
Os especialistas afirmam que a causa seja um desequilíbrio na dopamina, um dos neurotransmissores que trabalha no controle de funções mentais e motoras.
"A enxaqueca também já foi vinculada a aumento de riscos de doenças vasculares e cardíacas. Esta nova associação mostra a necessidade de estudo para entender, prevenir e tratar esta condição, que é a desordem cerebral mais comum em homens e mulheres", explica a Dra. Ann Scher, especialista da Uniformed Services University, da região de Bethesda, nos Estados Unidos.
Ela explica ainda que a disfunção da dopamina é relacionada ao Parkinson, a Síndrome das Pernas Inquietas e, por muito tempo, tem sido ligada à enxaqueca. Além disso, a estimulação destes neurotransmissores pode ser a causa dos sintomas da doença, como excesso de bocejos, naúseas, vômitos, entre outros.
O estudo, publicado no jornal American Academy of Neurology, analisou 5.620 pessoas com idade entre 33 e 65 anos ao longo de 25 anos.
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Mas, apesar dos resultados, o número de casos é consideralvemente pequeno. Apenas 2,4% das pessoas com enxaqueca com aura foram diagnosticadas com Parkinson, enquanto este número é de 1,1% entre quem tem apenas dores de cabeças ocasionais. "As pessoas não devem se preocupar com esta pesquisa. Apesar do risco, ele é baixo demais", explica o professor David Burn, diretor da Parkinson's UK Clinical.
O Serviço de Saúde Pública do Reino Unido estima que uma em cada cinco mulheres sofra com enxaqueca, enquanto este número é de um para cada 15 homens.
As causas da doença são desconhecidas, mas os médicos sugerem que a dor exista como resultado de mudanças temporárias nos processos químicos e da irrigação de sangue nas veias do cérebro. Além disso, a genética também conta, já que metade das pessoas com a doença têm um parente próximo na mesma condição.
TERRA
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