Planalto pediu prazo até 22 de abril para analisar viabilidade jurídica das propostas dos caminhoneiros, que aceitaram a negociação.
O principal resultado da segunda reunião entre governo federal e representantes dos caminhoneiros, que ocorreu na tarde desta quinta-feira em Brasília, foi o agendamento de um terceiro encontro para o dia 22 de abril. Esse foi o prazo pedido pelo Planalto para analisar a viabilidade jurídica da principal proposta dos motoristas - a criação de uma tabela com preços mínimos para o frete.
Alguns empresários já prometem acionar o judiciário caso o governo resolva atender ao pedido dos caminhoneiros e estabeleça o preço mínimo. Para eles, a interferência do governo seria inconstitucional e iria contra o livre mercado.
Outras reivindicações são a regulamentação da lei dos caminhoneiros, a criação de linha de crédito de custeio e o refinanciamento de dívidas para todos os caminhoneiros, independente do número de caminhões que ele tenha.
— Houve bastante descontentamento. Mas aceitamos o prazo que nos pediram até o dia 22 de abril para que seja analisada a proposta de tabela de frete. Entramos num acordo com representantes dos caminhoneiros de todo o país para voltarmos no dia 22. Se a tabela não for aceita, o Brasil vai parar — afirma Vilmar Bonora, um dos líderes catarinenses do movimento que bloqueou rodovias estaduais e federais por todo o país no mês de fevereiro.
Fonte: DIÁRIO CATARINENSE
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