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domingo, 5 de novembro de 2017

COMO O CÉREBRO GUARDA RECORDAÇÕES

COMO O CÉREBRO GUARDA RECORDAÇÕES


O armazém das memórias: como o cérebro guarda recordações

O que memorizamos melhor? Por que esquecemos os últimos momentos antes de um acidente? Tudo o que lembramos é real? A resposta a todas essas perguntas está no hipocampo, justo na parte do cérebro onde as vivências permanecem à espera de serem recuperadas.

Como um filme desenhado pela mente onde as coisas importantes sobrevivem ao tempo e as supérfluas se distorcem para desaparecer na exibição. Assim trabalha a memória, influenciada sempre pela emoção que um fato nos desperta e sob o olhar atento do esquecimento, que em ocasiões aparece para molestar e, em outras, para aliviar aquele que sofre. Ambos se encaixam como peças de um quebra-cabeça para configurar a identidade e a história de uma vida, que cada um recupera como quer e pode.

Os especialistas calculam que se conheça apenas 10% do cérebro, o resto praticamente se mantém oculto. Pablo Martínez-Lage, coordenador do Grupo de Estudo de Conduta e Demência da Sociedade Espanhola de Neurologia, assegura que os médicos conheceram por surpresa as partes do cérebro que participavam da memória quando, há 40 anos, operaram um menino que sofria crises graves de epilepsia. “Testaram todo tipo de medicamento e quando viram que não dava resultado, decidiram eliminar o foco epiléptico que se encontrava nos lobos temporais. O paciente H. M. foi curado de sua doença, mas a partir desse momento não conseguiu mais armazenar novas memórias nem recuperar as vivências dos últimos dois anos, embora se recordasse com perfeição do que acontecera antes.”

As melhores memórias

Bhanddanta Vivittabi Vumsa (Myanmar) Demonstrou possuir uma das melhores memórias do mundo quando, em 1974, foi capaz de recitar 16 mil páginas de textos canônicos budistas.
Gon Yangling (China) Recitou mais de 15 mil números de telefone depois de estudar técnicas mnemônicas.
Dominic O'Brien (Inglaterra) Foi oito vezes campeão mundial de memória. Pode lembrar a ordem de cartas de um baralho em 45 segundos e memoriza a ordem exata de 54 maços de cartas em 12 horas.
Akira Haraguchi (Japão) É conhecido por bater o recorde mundial de memorização de dígitos do número pi várias vezes. Sua marca pessoal está em 100 mil dígitos.
Daniel Tammet (Inglaterra) Ostenta o recorde europeu em recitar o número pi e tem uma capacidade assombrosa para o aprendizado de idiomas. Fala 11 línguas e criou uma nova, o mänti, uma mistura de finlandês e estônio.
Carlos Blanco (Espanha) Tem a memória mais prodigiosa da Espanha. Nasceu em Madri em 1986 e começou a falar aos sete meses. Agora domina 14 idiomas, entre eles o egípcio clássico e o hebreu bíblico. É licenciado em Filosofia, Ciências Químicas e Estudos Eclesiásticos.

Isso permitiu saber que a informação que é enviada ao hipocampo se mantém flutuando no circuito da memória até que o cérebro decida armazená-la. Em alguns casos, como demonstrou a história de H. M., isso pode durar até dois anos, o que explica porque ele não conseguia se lembrar de coisas que haviam acontecido nesse tempo.

O cérebro, segundo Martínez-Lage, amadurece durante os primeiros 20 - e até mesmo 30 anos de nossa vida; tudo o que se assimila antes dessa idade é feito sem esforço, nas palavras do neurologista. Mas, a partir dos 40 anos, é mais difícil para o cérebro guardar coisas na memória. A infância é o período da vida em que se retém mais facilmente. As doenças neuronais que afetam a memória por um acidente ou um problema físico muitas vezes transportam os doentes à sua infância, porque as recordações são mais sólidas. Assim, o filme fica preso numa cena que o afetado revive vez ou outra.

Charo Figueres compartilhou com sua mãe o mesmo capítulo todos os dias até o final de seu Alzheimer. Ela acreditava que ainda era criança e perguntava sem cessar por seu irmão. A mãe de Charo se olhava no espelho e falava com “uma senhora mais velha muito simpática” que aparecia no reflexo. Ela lembrava e pedia para sair e confundia sua filha mais velha com sua mãe, “a mãe mais bonita do mundo”, repetia. Suas filhas acham que sua mãe foi feliz, embora tenha vivido todos os dias a mesma história, um conto que para ela era completamente novo e que Charo relata com perfeição, nove anos depois da morte de sua progenitora.

A neuropsicóloga da Associação Nacional de Alzheimer, Virginia Silva, compara esta doença com um vírus que entra no sistema de um computador e arrasa o que encontra, deixando o disco rígido vazio. “O pior de tudo é que o doente perde o que é e o que foi; a memória é identidade e, se é apagada, desaparecemos com ela”, diz Silva.

Outras das regras básicas da Neurologia é que existe uma estreita relação entre as recordações mais permanentes e seus significados emocionais. Assim como um cineasta recorre à música e aos planos curtos para destacar as cenas dramáticas, o cérebro estimula a memória para que armazene aquilo que sentimos com mais força. Martínez-Lage afirma que esta conexão entre o circuito da memória e o emocional se explica também do ponto de vista físico, já que estão ligados anatômica e funcionalmente. “Quem não se lembra do que estava fazendo quando aconteceu o atentado nas Torres Gêmeas?”, pergunta o neurologista. Silva luta contra o esquecimento devastador que acaba pouco a pouco com a identidade de seus pacientes, mas não hesita em agradecer à existência do conhecido “despiste” por seu trabalho de descarga num cérebro “superexplorado”.

“O esquecimento em sua forma habitual é benéfico e ajuda a superar alguns traumas”, diz ele. Segundo a neuropsicóloga, o cérebro podem apagar momentos terríveis como os estupros ou agressões, difíceis de assumir para quem os sofre, de tal forma que a pessoa nunca se lembre deles. Trata-se de um recurso físico contra uma dor emocional que não se pode aceitar.

No lado oposto das recordações ligadas às emoçõe, se encontram as mais recentes, caracterizadas por serem mais efêmeras. Elas se perdem se, em meia hora, o cérebro não for capaz de armazená-los como memória a longo prazo. Os instantes anteriores a um acidente de trânsito não se fixam e em sua maioria são irrecuperáveis. Rosa de las Heras, de 70 anos, não consegue continuar um dos capítulos mais trágicos de seu filme. Ela acordou, vestiu-se e apareceu num hospital, e não se lembra de nada que acontece entre uma coisa e outra. Ela e seu marido viajavam de carro quando este saiu da estrada e bateu contra um muro. Ela ficou duas semanas em coma.

Os neurologistas determinaram em seu diagnóstico que ela padecia de uma síndrome confusional. Rosa se recuperou quase por completo, mas ainda não entende como pode falar durante horas em um italiano perfeito. Foi guia turística durante um tempo na Itália, quarenta anos antes do acidente, mas reconhece que não estava consciente de que se lembrava até que apareceu de forma espontânea. “Dizem que eu falava como um papagaio em italiano e inglês, mas nos últimos anos eu só havia praticado o inglês”, assegura. Martínez-Lage afirma que os idiomas são armazenados na parte esquerda do cérebro e não fazem parte do circuito da memória. “Este caso aconteceu porque durante uma lesão cerebral, o órgão coloca em funcionamento os mecanismos para recuperar seu funcionamento o mais rápido possível, de forma que se potencializou esta parte, trazendo à tona os idiomas aprendidos.”

Outra capacidade é a de memorizar elementos que não estão relacionados pelos fios emocionais. Foi comprovado que o primeiro elemento e o último de toda uma série são facilmente retidos, assim como aquilo que é estranho ou novidade, ou o que se repete de uma forma lógica. Os neurologistas afirmam que a memória é uma das capacidades intelectuais mais apreciadas, mas poucos dedicam tempo para utilizá-la. “Colocamos nosso corpo em forma, vamos à academia e queremos chegar à velhice em bom estado de saúde, mas nunca pensamos que a memória necessita do mesmo tempo e dedicação”, diz Silva.

Surgiram muitos cientistas especializados no estudo da memória desde que, em 1870, o psicólogo alemão Hermann Ebbinghaus decidiu abrir o caminho da investigação da memória. Seus herdeiros reconhecem que existem tantas lacunas nas ciências neurológicas como as que existem na operação neurocognitiva, objeto de estudo.

Martínez-Lage define duas linhas de atuação neste momento: a ciência básica tenta conhecer as mudanças que acontecem dentro de um neurônio e entre neurônios, quando uma memória é fixada. A neurociência avança para novas técnicas, como a ressonância magnética funcional, que mede a quantidade de sangue que se desloca para determinadas áreas do cérebro num processo de fixação da memória.

Assim, os especialistas podem saber que áreas se ativam e em que momento. Martínez-Lage faz parte da Funcação Cita Alzheimer, que investiga as vantagens dessas técnicas para conhecer como as áreas cerebrais começam a se alterar quando aparecem os primeiros sintomas da doenças: “Se estudamos as pessoas dez anos antes que apareça o problema, poderemos ver os esforços do órgão para compensar as perdas de memória e assim poderemos estimular este processo de compensação.”

Os filmes que o cérebro humano cria têm omissões voluntárias e forçadas, ficam presos num ponto e às vezes voltam ao início. São fotogramas que, unidos em cadeia, dão forma a uma história inacabada que soma vivências a cada minuto, em troca de renunciar a outras. A memória é um balaio de gatos que espera um sentido que só o dono pode oferecer. Em suas emoções está o poder de decidir que recordações quer conservar à espera de que nenhum vírus entre em seu sistema e arrase com o quem você é e com quem foi.

Isso eu já vivi
Mais de 80% dos seres humanos têm um déjà vu ao longo da vida, especialmente nas idades entre os 15 e 25 anos, segundo as pesquisas sobre este fenômeno. Trata-se de uma desordem que consiste na ilusão de viver algo pela segunda vez e lembrar uma situação que na realidade é nova. As causas dessas paramnésias ainda não estão claras, mas os especialistas tentam explicá-las por diferentes pontos de vista. Para os psicanalistas, é uma filtração do inconsciente.

O déjà vu estaria relacionado com as memórias “encobridoras”, instaladas na memória de forma inconsciente e que escondem sensações negativas. Tereza Muñoz pertencem à Assocaição Nacional de Psicanálise e explica esta desordem como uma operação que escapou do inconsciente e se encontra entre este e o pré-consciente, de forma que se faz presente.

Uma hipótese deste campo de estudo assegura que quando uma pessoa sente uma déjà vu, costuma substituir com rostos e situações desejadas uma realidade que lhe causa angústia. Outra teoria mais tradicional diz que este fenômeno se deve ao fato de que as imagens que o olho envia para o cérebro se superpõem, dando lugar a uma sensação de repetição, mas esta análise foi descartada ao comprovar-se que os cegos experimentam paramnésias através do olfato e do som. Para os neurologistas, é uma falha no cérebro que armazena algo de forma repetida.

Tradução: Eloise De Vylder

Fonte: UOL

Fácil e difícil

Fácil e difícil


Falar é completamente fácil, quando se têm palavras em mente que expressem sua opinião.
Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer...

Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias.
Difícil é encontrar e refletir sobre os seus erros...

Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ela deseja ouvir.
Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso...

Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre esta.
Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer.

Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo lhe deixa irritado.
Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece...

Fácil é viver sem ter que se preocupar com o amanhã.
Difícil é questionar e tentar melhorar suas atitudes impulsivas e às vezes impetuosas, a cada dia que passa...

Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar.
Difícil é mentir para o nosso coração...

Fácil é ver o que queremos enxergar.
Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto...
Fácil é brincar como um tolo.
Difícil é ter que ser sério...

Fácil é dizer "oi", ou "como vai ?".
Difícil é dizer "adeus"...

Fácil é abraçar, apertar a mão.
Difícil é sentir a energia que é transmitida...

Fácil é querer ser amado.
Difícil é amar completamente só...

Fácil é ouvir a música que toca.
Difícil é ouvir a sua consciência...

Fácil é perguntar o que deseja saber.
Difícil é estar preparado para escutar esta resposta...

Fácil é querer ser o que quiser.
Difícil é ter certeza do que realmente és...

Fácil é chorar ou sorrir quando der vontade.
Difícil é sorrir com vontade de chorar (ou vice-versa)...

Fácil é beijar.
Difícil é entregar a alma...

Fácil é ocupar um lugar na caderneta telefônica.
Difícil é ocupar o coração de alguém...

Fácil é ferir quem nos ama.
Difícil é tentar curar esta ferida...

Fácil é ditar regras.
Difícil é segui-las...

Fácil é sonhar todas as noites.
Difícil é lutar por um sonho...

Fácil é exibir sua vitória a todos.
Difícil é assumir a sua derrota com dignidade...

Fácil é admirar uma lua cheia.
Difícil é enxergar sua outra face...

Fácil é viver o presente.
Difícil é se desvencilhar do passado...

Fácil é saber que está rodeado pôr pessoas queridas.
Difícil é saber que está se sentindo só no meio delas...

Fácil é tropeçar em uma pedra.
Difícil é levantar de uma queda, com ferimentos...

Fácil é desfrutar a vida a cada dia.
Difícil é dar o verdadeiro valor a ela...

Fácil é rezar todas as noites.
Difícil é encontrar Deus nas pequenas coisas...

Carlos Drumond de Andrade

Cada um dá o que tem de melhor

Cada um dá o que tem de melhor


Um rico resolve presentear um pobre por seu aniversário e ironicamente manda preparar uma bandeja cheia de lixo e sujeiras. Na presença de todos, manda entregar o presente, que é recebido com alegria pelo aniversariante, que gentilmente agradece e pede que lhe aguarde um instante, pois gostaria de poder retribuir a gentileza. Então, aquele humilde senhor, vai até sua casa, joga fora o lixo, lava e desinfeta a bandeja, enche-a de flores, e devolve-a com um cartão, onde está escrito a seguinte a frase:

"Cada um dá o que tem de melhor..."

Por isso, não se entristeça com a "ignorância" das pessoas, não perca sua serenidade. A raiva faz mal à saúde, o rancor estraga sua alma e a mágoa envenena o coração. Domine suas reações emotivas… Principalmente as negativas, que não darão fruto algum.

Seja dono de si mesmo. Não jogue lenha no fogo de seu aborrecimento. Não perca sua calma. Pense, antes de falar, e não ceda à sua impulsividade.

"Guardar ressentimentos é como tomar veneno e esperar que outra pessoa morra"

Autor desconhecido

Na era digital, estudantes se apegam aos livros de papel

Na era digital, estudantes se apegam aos livros de papel



Eles mandam mensagens de texto para seus amigos todos os dias. À noite, pesquisam para os trabalhos de conclusão de curso em seus laptops e conversam com seus pais no Skype. Mas enquanto seguem seu caminho no Hamilton College, uma faculdade de artes exemplar e liberal nessa cidade ao norte do Estado de Nova York, os alunos ainda carregam pelo campus pesados e antigos livros didáticos – e adoram isso.
“A tela não apaga”, diz Faton Begolli, estudante do segundo ano de Boston. “Não tem vírus. Não seria o mesmo sem livros. Eles definiram a 'academia' por mil anos.”
Embora o mundo impresso esteja diminuindo diante de uma onda de livros digitais, blogs e outros sites, uma geração de estudantes universitários influenciada pela tecnologia parece continuar aderindo aos livros tradicionais. A lealdade tem um preço. Os livros são caros – para um ano inteiro, podem custar de US$ 700 a US$ 900 (R$ 1.187 a R$ 1.526) – e as frustrações dos estudantes com a despesa, assim como o surgimento de novas tecnologias, produziram uma variedade confusa de alternativas para obtê-los.
Lojas na internet como a Amazon e Textbooks.com vendem livros novos e usados. Surgiram vários outros serviços na internet que alugam livros para estudantes por semestre. Cerca de 1.500 livrarias universitárias também oferecem aluguel neste semestre, 300 a mais do que no ano passado. Em Hamilton, os alunos este ano têm uma nova forma para evitar os intermediários: um site sem fins lucrativos, criado pelo Clube de Empreendedores da faculdade, que permite que eles vendam livros usados uns para os outros.
A explosão de lojas e formatos – incluindo livros digitais, que estão rapidamente se tornando mais sofisticados – deixaram alguns estudantes confusos. Depois de passar pela difícil seleção de curso, eles são obrigados a avaliar a relação entre o custo e a conveniência, analisar seus próprios hábitos de estudo e imaginar quais textos eles desejarão ter durante anos e quais não farão falta.
“Depende da matéria”, diz Victoria Adesoba, aluna do curso preparatório para medicina na Universidade de Nova York, que estava do lado de fora da livraria da escola, com uma bolsa azul clara cheia de livros pendurada no ombro. “No último semestre, aluguei livros de psicologia, e foi barato. Mas para matérias como química orgânica, preciso ter o livro. Os livros na internet são bons, mas é tentador entrar no Facebook, e isso pode cansar a vista.”
Apesar de tudo o que é dito sobre sua geração ser a mais adepta à tecnologia da história, os livros de papel não parecem destinados ao esquecimento tão cedo.
De acordo com a Associação Nacional de Livrarias Universitárias, os livros digitais representam apenas 3% das vendas de livros didáticos, embora a associação espere que este número aumente para 10% a 15% em 2012 à medida que mais títulos se tornam disponíveis em formato digital.
Em dois estudos recentes – um feito pela associação e outro por Grupos de Pesquisas de Interesse Público Estudantil – três quartos dos alunos entrevistados disseram que ainda preferem um livro de papel à versão digital.
Muitos estudantes relutam em abrir mão da possibilidade de folhear rapidamente entre os capítulos, escrever nas margens e grifar passagens, embora novos aplicativos permitam que os alunos usem os livros digitais dessa forma.
“Os estudantes cresceram com livros impressos”, diz Nicole Allen, diretora da campanha de livros didáticos para os grupos de pesquisa, “então, à medida que passam para o ensino superior, não surpreende que levem consigo uma preferência pelo formato com o qual estão mais acostumados.”
De fato, muitos alunos de Hamilton falaram de forma apaixonada sobre os pesados tomos que ainda carregam do quarto para a sala de leituras e para a biblioteca, mesmo enquanto checam compulsivamente mensagens de texto e e-mails em seus smart phones.
“Acredito que o codex é uma das melhores invenções da humanidade”, diz Jonathan Piskor, aluno do segundo ano na Carolina do Norte, usando o termo latino para livro.
Essa paixão pode ser a razão pela qual as Livrarias Universitárias da Barnes & Noble estejam trabalhando duro para divulgar seu novo aplicativo, o NOOKstudy, que permite que os alunos naveguem em livros digitais em Macs e Pcs. A companhia, que opera 636 livrarias em campi universitários do país, incluindo uma em Hamilton, ofereceu inscrições gratuitas no verão passado na esperança de persuadir mais estudantes a comprarem seus livros eletrônicos.
“O verdadeiro obstáculo é fazer com que eles experimentem”, diz Tracey Weber, vice-presidente executiva da companhia para livros didáticos e educação digital.
A companhia está oferecendo gratuitamente “Kits de Introdução Universitários” para alunos que baixarem o NOOKstudy neste semestre, com receitas de macarrão instantâneo e uma dúzia de livros eletrônicos clássicos como “The Canterbury Tales” e “The Scarlet Letter”. O CourseSmart, um consórcio de grandes editoras de livros didáticos, permite que os estudantes experimentem qualquer livro didático eletrônico gratuitamente por duas semanas.
Mas nem todo livro didático está disponível em formato digital ou para alugar. Em Hamilton, por exemplo, cerca de apenas um quinto dos títulos são vendidos no formato eletrônico neste semestre. Uma caminhada pela loja do campus revelou a diferença de preço. Um livro sobre legislação constitucional, por exemplo, custava US$ 189,85 (R$ 321) novo, US$ 142,40 (R$ 241,51) usado, e US$ 85,45 (R$ 144,9) para alugar. (Normalmente, um livro eletrônico é mais barato do que um livro usado, embora mais caro do que um para aluguel.)
O gasto com livros didáticos universitários, que estima-se tenha aumentado quatro vezes mais que o valor da inflação nos últimos anos, tornou-se uma preocupação e uma causa para alguns políticos. No mês passado, o senador Charles E. Schumer de Nova York pediu que mais livrarias universitárias alugassem livros, depois que uma pesquisa realizada em 38 livrarias de campi da Cidade de Nova York e Long Island por seu gabinete descobriu que 16 delas não ofereciam esta opção.
Na quinta-feira, os alunos de mais de 40 faculdades de todo o país estão planejando um dia de ação em prol de livros didáticos mais acessíveis, organizado pelos Grupos de Pesquisa de Interesse Público Estudantil, para encorajar membros das faculdades a indicarem textos mais baratos, ou que sejam oferecidos gratuitamente online.
Por enquanto, comprar livros da forma antiga – novos ou usados – ainda é o mais comum. Charles Schmidt, porta-voz da Associação Nacional de Livrarias Universitárias, disse que se uma livraria de um campus vende um livro novo por US$ 100, ela normalmente compra o livro de volta por US$ 50 no final do semestre e o vende para o próximo aluno por US$ 75.
O preço que as livrarias pagam costuma cair, entretanto, se o professor retira o livro (ou a edição) do programa ou se a livraria comprou livros suficientes para atender à demanda. Quando Louis Boguchwal, um calouro de Hamilton que está se especializando em economia e matemática, tentou vender um livro de álgebra linear de US$ 100 para a livraria da faculdade, recebeu uma oferta de US$ 15.
“Foi um insulto”, disse ele. “Eles não pagam praticamente nada.”
Então Hamilton criou um site sem fins lucrativos chamado getmytexbooks.org [algo como “fique com meus livros”]. Até agora, as visitas não foram muitas: apenas 70 livros foram vendidos nesse semestre. Mas Jason Mariasis, presidente do Clube de Empreendedores, disse que espera que as vendas aumentem à medida que o site ficar mais conhecido. O site também lista centenas de outras faculdades.
Begolli, um membro do clube, vendeu recentemente três romances alemães por US$ 17 (R$ 28,8) no site. “Se eu tivesse vendido para a livraria, eu teria recebido US$ 7 ou US$ 8 (R$ 11,8 ou R$ 13,5)”, diz ele. “A livraria reina no que diz respeito às vendas de livros didáticos. Nós achamos que deveria haver uma coisa para os estudantes, feita pelos estudantes.”
Mas alguns estudantes precisam se virar. Rosemary Rocha, 26, aluna de hotelaria e turismo na NYU, somou o preço de suas leituras obrigatórias para o semestre: US$ 600 (R$ 1.017). “É pesado”, diz ela. “Estou recebendo seguro desemprego, então não é possível.”
Em vez disso, ela espera para emprestar as poucas cópias que os professores deixam reservadas na biblioteca, ou depende da gentileza de seus colegas de classe. “Meus amigos me emprestam seus livros em troca de um café ou um pedaço de pizza”, diz. “Raramente compro livros, mas sempre fico meio perdida.”

The New York Times - Lisa W. Foderaro
Tradução: Eloise De Vylder
Fonte: UOL

Insônia: acabe com esse problema!

Insônia: acabe com esse problema!


Problemas para cair na cama e ter uma noite tranquila? Confira dicas infalíveis para dormir bem

● Não cochile durante o dia.

● Dormir e acordar sempre no mesmo horário facilita a chegada do sono.

● Vá para a cama apenas quando estiver mesmo sonolenta.

● Comer alimentos pesados à noite dificulta a digestão e, portanto, o sono. Prefira um lanche com carboidrato, como pão. Esse tipo de alimento é digerido rapidamente pelo organismo. Para acompanhar, leite puro.

● Álcool e cigarro causam insônia. Tente fumar ou beber, no máximo, seis horas antes de cair na cama.

● Praticar atividade física libera adrenalina e mantém o corpo desperto. Então, tente exercitar-se de quatro a seis horas antes de encarar as cobertas.

● Fuja de café, chá, chocolate, refrigerantes à base de cola e antiinflamatórios quatro horas antes de se deitar. Todos eles têm cafeína na composição e são, portanto, estimulantes.

● Não leve problemas para a cama. Quatro horas antes de se deitar, escreva todas as suas tensões e preocupações em um papel.

● Duas horas antes do "boa-noite" vale a pena tomar um banho quente de 15 a 20 minutos.

● O quarto é lugar para relaxar. Então, nada de assistir TV, ler ou trabalhar nesse ambiente.

● Durante a noite, os pés devem estar sempre aquecidos. Dessa forma, seu corpo entenderá que você está pronta para descansar.

● Deitou há 30 minutos e não pregou os olhos? Levante-se e vá se distrair fora do quarto.

Fonte: Revista Viva Mais

Como rezam as diferentes religiões do mundo?

Como rezam as diferentes religiões do mundo?


A prece é um elemento universal da espiritualidade humana, encontrada em todas as tradições religiosas. Cada uma delas segue seus próprios rituais, mas o objetivo é o mesmo: comunicar-se com a divindade, em uma atitude de devoção e máximo respeito. "Antes mesmo de existirem sistemas de crença constituídos, o ser humano proferia palavras de apelo ao Criador, sempre com o sentido mágico de obter paz interior e alívio para o sofrimento", diz a antropóloga Liana Maria Sálvia Trindade, da Universidade de São Paulo (USP), especializada no estudo das religiões. Conforme a doutrina, o rito pode incluir ainda adereços especiais. No Judaísmo, por exemplo, é obrigatório o uso do solidéu.

"O homem tem que ser humilde diante de Deus, jamais pode mostrar a cabeça dentro da sinagoga ou quando reza", diz o rabino Yekuda Busquila, da Congregação Israelita de São Paulo. Os muçulmanos, por sua vez, pedem graças ao Criador depois de rezar, ato que, entre eles, obedece a uma série de regras. O fiel tem que orar sempre voltado para a Meca, cidade da Arábia Saudita onde está seu principal santuário. Além disso, só é permitido rezar em locais limpos, daí a utilização de um pequeno tapete. "Ele pode ser carregado para qualquer parte e é uma garantia de que se está rezando sobre um local puro, já que o dono do tapete sabe que ele está limpo", explica o xeique Ali Abdune, presidente da Assembléia Mundial da Juventude Islâmica. Já no Catolicismo, o ritual pode ser feito tanto em particular quanto na igreja, durante a missa. Ao final da prece, é obrigatório fazer o sinal da cruz. "Jesus Cristo ensinou assim e por isso devemos seguir esse preceito", afirma o padre Eduardo Coelho, da Arquidiocese de São Paulo.

No Budismo, a oração busca não só aproximar o homem de uma realidade superior, como ajudar o praticante a desenvolver qualidades típicas do Buda como a calma, a alegria e o amor. "É uma forma de trazer bênçãos protetoras para o dia-a-dia, apesar de nem todas as vertentes do Budismo adotarem a prece", diz Peter Harvey, professor de Estudos Budistas da Universidade de Sunderland, na Inglaterra.

Sua religião-mãe, o Hinduísmo, também não prevê uma forma única de orar. Para eles, a prece é importante, mas não obrigatória. "Nessa conversa mental com a divindade, o hindu fecha os olhos para que todos os seus sentidos fiquem voltados para seu mundo interior. Assim, ele pode ascender a patamares mentais superiores", afirma Swami Nirmalatmananda, presidente do templo Hama Krishna Vedanta, em São Paulo.

Apelo ao divino

Os principais sistemas de crença fazem da oração uma reverência

BUDISTAS
Tanto em casa quanto no templo, a prece é feita diante de um relicário com a imagem de Buda, cercado de velas, incenso e flores. Para rezar, o budista junta as mãos, se ajoelha e se curva três vezes diante da imagem. Depois, faz as oferendas (flores, velas e alimentos), que simbolizam o ciclo da vida, a luz dos ensinamentos e a gratidão.

CATÓLICOS
A religião contém duas orações básicas; o Pai Nosso e a Ave Maria. Muitas vezes, o fiel reza com o rosário de 165 contas, correspondente a 15 vezes a primeira prece e 150 a segunda. Ao terminar, faz o sinal da cruz. O católico geralmente reza ajoelhado, com as mãos unidas.

JUDEUS
As preces estão na chamada Torá, o livro sagrado do Judaísmo, e podem ser seguidas pelo pedido de perdão, feito diretamente a Deus, sem intermediários. Sentado no banco da sinagoga, cada fiel tem seu próprio livro de orações. Conforme a seqüência de preces, ele alternadamente levanta-se e se ajoelha, depois volta a sentar. Os homens têm de usar uma pequena touca, o solidéu, em sinal de respeito a Deus.

HINDUÍSTAS
Não existem regras no Hinduísmo, mas em geral o devoto reza sentado sobre uma almofada na famosa posição de lótus: com as pernas cruzadas e a coluna e a cabeça eretas. Antes de iniciar a prece, ele fecha os olhos e coloca as mãos sobre as pernas. Alguns usam um rosário de 108 contas.

MUÇULMANO
O fiel deve rezar todo dia em cinco horários: 5:00, 12:30, 16:00, 18:30 e 20:00. Para isso, ele entra na mesquita sem sapatos e se encaminha à Sala de Oração, que ocupa a ala de um jardim aberto. No centro do jardim, fica o poço de purificação, para ele se lavar antes da prece. No muro que dá para Meca há um nicho, o mihab, que indica a direção para a qual se deve rezar. Durante a oração, o fiel se inclina para a frente, prostrado no chão, em sinal de respeito ao Criador. A testa toca o tapete especial para esse ritual (cada um deve ter o seu e cuidar de mantê-lo sempre bem limpo).

Fonte: Revista Mundo Estranho

Por que temos cãibra?

Por que temos cãibra?


Trata-se de uma contração muscular forte, prolongada e parcialmente involuntária. Tudo começa quando o cérebro envia impulsos elétricos para um músculo se contrair. Quando o músculo está relaxado, há uma diferença de potencial elétrico entre o exterior e o interior das fibras musculares. Essa diferença se deve à presença de sódio no lado de fora e de potássio na superfície. Com a chegada do impulso elétrico, porém, tudo muda: abre-se uma série de receptores na membrana que reveste as fibras musculares. Os receptores são como portões, pelos quais o sódio consegue entrar. Essa substância ocupa o espaço do potássio, que acaba saindo. A troca de lugares excita as partículas de cálcio situadas numa região mais profunda e elas, por sua vez, provocam movimentação dos filamentos musculares, ocasionando a contração. "O problema costuma ocorrer quando alguém toma muito diurético ou realiza exercícios físicos intensos", afirma o fisiologista Renato Fraga Moreira Lotufo, da Escola Paulista de Medicina.

Fonte: Revista Mundo Estranho

100 livros essenciais da literatura brasileira...

100 livros essenciais da literatura brasileira


Quais são os 100 livros fundamentais, essenciais, imperdíveis da literatura brasileira? Que romance, poesia, crônica ou conto você não pode deixar de ler na vida? Dom Casmurro, Brás Cubas, Macunaíma, Sargento de Milícias, Grande Sertão Veredas e outras grandes obras do Brasil. A revista Bravo selecionou os 100 melhores livros dos melhores autores do país. Aqueles clássicos que caem no vestibular com 100% de certeza. Um ranking dos livros mais importantes do Brasil. Veja a lista no final do texto ou siga as dicas de 17 educadoras que selecionaram os livros essenciais para ler dos 2 aos 18 anos e chegar a vida adulta com boas referências, no hotsite Biblioteca Básica.

Escritores costumam ser, até por ofício, bons frasistas. É com essa habilidade em manejar palavras, afinal, que constroem suas obras, e é em parte por causa dela que caem no esquecimento ou passam para a história. Uma dessas frases, famosa, é de um dos autores que figuram nesta edição, Monteiro Lobato: "Um país se faz com homens e livros". Quase um século depois, a sentença é incômoda: o que fazer para fazer deste um Brasil melhor? No que lhe cabe, a literatura ainda não deu totalmente as suas respostas.

Outro grande criador de frases, mais cínico na sua genialidade, é o dramaturgo e escritor Nelson Rodrigues, outro autor representado nesta edição. Dizer que "toda unanimidade é burra" é muito mais que um dito espirituoso: significa mesmo uma postura em relação às coisas do mundo e do homem tão crucial quanto aquela do criador do Sítio do Picapau Amarelo.

É evidente que o ranking das 100 obras obrigatórias da literatura brasileira feito nesta edição não encontrará unanimidade entre os leitores. Alguns discordarão da ordem, outros eliminariam títulos ou acrescentariam outros. E é bom que seja assim, é bom que haja o dissenso: ficamos longe da burrice dos cânones dos velhos compêndios e da tradição mumificada.

Embora tenha sua inevitável dose de subjetividade, a seleção feita nesta edição, contudo, está longe de ser arbitrária. Os livros que, em seus gêneros (romance, poesia, crônica, dramaturgia) ajudaram a construir a identidade da literatura nacional não foram desprezados (na relação geral e na ordem). Nem foram deixados de lado aqueles destacados pelas várias correntes da crítica, muito menos os que a própria revista BRAVO!, na sua missão de divulgar o que de melhor tem sido produzido na cultura brasileira, julgou merecer.

O resultado é um guia amplo, ao mesmo tempo informativo e útil. Para o leitor dos livros de ontem e hoje, do consagrado e do que pode apontar para o inovador. Não só para a literatura, mas também, como queria Lobato, para os homens e para o país que ainda temos de construir. A seguir, os 100 livros essenciais da literatura brasileira, listados em ordem alfabética de autor. Leia e divirta-se!

Adélia Prado: Bagagem
Aluísio Azevedo: O Cortiço
Álvares de Azevedo: Lira dos Vinte Anos e Noite na Taverna
Antonio Callado: Quarup
Antônio de Alcântara Machado: Brás, Bexiga e Barra Funda
Ariano Suassuna: Romance d'A Pedra do Reino
Augusto de Campos: Viva Vaia
Augusto dos Anjos: Eu
Autran Dourado: Ópera dos Mortos
Basílio da Gama: O Uraguai
Bernando Élis: O Tronco
Bernando Guimarães: A Escrava Isaura
Caio Fernando Abreu: Morangos Mofados
Carlos Drummond de Andrade: A Rosa do Povo e Claro Enigma
Castro Alves: Os Escravos e Espumas Flutuantes
Cecília Meireles: Romanceiro da Inconfidência e Mar Absoluto
Clarice Lispector: A Paixão Segundo G.H. e Laços de Família
Cruz e Souza: Broquéis
Dalton Trevisan: O Vampiro de Curitiba
Dias Gomes: O Pagador de Promessas
Dyonélio Machado: Os Ratos
Erico Verissimo: O Tempo e o Vento
Euclides da Cunha: Os Sertões
Fernando Gabeira: O que é Isso, Companheiro?
Fernando Sabino: O Encontro Marcado
Ferreira Gullar: Poema Sujo
Gonçalves Dias: I-Juca Pirama
Graça Aranha: Canaã
Graciliano Ramos: Vidas SecaS e São Bernardo
Gregório de Matos: Obra Poética
Guimarães Rosa: O Grande Sertão: Veredas e Sagarana
Haroldo de Campos: Galáxias
Hilda Hilst: A Obscena Senhora D
Ignágio de Loyola Brandão: Zero
João Antônio: Malagueta, Perus e Bacanaço
João Cabral de Melo Neto: Morte e Vida Severina
João do Rio:A Alma Encantadora das Ruas
João Gilberto Noll: Harmada
João Simões Lopes Neto: Contos Gauchescos
João Ubaldo Ribeiro: Viva o Povo Brasileiro
Joaquim Manuel de Macedo: A Moreninha
Jorge Amado: Gabriela, Cravo e Canela e Terras do Sem Fim
Jorge de Lima: Invenção de Orfeu
José Cândido de Carvalho: O Coronel e o Lobisomen
José de Alencar: O Guarani e Lucíola
José J. Veiga: Os Cavalinhos de Platiplanto
José Lins do Rego: Fogo Morto
Lima Barreto: Triste Fim de Policarpo Quaresma
Lúcio Cardoso: Crônica da Casa Assassinada
Luis Fernando Verissimo: O Analista de Bagé
Luiz Vilela: Tremor de Terra
Lygia Fagundes Telles: As Meninas e Seminário dos Ratos
Machado de Assis: Memórias Póstumas de Brás Cubas e Dom Casmurro
Manuel Antônio de Almeida: Memórias de um Sargento de Milícias
Manuel Bandeira: Libertinagem e Estrela da Manhã
Márcio Souza: Galvez, Imperador do Acre
Mário de Andrade: Macunaíma e Paulicéia Desvairada
Mário Faustino: o Homem e Sua Hora
Mário Quintana: Nova Antologia Poética
Marques Rebelo: A Estrela Sobe
Menotti Del Picchia: Juca Mulato
Monteiro Lobato: O Sítio do Pica-pau Amarelo
Murilo Mendes: As Metamorfoses
Murilo Rubião: O Ex-Mágico
Nelson Rodrigues: Vestido de Noiva e A Vida Como Ela É
Olavo Bilac: Poesias
Osman Lins: Avalovara
Oswald de Andrade: Serafim Ponte Grande e Memórias Sentimentais de João Miramar
Otto Lara Resende: O Braço Direito
Padre Antônio Vieira: Sermões
Paulo Leminski: Catatau
Pedro Nava: Baú de Ossos
Plínio Marcos: Navalha de Carne
Rachel de Queiroz: O Quinze
Raduan Nassar: Lavoura Arcaica e Um Copo de Cólera
Raul Pompéia: O Ateneu
Rubem Braga: 200 Crônicas Escolhidas
Rubem Fonseca: A Coleira do Cão
Sérgio Sant'Anna: A Senhorita Simpson
Stanislaw Ponte Preta: Febeapá
Tomás Antônio Gonzaga: Marília de Dirceu e Cartas Chilenas
Vinícius de Moraes: Nova Antologia Poética
Visconde de Taunay: Inocência

http://educarparacrescer.abril.com.br/leitura/100-livros-essenciais-398904.shtml

Fonte: Revista Bravo – por Helio Ponciano e Marcelo Pen

Procure tempo...

Procure tempo


Hoje, ao atender ao telefone que insistentemente exigia atenção, o meu mundo desabou...

Entre soluços e lamentos, a voz do outro lado da linha me informava que o meu melhor amigo, meu companheiro de jornada, meu ombro camarada, havia sofrido um grave acidente, vindo a falecer quase que instantaneamente...

Lembro de ter desligado o telefone, e caminhado a passos lentos para meu quarto, meu refúgio particular... As imagens de minha juventude vieram quase que instantaneamente a minha mente...

Os amores não correspondidos...
A faculdade...
As bebedeiras...
As conversas em volta da lareira até altas horas da noite...

AHHHHH... Os sorrisos.... Como eram fáceis de surgir naquela época!!.....
As confidências ao pé do ouvido...
As colas...
A cumplicidade...
Os sorrisos...

Lembrei da formatura...
De um novo horizonte surgindo...
Das lágrimas e despedidas...
E principalmente, das promessas de novos encontros...

Lembro perfeitamente de cada feição do melhor amigo que já tive em toda a vida...Em seus olhos a promessa de que EU nunca seria esquecido.
E realmente, nunca fui...

Perdi a conta as vezes em que ele carinhosamente me ligava quando eu estava no fundo do poço...

...ou das mensagens, que nunca respondi, as quais constantemente me enviava, enchendo minha caixa postal eletrônica de esperanças e promessas de um futuro melhor.

Lembro que foi o seu rosto preocupado que vi quando acordei de minha cirurgia para retirada do apêndice...

Lembro que foi em seu ombro que chorei a perda de meu amado pai... Foi em seu ouvido que derramei as lamentações do noivado desfeito...
Apesar do esforço para vasculhar minha mente, não consegui
me lembrar de uma só vez em que tenha pego o telefone para ligar e dizer a ele o quanto era importante para mim contar com a sua amizade...
Afinal....

Afinal, eu era muito ocupado!!!

EU NÃO TINHA TEMPO!!!

Não lembro de uma só vez em que me preocupei de procurar um texto edificante e enviar para ele...

...ou qualquer outro amigo, com o intuito de tornar o seu dia melhor.
EU NÃO TINHA TEMPO!!!

Não lembro de ter feito qualquer tipo de surpresa, como aparecer de repente com uma garrafa de vinho e um coração aberto disposto a ouvir.

EU NÃO TINHA TEMPO!!!

Não lembro de qualquer dia em que eu estivesse disposto a ouvir os seus problemas.

EU NÃO TINHA TEMPO!!!

Acho que eu nunca sequer imaginei que ele tinha problemas...

Não me dignei a reparar que constantemente meu amigo passava da conta na bebida...

Achava divertido o seu jeito bêbado de ser.

Afinal, bêbado ou não ele era uma ótima companhia para mim...

Só agora vejo com clareza o meu egoísmo.

E este talvez vai me acompanhar eternamente...

TALVEZ...

Talvez se eu tivesse saído de meu pedestal egocêntrico e prestado um pouco de atenção...E despendido um pouquinho do meu sagrado tempo, meu grande amigo não teria bebido até não agüentar mais e não teria jogado sua vida fora ao perder o controle de um carro que com certeza, não tinha a mínima condição de dirigir...

Talvez ele, que sempre inundou o meu mundo com sua iluminada presença, estivesse se sentindo sozinho...
Até mesmo as mensagens engraçadas que ele constantemente deixava em minha secretária eletrônica, poderiam ser seu jeito de pedir ajuda...

Aquelas mesmas mensagens que simplesmente apaguei da
secretaria eletrônica, jamais se apagarão da minha consciência.

Estas indagações que inundam agora o meu ser nunca mais terão resposta.
A minha falta de tempo me impediu de respondê-las.

Agora, lentamente, escolho uma roupa preta - digna do meu estado de espírito - e pego o telefone.

Aviso o meu chefe que não irei trabalhar hoje, e quem sabe, nem amanhã nem depois...

...pois irei tirar o dia para Homenagear com meu pranto a uma das pessoas que mais amei nesta vida.

Ao desligar o telefone, com surpresa eu vejo, entre lágrimas e remorsos, que para isto, para acompanhar durante um dia inteiro o seu corpo sem vida...
EU TIVE TEMPO!!!

Descobri que se você não toma as rédeas da tua vida...
O TEMPO TE ENGOLE E TE ESCRAVIZA.

Trabalho com o mesmo afinco de sempre, mas sou somente "o profissional"
durante o expediente normal.

Fora dele, sou um ser humano!

Nunca mais uma mensagem da minha secretaria eletrônica.

Ficou sem pelo menos um "oi" de retorno.
Procuro constantemente encher a caixa eletrônica dos meus amigos com mensagens de amizade e dias melhores.

Abraço constantemente meus irmãos e minha família, pois os laços que nos unem são eternos.
Esses momentos costumam desaparecer com o tempo, e todo o cuidado é pouco.

Distribuo sorrisos e abraços a todos que me rodeiam, afinal, PARA QUE GUARDÁ-LOS?

Enfim...

Você achou um tempinho para ler isto....
Agora, disponha de outro minuto para mostrar para os seus amigos e familiares que você está pensando neles e que eles significam algo....
E são importantes na sua vida!!!

Não espere o dia em que as pessoas mais importantes de sua vida serão tiradas de você para que você possa demonstrar o quanto elas significam...
Faça alguém feliz hoje...

O AMANHÃ PODE NÃO CHEGAR...

E você terá perdido uma grande oportunidade de transmitir todo o seu carinho...

Deixe alguém feliz...
Hoje...
E sempre!!!
E principalmente...
SEJA FELIZ VOCÊ TAMBÉM!!!

Autor desconhecido

Como se definem os estilos musicais?

Como se definem os estilos musicais?


Invisível e impalpável, a música é certamente a mais maleável de todas as formas de expressão. Essas qualidades tornam extremamente difícil e ingrata a tarefa de descrevê-la, classificá-la e rotulá-la. Dá para dizer, porém, que sua base é o ritmo, ou pulsação - que deve ter sido a primeira manifestação musical humana. Muito antes de existirem tambores, o homem provavelmente já dançava, marcando o ritmo com palmas ou batendo o pé. "As primeiras músicas compostas pelo ser humano acompanhavam danças ligadas a cerimônias religiosas", diz o antropólogo Rafael de Menezes, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Não é à toa, portanto, que os diferentes tipos de ritmo sempre ajudaram a definir gêneros e estilos. O segundo elemento básico de uma composição musical é a melodia (sequência de notas), que deve ter surgido com o canto também muito antes de existirem os primeiros instrumentos: flautas feitas de osso, datadas do final da Idade da Pedra, entre 10 mil e 20 mil anos atrás.

Só muito tempo depois se desenvolveu a harmonia - a arte e a ciência de combinar as notas musicais em um todo coerente, não só em melodias, como em acordes (blocos de notas tocadas simultaneamente). "Foi uma evolução de séculos, que se deu principalmente a partir da Idade Média, quando a harmonia passou a adquirir maior relevância", afirma o maestro Júlio Medaglia. A relação entre ritmo, melodia e harmonia seria, assim, o primeiro passo na definição de um estilo musical - mas, muitas vezes, isso ainda não basta. Há vários estilos cuja identidade está ligada também a outros fatores - dos instrumentos utilizados à origem étnica (razão pela qual se fala em ritmos latinos e africanos), ao conteúdo emocional das letras (como os lamentos do blues ou do fado português) e até ao modo de interpretação (como a improvisação, característica essencial do jazz). Para complicar, hoje em dia ocorre todo tipo de fusão de estilos.

"Essa é uma arte que pode tudo", diz o musicólogo David Horne, diretor do Institute of Popular Music, em Liverpool, na Inglaterra. Segundo ele, não existe mais uma fronteira clara nem entre gêneros como o clássico e o popular, que historicamente sempre foram bem diferentes. "As fronteiras entre os estilos musicais estão cada vez mais indefinidas e essa flexibilidade é uma característica da própria música enquanto forma de arte", afirma Horne.

Fonte: Revista Mundo Estranho

Vogais Maiúsculas e Minúsculas ...

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Letras do Alfabeto Colorido!

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Fichas De Trabalho-Matemática 4º Ano

Fichas De Trabalho-Matemática 4º Ano

Sistema de numeração,valor absoluto e valor relativo, números pares e ímpares, números ordinais, sistema monetário, são alguns assuntos retratados nestas fichas.


















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