IMPOSTÔMETRO:


Visite o blog: NOTÍCIAS PONTO COM

Visite o blog: NOTÍCIAS PONTO COM
SOMENTE CLICAR NO BANNER --

ANÚNCIO:

ANÚNCIO:

sábado, 8 de novembro de 2014

Qual a forma mais segura de pagamento no comércio eletrônico?

Se você tem alguma dúvida sobre segurança da informação (antivírus, invasões, cibercrime, roubo de dados etc.) vá até o fim da reportagem e utilize o espaço de comentários. A coluna responde perguntas deixadas por leitores todas as quintas-feiras.

Normalmente cabe ao consumidor escolher a forma de pagamento na hora de finalizar uma compra no comércio eletrônico. Boleto bancário, cartão de crédito, cartão de débito, transferência bancária e serviços de pagamento intermediários podem ser algumas das opções disponíveis. Qual é o meio mais seguro? A coluna Segurança Digital de hoje responde.

Há golpes em todos os meios de pagamento, mas um deles tem regras claras para reembolso e dão a você tempo para identificar uma fraude: o cartão de crédito. Entretanto, o meio ideal de pagamento varia dependendo do caso.

Fraudes com cartões de crédito somam R$ 900 milhões ao ano no Brasil. Na verdade, o cartão de crédito não é um meio de pagamento seguro, porque é muito fácil roubar os dados de um cartão na internet. A segurança do cartão está na forma que você pode determinar que uma fraude ocorreu e as regras de reembolso existentes.

Em muitos casos, você pode, pelo próprio site do banco, informar que o seu cartão foi extraviado – uma boa medida para evitar problemas no caso de suspeita de fraude. Fraudes de cartão não são novas, enquanto uma fraude por boleto, por exemplo, pode complicar na hora de registrar o boletim de ocorrência. E como a confirmação do crédito é instantânea, a ausência de um débito esperado – o que pode acontecer quando você fornece o número do seu cartão em um site falso – também é um sinal de golpe, permitindo que você notifique o banco antes que algo ruim aconteça.

Já no caso de fraudes, você poderá ver a cobrança indevida no extrato antes de pagar a fatura do cartão. Isso dá a você tempo para que relate a fraude ao banco e, dependendo do caso, decida por não pagar a fatura até que o problema seja resolvido.
Os bancos possuem uma regra específica para contestação de cobranças indevidas. Esse procedimento costuma exigir o envio de uma carta, por e-mail ou por fax, relatando o problema ocorrido. Esse canal pode ser usado inclusive quando há problemas com a loja, no caso de um produto não entregue. Um estabelecimento reincidente pode ainda ser multado pela cobrança indevida.

Serviços de pagamento intermediários podem ou não oferecer proteções semelhantes, mas depende do caso. Muitas vezes, a compra é feita pelo cartão de crédito, o que só acrescenta o intermediário no processo. Mas o uso do intermediário pode ser uma boa ideia para proteger os dados do cartão (número e código de segurança), no caso de a loja ainda não ser de sua confiança ou em compras de baixo valor. Com esses serviços, você evita divulgar os dados do seu cartão excessivamente.

Os boletos bancários não oferecem nenhuma segurança. Caso você tenha qualquer problema com a loja após ter pago um boleto, não existe regra de reembolso – você depende da boa vontade da loja. Além disso, caso seu computador esteja infectado por um vírus e o boleto seja redirecionado, fica difícil determinar que a fraude ocorreu, pois o boleto pode levar até dois dias úteis para ser compensado.
O blog Segurança Digital questionou a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) para saber se existe alguma regra de reembolso para boletos que foram identificados como fraudulentos. De acordo com a Febraban, a fraude, que é conhecida há um ano, ainda está sendo analisada pelos bancos. Ou seja, você será obrigado a procurar a Justiça.

Os boletos eletrônicos, ou Débito Direto Autorizado (DDA), removem as falhas de segurança dos boletos, mas você ainda precisa estar comprando em uma loja confiável e são poucos os estabelecimentos que oferecem DDA.

Caso você confie na loja e na segurança do seu computador, use boletos. Você também pode conferir os números dos boletos carregando-os de outro sistema (seu celular, por exemplo). Isso permitirá a você aproveitar descontos que costumam ser exclusivos dessa forma de pagamento com segurança. Mas lembre-se: o reembolso é mais complicado.

Assim, se você quer um meio de pagamento que possua maneiras de identificar a fraude antes que seu dinheiro tenha saído da sua conta e com regras de reembolso já estabelecidas, use o cartão de crédito. Para lojas de confiança, o boleto ou o pagamento eletrônico – com o cartão do banco – também funcionam bem.

Em todos os casos, lembre-se de manter seu computador seguro, com as atualizações do sistema instaladas e o antivírus funcionando. Não faça compras a partir de computadores públicos, como cibercafés: mesmo que você imprima o boleto para pagar em outro lugar, um vírus no computador pode alterar o documento e fazer de você uma vítima.
http://g1.globo.com/tecnologia/blog/seguranca-digital/post/qual-forma-mais-segura-de-pagamento-no-comercio-eletronico.html

Nenhum comentário:

Postar um comentário