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domingo, 18 de maio de 2014

Guaraná O guaraná é um arbusto originário da Amazônia, encontrado no Brasil e Venezuela. Seu nome científico é Paullinia cupana e pertence a família Sapindaceae, descoberto no século XVIII pelo médico botânico alemão F. C. Paullini.

Guaraná
O guaraná é um arbusto originário da Amazônia, encontrado no Brasil e Venezuela. Seu nome científico é Paullinia cupana e pertence a família Sapindaceae, descoberto no século XVIII pelo médico botânico alemão F. C. Paullini. Sua fruta possui uma substância parecida com a cafeína (guaraína) e devido a essa propriedade estimulante é usada para a fabricação de xaropes, barras, pós e refrigerantes. No Brasil é cultivado no estado do Amazonas e Bahia. 



A fruta possui casca vermelha e quando madura deixa aparecer a polpa branca e suas sementes, assemelhando-se com olhos. Na região próxima ao município de Maués, onde é cultivada, os índios da nação saterê-mawé tem lendas sobre a origem da planta. Nada mais bonito que um pé de guaraná carregado de frutas antes da colheita! Nos cachos abundantes, os rubros frutos pipocam e assumem uma forma que faz lembrar o olho humano. Os grãos escuros envoltos por uma leve camada de polpa branca e esponjosa constituem a parte aproveitável. Depois de colhidos, eles são lavados, secados e torrados em fornos de barro. Em seguida, os grãos são pilados e levemente reumedecidos para que se obtenha uma massa com a qual serão feitos os bastões, também chamados "pães de guaraná". Estes serão defumados ao murici durante meses, o que assegurara uma conservação do produto perfeita durante dezenas de anos.

Outros Nomes: Uaraná, narana, guaranauva, guaranaina, guaraná cerebral, guaraná-da-amazônia

Uso Medicinal

• Por conter substâncias estimulantes, é consumido por milhões de pessoas como energético natural.
• Possui um teor de cafeína que pode chegar até 8 % de seu peso.
• Estudos fitoquímicos detectaram a presença de amido, proteína, taninos, cafeína, teofilina, resina, ácido málico, saponinas, catequina, epicatequina e alantoína.
• Seu consumo estimula fortemente o sistema circulatório, cardíaco e nervoso central.
•Também é utilizado como poderoso antidiarreico, antifadiga, previne o envelhecimento precoce e obesidade, arteriooclerose, flatulência, dispepsia e desintoxicante do sangue.Lenda

Existe uma lenda entre os índios da Amazônia que o guaraná brotou dos olhos de um pequeno índio filho de Onhiámuáçabe.
Onhiámuáçabe conhecia todas as plantas e seus usos.
Tão logo o menino aprendeu a falar e andar começou a desejar os frutos de uma castanheira encantada que sua mãe plantou no Noçoquem (lugar sagrado onde as pedras falam). Este local estava sob domínio de seus tios que desejavam o menino.


Um dia quando o menino estava se deliciando com os frutos do guaranazeiro, os bichos da floresta avisaram seus tios que mandaram matá-lo.
Sua mãe sabendo do ocorrido correu para o local mas já era tarde.
Então ela enterrou seus olhos e regou com suas lágrimas de mãe.
Após este acontecimento nasceram duas plantas de quaraná sendo uma de cada olho enterrado. Do olho direito brotou o guaraná verdadeiro e do esquerdo o guaraná falso (guaranarana).
Após algum tempo da cova começaram sair outros animais e por fim saiu um menino que foi o primeiro índio da tribo dos Manes que quer dizer “os filhos do guaraná”.

Na língua indígena “uaranã “quer dizer “olho de gente “ ou “parecida com olho “.

Curiosidades

Pesquisas indicam que os habitantes da região de Maués, a 400 Km de Manaus, têm a expectativa de vida mais alta de todo o país. Os idosos têm inegável saúde e disposição para o trabalho e é grande o índice de natalidade no contingente de casais mais idosos. Os médicos da região se surpreendem ao encontrar mulheres idosas trabalhando, sem marcas de varizes ou celulite pelo corpo.

Fonte

http://www.bayoubrasil.com/news_i_heloisa_guarana_emerson.htm
http://hps.infolink.com.br/chui/curio.htm
http://www.frutasexoticas.com.br/guarana.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/guarana
F. C. Hoehne, Frutas Indígenas – Instituto de Botânica São Paulo. São Paulo. 1946.
EURICO TEIXEIRA DA FONSECA, Frutas do Brasil, Editora SEDREGA, Rio de Janeiro. 1954.

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