativas. 

- Se a criança for passar da fase de professor polivalente para a de diversos professores de várias disciplinas, ela precisará de mais ajuda ainda, quanto a horários, agenda, materiais, cadernos específicos e, quando as aulas começarem, às tarefas de casa de cada matéria.

Diferentes Ambientes: Na escola, conhecer os diferentes ambientes, as pessoas com as quais a criança vai conviver e a divisão de salas também ajuda. Mais perto do início das aulas, vá organizando as coisas, monte o cardápio do lanche, leve-a às compras de material escolar. Combine como será a nova rotina e planeje fazer alguma coisa juntos na volta da escola. Se a criança estiver na Educação Infantil e quiser levar um objeto de casa para a escola, deixe. Pode ser importante para ela durante o período de adaptação. Chupetas, paninhos ou brinquedos prediletos auxiliam no processo de separação por criar um campo de transição entre a casa e a escola. A família precisa ter um pouco de paciência e suportar momentos de resistência ou contraposição até que novos vínculos sejam formados e a adaptação realmente aconteça. 

*Cisele Ortiz é psicóloga e coordenadora adjunta do Instituto Avisa Lá - Formação continuada de educadores.

http://www.mundinhodacrianca.net/2014/01/nova-escola-ajudando-na-adaptacao-da.html

Acolhimento na Educação Infantil - Dicas de como agir nesse período

Acolhimento na Educação Infantil 

A experiência mais interessante na vida do ser humano é a possibilidade de convivência com os seus pares, a vida em comunidade. A Educação Infantil é a primeira experiência de convivência na diversidade, visto que as crianças tem a oportunidade de conviver com os seus pares, de brincar, de interagir, de dialogar em um ambiente social de aceitação e confiança, planejado e organizado para recebê-la.
Portanto, é preciso considerar que o ambiente da instituição de Educação Infantil precisa ser acolhedor para todos que convivem neste espaço. Acolher significa preocupar-se com o outro, planejar situações para o bem estar daquele que será acolhido. O acolhimento pode ser considerado sob diferentes pontos de vista:
• Das famílias que compartilham a educação da criança com a creche/pré-escola;
• Da criança, do significado e emoção que é passar de um espaço seguro e conhecido, para outro em que é necessário um investimento afetivo e intelectual para poder estar bem;
• Do professor, que recebe uma criança desconhecida e ainda tem as outras do grupo para acolher;
• Das outras crianças, que estão chegando ou fazem parte do grupo e precisam encarar o fato de que há mais um para repartir, mas também para somar;
• Da instituição, nos aspectos organizacional e de gestão, que prevê espaço físico, materiais, tempo e recursos humanos com competência para esta ação.

O momento de acolher é estratégico para possibilitar que os vínculos de confiança entre crianças, famílias e profissionais se estabeleçam. Um período de acolhimento sensível e bem planejado possibilita que as relações com as famílias das crianças sejam tranquilas ao longo do ano.
É importante considerar que além das crianças, os pais também precisam ser acolhidos na instituição de Educação Infantil, por isto, é essencial, respeitar os sentimentos dos pais que, muitas vezes, se sentem culpados em deixar seus filhos com pessoas estranhas à família, esclarecendo que as novas relações irão enriquecer os universos das crianças e de seus pais, sem substituí-los no seu papel principal.
O professor que recebe uma criança nova na turma também vivencia momentos conflitantes, com dúvidas e insegurança. Para facilitar esse processo ele segue algumas orientações como:
• Ter conhecimento da ficha de anamnese de cada criança antecipadamente;
• Valorizar a identidade da criança e escolher junto com ela o seu cabideiro ou gavetão, colocando seu nome e garantindo que aquele lugar ficará disponível para que ela possa guardar seus pertences;
• Informar os pais sobre o funcionamento da Instituição de forma detalhada e organizada, para que possam ter a maior clareza possível quanto aos princípios filosóficos e educacionais em que pauta o trabalho no espaço educativo que estão escolhendo para acolher seus filhos, para que compreendam o trabalho realizado com as crianças, que confiem nos adultos e que se sintam bem em deixar seus filhos nesta Instituição;
• Explicar aos pais que o período de adaptação é de aproximadamente 3 a 4 semanas e que as dúvidas, as inseguranças e culpas fazem parte desse processo, porém eles não estão sozinhos, pois o CEI também participa do processo de adaptação de seu filho;
• Permitir que nesse momento inicial da criança na Instituição ela traga de casa objetos que lhe dê segurança e conforto, como chupetas, paninho, brinquedos, entre outros. À medida que adquire mais intimidade com o novo espaço e as novas pessoas de referência, ela irá abrindo mão desses apoios. Os objetos podem estar simplesmente por perto, na mochila, no armário, onde ela recorrerá a eles provavelmente em momentos de maior fragilidade. Aos pouquinhos, a criança pode ser convidada a contribuir com objetos trazidos de casa para as dinâmicas do grupo, o que lhe causará grande prazer. Fotografias suas em diferentes idades e situações com seus familiares também ajudam. Nos primeiros dias, as crianças se sentirão mais a vontade, explorando ambientes, acompanhadas. Geralmente preferem a área externa, mexer com água, terra, areia, brincar no parquinho, até que aos poucos vão sendo atraídas pelo grupo de crianças, pelo desejo e curiosidade de “Ver” o que está acontecendo;
• Não ficar ansiosa para que as crianças se ajustem a rotina do grupo muito rapidamente. Deixar que as crianças mantenham seu jeito de ser, sua rotina individualizada, para aos poucos, se ajustar ao grupo;
• Procurar manter uma rotina estável sem muitas variações, para que a criança vá dominando cada vez mais a rotina. As crianças aprendem a se localizar no tempo e no espaço com as atividades quando a rotina é mantida, além de construir vínculos e se organizar para a aprendizagem;
• Organizar a sala de modo que o ambiente seja motivador, colocando colchões ou tapetes no chão para as crianças sentarem e disponibilizando brinquedos que favoreçam a afetividade, como bonecas e outros. Pode-se também organizar cantos de atividades diversificadas com objetos que as crianças se identificam conforme a faixa etária. O professor precisa interagir com as crianças e observar o que mais as interessam para que possam organizar um planejamento/projeto condizente com a realidade do grupo. Brincadeiras e brinquedos preferidos podem ser apresentados neste momento. Os cantos de atividades também favorecem que as crianças fiquem mais livres e brincando entre si, enquanto o professor pode dispensar uma atenção especial para a criança nova;
• Planejar atividades simbólicas que trabalhem a relação de perda (esconde-esconde, brincadeiras de imitar animais, entre outras);
• Considerar o parque como um espaço de atividade e planejar também intervenções para este momento. Brincadeiras na areia e na água, bolhas de sabão, lavar roupas de boneca, regar plantas, vai mostrando para as crianças que o ambiente de casa e o escolar possuem diferenças e semelhanças. As cirandas, os jogos motores, os circuitos e obstáculos garantem boas oportunidades de aprendizagem e brincadeiras;
• Nas duas primeiras semanas do início do ano letivo, planejar atividades coletivas e oficinas, visando uma integração entre as crianças de diferentes faixas etárias;
• Receber a criança, demonstrando alegria e satisfação por sua chegada;
• Estar presente no momento em que os pais se despedem da criança para ampará-la, dizendo-lhe que seus pais foram trabalhar e que virão buscá-la em determinado horário relacionando este com uma atividade específica (após o sono, lanche da tarde, etc.). Nesse momento é muito importante o contato físico entre professor e criança.
As dificuldades no período de inserção não acontecem apenas no ingresso da criança na unidade, podem também acontecer quando ela retorna após um período de afastamento, seja por férias, tratamento de saúde, férias dos pais ou qualquer outra situação. Entendemos a importância de que durante o acolhimento, todos os envolvidos nesse processo estejam abertos para se integrarem no novo grupo que se constituem, criando novas formas de ocupação dos espaços e interações entre os diferentes sujeitos.

Fonte: Projeto Político Pedagógico do CEI Castelo Branco.

Regras para a volta às aulas - Regrinhas para manter uma boa convivência na sala de aula


Converse com os alunos e combine regras básicas para manter uma boa convivência, durante todo o resto do ano *-*



Moldes de algumas Regras para a volta às aulas:







Dinâmica:
* Após a dinâmica fixe o painel completo na parede da sala de aula.
Os combinados devem ser lidos e relembrados diariamente para que todos assimilem o que é permitido ou não.

http://www.mundinhodacrianca.net/2014/01/regras-para-volta-as-aulas-regrinhas.html

Passo a Passo - Ensinando a fazer um túnel com diversos materiais para maternal


Passo a Passo ensinando a fazer um túnel para maternal, túnel para crianças, túnel infantil, túnel para crianças brincarem
Criança pequena adora túnel!!! Esta é uma dica para trabalhar com maternal, mini maternal e toda a turma pequena. O uso do túnel favorece o deslocamento engatinhando (4 apoios), o que possibilita tonificar a musculatura de braços, pernas e tronco. O aspecto visual e espacial também é trabalhado nesta atividade, pois os bebês podem encontrar o outro lado do túnel. Esta atividade desenvolve a coordenação motora, estimula a percepção espacial e faz com que a criança adquira noção de direção e localização. 

Se sua sala não tem um túnel de verdade, nem sua escola, não se preocupe... Um túnel para as crianças engatinharem por dentro pode ser feito com papelões grandes, cartolinas, diferentes tipos de tapetes, diferentes tipos de travesseiros e bolas, bóias de soprar ou animaizinhos, balões, colchas e almofadados.
Vamos ver como fazer um túnel de papelão?

Como que brinca? Experimente você primeiro mostrar para elas como devem agir para brincarem e elas aprenderão rápido. Engatinhar embaixo do túnel, brincar com balões, construir torres com travesseiro... Veja outra dica para fazer túneis usando caixas de papelão, amei! 

Outra dica super bacana!!! Faça um túnel de tule e bambolê!!! 

Os bebês gostam e precisam de desafios: no túnel de tecido transparente eles conseguem ver quem está na sala e sentem-se mais confiantes. Pra fazer basta colar com cola quente ou costurar os bambolês no tule, numa distância de 1 metro mais ou menos... 

fonte: pragentemiuda

Diversas frases sobre educação


frases sobre o tema educação
Achei interessante essas frases e resolvi compartilhar com vocês. *-*


"Educar é crescer. E crescer é viver. Educação é, assim, vida no sentido mais autêntico da palavra".
Anísio Teixeira
“Nem tudo que é enfrentado pode ser modificado. Mas, nada que não é enfrentado pode ser modificado.” James Baldwin
"O que me faz esperançoso não é a certeza do achado, mas mover-me na busca..."
Paulo Freire
"Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre."
Paulo Freire
"Seja humilde se quer adquirir sabedoria. Porém, seja ainda mais humilde quando a tiver adquirido."
Helena Blavatsky
"Aprendemos que é possível ser feliz simplesmente pelo fato de estarmos vivendo."
Wilheim Schürmann
“Pensar é fácil, agir é difícil, mas a vida só pertence aos que sabem unir pensamento à ação.”
Viana Moog
"Nunca está só quem possui um bom livro para ler e boas idéias sobre as quais meditar."
Renato Kehl
"Um professor pode levá-lo até a porta, mas abri-la é com você."
Provérbio Chinês
"Aquele que consegue fazer coisas difíceis parecerem fáceis é um educador."
Ralph Waldo Emerson
"Quando ensinas o teu filho, estás a ensinar o filho do teu filho."
do Talmude
"Feliz é aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina".
Cora Coralina
"O melhor educador é o que conseguiu educar a si mesmo."
Provérbio Oriental
"Mestre não é quem sempre ensina, mas quem, de repente, aprende."
Guimarães Rosa
"Educai as crianças e não será necessário punir os homens."
Pitágoras
Ainda que chegues a viver cem anos, nunca deixes de aprender." (Provérbio Persa)
"O único homem que não erra é aquele que nunca fez nada."
Theodore Roosevelt
"A melhor maneira de tornar as crianças boas, é torná-las felizes."
Oscar Wilde
"A primeira ideia que uma criança precisa ter é a da diferença entre o bem e mal. E a principal função do educador é cuidar para que ela não confunda o bem com a passividade e o mal com a atividade."
Maria Montessori
"As crianças têm mais necessidade de modelos do que de críticas."
Joseph Joubert
"Os educadores precisam compreender que ajudar as pessoas a se tornarem pessoas é muito mais importante do que ajudá-las a tornarem-se matemáticas, poliglotas ou coisa que o valha."
Carl Rogers
"Os nossos desejos são como crianças pequenas: quanto mais lhes cedemos, mais exigentes se tornam."
Proverbio Chinês
“O professor pensa ensinar o que sabe, o que recolheu nos livros e da vida, mas o aluno aprende do professor não necessariamente o que o outro quer ensinar, mas aquilo que quer aprender”.
Affonso Romano de Sant’Anna
"Tudo o que eu devia saber na vida aprendi no Jardim de infância".
Robert Fulghum
"Reconheça as conquistas todos os dias. Recompense a responsabilidade o tempo todo.

Todos nós temos talento em alguma área. Basta descobrir qual."
Evelyn Blose Holman
"Eu defino o futuro. Eu ensino."
Christa McAuliffe
"Educação significa crescimento."
John Dewey
"Nossa missão é ajudar as crianças a encontrar seu espaço. É muito simples."
Elaine Collins
"O segredo da educação reside no respeito ao aluno."
Ralph Waldo Emerson
“Contaram-me e esqueci. Vi e entendi. Fiz e aprendi”.
Confúcio
" O vento é o mesmo mas sua resposta é diferente em cada folha".
Cecília Meireles
"Não se pode ensinar nada a um homem. Pode-se apenas ajudá-lo a encontrar a resposta dentro dele mesmo."
Galileu Galilei
"A tarefa essencial do professor é despertar a alegria de trabalhar e de conhecer."
Albert Einstein
"Ser educador é ser um poeta do amor. Educar é acreditar na vida e ter esperança no futuro. Educar é semear com sabedoria e colher com paciência."
Augusto Cury
"Educar é construir, é libertar o ser humano das cadeias do determinismo".
Paulo Freire

http://www.mundinhodacrianca.net/2014/01/diversas-frases-sobre-educacao.html

Animais feitos em CD's reciclados - porta lápis, porta pincéis, ponteiras, lembrancinhas


Quer fazer lembrancinhas de animais reciclados com CD's?
Fica aí a dica de idéias originais para lembrancinha para o Dia das Crianças e Dia dos Animais: porta lápis, porta pincéis, ponteiras... todos reciclados com CD's!

http://www.mundinhodacrianca.net/2014/01/animais-feitos-em-cds-reciclados-porta.html

Como fazer o jogo "Cara a Cara'' com papel e figurinhas


O jogo Cara a Cara é uma brincadeira de investigação. Saiba como fazê-lo em casa: 
http://www.mundinhodacrianca.net/2014/01/como-fazer-o-jogo-cara-cara-com-papel-e.html

Reciclando pneus velhos - Mesa feita com pneus


Reciclando pneus velhos - Mesa feita com pneus, Centro de Mesa feito com Pneu

Ideia para reutilizar os pneus velhos. Que tal fazermos uma mesa? 

Essa idéia além de contribuir e muito com o meio ambiente é uma excelente forma de ganhar dinheiro ou decorar sua casa/sala de aula com muito luxo. Um centro de mesa deste é bem caro em lojas de decoração, e você pode fazer um na sua casa!

PASSO A PASSO CENTRO DE MESA FEITO DE PNEUS:

Você precisará de: 
01 Pneu velho; Corda ou Linha de Sisal; Cola Quente ou Super Bonder; Um tampo redondo de MDF; Rodinhas ou pernas de apoio de mesa (opcional); Parafusos e uma furadeira. 

Mãos à obra! 1) Com a ajuda da furadeira, fixe o Tampo de MDF com os parafusos no pneu; 2) Agora use a Cola Quente ou Super Bonder para ir colando a Corda ou Sisal no pneu; 3) Quando terminar você tem a opção de colocar Rodinhas ou Pernas de Madeira para que a mesa fique elevada; 4) Agora é só decorar sua linda mesa. Se você quiser pode fazer um Jogo de Sala Lindo…. Como você já fez a mesa (neste caso coloque pés ou rodinhas para ficar alto) você pode fazer depois alguns pneus sem os pés e usa-los como almofadas…. 

Mais modelos! As fotos já mostram como fazer, mas no geral a técnica utilizada é a mesma.
Para facilitar colar os pés foi utilizado ou outro tampo, depois é só afixar o conjunto todo no pneu!

Muito criativo com estes pés pequenos! 

http://www.mundinhodacrianca.net/2014/01/reciclando-pneus-velhos-mesa-feita-com.html

Porta lápis feito com galão de plástico - Reciclando galão plástico


Porta lápis feito com galão de plástico, Porta lápis reciclado de garrafa, Reciclando galão plástico

Porta lápis reciclado com galão de plástico, muito fácil e prático! A dica serve para organizar a bagunça das crianças... Se você quiser, pinte cada tampa de uma cor para que as crianças guardem os lápis de acordo com a cor da tampa.

http://www.mundinhodacrianca.net/2014/01/porta-lapis-feito-com-galao-de-plastico.html

Dica de Avião feito com caixa de papelão


Avião feito com caixa de papelão

Que tal fazermos um avião de papelão para brincar com a turminha???Um avião feito todo com reciclagem de papelão... para fazer é muito simples deem uma olhadinha... use fita crepe para fazer a colagem e junção das peças... 

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http://www.mundinhodacrianca.net/2014/01/dica-de-aviao-feito-com-caixa-de-papelao.html

Diversas Atividades de Matemática para o 4º ano



http://www.mundinhodacrianca.net/2014/02/atividades-de-matematica-para-o-4-ano.html

Diagnóstico inicial para o 1º ano


Diagnóstico simples para auxiliar o trabalho do alfabetizador logo no início do ano. 
Claro que pode e deve ser adaptado de acordo com o nível da turma.
As lacunas em branco serão utilizadas pelo alfabetizador para anotações outras que sejam observadas durante o diagnóstico, pois as crianças encontram-se em níveis diferentes de aprendizado. 

http://www.mundinhodacrianca.net/2014/02/diagnostico-inicial-para-o-1-ano.html

Quadro de Rotina - Como organizar o dia a dia da criança


Através dele fica mais fácil organizar o dia a dia da criança, trabalhar horários, regras e limites. Como sugestão deixo um modelo em branco e vocês ajudam a mãe do aluno a preencher com os horários que ela informar. E toda vez que pedirem opinião ou acharmos válidos, damos opinião. Em relação por exemplo a horário de dormir da criança, quando tarde, conversar o por que a criança deve dormir mais cedo que o adulto e a importância das 8 horas diárias de sono principalmente para a vida escolar da criança.


http://www.mundinhodacrianca.net/2014/02/quadro-de-rotina-como-organizar-o-dia.html

A importância do meio familiar no processo de aprendizagem da criança

“A cada geração o seu destino e as suas dores. Devemos armar os nossos filhos para a luta heróica e difícil que os espera e eles vencerão”.(CÉLESTIN FREINET)RESUMO 

Na literatura encontram-se várias referências quanto à importância do meio familiar no processo de aprendizagem da criança. Segundo Marturano (1998), a influência do ambiente familiar no aprendizado escolar é amplamente reconhecida. Porém, não se deve atribuir a ela toda a carga de responsabilidade pelo desempenho escolar do aluno. As características da criança e a escola também influem. Sendo assim, este trabalho construiu-se através de pesquisas bibliográficas e apresentou como objetivo geral refletir e pesquisar a necessidade e a importância da relação escola-família, tendo as intervenções do psicopedagogo como elo, na busca de propiciar uma aprendizagem significativa na educação do aluno. Este estudo teve uma abordagem qualitativa que, segundo Chizzotti (1991, p.79), “parte do fundamento de que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, uma interdependência viva entre o sujeito e o objeto, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito”.

1 INTRODUÇÃO
O Dia Nacional da Família na Escola foi criado em 2001, pelo Ministério da Educação para conscientizar pais, educadores e toda a sociedade sobre a importância da união entre a escola e a família na formação dos alunos. Inúmeros exemplos vivenciados mostram que a escola melhora quando a família está presente. Se a família se interessa pela escola, a criança se interessa mais pelos estudos. E melhora o relacionamento da família com a criança e vice-versa.
A família desempenha um papel importante na formação do indivíduo, pois permite e possibilita a constituição de sua essencialidade. É nela que o homem concebe suas raízes e torna-se um ser capaz de elaboração alargador de competências próprias. A família é, portanto, a primeira instituição social formadora da criança. Dela depende em grande parte a personalidade do adulto que a criança virá a ser.
Se é na família que se constituem as alegrias, os desejos do homem, é na escola que o indivíduo deve encontrar alicerce para sua formação elaborada. Porém, as coisas não acontecem como deveriam em contexto escolar. A escola tem sido um local de transmissão do saber e não de desenvolvimento de competências integrais do aluno, competências essas essenciais na inserção social. Entende-se que deva ser papel do educador o desenvolvimento do ser humano numa desmistificação de que somente o conhecimento pronto e acabado é que vale. O desenvolvimento e o uso ativo de um contexto afetivo em sala de aula são fundamentais ao educando. A escola deve ser um local de alegria e ampliação de vontades e desejos, principalmente do desejo de aprender, pois na escola a criança recebe formação cultural tornando-se membro da sociedade.
A instituição escolar é local de desenvolvimento do saber e não de retaliação do aluno e castração de anseios. Família e escola devem aliar-se no objetivo de formar um aluno capaz e “bem resolvido” afetivamente porque, é justamente neste fator, que estão as disposições em aprender e conhecer mais e mais, construindo e firmando o conhecimento em apoios realmente sólidos.
No contexto da educação, vem sendo discutida com maior ênfase, a necessidade de uma participação efetiva das famílias na instituição escolar. Tal preocupação pode ser visualizada tanto nas propostas presentes na legislação educacional vigente, a exemplo da Lei de Diretrizes e Bases (LDB), n. 9.394/96, como também em outras pesquisas e publicações a exemplo do Jornal do MEC.
No que se refere à legislação, a Constituição Federal, em seu artigo 205, afirma que “a educação é direito de todos e dever do Estado e da família”. No título II, do artigo 1° da LDB, a redação é alterada para “a educação é dever da família e do Estado”, mudando a ordem de propriedade em que o termo família aparece antes do termo Estado. Se a família passa a ter uma maior responsabilidade com a educação, é necessário que as instituições família/escola mantenham uma relação que possibilite a realização de uma educação de qualidade.
No desenvolvimento deste trabalho emergiram algumas questões de estudo que nortearam toda a investigação, a saber: Em que medida o papel da família, da escola e do psicopedagogo pode contribuir para que os educandos superem suas dificuldades de aprendizagem escolares? Como levar a família a participar da vida escolar do seu filho? Qual a importância do psicopedagogo dentro das instituições de ensino?
A busca de conhecimento de como se relacionar com o aluno que possui dificuldade de aprendizagem escolar é de extrema importância para as famílias e educadores, pois objetivando uma melhor interação com o referido aluno favorecerá seu desenvolvimento, superação ou minimização das dificuldades de aprendizagem.
Esta monografia compreendeu em sua estrutura o Capítulo 1 com a introdução onde estão inseridas as questões de estudo seguidas do Capítulo 2 que abordou a visão afetiva entre escola e família. O fenômeno pesquisado, dificuldade de aprendizagem, foi desenvolvido no Capítulo 3. Finalizando o trabalho, a intervenção psicopedagógica no contexto das dificuldades da aprendizagem foi apresentada no Capítulo 4.


2 A VISÃO AFETIVA ENTRE ESCOLA E FAMÍLIA
Desde os primeiros instantes de nascido o homem recebe a influência e a afetividade da atmosfera familiar. Consequentemente, a vida afetiva de uma pessoa tem uma longa trajetória pela educação nos convívios familiar e social.
Sabe-se que a educação não formal constitui-se num dos pilares essenciais na construção do eu. O desenrolar desta implicará num desenvolvimento harmônico ou não do indivíduo. Segundo Kupfer (1989, p.46):
A educação da criança deve primar a dominação dos instintos, uma vez que tem que inibir, proibir, reprimir. Sabe-se que a ausência de restrições e de orientações pode deseducar em vez de promover uma educação saudável. As angústias são inevitáveis, mas a repressão excessiva dos impulsos pode originar distúrbios neuróticos. O problema, portanto, é encontrar um equilíbrio entre proibições e permissão – eis a questão fundamental da educação.
Percebe-se ser impossível o desenvolvimento do indivíduo fortuitamente. A educação do contexto familiar influencia no desenvolvimento da autoconfiança da criança, formando-a e constituindo-a, enquanto ser humano completo. Os anseios, os desejos e as expectativas familiares que envolvem a criança, promovem bem-estar e equilíbrio quando dosados e colocados à disposição de maneira correta.
Todo educador sabe que o apoio da família é crucial no desempenho escolar. Segundo um estudo publicado no Journal of Family Psychology, da Associação Americana de Psicologia, as crianças que freqüentam festas e reuniões familiares têm mais saúde, melhor desempenho escolar e maior estabilidade emocional. E mesmo o SAEB/99 (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica), apontou que nas escolas que contam com a parceria dos pais, onde há troca de informações com o diretor e os professores, os alunos aprendem melhor.
Diversos educadores brasileiros também defendem que a família realize um acompanhamento da escola, verificando se seus objetivos estão sendo devidamente alcançados.
Essa atuação dos pais ainda é bem rara, de acordo com os resultados de pesquisa realizada pelo Observatório do Universo Escolar. Essa instituição ouviu mais de cem pais e educadores da rede pública e privada de todo país e constatou que só 13% das escolas públicas mantêm um relacionamento próximo com a família. Por outro lado, 43,7% dos pais de alunos da rede pública acreditam que, se fossem promovidos mais encontros e palestras interessantes, haveria maior integração com a escola.
Por que pais e professores ainda não conseguem se entender? Segundo a mesma pesquisa, a maior parte dos educadores atribui aos pais a origem dos problemas de disciplina e apontam como fatores o novo modelo familiar, no qual os adultos permanecem pouco tempo em casa, ou ainda aquele que apresenta uma organização diferente da tradicional. Assim, muitas crianças vão à escola para ser educadas e algumas, para ser criadas. Ceccon, Oliveira e Oliveira (1999, p.87), assim falam a respeito:
A consciência de que a fase decisiva é a que antecede a escola obrigatória tem levado um número crescente de estudiosos a propor que a criança seja atendida mais cedo, com única solução para compensar as desvantagens que atingem as crianças mais pobres, dando-lhes melhores chances de sucesso quando mais tarde entrarem na escola.
O cruzamento de dados do SAEB revela que a nota dos alunos é melhor quando pais e professores se conhecem. Foi comprovado que a nota dos alunos é mais alta quando os pais possuem maior escolaridade ou são mais atuantes na vida acadêmica de seus filhos. Na quarta série, por exemplo, a nota média de Português dos estudantes, cujos pais não conhecem o professor e o diretor é de 165,24. Quando o pai participa da vida escolar do filho, a nota sobe para 174,14. O mesmo acontece em Matemática, 178,11 contra 184,80.

3 DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM E SEU DIAGNÓSTICO
As dificuldades de aprendizagem, segundo Rogers (1988), podem significar uma alteração no aprendizado específico da leitura e escrita, ou alterações genéricas do processo de aprendizagem, onde outros aspectos, além da leitura e escrita, podem estar comprometidos (orgânico, motor, intelectual, social e emocional).
Conforme consta em Polity (1998, p.73), o termo Dificuldade de Aprendizagem é definido pelo Instituto Nacional de Saúde Mental (EUA) da seguinte forma:
Dificuldade de Aprendizagem é uma desordem que afeta as habilidades pessoais do sujeito em interpretar o que é visto, ouvido ou relacionar essas informações vindas de diferentes partes do cérebro. Essas limitações podem aparecer de diferentes formas: dificuldades específicas no falar, no escrever, coordenação motora, autocontrole, ou atenção. Essas dificuldades abrangem os trabalhos escolares e podem impedir o aprendizado da leitura, da escrita ou da matemática. Essas manifestações podem ocorrer durante toda a vida do sujeito, afetando várias facetas: trabalhos escolares, rotina diária, vida familiar, amizades e diversões. Em algumas pessoas as manifestações dessas desordens são aparentes. Em outras, aparece apenas um aspecto isolado do problema, causando impacto em outras áreas da vida.
Segundo a autora, esse termo é definido de várias maneiras, por diferentes autores, diferindo-se quanto à origem: orgânica, intelectual/cognitiva e emocional (incluindo-se aí a familiar). O que se observa na maioria dos casos é um entrelaçamento desses aspectos.
Para a compreensão das possíveis alterações no processo de aprendizagem é necessário considerar-se tanto as condições internas do organismo (aspecto anátomo-funcional e cognitivo), quanto as condições externas (estímulos recebidos do meio-ambiente) ao indivíduo. Fatores como linguagem, inteligência, dinâmica familiar, afetividade, motivação e escolaridade, devem desenvolver-se de forma integrada para que o processo se efetive (ROGERS, 1988).
Este trabalho refere-se ao papel da família no desenvolvimento da aprendizagem da criança quanto ao aspecto psicológico, emocional, social e de estimulação dos aspectos cognitivos.
Sabe-se que as crianças que apresentam dificuldades de aprendizagem, geralmente, possuem uma baixa auto-estima em função de seus fracassos e que esses sentimentos podem estar vinculados aos comportamentos de desinteresse por determinadas atividades, tempo de atenção diminuído, falta de concentração e outros.
A família, desconhecendo as necessidades da criança e a maneira apropriada de lidar com esses aspectos, muitas vezes, necessita de orientações que lhe dê suporte e lhe possibilite ajudar seu filho. Fatores como motivação, formas de comunicação, estresses existentes no lar, influenciam o desempenho da criança no processo de aprendizagem, e os psicopedagogos, muitas vezes, sentem-se limitados quanto às orientações a serem dadas pela falta de conhecimento aprofundado sobre os diversos aspectos familiares que podem contribuir para um resultado mais desejável.
Vários comportamentos manifestados pelas mães também levam a questionar a respeito da influência familiar sobre a aprendizagem. Segundo Marturano (1999), há mães que demonstram excessiva ansiedade quanto a superação da dificuldade da criança; outras que se mostram impacientes quanto ao desempenho insatisfatório que o filho apresenta; mães que atribuem todo o problema à criança e a caracterizam como “preguiçosa”, “lerda”, “distraída”; mães que negam a dificuldade que a criança demonstra; mães que não acompanham as atividades de seu filho e mães que punem a criança pela seu fracasso nas atividades escolares.
Isso acontece pelo fato de os pais desconhecerem como ocorre a aprendizagem e, portanto, necessitam de orientações específicas a esse respeito. Sabe-se, também, que, muitas vezes, os conflitos familiares estão associados a essas manifestações e que as relações familiares são relevantes no desenvolvimento da criança, havendo, portanto, a necessidade de maior compreensão desse processo, por parte dos profissionais, para que possam intervir de forma mais abrangente diante da problemática.
Em muitos casos, em um trabalho especializado com crianças apresentando dificuldade de aprendizagem, não é suficiente transmitir aos pais as atividades específicas a serem realizadas; outros aspectos ligados à família, à escola ou relacionados a dificuldades em outras áreas do desenvolvimento também estão presentes, e é necessário ouvir os pais, analisar a situação e buscar caminhos que facilitem o desenvolvimento global da criança.
Alguns pais confiam seus filhos com dificuldade de aprendizagem aos professores acreditando que o mau desempenho da criança seja proveniente apenas de si mesma, sem questionar sua possível participação nessas alterações.
A importância da participação da família no processo de aprendizagem é inegável e a necessidade de se esclarecer e instrumentalizar os pais quanto as suas possibilidades em ajudar seus filhos com dificuldades de aprendizagem é evidenciada ao manifestarem suas dúvidas, inseguranças e falta de conhecimento em como fazê-lo. Conforme Martins (2001, p.28), “essa problemática gera nos pais sentimentos de angústia e ansiedade por se sentirem impossibilitados de lidar de maneira acertada com a situação”.
Acredita-se que um programa de intervenção familiar seja de fundamental importância para o desenvolvimento e aprendizagem da criança. O relacionamento familiar, a disponibilidade e interesse dos pais na orientação educacional de seus filhos, são aspectos indispensáveis de ajuda à criança. Em um trabalho de orientação a pais, de acordo com Polity (1998), é possível despertar a sensibilidade dos mesmos para a importância destes aspectos, dando-lhes a oportunidade de falar sobre seus sentimentos, expectativas, e esclarecendo-lhes quanto às necessidades da criança e estratégias que facilitam o seu desenvolvimento.
Através das experiências e relações interpessoais, a família pode promover o desenvolvimento intelectual, emocional e social da criança. Ela pode criar situações no dia-a-dia que estimularão esses aspectos, desde que esteja desperta para isso. Além disso, a participação da criança nas atividades rotineiras do lar e a formação de hábitos também são importantes na aquisição dos requisitos básicos para a aprendizagem, pois estimulam a organização interna e a habilidade para o ‘fazer’, de maneira geral (MARTURANO, 1998).
A família tem um papel central no desenvolvimento da criança, pois é dentro dela que se realizam as aprendizagens básicas necessárias para o desenvolvimento na sociedade, como a linguagem, sistema de valores, controle da impulsividade. As características da criança também são determinadas pelos grupos sociais que frequenta e pelas características próprias, como temperamento.
As crianças possuem uma tendência natural, instintiva que as direciona ao desenvolvimento de suas potencialidades. Os pais devem ter conhecimento desse processo para que não dificultem ou impeçam o crescimento espontâneo da criança. Pela falta de compreensão da natureza e necessidades básicas do ser humano, os pais, muitas vezes, prejudicam a busca do próprio desenvolvimento, pela criança. O modo como os pais lidam com seus filhos pode ajudá-los no desenvolvimento das suas potencialidades e no relacionamento com o mundo, possibilitando-lhes o enriquecimento pessoal através das experiências que o meio lhes proporciona.
O processo educativo (desenvolvimento gradativo da capacidade física, intelectual e moral do ser humano) familiar deve ser adequado para possibilitar à criança o sucesso na aprendizagem, proporcionando-lhe a motivação, o interesse e a concentração necessária para a apreensão do conhecimento.
A adequação desse processo compreende o atendimento às necessidades da criança quanto à presença dos pais compartilhando suas experiências e sentimentos, orientação firme quanto aos comportamentos adequados, possibilidade de escolhas, certa autonomia nas suas ações, organização da sua rotina, oportunidade constante de aprendizagem e respeito e valorização como pessoa.
A criança necessita de equilíbrio entre condutas disciplinares e diálogo, compreensão e carinho. Num processo educativo os pais experienciam a necessidade de um trabalho de auto-análise, de reestruturação de seus comportamentos, crenças, sentimentos e desejos. Os pais precisam conquistar, em relação a si mesmos, primeiramente, o que querem que os filhos sejam: justos, disciplinados, honestos, responsáveis (GRUNSPUN, 1985). Esse processo ocorre nas vivências do dia-a-dia, na medida em que pais e filhos comunicam-se de maneira transparente e sincera, falando de suas percepções, suas dúvidas, objetivos, emoções, aprendendo uns com os outros.
Criar filhos não significa torná-los perfeitos, pois os pais têm muitas dúvidas e estão sujeitos a muitas falhas; mas o que é necessário é tentar identificar os conflitos e desfazê-los, aprendendo a conviver com essas situações. Através dos conflitos os pais desenvolvem a percepção de si mesmos e de seus filhos. Essas situações estimulam pais e filhos a instalar um diálogo verdadeiro, expondo o entendimento e sentimento em relação às experiências cotidianas. Por outro lado, aspectos fundamentais do processo educativo revelam que os pais devem ter respeito sobre o que o filho sente, mas cabe a eles negar com firmeza e determinação as atitudes que possam contrariar o que desejam para a educação de seus filhos (TIBA, 1999).
Dificuldades escolares apresentadas pelas crianças, relacionadas à falta de concentração e indisciplina ocorrem e podem ser causadas pela ausência de limites. A primeira geração educou os filhos de maneira patriarcal, isto é, os filhos eram obrigados a cumprir as determinações que lhes eram impostas pelo pai. A geração seguinte contestou esse sistema educacional e agiu de maneira oposta, através da permissividade. Os jovens ficaram sem padrões de comportamentos e limites, formando uma geração com mais liberdade do que responsabilidade.
Tanto na família quanto na escola, segundo Tiba (1999, p.45), há “a necessidade de orientação às crianças quanto às regras disciplinares, para que elas possam desenvolver a capacidade de concentração e de apreensão dos conceitos”. A aprendizagem se dá de maneira gradativa e não será possível sem a participação ativa do aluno, de maneira disciplinada, orientada.
Os pais devem preparar os filhos para arcarem com suas responsabilidades. Na medida em que a criança vai aprendendo a cuidar de si mesma, vai experimentando a sensação gratificante da capacidade de enfrentar desafios. E cada realização é um aprendizado que servirá de base para um novo aprendizado. Assim, realizando suas vontades e necessidades, a criança vai gostando de si mesma, desenvolvendo a auto-estima.
O relacionamento familiar também é fundamental no processo educativo. A criança estará muito mais receptiva às instruções dos pais, se os membros da família se respeitarem entre si, procurando conversar e colaborar um com o outro. É importante a participação dos pais na vida dos filhos, numa convivência como companheiros, compartilhando emoções, o que contribui muito para a disciplina.
Todos esses aspectos citados e muitos outros, são fundamentais para que o desenvolvimento da criança se efetive. Portanto, a família necessita da ajuda dos profissionais na aquisição desses conhecimentos básicos e essenciais para que possa cumprir seu papel de facilitadora do processo de aprendizagem de seus filhos, através de comportamentos mais adaptativos.

4 A INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA NESTE CONTEXTO
A intervenção psicopedagógica veio introduzir uma contribuição mais rica no enfoque pedagógico. O processo de aprendizagem da criança é compreendido como um processo abrangente, implicando componentes de vários eixos de estruturação: afetivos, cognitivos, motores, sociais, políticos, etc. A causa do sucesso de aprendizagem, bem como de suas dificuldades, deixa de ser localizada somente no aluno e no professor e passa a ser vista como um processo maior com inúmeras variáveis que precisam ser apreendidas com bastante cuidado pelo professor e psicopedagogo.
Um outro problema grave a ser ressaltado é uma concepção redutora do modelo piagetiano que tem sido adotada em boa parte dos cursos de Pedagogia, no qual são privilegiadas apenas as colocações iniciais da sua obra. Ela tem direcionado os professores a conceberem o processo de ensino-aprendizagem de uma maneira estática, universalista e atemporal. Com isto ficam de fora as contribuições mais importantes de Piaget em relação aos processos de equilibração e reequilibração das estruturas cognitivas (MARCELINO, 1998).
O educador já não se defronta com um processo linear de crescimento e desenvolvimento, tanto no desenvolvimento intrínseco como na expressão, mas com um realizar-se descontínuo no qual fases e períodos se entrecruzam, se opõem dialeticamente, oposições de que resulta uma nova estruturação. Paragens, acelerações, saltos bruscos são a expressão formal. Isto altera completamente o panorama da pedagogia graduada: se o desenvolvimento não é contínuo e ininterruptamente acelerado e progressivo, como se lhe adequará uma educação regulada por grandes períodos de desenvolvimento? Como pretender apreender a instabilidade do desenvolvimento pela instabilidade de um processo educativo que se mede por anos? Os fins da pedagogia não deveriam apontar para o homem futuro, o que realmente será permanente e atuante, e não para as etapas da idade evolutiva? (MARCELINO, 1998).
Esta visão aponta um deslocamento de uma vertente universalista atemporal para uma vertente particularista temporal.
Oliveira (1995) revela alguns dos aspectos fundamentais deste processo. Segundo a autora, o fundamental “é perceber o aluno em toda a sua singularidade, captá-lo em toda a sua especificidade em um programa direcionado a atender as suas necessidades especiais”.
É a percepção desta singularidade que vai comandar o processo e não um modelo universal de desenvolvimento. Isto porque o uso do modelo universalista camufla normalmente uma concepção preestabelecida do processo de desenvolvimento do sujeito. Na intervenção psicopedagógica deve-se evitar as chamadas “profecias auto-realizadoras”, isto é, prognósticos que o professor lança a respeito do processo de desenvolvimento de seu aluno sem levar em consideração o seu desempenho.
É preciso que o psicopedagogo também altere a sua forma de conceber o processo de ensino-aprendizagem. Ele não é um processo linear e contínuo que se encaminha numa única direção, mas, sim, multifacetado, apresentando paradas, saltos, transformações bruscas, etc.
O processo de ensino-aprendizagem inclui também a não-aprendizagem, ou seja, a não-aprendizagem não é uma exceção dentro do processo de ensino-aprendizagem, mas se encontra estreitamente vinculada a ele. O aluno pode se recusar a aprender em um determinado momento. O chamado fracasso escolar não é um processo excepcional que ocorre no sentido contrário ao processo de ensino-aprendizagem. Constitui, sim, exatamente a outra face da mesma moeda, o seu lado inverso.
O saber e o não-saber estão estreitamente vinculados. O não-saber se tece continuamente com o saber. Com isto, pretende-se dizer que o processo de ensino-aprendizagem, do ponto de vista psicopedagógico, apresenta sempre uma face dupla: de um lado, a aprendizagem, e do outro, a não-aprendizagem.
O desejo de saber faz um par dialético com o desejo de não-saber. Segundo Fernández (1991, p.87):
O jogo do saber-não-saber, conhecer-desconhecer e suas diferentes articulações, circulações e mobilidades, próprias de todo ser humano ou seus particulares nós e travas presentes no sintoma, é o que nós tratamos de decifrar no diagnóstico.
Neste contexto, a aprendizagem coloca em foco as diferentes dimensões do aprendiz sob a ótica integradora dos aspectos cognitivo, afetivo, orgânico e social. O “olhar” sobre estes aspectos, ao mesmo tempo que relativiza a importância da escola na aprendizagem, coloca em foco a importância de toda a reunião de fatores extra-classe que interferem no processo de construção do conhecimento e do papel de aprendiz.
Ao considerar a aprendizagem como um processo articulado ao momento do aprendiz, a sua história e as suas possibilidades sob o aspecto cognitivo, afetivo e social, a Psicopedagogia, segundo Silva (1998, p.59):
Rompe a ligação ensino-aprendizagem, porque, tanto o aprender como processo quanto o processo de construção do conhecimento não têm relação necessária com o ensinar e, finalmente, porque ambos os processos antecedem e ultrapassam o ensinar.
Sob este ponto de vista passa a existir a necessidade de o psicopedagogo investigar com profundidade os contextos do aprendiz e tentar reuni-los em uma síntese que retrate o momento desse aprendiz, ao mesmo tempo que viabiliza a aprendizagem.
Para aprender, o aluno precisa estar apto a fazer um investimento pessoal no sentido de renovar-se com o conhecimento. Implica um movimento que envolve, tanto a utilização dos recursos cognitivos mesclados com os processos internos, quanto com suas possibilidades sócio-afetivas. Vale dizer que a aprendizagem vai acontecendo à medida que o educando vai construindo uma série de significados que são resultados das interações que ele fez e continua fazendo em seu contexto social.
Popularizou-se a visão de que não basta e nem é garantia de sucesso escolar um ambiente doméstico favorável materialmente aos estudos, e uma professora interessada e competente para que a aprendizagem aconteça com sucesso. Desta forma, trabalha-se com a possibilidade do modelo de aprendizagem não se caracterizar como algo de cunho somente individual, mas também como um modelo desenvolvido em uma rede de vínculos que se estabeleceu em família.
É a família que dará noções de poder, autoridade, hierarquia, funções que têm diferentes níveis de poder e onde aprendem habilidades diversas. Aprendem ainda a adaptar-se às diferentes circunstâncias, a flexibilizar, a negociar. Enfim, desenvolverá o pertencimento da criança ao seu núcleo familiar. À medida que a criança vive em família e se submete aos seus rituais, processo e desenvolvimento, ela vai se individualizando, diferenciando-se em seu sistema familiar. Quanto mais as fronteiras entre os membros da família estiverem nítidas, mais possibilidade de individualizar-se a criança terá. Se tiver irmãos, é a oportunidade de experimentar relações com iguais.
É neste cenário que a criança constrói o seu modelo de aprendiz e a forma como ela se relaciona com o conhecimento. Para a família do aluno, a escola tem uma simbologia e um significado que estará presente na forma de “ser aluno” e na sua forma de participação nas atividades escolares. A maneira pela qual a criança se integra e se entrega ao seu processo de aprender está diretamente relacionado à capacidade desenvolvida em família de viver o coletivo compactuado.
Para a escola do aprendiz, a família é a matriz indispensável para que o trabalho de construção do cidadão aconteça. Toda a riqueza do desenvolvimento da criança se inicia na família e vai se fortificando à medida em que esta vai estabelecendo sua rede relacional que, na seqüência, acontece na escola e se expande para além dela. É em relação com seus pares e em um contexto democrático que a criança consolida o seu papel social de cidadã. Porém, de uma forma geral, a escola não vê com bons olhos interferências pedagógicas suscitadas pela família que, por sua vez, nem sempre aceita orientações psicopedagógicas de caráter formativo da escola.
Nesse jogo de forças quem perde são os alunos e, conseqüentemente, todos os envolvidos. O sucesso está na unidade e na coerência de atitudes. Eis um desafio constante que, sem dúvida, merece ser perseguido.
4.1 DIFICULDADES PARA A PSICOPEDAGOGIA
O trabalho psicopedagógico, mesmo no atendimento individual, encontra dificuldades localizadas no desconhecimento do processo de aprendizagem e na própria relação com o aprendiz.
Num trabalho na instituição escolar, o psicopedagogo, além dessas dificuldades, encontra outros tipos de resistência, pois essa ação exige mudanças no sentido de avaliar as propostas de ensino, a partir do acompanhamento do processo de aprendizagem do aluno.
À tradicional aceitação do rendimento do estudante, sem análise do seu processo de elaboração e das condições para sua aprendizagem, cria um falso quadro sobre a situação de escolarização (MASINI, 1994).
Nesse enfoque, os maus resultados são vistos, quase exclusivamente, como de responsabilidade do aprendiz. Apontá-lo como lento, problemático, ou sem pré-requisitos é um procedimento comum por parte das equipes educacionais, nas suas várias instâncias.
Analisar o processo do aluno em situação de sala de aula, na relação com o professor e os colegas ante as condições de ensino que lhe são oferecidas, constitui uma drástica mudança no quadro da escolarização, exigindo dos educadores constante reflexão sobre sua ação. Isto não é fácil, pois envolve transformações de atitudes e do pensar dos educadores.
É preciso repensar o ato de aprender na instituição escolar utilizando uma proposta viável em busca de uma aprendizagem significativa por parte do sujeito.

5 CONCLUSÃO
Este trabalho possibilitou compreender que é de suma importância uma relação cordial entre família e escola, ficando claro que ambas devem caminhar juntas, pois torna-se necessário este entrosamento para que os alunos tenham uma aprendizagem sequencial, na qual, os pais colaboram diretamente com as propostas da escola. E a escola se propõe interagir com a comunidade que a circunda, resultando, assim, num bom desenvolvimento e crescimento para ambas.
De acordo com a literatura pesquisada, constatou-se também os efeitos da rotulação e dos problemas de aprendizagem na escola, necessitando, ainda mais a atuação do psicopedagogo dentro das instituições escolares, trabalhando com diagnósticos, auxiliando os professores na sala de aula e, principalmente, na prevenção dos casos de alunos com problemas de aprendizagem, evitando mais um fracasso escolar.
Em síntese, uma escola é funcional quando conta com forte aliança entre a comunidade, o corpo docente e o administrativo, os quais trabalham os seus conflitos através da colaboração e diálogo. Esses elementos são flexíveis em sua maneira de lidar com os conflitos, utilizando-se do conhecimento de várias técnicas e métodos adequados. As decisões são tomadas em conjunto e a participação dos alunos é solicitada, mas sem ser igualitária. Cada membro do sistema escolar tem seu papel determinado. O psicopedagogo observa e diagnostica o sistema escolar e, então, cria condições favoráveis para a resolução dos problemas que surgem, fazendo com que o ensinar e o aprender se tornem comprometidos. Sendo assim, a atuação do psicopedagogo dentro da escola exige algumas características básicas.

6 REFERÊNCIAS
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CECCON, Claudius; OLIVEIRA, Miguel Darcy de; OLIVEIRA, Rosiska Darcy de. A vida na escola e a escola da vida. 34 ed. Petrópolis: Vozes, 1999.
CHIZZOTTI, A. A pesquisa em ciências humanas e sociais. São Paulo: Cortez, 1991.
FERNÁNDEZ. A. A inteligência aprisionada:abordagem psicopedagógica clínica da criança e da família. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991.
GRUNSPUN, H. Autoridade dos pais e educação da liberdade. São Paulo: Almed, 1985.
KUPFER, Maria Cristina. Freud e a educação: o mestre do impossível. São Paulo: Scipione, 1989.
MARCELINO, Lourdes. Administração e supervisão escolar: questões para o novo milênio. São Paulo: Pioneira, 1998.
MARTINS, Nanci de Almeida Rezende. Análise de um trabalho de orientação a famílias de crianças com queixa de dificuldade escolar. Dissertação de Mestrado. Universidade Estadual de Campinas, 2001.
MARTURANO, E. M. Ambiente familiar e aprendizagem escolar. In: C. A. Funayama (Org.).Problemas de aprendizagem: enfoque multidisciplinar. Ribeirão Preto: Legis Summa, 1998.
MARTURANO, E. M. Recursos no ambiente familiar e dificuldades de aprendizagem na escola. In:Psicologia: teoria e pesquisa, v. 15, n.2, p. 135-142, mai.ago./1999.
MASINI, Elcie F. Salzano (Org.). Psicopedagogia na escola: buscando condições para a aprendizagem significativa. São Paulo: Loyola, 1994.
OLIVEIRA, Marta Kohl. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento, um processo sócio-histórico. 2.ed. São Paulo: Scipione, 1995.
POLITY, E. Pensando as dificuldades de aprendizagem à luz das relações familiares. In: POLITY, E. Psicopedagogia: um enfoque sistêmico. São Paulo: Empório do livro, 1998.
RACY, Andréa; VIEIRA, Patrícia. As dificuldades de aprendizagem na escola. Disponível em: . Acesso em 24/03/2006.
ROGERS, C. O tratamento clínico da criança-problema. São Paulo: Martins Fontes, 1978.
SILVA, Maria Cecília Almeida. Psicopedagogia: em busca de uma fundamentação teórica. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998.
TIBA, Içami. Disciplina na medida certa. São Paulo: Gente, 1999.

7 ANEXO
ENTREVISTA REALIZADA POR ANDRÉA RACY E PATRÍCIA VIEIRA PARA O SITE: .
ENTREVISTA: AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NA ESCOLA
ENTREVISTADA: NEIDE DE AQUINO NOFFS
Andréa e Patrícia – Quais os instrumentos que você utiliza para identificar os alunos com dificuldades de aprendizagem?
Neide: Os instrumentos que utilizo são: observações, situações pedagógicas, situações projetivas, entrevistas com professores e com famílias dos alunos, questionários, análise da produção do aluno/professor/hora do jogo.
Andréa e Patrícia – Como a escola procede no sentido de fazer o encaminhamento de um aluno para realizar um diagnóstico ou um trabalho psicopedagógico?
Neide: O encaminhamento é feito somente após o professor esgotar seus recursos didático-pedagógicos em sala de aula, diferenciando problemas educativos, de sociais.
Andréa e Patrícia – Quais os cuidados que a escola deve tomar em relação ao aluno, à família e aos professores responsáveis pelo aluno?
Neide: Os cuidados em relação aos responsáveis pelo aluno, seja família ou professor, é trabalhar no sentido de prevenir problemas de aprendizagem escolar através de grupos de estudo, grupos de apoio à família, projetos específicos envolvendo a formação de qualidade do professor e o entrosamento da família e escola.
Andréa e Patrícia – Qual o papel da escola diante dos alunos com dificuldades de aprendizagem?
Neide: O papel da escola é o acolhimento à diversidade, criando condições não só de acesso, mas, o de permanência dos alunos na instituição escolar. Criar situações mobilizadoras onde novas ferramentas sejam veiculadas, aproximar-se das famílias respeitando as diferenças, rever o conceito de conteúdo, trabalhar na integração de pessoas, metas e conceitos. O papel do psicopedagogo na escola deverá ser o de um profissional que assessore a equipe e comunidade no sentido de apoio psicopedagógico, buscando identificar e enfrentar as dificuldades detectadas. O município de Ourinhos-SP já implantou este profissional na rede pública com esta meta.
Andréa e Patrícia – Você poderia sugerir bibliografia sobre o assunto que possa auxiliar o trabalho do psicopedagogo?
NOFFS, Neide A. O psicopedagogo na rede de ensino. São Paulo: Elevação, 2003.
COLOMER, Camps. Ensinar a ler ensinar a compreender. Porto Alegre: Artmed, 2002.
POZO, Juan Ignácio. A solução de problemas, aprender a resolver, resolver para aprender. Porto Alegre: Artmed, 1998.
URIES, Zan; HILDEBRANDT et al. O currículo construtivista na Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed, 2004.
SOLE, Isabel. Orientação educacional e intervenção psicopedagógica. Porto 

Alegre: Artmed, 2001.fonte: pedagogiaaopedaletra.com