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sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Novo Corolla 2014: preço parte de R$ 79.700, na Malásia.

A Toyota da Malásia se prepara para lançar o Novo Corolla 2014 em seu mercado doméstico - carro conhecido por lá como "Corolla Altis", e oferecido em três configurações de acabamento e duas de motor.
Os preços do carro são os seguintes:
Toyota Corolla Altis 1.8e (A) - RM 115.000 (R$ 79.700 reais)
Toyota Corolla Altis 2.0G (A) - RM 125.000 (R$ 86.700 reais)
Toyota Corolla Altis 2.0V (A) - RM 137.000 (R$ 95.000 reais)
O Corolla será oferecido na Malásia com duas opões de motor: 1.8 e 2.0, sendo três opções de acabamento - "E", "G" e "V", sendo que o motor 1.8 será oferecido apenas no modelo de entrada - "E". As demais versões usarão o motor 2.0.
A Toyota também oferecerá como opcional um pacote de aerodinâmica, denominado "Aerokit", ao custo adicional de para RM 2.350 (R$ 1.630 reais), que adiciona peças decorativas aos para-choques e às laterais.
No que respeita aos equipamentos, as versões 2.0G e 2.0V virão de série com um sistema multimídia DVD-AVN com câmera reversa. Entretanto, em ambos os casos, para ser incorporado o sistema de navegação, exigir-se-á RM 1.800 adicionais (R$ 1.250 reais).
No caso do modelo mais básico, o sistema multimídia completo pode ser incorporado mediante o pagamento adicional de RM 2.990 (R$ 2.100 reais).
O Novo Corolla será vendido na Malásia nas seguintes cores: White Pearl, Prata Metálico, Cinza Metálico, Dark Brown Metallic e Preto.
FONTE:

Chevrolet aumenta os preços no mês de dezembro 2013.

Confira abaixo os preços praticados no mês de dezembro.
A GM aumentou os preços da Linha Chevrolet neste mês. Quase todos os modelos sofreram aumentos, tais como o Onix, que ficou R$ 300 mais caro, enquanto o Celta teve acréscimo de R$ 350. O Cruze pulou de R$ 67.690 para R$ 68.490, enquanto o Tracker foi de R$ 72.190 para R$ 73.290, ou seja, R$ 1.100 de aumento.
Em ascensão no mercado, o sedã Prisma ficou R$ 300 mais caro, partindo de R$ 36.790 e na versão LTZ com câmbio automático, alcança R$ 51.490! O opcional já custa R$ 3.300, antes era R$ 3.000. A TrailBlazer V6 ficou ganhou mais R$ 1.390 no preço inicial, custando agora R$ 137.690. A versão diesel 2.8 CDTI custa agora R$ 164.590 contra R$ 162.890. O Camaro SS passa a custar R$ 212.390 contra R$ 210.200 anteriormente.
Apesar de escala nos preços, o Agile permanece nos R$ 43.190 anteriores. Outro que não teve aumento foi o Sonic nas versões Hatch e Sedan, que continuam custando a partir de R$ 48.390 e R$ 59.690, respectivamente. O sedã importado do México só está disponível em versão única e automática. Enfim, será que estes novos valores já contemplam o aumento de IPI autorizado para janeiro?
Confira abaixo os novos e os antigos (entre parênteses) preços iniciais dos modelos da Chevrolet com aumento no final de dezembro de 2013:
Celta LS 2P 1.0 – R$ 25.590 (R$ 25.240)
Classic LS 1.0 – R$ 25.990 (R$ 25.740)
Onix LS 1.0 – R$ 31.790 (R$ 31.490)
Prisma LT 1.0 – R$ R$ 36.790 (R$ 36.490)
Agile LTZ 1.4 – R$ 43.190
Cobalt LS 1.4 – R$ 41.190 (R$ 40.790)
Sonic Hatch LT 1.6 – R$ 48.390
Sonic Sedan LTZ 1.6 AT6 – R$ 59.690
Spin 1.8 LT – R$ 46.690 (R$ 46.190)
Cruze LT 1.8 – R$ 67.690 (R$ 68.490)
Cruze Sport6 LT 1.8 – R$ 64.690 (R$ 65.390)
Camaro SS V8 6.2 – R$ 212.390 (R$ 210.200)
Montana LS 1.4 – R$ 32.990 (R$ 32.590)
Captiva 2.4 Ecotec – R$ 100.190 (R$ 99.190)
Tracker 1.8 LTZ – R$ 73.290 (R$ 72.190)
Trailblazer LTZ V6 3.6 – R$ 137.690 (R$ 136.300)
S10 CS LS 2.4 4×2 – R$ 62.290 (R$ 61.690)
Fonte: 
Foto: Divulgação

Fiat Strada Trekking ou Volkswagen Saveiro Cross: Qual é melhor?

Colocamos as duas atuais líderes do segmento numa disputa entre as versões de motor 1.6; descubra qual leva a melhor.
Alguns modelos podem fisgar o coração do consumidor com seu belo design, acabamento caprichado e pacote recheado de itens de série. De certo, essas nem sempre são prioridades de quem busca um veículo bruto de trabalho. No caso, uma picape que aguente o tranco com a caçamba de 600 e tantos itens preenchida.
Colocamos frente a frente dois veteranos recém modificados do segmento. Será que a Saveiro reestilizada leva a melhor frente a Strada, agora com três portas, líder inveterada de venda da Fiat na categoria? Mostramos se o utilitário alemão vence a batalha agora ou vai precisar esperar pela próxima geração, que chega em 2014 com quatro portas, cabine dupla e motor mais potente.


PREÇO


Fiat Strada Trekking - A partir de R$ 48.360


Volkswagen Saveiro Cross - A partir de R$ 49.640


MOTORIZAÇÃO


Fiat Strada Trekking - Deixando de lado a versão Sporting, a Strada nunca de destacou pela esportividade. Mas, com 117 cv e 16,8 kgfm a 4.500 rpm, o motor 1.6 16V garantiu o 0 a 100 km/h em 11,1 segundos em nossos testes. Apesar do torque ser entregue mais tarde, tem quase 3% a mais de força. Ponto positivo num veículo de carga. 


Volkswagen Saveiro Cross - O jeito esportivo vem desde a primeira geração, mas o 1.6 de 104 cv e 15,6 kgfm a 2.500 rpm não lhe deu a vantagem. Foi a 100 km/h em 12,4 segundos. A motorização potencializada, capaz de encostar no desempenho da Strada, chega só ano que vem. Será 1.6 16V de 120 cv.


DESEMPENHO


Fiat Strada Trekking - Com suspensão traseira rígida tipo Omega (elevado ao centro para encarar estradas de terra de carga) e pneus estreitos (175/70 aro 14), a Strada é robusta, mas não tão afiada. 


Volkswagen Saveiro Cross - A dirigibilidade é semelhante à de um carro de passeio. Sem ser desconfortável, a suspensão por barra de torção traseira segura mais, tal como os pneus 205/60 de aro 15.


PRINCIPAIS ITENS DE SÉRIE


Fiat Strada Trekking - Tem duplo airbag e ABS de série, além de ar-condicionado, direção, vidros e travas elétricos. Cobra por fora diferencial blocante Locker, retrovisores elétricos, rodas de liga leve, sistema de som com CD-Player e MP3, capota marítima, entre outros. 


Volkswagen Saveiro Cross - Além de airbags e ABS, vem de série com ar-condicionado, direção hidráulica, trio elétrico, rodas de liga leve e regulagem de altura para o banco do motorista. Como opcionais, oferece sistema de som com CD-Player, MP3, USB, volante multifuncional e bancos de couro.


ESPAÇO


Fiat Strada Trekking - Nesse ponto, a Strada tem a vantagem de levar dois passageiros a mais com acesso facilitado pela terceira porta à direita. Não há muita folga no banco de trás, mas a caçamba abriga 680 litros. 


Volkswagen Saveiro Cross - Apenas com opção de cabine estendida, a versão ainda não tem a praticidade da cabine dupla e dos lugares adicionais. A caçamba maior leva 734 litros para compensar um pouco.


CONFORTO


Fiat Strada Trekking - Na Strada, o conforto sai caro. A regulagem de altura para o banco do motorista é opcional e custa R$ 313. O revestimento em couro é parcial e pode ser adquirido apenas a partir da versão Adventure por R$ 1.301. 


Volkswagen Saveiro Cross - Tem volante ajustável em altura e profundidade e bancos com regulagens mais amplas que na rival. O banco de couro integral sai por R$ 302, quase R$ 1 mil a menos que a rival, mas vale lembrar que não há cabine dupla, apenas estendida.


ACABAMENTO


Fiat Strada Trekking - No redesenho anterior, a cabine recebeu alguns retoques. Mesmo assim, detalhes como as saídas de ar baixas e o ajuste de altura exíguo do volante entregam a origem dos anos 1990. Os encaixes e a finalização do acabamento em plástico deixam a desejar com suas rebarbas escondidas. 


Volkswagen Saveiro Cross - Sem firulas, o acabamento em plástico e tecido nas portas é correto e tem ergonomia mais atual. Algumas mudanças foram para pior (como os botões da ventilação). Mas há boas soluções, em especial o volante multifuncional de três raios e a ergonomia geral).


CONSUMO


Fiat Strada Trekking - Na cidade, faz 7,2 km/l. Na estrada, são 9,5 km/l. 


Volkswagen Saveiro Cross - Na cidade, faz 6,7 km/l. Na estrada, são 9,4 km/l.


SEGURANÇA


Fiat Strada Trekking - De série, traz airbag duplo e freios ABS. Recentemente, todas as unidades da Strada com a teceira porta passaram por recall devido ao uso de um parafuso errado que prejudica o funcionamento do cinto se segurança. 


Volkswagen Saveiro Cross - Assim como a concorrente, tem duplo airbag e freios ABS de série.


PREÇO DO SEGURO


Fiat Strada Trekking - Não foi possível aferir os preços de seguro da linha 2014, mas na anterior, ele equivalia a 4,6% do valor do carro. Está na média do segmento e muito abaixo do rival. 


Volkswagen Saveiro Cross - Não foi possível aferir os preços de seguro da linha 2014, mas na anterior, ele equivalia a 7,3% do valor do carro, número acima do patamar do segmento.


CESTA DE PEÇAS


Fiat Strada Trekking - R$ 2737 


Volkswagen Saveiro Cross - R$ 3.120. O preço superior pode ser explicado, em parte, pelo uso de lona nos freios traseiros em vez de pastilhas.


DESVALORIZAÇÃO


Fiat Strada Trekking - Não foi possível aferir o índice de desvalorização uma vez que o modelo não completou um ano no mercado. 


Volkswagen Saveiro Cross - Não foi possível aferir o índice de desvalorização uma vez que o modelo não completou um ano no mercado.


GARANTIA E PÓS-VENDA


Fiat Strada Trekking - Apesar de ser mais barata que a rival, quando completa fica um tanto mais cara, R$ 53.310. O pacote de revisão é fechado, com garantia de apenas um ano. 


Volkswagen Saveiro Cross - Completa, a Saveiro vai a R$ 52.047. A garantia é de um ano, com revisões tabeladas, mas não a mão de obra.


E NAS LOJAS?


Fiat Strada Trekking - Não é um bom momento para comprar a versão, por um motivo simples: ela não está nas concessionárias. A espera de um mês foi unânime nas lojas consultadas, devido ao recesso de final de ano, segundo vendedores. Além disso, a montadora ainda vive o clima de lançamento, com sobrepreço na casa dos R$ 1.490. 


Volkswagen Saveiro Cross - Apesar de haver margem para negociação, os descontos para a picape não empolgam. Em uma autorizada da capital paulista, a reportagem encontrou abonos na casa dos R$ 700. Após cerca de oito meses nas lojas, é possível dizer que vigoram nas concessionárias preços próximos aos de tabela.


CONCLUSÃO


Fiat Strada Trekking - Vencedora. A Strada pode ter um pacote espartano de itens de série e acabamento menos caprichado, mas é presente ao cumprir o papel que se propõe: ser um veículo de trabalho forte e espaçoso. Seguro, gasto com combustível e cesta de peças também pesam menos no bolso, mas vale garimpar para evitar sobrepreço no valor do carro. 


Volkswagen Saveiro Cross - A Saveiro tem direção afiada, acabamento superior e um bom pacote de itens de série. Mas a potência e o torque destoam do perfil de um veículo de trabalho com capota de 734 litros. Seguro e cesta de peças também são caros. Vale esperar para ver a nova geração, com cabine dupla, 4 portas e motor EA211 1.6 16V com cerca de 120 cv.


Fique atento:


As condições de compra da Saveiro podem ser mais vantajosas que as da Strada. Mas vale lembrar que os drescontos anunciam a chegada de uma nova geração do modelo. A picape está datada pata chegar ao mercado no segundo semestre de 2014, trazendo novidades como: quatro portas, cabine dupla e motor EA211 1.6 16V com cerca de 120 cv.


Texto: Julio Cabral e Giulia Lanzoulo / Fotos: Divulgação /
Fonte: Autoesporte

Citroën C4 Lounge Exclusive THP 2014: fotos, preço, consumo e potência.


Citroën injeta tecnologia e potência no C4 Lounge turbo para ressurgir no segmento de sedãs médios.

A Citroën aposta alto no C4 Lounge. O sedã, lançado em agosto, tem a missão de substituir o antigo C4 Pallas que, com seis anos de mercado, já tinha perdido o fôlego. Nessa função, o modelo até foi bem: quase triplicou os emplacamentos do antecessor, com cerca de 900 carros nos primeiros dois meses cheios de comercialização. Mas o resultado ainda ficou abaixo das 1.500 unidades mensais profetizadas pela Citroën no lançamento – que seria o mesmo volume alcançado pelo C4 Pallas no auge de vendas. Há pelo menos uma boa justificativa para esse desempenho: o segmento de sedãs médios tem atualmente uma concorrência feroz. Por outro lado, o Lounge é um carro de preço atraente. Começa em R$ 60.990 e chega a R$ 78.690 na Exclusive THP completa – preço relativamente inferior aos das versões topo dos principais. A configuração mais cara, que responde por 20% das vendas do Lounge, se apoia ainda no belo design, no bom conteúdo tecnológico e no desempenho conviencente fornecido pelo motor THP.


Este propulsor 1.6 16V, turbo de alta pressão, segue movido apenas a gasolina, com 165 cv a 6 mil rpm e 24,5 kgfm a baixas 1.400 rotações. Ele é casado sempre com a transmissão automática de seis marchas. O conjunto é suficiente para levar o sedã de zero a 100 km/h em bons 8,8 segundos e à máxima de 214 km/h. Esse motor é usado por diversos modelos da PSA Peugeot Citroën, como os DS3, DS4, DS5, Peugeot 3008, 508, RCZ e ainda na versão mais cara do rival 408. Além dos carros do grupo francês, o propulsor funciona sob o capô dos Mini e dos BMW mais baratos, como os 116 e 118i, além do recém lançado 316i.
Na conversão do hatch francês C4 em sedã – que não é comercializado na Europa –, a equipe de design da marca conseguiu um resultado interessante. Até a coluna central, o modelo é igual ao hatch e, a partir daí, a porta é alongada e o entre-eixos esticado. A adição do terceiro volume não deturpou a harmonia das linhas originais. O vidro de trás é côncavo, recurso usado também no médio-grande C5, modelo no qual o Lounge é claramente inspirado. As proporções são corretas e o desenho final tem personalidade própria. A frente é marcada pela grade dianteira, que desenha o emblema da Citroën no centro, e pelos faróis grandes, repuxados para as laterais – num arranjo semelhante ao do visto nos carros da linha DS, mais luxuosa. 

O C4 Lounge Exclusive é muito bem equipado de série. A versão com motor turbo incorpora itens importantes em relação à Exclusive com motor 2.0, como sensores de ponto cego, painel com iluminação personalizável e a tela de 7 polegadas que inclui GPS e câmara de ré. Além disso, a Exclusive THP é a única que pode receber opcionalmente teto solar elétrico e faróis de xenônio. De resto, ar-condicionado automático de duas zonas, bancos em couro, airbags frontais, laterais e de cortina, controle de estabilidade ESP e partida por botão são de série em todos os Exclusive.
Completo, ele custa R$ 83.280 e mira os conterrâneos Peugeot 408 THP, com exatamente o mesmo conjunto mecânico e preço de R$ 78.590, e Renault Fluence Privilège de R$ 83.799 com motor 2.0 litros de 143 cv e câmbio automático CVT. Os líderes do segmento, Honda Civic EXR e Toyota Corolla Altis custam mais, R$ 83.990 e R$ 85.890 respectivamente. Todos usam propulsores 2.0 litros, mas apresentam desempenhos mais modestos que o Citroën. Assim como o terceiro mais vendido, o Chevrolet Cruze, que conta apenas com motor 1.8 de 140 cv e sai, na versão top, a R$ 83.190. As exceções são o Volkswagen Jetta Highline TSI, com motor 2.0 turbo de 211 cv e preço completo de R$ 105.652, e o Ford Focus Titanium sedã e seu motor 2.0 litro com injeção direta e 178 cv, de preço de R$ 90.990. A briga pelo topo é acirrada.
Ponto a ponto


Desempenho – Os 165 cv produzidos pelo valente 1.6 THP são bem suficientes para empurrar os 1.512 kg do C4 top sem esforço aparente. A aceleração de zero a 100 km/h ocorre em bons 8,8 segundos e a máxima chega aos 214 km/h. O propulsor consegue tirar o carro da inércia sem dificuldade, tem retomadas consistentes e dá leveza ao conjunto. O câmbio automático de seis marchas tem atuação correta para tirar o melhor do motor. O torque e 24,5 kgfm aparece pleno já a baixas 1.400 rotações e confere vitalidade ao sedã. Nota 9.


Estabilidade – A suspensão firme do C4 Lounge cumpre bem o trabalho de controlar os movimentos da carroceria e honra as boas tradições da marca nesse quesito. O comportamento é bem neutro, embora a frente tenha alguma tendência de escapar, rapidamente controlada pelo ESP. A direção tem boa relação com as rodas e peso correto, com boa sensação de segurança. O conjunto é bem acertado e até aceita uma tocada mais agressiva sem perder a compostura. Nota 8.

Interatividade – É possível encontrar facilmente a melhor posição de dirigir no C4 Lounge – apesar do volante ter um tamanho um tanto exagerado. Todos os comandos vitais estão bem posicionados e apenas o console central confunde quem utiliza o carro pela primeira vez. A quantidade de botões é grande e a configuração do GPS e do sistema de som, por exemplo, é um tanto complicada. Uma tela sensível ao toque facilitaria bastante a interação com o sistema. Nota 7.

Consumo – O InMetro não testou nenhuma unidade do Citroën C4 Lounge THP, mas o computador de bordo acusou média de 7,5 km/l de gasolina em ciclo urbano e 12,3 km/l em ciclo rodoviário. Nota 6.
Conforto – O acerto mais rígido que dá ao sedã um bom comportamento dinâmico tira pontos do modelo no conforto de marcha. No entanto, o isolamento acústico é muito bom – mesmo em velocidades elevadas, pouco se ouve motor ou vento. Os bancos têm densidade firme, boa para horas a bordo do carro, e os revestimentos são sempre agradáveis ao toque. Quatro passageiros viajam com bastante espaço disponível e mesmo um terceiro ocupante atrás não viaja com aperto. Nota 8.

Tecnologia – O C4 Lounge é construído sobre a plataforma PF2 da segunda geração do C4 hatch francês, lançado na Europa no fim de 2010. A base, no entanto, é uma evolução da usada no primeiro C4 e já está sendo substituída na Europa pela modular EMP2, do novo Peugeot 308. O motor da versão topo é o badalado 1.6 litro THP, desenvolvido numa parceria entre a PSA e a BMW. Há sistemas de segurança importantes, como seis airbags e controles de estabilidade e tração de série, assim como monitor de ponto cego. Nota 8.

Habitabilidade – As dimensões generosas do habitáculo facilitam o uso do carro no dia-a-dia. As portas são grandes e com bom ângulo de abertura. O porta-malas acomoda 450 litros e pode ser expandido com o rebatimento do banco traseiro. No entanto, o interior merecia mais porta-objetos. O vão sob o apoia-braço central é raso e à frente da alavanca de câmbio há apenas um pequeno porta-trecos. Na prática, somente os bolsões das portas ou o porta-luvas cavernoso são realmente úteis. Nota 7.

Acabamento – A impressão inicial da cabine é boa. O alto do painel é emborrachado e os materiais usados em geral são de qualidade. No entanto, em regiões menos visíveis do interior, os plásticos são simples demais e contrastam com o padrão adotado no restante. Nota 8.
Design – A Citroën conseguiu um resultado feliz ao criar a versão sedã do C4. O visual manteve a harmonia das linhas, sem que o terceiro volume pareça um mero enxerto. Os traços são elegantes e o uso contido de cromados dá um toque de sofisticação ao conjunto. Nota 8.

Custo/benefício – Na briga acirrada entre os sedãs médios, a Citroën oferece um conjunto equilibrado e ainda atual com o C4 Lounge. A versão topo Exclusive THP é bem fornida de equipamentos e custa R$ 78.690 – chega a R$ 83.280 com a adição de um pacote que inclui pintura metálica, teto solar e faróis de xenônio direcionais. Um Peugeot 408 com o mesmo conjunto mecânico é ligeiramente mais barato, por R$ 78.590, enquanto o terceiro franco-argentino do segmento, o Renault Fluence, vai a R$ 82.799 na versão topo Privilège em igualdade de equipamentos. Os líderes do segmento, Honda Civic e Toyota Corolla, custam ligeiramente mais – na casa dos R$ 85 mil em suas versões topo – e oferecem conjuntos mecânicos menos refinados. Apenas o Volkswagen Jetta tem motor turbo na configuração top, mas o preço passa dos R$ 100 mil. Nota 7.


Total – O Citroën C4 Lounge Exclusive THP somou 76 pontos em 100 possíveis.
Impressões ao dirigir

Elegância e vigor 

A qualidade da cabine do C4 Lounge chama atenção. Os revestimentos são de boa qualidade e a atmosfera do interior é razoavelmente refinada. O enorme volante de quatro raios se destaca e agrupa comandos do som, computador de bordo e controlador de velocidade de cruzeiro. No entanto, o painel tem botões demais, que poluem o visual e atrapalham a utilização do sistema multimídia, cuja tela não é sensível ao toque. Ao menos, o sedã é recheado de equipamentos interessantes como ar-condicionado automático de duas zonas e faróis de xenon direcionais. O isolamento acústico é dos melhores e mal se ouve o motor ou ruídos externos – mesmo com o carro em velocidade de cruzeiro. 

Mas é sob o capô que mora o melhor atributo da versão topo do C4 Lounge. O motor 1.6 turbo rende 165 cv e bons 24,5 kgfm constantes entre 1.400 e 4 mil giros, que dá bastante elasticidade ao conjunto. As arrancadas são decididas e o desempenho muito consistente. O propulsor é bem casado com o câmbio automático de seis marchas, que consegue extrair o melhor do quatro cilindros com pouca indecisão sobre qual marcha usar. A transmissão só carece de alguma suavidade no funcionamento, que tem trocas bem perceptíveis. Ao menos, o software entende bem as demandas do pé direito e adapta rapidamente o conjunto conforme os humores do motorista – no modo esportivo, o câmbio até chega a segurar exageradamente as marchas, num comportamento agressivo demais para a proposta do sedã.

Em movimento, a suspensão firme entrega respostas secas ao passar por irregularidades no asfalto, mas trabalha bem ao segurar com competência os 1.512 kg do modelo. Ele não é nenhum esportivo, mas encara uma sequência de curvas sem decepcionar. O C4 Lounge se sente à vontade em vias de alta velocidade e segue plantado no chão. Há pouca tendência à flutuação e qualquer exagero é rapidamente controlado pelo ESP, com atuação bastante incisiva e quase precoce. 
Ficha técnica

Citroën C4 Lounge Exclusive THP


Motor: Gasolina, dianteiro, transversal, 1.598 cm³, turbo com intercooler, quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro. Comando duplo de válvulas no cabeçote com sistema de variação de abertura na admissão e escape. Injeção eletrônica multiponto e acelerador eletrônico.


Transmissão: Câmbio automático de seis marchas à frente e uma a ré. Tração dianteira. Oferece controle de tração.

Potência máxima: 165 cv a 6 mil rpm.


Torque máximo: 24,5 kgfm a 1.400 rpm.

Aceleração 0-100 km/h: 8,8 segundos.


Velocidade máxima: 214 km/h.

Diâmetro e curso: 77,0 mm x 85,8 mm. Taxa de compressão: 11,0:1.

Suspensão: Dianteiro tipo pseudo McPherson e traseira com travessa deformável. Molas helicoidais, amortecedores hidráulicos pressurizados à gás e barra estabilizadora nos dois eixos. Oferece controle de estabilidade de série.

Pneus: 225/45 R17.

Freios: Discos ventilados na frente e sólidos atrás. Oferece ABS com EDB.

Carroceria: Sedã em monobloco, com quatro portas e cinco lugares. 4,62 metros de comprimento, 1,78 m de largura, 1,50 m de altura e 2,71 m de entre-eixos. Oferece airbags frontais, laterais e de cortina.


Peso: 1.512 kg em ordem de marcha.

Capacidade do porta-malas: 450 litros.

Tanque de combustível: 60 litros.

Produção: El Palomar, Argentina.


Lançamento no Brasil: 2013.


Itens de série: Ar condicionado automático com duas zonas, direção eletro-hidráulica, airbags frontais, laterais e de cortina, vidros, travas e retrovisores elétricos, rádio CD/MP3/USB/Bluetooth com tela de sete polegadas, navegador GPS, câmara de ré, sensores de estacionamento dianteiro e traseiro, controle de tração e de estabilidade ESP, volante multifuncional, bancos em couro, monitor de ponto cego, computador de bordo, controlador de velocidade de cruzeiro, partida por botão, sensores crepuscular e de chuva, retrovisor interno fotocrômico. Opcionais: Teto solar elétrico, pintura metálica e faróis de xenon direcionais.


Preço básico: R$ 78.690.

Preço completo: R$ 83.280.
Texto: Igor Macário / Auto Press / Fotos: Pedro Paulo Figueiredo / Carta Z Notícias / Via: Motordream

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