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sábado, 20 de setembro de 2014

Altas habilidades ou Super dotação

A Educação dos superdotados é uma das mais complexas e desafiadoras. Sempre está cercada por fortes resistências e preconceitos, pois esbarra na impossibilidade desta educação ficar limitada aos modelos previamente estabelecidos para a maioria dos alunos.
Muitas crianças e jovens extremamente inteligentes, criativos ou excepcionalmente brilhantes estão sendo educados por adultos que não sabem, não percebem ou não entendem o alcance de seu potencial intelectual.
Esses estudantes, algumas vezes, são erronemente identificados como tendo problemas de conduta, quando a percepção e a frustração com as questões esclares são a causas de seu comportamento ou insatisfação. Normalmente os superdotados chegam na escola sabendo muito dos conteúdos e tem de cursar programas projetados para alunos cujo ritmo de aprendizagem é mais lento. independentemente de seu conhecimento avançado, são alunos cujas necessidades intelectuais e emocionais são universais: serem reconhecidos, serem aceitos e encontrarem oportunidades para experenciar o desafio e a alegria de aprender.


Quebrando Mitos:
O atendimento especial para superdotados é elitismo.
Esse mito surgiu a partir do atendimento segregado adotado em certos países para exercitar habilidades específicas em áreas acadêmicas. O atendimento especial, sob o paradigma da inclusão, é a interação social de todos que possuem necessidades educaionais especiais e precisam de serviços educacionais diferenciados para que possam ser cidadãos felizes e realizados.
A superdotação é sinônimo de genialidade.
Quando se fala de superdotação a primeira ideia, para a maioria das pessoas, é a de que o superdotado é um gênio ou aquele que alcança sucesso e tudo o que faz. Entretanto, é considerado como superdotado o indíviduo que apresenta uma ou mais áreas de habilidade, com traços consistentemente superiores em relação a uma média (idade, produção, série escolaretc.), em qualquer campo do saber ou fazer. O gênio não apenas possui habilidades relevantes, como também utiliza sua capacidade para a produção ou descoberta que altere conceitos e mude verdades previamente estabelecidads, sendo reconhecido por dar uma contribuição original e de grande valor a sociedade. Podemos concluir, então que nem todo o superdotado é gênio, mas todo o gênio é superdotado. Induvíduos considerados gênios na humanidade podem ter se destacado em apenas uma área e, possívelmente, tiveram aspectos nos quais também demonstraram dificuldades.
Superdotados sempre tem bons resultados escolares.
O que tem sido observado é que o individuo superdotado podem apresentar um rendimento aquém de seu potencial, revelando uma discrepância entre a habilidade e o desempenho real. Muitas vezes, o aluno com altas habilidades pode ficar desmotivado com as atividades implementadas em sala de aula, com o currículo ou com os métodos de ensino aprendizagem utilizados (especialmente a excessiva repetição do conteúdo, aulas monótonas e pouco estimuladoras e o ritmo masi lento da classe).
Superdotados desenvolvem seu potencial sem precisar de ajuda.
É um engano pensarmos que os superdotados têm recursos suficientes para desenvolverem sozinhos suas habilidades, não sendo necessária uma intervençao pedagógica compatível e o apoio para a realização de atividades diferenciadas. A realidade é que s alunos com altas habilidades necessitam de uma variedade de experiências de aprendizagem enriquecedoras que estimulem seu potencial.
Superdotados tem alto QI.
Não se pode considerar escores nos testes de QI padronizados como indicadores absolutos. Tratam-se de ferramentas criadas para medir desenvolvimentos de pessoas brancas e de classe mádia de países desenvolvidos, uma realidade distante da brasileira. Testes padrão medem algumas áreas da inteligência e não a totalidade. O equívoco desse mito pode ser comprovado pelas dificuldades apresentads por alguns gênios da humanidade nas áreas abordadas por esses testes.


Fonte: Talento e Superdotação: Solução ou problema? Maria Lúcia Prado Sabatella

VOCÊ TAMBÉM PODE BAIXAR MATERIAL DIRETO PORTAL DO MEC COMO POR EXEMPLO O S TÍTULOS ABAIXO QUE ESTÃO COM O ENDEREÇO DE ACESSO:

A Construção de Práticas Educacionais para Alunos com Altas Habilidades / Superdotação Volume 1: Orientação a Professores Organização: Denise de Souza Fleith
DISPONÍVEL EM: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/altashab2.pdf



Saberes e práticas da inclusão
Avaliação para identificação das necessidades educacionais especiais
Brasília − 2006
DISPONÍVEL EM: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/avaliacao.pdf

VISITE TAMBÉM O SITE: http://educacaoinclusiva-seo.blogspot.com.br/p/material-didatico.html




DISPONÍVEL EM : http://criancarteira.blogspot.com.br/search/label/Vamos%20pensar%20na%20inclus%C3%A3o%3F

Nanismo e Gigantismo

Nanismo
O nanismo faz o corpo crescer menos que o normal. Isso porque ocorre um crescimento esquelético anormal, que geralmente resulta em um adulto de baixa estatura, muito inferior ao da média populacional. Existe dois tipos de nanismo.
Acondroplasia ou deficiência dos anões: Normalmente, essas pessoas têm menos de 1,50 metros de altura, o seu corpo é desproporcional, com braços e pernas curtos e a cabeça aparentemente maior me relação às outras partes. A acondroplasia tem causa genética, ou seja, é passada de pais para os filhos. Pais anões podem ter tanto filhos anões como normais. Não há tratamento para essa deficiência. O que podemos fazer é deixar o mundo, o quanto possível, adaptado para essas pessoas. Com medidas fáceis, como utilizar nas construções o conceito do desenho Universal, as coisas serão acessíveis para anões, crianças, cadeirantes e etc.
Nanismo pituitário: O nanismo pituitário gera baixa estatura, porém o corpo é proporcional. Adultos com esse tipo de nanismo chega a medir 1,50m, pode causar atraso no desenvolvimento sexual nos adolescentes, recebe esse nome por ser causado por um problema na glândula pituitária, também conhecida como hipófise responsável pela produção do hormônio do crescimento.

Gigantismo
O Gigantismo é a secreção excessiva do hormônio de crescimento durante a infância, antes do fechamento das placas de crescimento ósseo. O excesso desse hormônio provoca o crescimento exagerado dos ossos longos (braços, pernas e tronco) e estatura muito alta. Na maioria dos casos, o gigantismo é causado por um tumor benigno naglândula pituitária, mas também pode estar associado à outras causas. Quando o excesso de produção do hormônio do crescimento acontece depois que a fase normal de crescimento parou, a doença é conhecida como acromegalia.
O gigantismo é extremamente raro, mas os indivíduos que sofrem da doença chegam a medir de 2,40m a 2,70m. O crescimento vertical que marca o gigantismo também é acompanhado pelo crescimento dos músculos e órgãos, o que faz a criança ser extremamente larga para a idade. O distúrbio também pode atrasar a puberdade e debilitar as funções sexuais.

Fontes:
http://www.tuasaude.com/nanismo/
http://www.alunosonline.com.br/biologia/nanismo.html
http://saude.hsw.uol.com.br/gigantismo.htm
Ciranda das Diferenças
http://criancarteira.blogspot.com.br/search/label/Vamos%20pensar%20na%20inclus%C3%A3o%3F

TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO. Transtorno de Déficit da Atenção com Hiperatividade (TDAH)


Transtorno de Déficit da Atenção com Hiperatividade (TDAH)


O Transtorno e deficit da atenção com hiperatividae (TDAH) é um transtorno neurológico, de causas genéticas, que aparece na infânciae frequentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade.
A prática tem mostrado que 3% a 5% das crianças em idade escolar poem ser incluídas nesse diagnóstico.
O TDAH se caracteriza por uma ombinação de dois tipos e sintomas:
Desatenção;
hiperativiade - impulsividade;
O TDAH na infancia, em geral, associa-se a dificuldades na escola e no relacionamento com as demais crianças, pais e professores. As crianças são tidas como "avoadas", "vivendo no mundo da lua" e geralmente, "estabanadas" e com "bicho carpinteiro" ou "ligados na tomada" (isto é, não param quietas por muito tempo). Os meninos tendem a ter mais sintomas de hiperatividae e impulsividade que as meninas, mas todos são desatentos. Crianças e adolescentes com TDAH podem apresentar mais problemas de comportamento, como dificuldades em obedecer regras e limites. Isso não quer dizer que todas as pessoas agitadas têm esse transtorno, o diagnóstico deve ser feito com muita cautela, por profissionais especializados.
Fontes: Ciranda das Diferenças 
http://criancarteira.blogspot.com.br/search/label/Vamos%20pensar%20na%20inclus%C3%A3o%3F

BAIXA VISÃO X CEGUEIRA

Baixa visão e cegueira

A visão é a nossa principal experiência sensorial. O cérebro humano é muito mais usado para a visão do que para qualquer outro sentido. É por meio da visão que adquirimos mais da metade dos conhecimentos a respeito do mundo que nos cerca.
Estima-se que 2% das pessoas apresentam defíciência visual. Isso, representado na realidade escolar, demonstra que a chance de termos um aluno com deficiência visual é muito grande.
Dividiremos essa defici~encia em dois grupos devido as diferenças entre elas: Baixa visão e cegueira. a estimativa é de que entre 1,7 milhão e pessoas apresentam uma deficiencia visual, sendo 20% apresentam cegueira e 80% baixa visão.


Baixa Visão
A baixa visão é a alteração significativa da capacidade funcional da visão decorrente de fatores isolados ou associados, como baixa acuidade visual significativa, redução importante do campo visual, alteração para visão de cores (daltonismo) e sensibilidade aos contrastes que interferem ou limitam o desempenho visual.
Uma pessoa com baixa visão precisa e ajuda especializada para ter as mesmas oportunidades de todos. isso mitas vezes pode ser resolvido com óculos apropriados.


Cegueira
A cegueira trata-se da perda total da visão que pode ser causado por inúmeros fatores, tais como traumas oculares ou patologias oftalmológicas que se agravem por falta de tratamento adequado ou gravidade da doença ocular. A cegueira pode ser congênita ou adquirida ao longo da vida do indivíduo. O dano que impede a pessoa de enxergar pode ser causado no nascimento, ainda durante a gestação ou em algum momento ao longo da vida da pessoa cega. Esta é uma deficiência que pode influenciar diretamente no dia a dia do paciente que terá de se adaptar ao mundo que vive sem este importante sentido.


Fontes:
http://criancarteira.blogspot.com.br/search/label/Vamos%20pensar%20na%20inclus%C3%A3o%3F

DEFICIÊNCIA AUDITIVA, SURDEZ E LIBRAS

Deficiência Auditiva, Surdez e LIBRAS


Segundo a Censo de 2000, existem no Brasil cerca de 5,7 milhões de deficientes auditivos, ou seja, 2%da população são pessoas com perdas auditivas.
É através da audição que conseguimos identificar e reconhecer sons do ambiente, além de podermos nos comunicar com nossos semelhantes.
Algumas pessoas com surdez se comunicam de forma diferente da maioria, usando a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), outros conseguem se comunicar de forma oral. Tudo vai depender de vários fatores, entre eles, grau a perda auditiva, o diagnóstico precoce, o apoio da família, o uso e bons aparelhos de amplificação sonora individual, a terapia fonoaudiológica, um bom resíduo de audição e muita, muita força de vontade.
A língua de sinais é uma língua universal e aqui no Brasil é usada a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Ela é uma língua visiomotora (relação entre o comando dos olhos e a cooperação, no caso, as mãos) epossui regras gramaticais próprias, com todos os componentes pertinentes às línguas orais, como gramática, semantica, sintaxe e outros elementos que preenchem todos os requisitos científicos para ser considerada um instrumento linguístico.
Algumas crianças surdas têm a possibilidade de adquirir e desenvolver a linguagem oral, utilizando a fala para se comunicar. Outras, por características pessoais e também em decorrência do ambiente familiar em que cresceram, apresentam língua oral mínima e utilizam-se de outras de outras formas de comunicação, como os sinais. O mais importante de tudo isso é entendermosque cada caso deve ser estudado individualmente no que se refere à melhor forma de comunicação que a criança utilizará. Vários fatores devem ser levados em conta: a idade da criança na época do diagnóstico, bom uso do resíduo auditivo (o quanto a criança ouve), uso do aparelho, dados da família, características do seu comportamento entre outros.
É necessário entender que precisamos de uma língua que estrutura nosso pensamento e, quanto antes a criança tiver acesso a esta língua, melhor será seu desenvolvimento.

Fonte: Ciranda das Diferenças
DISPONÍVEL EM:http://criancarteira.blogspot.com.br/search/label/Vamos%20pensar%20na%20inclus%C3%A3o%3F

DEFICIÊNCIA FÍSICA POR LESÃO MEDULAR

Deficiência Física por lesão medular

A lesão medular pode ocorrer em diversas partes da coluna, de diferentes formas e por diferentes causas. Conforme a parte afetada da medula e a gravidade a lesão, haverá mais ou menos comprometimento de movimentos, de sensibilidade, de controle de esfíncteres, de funcionamento dos órgãos, de circulação sanguínea e de controle de temperatura, pois além da lesão na medula, pode ocorrer também uma lesão no sistema nervoso.
A lesão ocorre devido à morte dos neurônios da medula ou à quebra de comunicação entre os axônios oriundos do cérebro e suas conexões com os neurônios da medula. Portanto, há uma interrupção da comunicação entre o cérebro e todas as partes do corpo que ficam abaixo da lesão.
De acordo com a Sociedade de Estudos da Lesão Medular, a cada ano ocorrem nove mil novos casos de lesão da medula espinhal no Brasil devido a traumas, acidentes, vírus, trombose, entre outros. O problema ocorre masi frequentemente na população masculina, numa proporção de 5 homens afetados para cada mulher.

Fonte: Ciranda das Diferenças
DISPONÍVEL EM: http://criancarteira.blogspot.com.br/search/label/Vamos%20pensar%20na%20inclus%C3%A3o%3F

DEFICIÊNCIA FÍSICA

Deficiência Física

A deficiência física pode ser definida como uma desvantagem, resultante de um comprometimento ou de uma incapacidade, que limita ou impede o desempenho motor de uma determinada pessoa, ocasionando alterações ortopédicas e/ou neurológicas.
Assim, são consideradas pessoas com deficiência física os inividuos que apresentam comprometimento da capacidae motora, nos padrões considerados normais para a espécie humana.
Uma das maiores dificuldades que as pessoas com deficiência física enfrentam é a de se locomover sem depender das pessoas. Elas buscam uma liberdade que muitas vezes não está ao alcance, como o difícil acesso a determinados locais, como prédios sem elevadores, banheiros não adaptados e transportes coletivo sem elevadores adaptados.
Uma forma de resolver este problema é pensarmos no conceito de Desenho Universal, que segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT - NBR9050, 2004), é aquele "que visa manter a maior gama de variações possíveis das características antropométricas e sensoriais da população", podendo assim atingir a maior parte das pessoas em todos os acessos.



Fonte: Ciranda das Diferenças
DISPONÍVEL EM: http://criancarteira.blogspot.com.br/search/label/Vamos%20pensar%20na%20inclus%C3%A3o%3F

SÍNDROME DE DOWN

Síndrome de Down

A síndrome de Down afeta aproximadamente 1 em cada 550 crianças. É normalmente o resultao e uma cópia extra o cromossomo 21, transformando-o em 3 cromossomos, também chamado de trissomia 21. Todas as pessoas estão sujeitas a ter um filho com sindrome de Down, independente da raça ou condição socioeconômica.
Ainda não se conhece a causa dessa alteração genética, mas já se sabe que não existe responsabilidade do pai ou da mãe para que ela ocorra. Sabe-se também que problemas ocorridos durante a gravidez como fortes emoções, quedas, uso de medicamentos ou drogas não são causadoras da sindrome de Down, pois ela já está presente logo na união do espermatozóide (célula do pai) com o óvulo (célula da mãe).
Os individuos com sindrome de Down apresentamcertos traços típicos, como: cabelos lisos e fino, olhos com linhas ascendentes e dobras da pele nos cantos internos (semelhantes aos orientais), nariz pequeno e um pouco "achatado, rosto redondo, orelhas pequenas, baixa estatura, pescoço curto e grosso, flácidez muscular, mãos pequenas com dedos curtos.
São pessoas que precisam de estimulação precoce, alguns tratamentos especiais e muito carinho.
Fonte: Ciranda das Diferenças
DISPONÍVEL EM : http://criancarteira.blogspot.com.br/search/label/Vamos%20pensar%20na%20inclus%C3%A3o%3F

DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM


Aproximadamente 20% das crianças apresentam dificuldades na aprendizagem escolar.
Inicialmente o médico tende a buscar a causa na criança, porém devemos lembrar e que muitos fatores interferem na aprendizagem.
O professor, a escola, a família e a sociedade envolvem aspectos socioculturais importantes para o aprendizado de uma criança.
O professor desempenha um papel importante na identificação das dificuldades. Aquela criança que não adquire conhecimento como os colegas deve ser identificada e acompanhada de perto. Após alguns meses de trabalho (mínimo de 3 meses) dentro da sala de aula sem um progresso na aprendizagem, o aluno merece uma atenção especial e deverá ser encaminhado à orientação pedagógica da escola. Muitas vezes, quem precisa se transformar é quem ensina, para poder atingir todos os alunos, oferecendo uma sala mais lúdica, prática e prazeirosa.
Existem diversas dificuldades que são relacionadas à aprednizagem, tais como: Dislexia, disortografia, discalculia, hiperatividade com ou sem déficit da atenção dentre outras.


Fonte: Ciranda das Diferenças
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LIVROS DIGITAIS SOBRE EDUCAÇÃO INCLUSIVA.


GENTE!
OLHA O QUE EU ENCONTREI DURANTE MINHAS PESQUISAS SOBRE INCLUSAO ESCOLAR, LIVROS DIGITAIS SOBRE VÁRIOS TIPOS DE INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO OS NOMES ESTÃO ABAIXO É SÓ CLICAR NO TÍTULO DO LIVRO, QUE O LINQUE ABRE O LIVRO DIRETO NO SITE PARA LER ON LINE.ESPERO QUE APROVEITE A DICA BJUS!










































FONTES: http://books.google.com.br/books?
http://educacaoinclusiva-seo.blogspot.com.br/p/livros-digitais.html

MATERIAL DIDÁTICO SOBRE INCLUSÃO COM LINKS.

MATERIAL SOBRE INCLUSÃO 


SABERES E PRÁTICAS DA INCLUSÃO - EDUCAÇÃO INFANTIL
















SABERES E PRÁTICAS DA INCLUSÃO - ENSINO FUNDAMENTAL




OUTROS ARQUIVOS














FONTE PORTAL DO MEC: http://portal.mec.gov.br

O que é implante coclear?


O que é implante coclear?
Para que você saiba o que é e como funciona o implante coclear é importante que você conheça como é e como funciona o ouvido normal.

O SISTEMA AUDITIVO:

O ouvido é constituído de várias partes, cada uma com uma função específica:

1-Ouvido externo: é a parte visível, constituída pela orelha e pelo canal do ouvido.

2-Orelha média: é composta pela membrana do tímpano e por 3 pequenos ossos (martelo, bigorna e estribo).

3-Orelha interna: formada pela cóclea, que contém as células com pequenos pelinhos (cílios) que transformam a vibração em sinais elétricos sensoriais da audição (células ciliadas).
4- Nervo auditivo: os impulsos elétricos são transmitidos ao nervo auditivo, e daí conduzidos até o cérebro, onde serão interpretados.
O MECANISMO DA AUDIÇÃO:

O ouvido transforma os sons em sinais elétricos que o cérebro é capaz de entender.1) Os sons alcançam o OUVIDO EXTERNO…
2) Passam pelo CONDUTO AUDITIVO EXTERNO (canal do ouvido)…
3) E atingem o TÍMPANO, que vibra.
4) As vibrações do TÍMPANO chegam até três pequenos ossos do OUVIDO MÉDIO (martelo, bigorna e estribo), que vibram e amplificam o som como um sistema de alavancas…
5) As vibrações aplificadas são conduzidas aos líquidos do OUVIDO INTERNO (cóclea)…
6) Em seguida, atingem as CÉLULAS RECEPTORAS, que transformam as vibrações em impulsos elétricos.
7) Estes impulsos caminham através do NERVO AUDITIVO até o cérebro, que os percebe como sons.





Esquema das principais estruturas que compõem o ouvido.

O IMPLANTE COCLEAR

O implante coclear, ou mais popularmente conhecido como ouvido biônico, é um aparelho eletrônico de alta complexidade tecnológica, que tem sido utilizado nos últimos anos para restaurar a função da audição nos pacientes portadores de surdez profunda que não se beneficiam do uso de próteses auditivas convencionais.

Trata-se de um equipamento eletrônico computadorizado que substitui totalmente o ouvido de pessoas que tem surdez total ou quase total. Assim o implante é que estimula diretamente o nervo auditivo através de pequenos eletrodos que são colocados dentro da cóclea e o nervo leva estes sinais para o cérebro. É um aparelho muito sofisticado que foi uma das maiores conquistas da engenharia ligada à medicina. Já existe há alguns anos e hoje mais de 100.000 pessoas no mundo já o estão usando.Quais são as partes do que compõem o implante coclear?

O implante coclear é composto por duas partes: uma unidade interna e outra externa.A unidade interna

É implantada cirurgicamente dentro o ouvido do paciente. Esta unidade possui um feixe de eletrodos que será posicionado dentro da cóclea (órgão da audição com formato de caracol). Este feixe de eletrodos se conecta a um receptor (decodificador) que ficará localizado na região atrás da orelha, implantado por baixo da pele. Junto ao receptor fica a antena e o imã que servem para fixar a unidade externa e captar os sinais elétricos.
A unidade externa



A unidade externa é constituída por um processador de fala, uma antena transmissora e um microfone. A unidade externa é a parte do implante que fica aparente e pode ser de dois tipos: retroauricular ou tipo caixa. A antena transmissora possui um imã que serve para fixá-lo magneticamente junto a antena da unidade interna ( que também possui um imã). 

O microfone capta o som do meio ambiente e o transmite ao processador de fala. O processador de fala seleciona e analisa os elementos sonoros, principalmente os elementos da fala, e os codifica em impulsos elétricos que serão transmitidos através de um a cabo até a antena transmissora.

A partir da antena transmissora o sinal é transmitido através da pele por meio de radiofreqüência e chega até a unidade interna. Na unidade interna temos o receptor estimulador interno, que está sob a pele.

O receptor estimulador contém um “chip” que converte os códigos em sinais eletrônicos e libera os impulsos elétricos para os eletrodos intracocleares estimulando diretamente as fibras no nervo auditivo.Esta estimulação é percebida pelo nosso cérebro como som. Desse modo, o paciente recupera parte da audição e pode voltar a se comunicar com as pessoas.

PACIENTES QUE SE BENEFICIAM COM O IMPLANTE COCLEAR
O paciente candidato ao implante coclear é aquele que possui surdez severa a profunda bilateral, que fez uso de prótese auditiva, mas não obteve resposta satisfatória (resultados mínimos satisfatórios).
Nós dividimos os pacientes em dois grupos que apresentam indicação e resultados diferentes.

Existem aqueles pacientes que ouviam e por algum motivo perderam a audição, que nós denominamos de pacientes pós-linguais. E existem também aqueles pacientes que são surdos desde o nascimento ou perderam a audição muito cedo antes mesmo de aprenderem a falar, que nós denominamos de pacientes pré-linguais.Critérios básicos de indicação do implante coclear:

Pacientes pós-linguais: 
Deficiência auditiva neurosensorial bilateral de grau severo a profundo que não se beneficiarem do aparelho de amplificação sonora individual (AASI), ou seja, apresentarem escores inferiores a 50% em testes de reconhecimento de sentenças com o uso da melhor protetização bilateral possível.

Não existe limite de tempo para a realização do implante coclear neste grupo, porém quanto maior o tempo de surdez, piores serão os resultados.Pacientes pré-linguais:

Deficiência auditiva neurosensorial bilateral de grau severo a profundo, com reabilitação fonoaudiológica efetiva há pelo menos 3 meses (crianças de 0 a 18 meses) ou desde a realização do diagnóstico (crianças maiores de 18 meses), que não se beneficiarem do aparelho de amplificação sonora individual (AASI). 

Neste grupo a idade do paciente é importante.

Nas crianças, a idade ideal é até 2 anos de idade, sendo que quanto mais precocemente o paciente é implantado, melhores serão os resultados. 
Entre 2 e 5 anos os resultados também podem ser bons, porém são inferiores aos pacientes implantados até 2 anos.

A partir dos 5 anos os pacientes também podem ser implantados, porém os resultados dependerão de outros fatores como o grau de desenvolvimento da linguagem já adquirida e do trabalho de estimulação auditiva prévia, como uso de prótese auditiva e capacidade de realização de leitura orofacial e linguagem de sinais.ETAPAS A SEREM SEGUIDAS ATÉ A REALIZAÇÃO DO IMPLANTE COCLEAR.
O implante coclear é um processo complexo que exige a atuação conjunta de um equipe multidisciplinar (vários profissionais de especialidades diferentes) para que se alcance o sucesso do tratamento.

A equipe é composta por um médico otorrinolaringologista, um fonoaudiólogo e um psicólogo (todos os membros da equipe têm que ter especialização em implante coclear).


A avaliação do paciente candidato ao implante coclear é um processo complexo e pode ser demorado pois existem etapas que devem ser obrigatoriamente seguidas e cumpridas em todos os pacientes, para que seja conseguido o melhor resultado possível em benefício do paciente.Avaliação médica

Inicialmente o paciente deve ser avaliado pelo otorrinolaringologista para o diagnóstico da causa, tipo e a gravidade da surdez. 
O médico avalia se a causa que levou a surdez permite que seja realizado o implante coclear.

Também é importante que seja estudada a existência de outras doenças, pois o paciente deve ser avaliado como um todo e não apenas a audição.Avaliação fonoaudiológica

A próxima etapa é a avaliação pela fonoaudióloga, que realizará uma série de testes auditivos e de linguagem, assim como exercícios que prepararão o paciente para receber o implante coclear. 
A avaliação da fonoaudióloga pode ser demorada e depende muito de cada caso e da motivação do paciente, esta avaliação é composta por:
-Avaliação do grau de surdez: temos que ter certeza que a surdez é mesmo profunda.
-Avaliação da adaptação do paciente com a prótese auditiva convencional: temos que ter certeza que uma prótese convencional já não seria suficiente para atender a necessidade do paciente.
-Avaliação de linguagem emissiva (fala, uso de língua de sinais e escrita – em pacientes já alfabetizados) e receptiva (realização efetiva de leitura orofacial, uso de língua de sinais e escrita).

Quando algum destes aspectos não é satisfatoriamente atendido o paciente pode ser encaminhado para reabilitação fonoaudiológica por período determinado, e posterior retorno para avaliação.

Neste período poderá ser necessário:

-Treinamento em leitura orofacial para crianças maiores e adultos:

Este treinamento é essencial na fase pré implante e muda muito o resultado final quando bem realizado. 
-Treinamento auditivo (melhorando muitas vezes o desempenho do paciente com prótese convencional, ou o resultado final com implante)

- Terapia de estimulação de linguagemAvaliação psicológica

È muito importante que sejam avaliados os aspectos psicológicos do paciente e das pessoas que convivem com ele no dia a dia.

É importante que o psicólogo avalie se o paciente está preparado para ser submetido a uma cirurgia, se aceita o fato de viver com uma prótese implantada dentro da cabeça, se os familiares estão motivados e apóiam esta decisão (nós consideramos o apoio e a participação da família fundamentais).

Devemos avaliar também o grau de expectativa do paciente e se ele tem consciência dos resultados que podem ser atingidos.

O paciente tem que estar ciente de tudo o que está acontecendo e a equipe deve expor tudo de uma forma clara e sincera, pois nós acreditamos que uma relação de confiança mútua entre o paciente e a equipe seja fundamental.No final do processo pré cirúrgico o paciente é submetido a avaliação pré operatória para que seja avaliada todos os possíveis riscos cirúrgicos e a cirurgia seja realizada da forma mais segura possível.
EXAMES QUE GERALMENTE SÃO REALIZADOS
Audiometria completa.
Audiometria em campo com uso de AASI
BERA
Emissões otoacústicas
Tomografia computadorizada e Ressonância magnética.
PROCEDIMENTO CIRÚRGICO
A colocação da unidade interna é realizada através de uma cirurgia que tem duração aproximada de 2 horas.

É realizado sob anestesia geral, ou seja, o paciente estará entubado e inconsciente e não sentirá nada durante todo procedimento.

1) O corte (incisão): A cirurgia é realizada toda atrás da orelha e um pequeno corte na pele de aproximadamente 4 cm.
2) Colocação dos eletrodos: É realizado uma abertura na cóclea (órgão da audição com formato de caracol) e os eletrodos são inseridos dentro da cóclea perfazendo uma volta completa em seu interior.

3) Fixação do processador interno: o processador interno é colocado embaixo do couro cabeludo atrás da orelha (o paciente sentirá uma pequena elevação no local).

4) No final da cirurgia fecha-se a pele com pontos e um curativo compressivo é colocado no local.

Possíveis riscos da cirurgia

Primeiramente existem os riscos que existem em todas as cirurgias com anestesia geral, mas com o desenvolvimento da medicina, hoje em dia são muito mais raras se realizados em bons hospitais. 
Os riscos próprios do procedimento são pouco frequentes, mas podem ocorrer. Abaixo listamos em ordem de freqüência:
-Insucesso na colocação do implante coclear: pode ocorrer se houver alterações anatômicas no ouvido do paciente, seja por um defeito congênito (de nascença) ou por seqüelas de infecção ou fraturas.
-Infecção e necrose da pele: é devido ao fato de se colocar uma prótese sob a pele, se ocorrer pode ser tratada se diagnosticada rapidamente.
-Tontura: Pode ocorrer porque o órgão que faz agente escutar também é responsável pelo equilíbrio, mas é uma complicação transitória que melhora rapidamente em poucas semanas.
-Paralisia facial: é a complicação mais temida. Pode ocorrer porque o nervo que faz a mímica da face passa muito próximo do local da cirurgia. Para evitar esta complicação é utilizado um aparelho chamado monitor de nervo facial que diminui o risco desta complicação. Esta complicação apesar de possível é muito rara e geralmente melhora após algumas semanas de tratamento.

-Meningite e fístula liquórica: Foram complicações que ocorreram no início dos implantes cocleares. Hoje em são complicações extremamente raras.Rotina pós-operatória

Na maioria dos casos o paciente recebe alta no dia seguinte da cirurgia.
O curativo com faixa por 24 horas e os pontos serão retirados em 2 semanas.

A ativação do implante coclear ocorre 30 a 40 dias após o procedimento.


Depois inicia-se o processo de programação e adaptação do paciente ao implante coclear com consultas com a fonoaudióloga. Essas avaliações no início serão semanais e depois quinzenais e mensais.Cuidados que devem ser tomados no pós operatório

Não lavar a cabeça por 3 dias. Após 3 dias pode lavar a cabeça mas deve-se tomar cuidado pra não deixar entrar água dentro do ouvido operado protegendo-o com um tampão até o retorno com o cirurgião. 
Dormir com o ouvido operado para o lado de cima por 14 dias.
Não fazer esforço físico ou tomar sol por 30 dias.
Não deixar de tomar corretamente a medicação prescrita pelo médico e não deixar de comparecer ao retorno pós operatório.
Não existem restrições à alimentação.

Se fizer uso de prótese auditiva no outro ouvido pode colocá-la logo no primeiro dia após a cirurgia.CUIDADOS COM O SEU IMPLANTE COCLEAR
O implante coclear é uma prótese e pode quebrar se sofrer um traumatismo sobre ela.
O paciente implantado não deve praticar esportes violentos como lutas ou outras atividade com grande risco de bater a cabeça.
É proibido:

-Realizar exame de ressonância magnética ou chegar perto da sala de exame: o implante é composto de um metal que pode ser atraído violentamente pelo aparelho de ressonância magnética podendo levar a complicações graves. Existem alguns modelos que permitem realizar o exame em condições muito especiais, mas é obrigatório avisar o seu otorrino e o radiologista sempre que for solicitado um exame de ressonância magnética.

-Manter o aparelho desligado o pouso e na decolagem de aeronaves: funciona como qualquer aparelho eletrônico e pode interferir nos aparelhos de controle da aeronave. Manter o implante desligado no pouso e na decolagem.

-Uso de bisturi elétrico: é proibido o seu uso em pacientes com implante coclear pois podem queimar a unidade interna. Avisar o médico toda vez que for ser submetido a uma cirugia.Podem ser realizados sem problemas:

-Ultra-sonografia diagnóstica.
-Radiografia simples.
-Tomografia computadorizada.

-Luz ultra violeta de clínicas odontológicas.Podem alterar o funcionamento do implante coclear:

-Sistema de detectores de metais: o implante coclear irá disparar toda vez que passar por estes dispositivos (geralmente estão presentes em portas de bancos e aeroportos). Por isso, é aconselhável andar sempre com o comprovante emitido pelo fabricante, comprovando que o paciente é mesmo implantado. 
-Radiação eletromagnética: monitores de computador, televisores, forno de microondas. A proximidade deste dispositivos podem alterar a qualidade sonora ou interferir no transmissão de dados entre as unidades interna e externa.

-Sistema de vigilância de lojas: desligar o aparelho quando for passar através da porta de lojas que possuem sistema eletrônico de vigilância (são aqueles aparelhos que apitam quando alguém tenta sair com um produto sem passar pelo caixa).

O implante coclear geralmente não dispara estes aparelhos, mas pode ocorrer distorção no som e desconforto para o usuário de implante.CRITÉRIOS DE INDICAÇÃO PARA PACIENTES SUS

(Portaria nº 1.278/GM Em 20 de outubro de 1999) 

IMPLANTE EM ADULTOS 
O Implante Coclear em adultos deverá seguir os seguintes critérios de indicação:
a – pessoas com surdez neuro-sensorial profunda bilateral com código lingüístico estabelecido (casos de surdez pós-lingual ou de surdez pré-lingual, adequadamente reabilitados);
b – ausência de benefício com prótese auditiva (menos de 30% de discriminação vocal em teste com sentenças);
c – adequação psicológica e motivação para o uso de implante coclear.

IMPLANTE EM CRIANÇAS 
O Implante Coclear em crianças, menores de 18 anos com surdez pré e pós-lingual, deverá seguir os seguintes critérios de indicação:
a) experiência com prótese auditiva, durante pelo menos três meses;
b) incapacidade de reconhecimento de palavras em conjunto fechado;
c) família adequada e motivada para o uso do implante coclear;
d) condições adequadas de reabilitação na cidade de origem.

CRITÉRIOS DE CONTRA-INDICAÇÃO 
Está contra-indicado o Implante Coclear nos seguintes casos:
a – surdez pré-lingual em adolescentes e adultos não reabilitados por método oral;
b – pacientes com agenesia coclear ou do nervo coclear;

c – contra-indicações clínicas.BENEFÍCIOS DO IMPLANTE COCLEAR

Apesar dos amplos critérios de indicação, não são todos os pacientes que se beneficiam do implante coclear. Por isso a avaliação e a orientação correta são fundamentais para previsão do prognóstico e direcionamento das expectativas. Muitas vezes, se o resultado será muito limitado, o implante pode não ser indicado, mesmo quando o paciente apresenta surdez profunda. 

Os estudos e o acompanhamento em longo prazo mostram que os melhores resultados com o implante coclear são em pacientes com perdas de audição pós-lingual e em crianças implantadas ainda pequenas (até 2 anos e 11 meses).

Nos indivíduos pós-linguais em geral se obtém cerca de 80% de reconhecimento de sentenças em formato aberto; retomada das atividades profissionais e sociais com melhora significativa na qualidade de vida e 50% de uso o telefone sem dificuldades. Nas crianças implantadas ainda bebês a aprendizagem da língua oral ocorre de maneira incidental e, em geral, o desenvolvimento é muito próximo ao de uma criança normal.
Atualmente, os benefícios com o implante coclear já estão muito comprovados. Os resultados de 877 pacientes acompanhados em centros na Espanha mostram ganho médio de 60% na percepção de fala em relação ao pré-operatório de adultos pós-linguais e de 90% de discriminação e compreensão de fala em formato aberto de crianças implantadas antes dos 03 anos de idade (Manrique et al., 2006).

Em crianças com idade superior a 4 anos os benefícios com o implante coclear são altamente dependentes do seu nível de desenvolvimento de linguagem e cognição. Quanto melhor é o desenvolvimento lingüístico, melhor é a capacidade da criança em processar os estímulos auditivos, associá-los ao significado lingüístico, estabelecer regras lexicais e sintáticas para compreensão e expressão da língua.

Entende-se por adequado nível de desenvolvimento de linguagem a criança que, apesar da deficiência auditiva, é capaz de compreender através de leitura labial ou LIBRAS, sem lacunas no desenvolvimento. Essa exigência é diferente em cada faixa etária, portanto quanto mais velho é o indivíduo, maior domínio da língua é necessário para que ele possa ter um bom resultado com o implante coclear.

Em um estudo com 54 crianças surdas pré-linguais implantadas, com idade entre 4 e 12 anos no momento da ativação e uso efetivo do implante há 1 ano, Guedes et al. (2005) mostraram que não houve diferença significativa entre os grupos para os fatores sexo, etiologia e médias de idade.

Porém, crianças com boa compreensão de linguagem pré-operatória tiveram risco para melhor percepção de fala 3,6 vezes o risco das demais crianças (p=0,009). Assim, concluíram que a compreensão de linguagem pré-operatória, seja por LIBRAS e/ou leitura orofacial, é um importante fator prognóstico para percepção de fala após 1 ano, devendo ser considerado na seleção de crianças mais velhas para o implante coclear.

Em pacientes adolescentes ou adultos com surdez pré-lingual o resultado é dependente da expectativa; pode haver um excelente ganho auditivo porém sem modificação do padrão de comunicação; o benefício é limitado e em longo prazo; e os indivíduos dificilmente chegam à percepção de fala sem pistas auxiliares (apoio de leitura labial, escrita, sinais).BENEFÍCIOS DO IMPLANTE COCLEAR BILATERAL

Há muito tempo já é provado a importância da audição bilateral na localização sonora e na discriminação de sentenças principalmente quando existe mais de um interlocutor ou quando estamos num ambiente barulhento. 

Da mesma forma, estudos realizados em pacientes surdos pós linguais têm demonstrado que pacientes que realizaram o implante bilateral apresentam melhores desempenhos auditivos nestas mesmas situações.

Baseado na teoria da maturação das vias auditivas que apresenta o seu maior desenvolvimento até 2 anos de idade, acredita-se que este grupo terá grande benefício com a realização precoce do implante bilateral.

Estudos mais recentes já comprovam os benefícios do implante coclear bilateral realizado precocemente, motivo pelo qual muitos centros nos EUA e Europa têm realizado a cirurgia bilateral ao mesmo tempo na mesma cirurgia.

Em nosso país, por questões econômicas e sociais, o SUS não contempla a realização do implante bilateral, o que é bem razoável quando pensamos em políticas de saúde pública no qual devemos beneficiar o maior número de pacientes com os recursos limitados que dispomos.
O nosso grupo tem atualmente 20 pacientes utilizando o implante coclear bilateralmente. Sendo que destes 20, 3 foram sequenciais e 17 simultâneos. Alguns argumentos contra a realização do implante coclear seria o custo maior de manutenção de dois aparelhos e a possibilidade de preservar um dos ouvidos para novas tecnologias que possam se desenvolver.

Porém, após alguns anos do primeiro implante coclear, o resultado do implante na orelha contralateral piora drasticamente, impedindo que o paciente se beneficie de novos modelos de implante se o intervalo entre o primeiro e o segundo implante for muito longo.

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DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

Funcionamento intelectual significativamente inferior à média, com manifestação antes dos dezoito anos e limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas, tais como: comunicação, cuidado pessoal, habilidades sociais, utilização da comunidade, saúde e segurança, habilidades acadêmicas, lazer e trabalho.

Fonte:
Informações Básicas Sobre a Deficiência MentalDefiniçãoDeficiência Mental - funcionamento intelectual significativamente inferior à média, com manifestação antes dos dezoito anos e limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas, tais como: 
a) comunicação;
b) cuidado pessoal;
c) habilidades sociais; 
d) utilização dos recursos da comunidade; (Redação dada pelo Decreto nº 5.296, de 2004)
e) saúde e segurança;
f) habilidades acadêmicas;
g) lazer; e
h) trabalho; 
V) deficiência múltipla - associação de duas ou mais deficiências.

Tipos

Os indivíduos portadores de deficiência mental não são afetados da mesma forma, assim, dependendo do grau de comprometimento. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, em 1976, essas pessoas eram classificadas como portadoras de deficiência mental leve, moderada, severa e profunda.

Contudo, atualmente, tende-se a não enquadrar previamente a pessoa com deficiência mental em uma categoria baseada em generalizações de comportamentos esperados para a faixa etária.

O nível de desenvolvimento a ser alcançado pelo indivíduo irá depender não só do grau de comprometimento da deficiência mental, mas também da sua história de vida, particularmente, do apoio familiar e das oportunidades vivificadas.

Causas e fatores de risco

São inúmeras as causas e os fatores de risco que podem levar à instalação da deficiência mental.
É importante ressaltar entretanto, que muitas vezes, mesmo utilizando sofisticados recursos diagnósticos, não se chega a definir com clareza a etiologia ( causa ) da deficiência mental.
A) Fatores de Risco e Causas Pré Natais: são aqueles que vão incidir desde a concepção até o início do trabalho de parto, e podem ser:
" Desnutrição materna.
" Má assistência à gestante.
" Doenças infecciosas: sífilis, rubéola, toxoplasmose, ( medicamentos teratogênicos ), poluição ambiental, tabagismo.
" Genéticos: alterações cromossômicas ( numéricas ou estruturais ), ex: Síndrome de Down, Síndrome de Matin Bell, alterações gênicas, ex: erros inatos do metabolismo ( fenilcetonúria ), Síndrome de Williams, esclerose tuberosa, etc.
B) Fatores de Risco e Causas Periantos: os que vão incidir do início do trabalho de parto até o 30° dia de vida do bebê, e podem ser divididos em:
" Má assistência ao parto e traumas de parto.
" Hipóxia ou anóxia ( oxigenação cerebral insuficiente ).
" Prematuridade e baixo peso 9 PIG - Pequeno para idade Gestacional ).
" Icterícia grave do recém nascido - Kernicterus ( incompatibilidade RH/ABO ).
C) Fatores de Risco e Causas Pós Natais: os que vão incidir do 30° dia de vida 
até o final da adolescência e podem ser:
" Desnutrição, desidratação grave, carência de estimulação global.
" Infecções: meningoencefalites, sarampo, etc.
" Intoxicações exógenas ( envenenamento ): remédios, inseticidas, produtos químicos ( chumbo, mercúrio, etc ).
" Acidentes: trânsito, afogamento, choque elétrico, asfixia, quedas, etc.
" Infestações: neurocisticircose ( larva da Taenia Solium ).

Identificação

Atraso no desenvolvimento neuro-psicomotor ( a criança demora para firmar a cabeça, sentar, andar, falar ).
Dificuldade no aprendizado ( dificuldade de compreensão de normas e ordens, dificuldade no aprendizado escolar ).
É preciso que haja vários sinais para que se suspeite de deficiência mental. Um único aspecto não pode ser considerado como indicativo de qualquer deficiência.

Diagnóstico

Sempre que possível o diagnóstico da deficiência mental deve ser feito por uma equipe multiprofissional, composta pelo menos de um assistente social, um médico e um psicólogo.

Tais profissionais atuando em equipe, tem condições de avaliar o indivíduo em sua totalidade, ou seja, o assistente social através do estudo e diagnóstico familiar ( dinâmica de relações, situação do deficiente na família, aspectos de aceitação ou não das dificuldades da pessoa, etc ). Analisará os aspectos sócio culturais; o médico através da anamnese acurada e exame físico ( recorrendo a avaliações laboratoriais ou de outras especialidades, sempre que necessário ) analisará os aspectos biológicos e finalmente o psicológicos e nível de deficiência mental.
Posteriormente, em reunião, todos os aspectos devem ser discutido em conjunto pelos profissionais que atenderem o caso, para as conclusões finais e diagnóstico global, bem como para a definição das condutas a serem tomadas e encaminhamentos necessários, sendo então a família chamada para as orientações devolutivas e encaminhamentos adequados.

Acreditamos que com essa sistemática de trabalho em equipe, é bem mais fácil a orientação da família que, após entender as potencialidades do filho e suas necessidades poderá participar e cooperar nos tratamentos propostos. A participação familiar é fundamental no processo de atendimento à pessoa com deficiência mental.

O diagnóstico de deficiência mental é muitas vezes difícil. Numerosos fatores emocionais, alterações de certas atividades nervosas superiores, como retardo específico de linguagem ou dislexia, psicoses ou baixo nível sócio econômico ou cultural podem estar na base da impossibilidade do ajustamento social adaptativo adequado, sem que haja necessariamente deficiência mental. Estes fatores devem ser levados em conta e portanto adequadamente diagnosticados quando uma criança suspeita de ter uma deficiência mental é submetida à avaliação de sua capacidade intelectual permitindo a avaliação das possibilidades de inserção social da criança e orientando a abordagem terapêutica e educacional.

Prognóstico

Todo o investimento em programas de estimulação precoce, pedagogia e ocupacionais(profissionalizantes ou não) visa sempre o pleno desenvolvimento do potencial apresentado pelo indivíduo e a inserção social do mesmo a sua comunidade. Quanto maior for a integração social da pessoa tanto maiores serão as suas oportunidades de aceitação e inclusão na sociedade.

Como auxiliar alguém com deficiência mental
Cumprimente-a normalmente. Geralmente, uma pessoa com deficiência mental é carinhosa, disposta e comunicativa. 
Expresse alegria ao encontrá-la, dê-lhe atenção e mantenha a conversa até onde for possível.
Evite a superproteção, seja a pessoa uma criança, um jovem, adulto ou idoso. Ajude-a somente quando for necessário. 
A deficiência mental não é uma doença. Pode ser conseqüência de alguma doença, por isso não utilize palavras pejorativas. 
Quando necessário, busque mais informações junto a associações ou entidades especializadas.


FONTE: http://www.deficientesemacao.com/deficiencia-intelectua
http://trabalhosdaprofivani.blogspot.com.br/2012/10/deficiencia-intelectual.htmll