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sábado, 4 de junho de 2016

Pau-brasil (Caesalpina echinata)

Pau-brasil (Caesalpina echinata)

Pau-brasil (Caesalpina echinata)
Caesalpina echinata – estas palavras estranhas designam a árvore que dá nome ao nosso país. Pertence ao mesmo gênero da sibipiruna e do pau-ferro, muito usados nas calçadas para arborização das ruas. Antigamente, era encontrada em grande abundância na mata Atlântica. Hoje, quase extinta, ainda é desconhecida da maioria da população brasileira.
A princípio, o pau-brasil era utilizado pelos índios na confecção de seus arcos e flechas e como tintura para seus enfeites. Posteriormente, os colonizadores, tendo aprendido com os índios seu uso como tintura, passaram a explorar amplamente essa árvore como corante natural, para tingir peças de roupa da realeza, e como tinta para a escrita. A fim de que se pudesse ter um melhor aproveitamento dessa árvore, ela tinha que ser adulta, pois somente do cerne (miolo) é que se extrai o corante.
Para se ter uma idéia da sua importância, basta lembrar que ela era a principal fonte de comércio dos portugueses no início da colonização do Brasil, tendo sido explorada também por outros países europeus por mais de 350 anos, até quase sua extinção.
Sua madeira, desde o século XVIII, é usada na confecção de arcos de
pequena parte da árvore, sem nós, é utilizada
violinos. No entanto, com essa finalidade, somente após os 30 anos de vida uma
O pau-brasil chega a medir 30 metros de altura e 1,5 metro de circunferência. Geralmente sua casca é pardo-rosada e coberta de acúleos
(saliências pontiagudas que imitam o espinho, o qual é, na verdade, uma modificação de folha). Por se tratar de uma árvore de crescimento lento, seu plantio não é muito estimulado. Sua floração começa somente depois do terceiro ou quarto ano de vida. Apesar de ter sido indiscriminadamente explorado, sua importância ainda é vital, tanto no que se refere à preservação de uma espécie da mata Atlântica, quanto da história da origem de um povo.
Texto escrito especialmente para este site por Juarez Silva w.editorasaraiva.com.br/biosonialopes

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