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segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

RENOVADOS, FLUENCE E CRUZE VÃO PARA PISTA. Sedãs se enfrentam para ver qual reagiu melhor à concorrência.

RENOVADOS, FLUENCE E CRUZE VÃO PARA PISTA.
Sedãs se enfrentam para ver qual reagiu melhor à concorrência.







Única novidade na cabine é o acabamento marrom.


Motor 1.8 foi recalibrado para ficar... menos agressivo. Pelo menos, a transmissão automática é nova e bem melhor que a antiga.



Você já conhece esse interior. Nova mesmo só a central multimídia, agora touchscreen.


Para a Renault, motor 2.0 e câmbio CVT são suficientes para o Fluence. Arrancadas e retomadas são sem emoção, mas confortáveis



Por Rodrigo Machado // Fotos: Leo Sposito

2011 foi o ano do sedã médio no Brasil. Enquanto lá fora os povos árabes reivindicavam seus governos de volta e o exército americano terminava a caçada a Osama Bin Laden, o mercado brasileiro recebia novas caras como Volkswagen Jetta, HyundaiElantra, Peugeot 408, Renault Fluence e Chevrolet Cruze, além de ver a renovação de caras conhecidos como o Toyota Corolla.

De lá até hoje, chegaram novas gerações de Corolla, HondaCivic, Ford Focus, Nissan Sentra e Citroën C4, além de mudanças leves em vários concorrentes. Como o bolo não cresceu, quem procura uma fatia maior precisa fazer por onde. E, quase simultaneamente, Renault e Chevrolet renovaram seus sedãs. Os dois passaram por uma leve reestilização, ambas concentradas na dianteira. Mas, frente a frente, quem fez mais para merecer um lugar na sua garagem?

2º LUGAR // RENAULT FLUENCE



Durante o lançamento do novo Sandero, em junho, o presidente da Renault do Brasil, Olivier Murguet, perguntou a alguns jornalistas: “O que eu devo fazer para conseguir com que oFluence venda bem?”. Naquela época, o modelo ocupava o nada valoroso oitavo lugar entre os sedãs médios depois de ter fechado 2013 em quinto. Olivier fatalmente fez a mesma pergunta para a sua equipe na Renault e a resposta deles é essa que você vê acima.

Em vez de fazer mudanças mais profundas, a decisão foi de basicamente reproduzir o facelift pelo qual o Fluence passou na Europa no final de 2012. Partindo da premissa que o cliente do carro é da satisfação e não da ostentação, as alterações são para resolver alguns problemas bem particulares do sedã. Nada, portanto, de mudanças mecânicas ou de proposta. O Fluencecontinua grande, confortável, porém pouco emocionante.

COM OS DEDOS

A novidade mais óbvia está na cara – literalmente. A grade agora traz a atual identidade de design da Renault, que contorna o imenso losango prateado. O para-choque também é novo e carrega luzes diurnas de Led na versão topo de linha Privilège – que também recebe lanternas com a tecnologia. Faróis e capô continuam idênticos. As rodas são de 16 polegadas na Dynamique e de 17 na Privilège, a mais equipada. Na cabine, o velocímetro digital, que começou como exclusivo do Fluence GT agora está em toda a gama.

Se você for bem atento vai reparar nas novas rodas de 17 polegadas e nas lanternas traseiras com led. Se não for, vai achar que é o mesmo Fluence de sempre.


Mas o que precisava de alterações urgentes era a central multimídia, quase impossível de se manter uma relação amigável com o sistema. Era péssimo de comandar e de se olhar. Não dava para entender isso em um carro de mais de R$ 80 mil. Para o novoFluence, portanto, a Renault usou o novo sistema R-Link, com tela de sete polegadas e reconhecimento multitoque – igual ao que está no seu celular e permite você aproximar um mapa fazendo um movimento de pinça com os dedos, por exemplo.

RENAULT FLUENCE

+ Dianteira, espaço interno e conforto

- Falta emoção em quase tudo

= É competente, mas sua fórmula já está um tanto batida

Na prática a nova central representa um avanço grande. Tem comandos decentemente intuitivos. Mas o avanço acontece principalmente porque a anterior era muito ruim. O R-Link ainda é um pouco lento, além de ser necessário se esticar para alcançar a tela. Culpa do projeto inicial do Fluence que provavelmente não previa um monitor sensível ao toque.

BOA VIDA

Se a proposta era manter o ar de satisfação, a manutenção da mecânica até faz sentido. O Fluence continua com o 2.0 de 143 cv e 20,3 mkgf de torque aliado a transmissão CVT que pode simular seis marchas. Com eles, a vida no Renault é tranquila. Nada de acelerações fulminantes, nem trocas de marchas abruptas. Dirigir oFluence é como assistir Dr. Hollywood. Você sabe exatamente o que vai acontecer, mas não chega a se animar muito com isso.

1º LUGAR // CHEVROLET CRUZE



Há cinco meses, na edição 77 da Car and Driver, comparamos 12 sedãs médios. E o Cruze ficou em... décimo segundo lugar. Não gostamos do consumo, do preço e do acabamento. Na época, nossa aposta era que a Chevrolet iria trazer a nova geração do sedã já na virada de ano. Mas os planos mudaram e, por enquanto, o novo Cruze é apenas uma atualização do que já tínhamos.

As alterações estéticas se resumem à dianteira. A grade bipartida ganhou contorno e barras horizontais cromadas. O para-choque também ganhou elementos horizontais, além de receber luzes diurnas de Led. A ideia foi dar a impressão de que o Cruze ficou mais largo sem modificar qualquer elemento estrutural. De resto, apenas novas rodas – tanto as de 16 como as de 17 polegadas – marcam o novo carro. Dentro, apenas a opção do painel na cor marrom.

IMPOTÊNCIA

Mas se ele mudou tão pouco, por que ganhou do Fluence? Bem, é que a Chevrolet deu atenção para a mecânica e melhorou alguns dos problemas do sedã. O motor continua o 1.8 Ecotec de 144 cv, mas foi recalibrado para ser mais progressivo. A GM diz que o comprador do Cruze pediu um carro mais suave e amigável. E é sempre bom lembrar que o antigo nunca chegou perto de ser um hooligan – a nosso ver, a falta de progressividade tinha mais a ver com a transmissão que com o motor.

CHEVROLET CRUZE

+ Direção antiga e transmissão nova

- Espaço interno, consumo e preço

= Não é ótimo, mas pelo menos evoluiu um pouco

Para suavidade não significar também impotência, a engenharia trabalhou nos giros médios. Mudou o mapeamento do acelerador e os sistemas variáveis de admissão para melhorar a resposta quando você não está pedindo o máximo do carro. Com o acelerador afundado no assoalho, torque e potência são rigorosamente os mesmos e nas mesmas rotações.

Notou diferença na traseira? Não há nenhuma! Além da frente, só as rodas são novas


A transmissão, afinal, também é nova. E não custa lembrar que a antiga foi um dos fatores que deixaram o Cruze na lanterna naquele comparativo. Na época, um engenheiro da marca tentou nos convencer que o câmbio precisava de um período de 80 km até entender o que o motorista queria dele – rodar com suavidade ou com agressividade. O fato é que usar a antiga era como mandar SMS bêbado. Ela sempre fazia algo a mais – ou a menos – do que você realmente queria. O novo Cruze traz a caixa GF6-2, mais evoluída e usada no Onix, Tracker e Spin.

EVOLUÇÃO

Ainda longe de ser uma referência no segmento, a convivência com o Cruze melhorou com as mudanças. Dirigir o sedã se tornou uma experiência um pouco mais descompromissada. As respostas do acelerador realmente são menos invasivas e dá para trabalhar melhor em rotações médias.

A grande melhoria, no entanto, é da transmissão. As trocas ficaram menos cruas. Tudo parece feito com refino. Foi graças a ela que oCruze ficou na média 2 s mais veloz nas retomadas que o antigo. E foi exatamente por isso que ele levou a disputa. Não porque seja um carro muito melhor que o Fluence. Mas por ter evoluído um pouco mais que o seu concorrente que apenas mudou de maquiagem.


http://caranddriverbrasil.uol.com.br/carros/comparativo/renovados-fluence-e-cruze-vao-para-pista/9332

Citroën estreia motor turboflex em sedãs médios por R$ 78.790,00.

Citroën estreia motor turboflex em sedãs médios por R$ 78.790,00.

Claudio Luís de Souza

Citroën C4 lounge é 1º sedã médio com motor turboflex16 fotos1 / 16
Citröen apresenta linha 2015 do sedã C4 Lounge, que agora traz o motor THP turboflex nas versões Tendance e Exclusive (fotos); modelo com propulsão bicombustível parte de R$ 78.790 Divulgação

Conforme antecipado pelo conceito C4 Lounge Sport White, no Salão de São Paulo 2014, a Citroën lançou nesta segunda-feira (8) o primeiro sedã médio com motor turboflex do mercado brasileiro. A tecnologia foi implantada nas versões THP Tendance e Exclusive do C4 Lounge, e cobrará pelo menos R$ 78.790, R$ 2.100 mais do que custava o antigo C4 Lounge Tendance com propulsor turbo movido só a gasolina.

A justificativa para o aumento vai além do novo motor: a Citroën também incluiu no modelo a terceira geração da transmissão AT6, automática de seis velocidades, e controle de estabilidade (ESP) na versão intermediária, item cobrado por UOL Carros em sua avaliação do modelo.

Já o C4 Lounge THP Flex Exclusive, topo de gama, sai da concessionária por R$ 85.490 e inclui teto solar, airbags laterais e de cortina (seis no total), partida por botão e câmera de ré. Além das versões com turboflex, a Citroën continuará a vender o sedã com o velho propulsor 2.0 aspirado de 151 cv (com etanol), também flexível, nas versões Origine (R$ 63.390), Tendance Manual (R$ 67.890) e Tendance Automático (R$ 72.890). O THP somente a gasolina deixa de ser fabricado.

TURBINAR AS VENDAS
Adotar o motor turboflex é uma cartada ambiciosa da Citroën para deixar o C4 Lounge mais atraente no segmento de sedãs médios. Desde outubro de 2013, quando o modelo chegou ao mercado, foram vendidas 11,7 mil unidades, número que o líder Toyota Corolla consegue alcançar, sem dificuldades, em um bimestre. É OK para uma fabricante acomodada, mas pouco para quem, tem um bom produto na mão e capacidade de entregá-lo conforme a demanda. 
Divulgação
Não há alterações visuais no C4 Lounge; além do motor, versão THP Tendance ganhou nova geração do câmbio automático de seis marchas e controle de estabilidadeEmbora a marca francesa não aspire crescimento muito grande para 2015 (atualmente detém 1,7% do mercado nacional, e espera manter-se no patamar), ser a segunda montadora do mundo a ter um propulsor bicombustível turbo (atrás só da BMW) é um trunfo importante para garantir um futuro saudável no Brasil -- também para a Peugeot, parceira no grupo PSA e que beneficiária das mesmas tecnologias.

As duas marcas se encontram em dificuldades no país (a Peugeot, no mundo todo), e precisam recuperar prestígio em meio à concorrência cada vez mais acirrada.

O motor 1.6 turboflex projeta resultados em médio e longo prazo. Vem sendo desenvolvido desde novembro de 2011, em parceria com a Bosch -- quase dois anos antes de o C4 Lounge ser lançado, portanto. Segundo a Citroën, no mix de vendas do C4 Lounge o motor turbo responde por 40% das vendas atuais, e pode chegar a 60%. Mas essa preferência tão acentuada do consumidor, diz um porta-voz da marca, foi inesperada.

COMO FICOU
Com a adoção do sistema bicombustível, o propulsor THP de 1,6 litro passou a render 1 cavalo a mais com gasolina (166 cv), chegando ao pico de 173 cv de potência quando abastecido 100% com etanol (são 19 cv de vantagem sobre o 2.0 flexív.el do Corolla, e 18 cv ante o do Honda Civic, as duas referências do segmento). O torque foi mantido em 24,5 kgfm, gerados precocemente, entre 1.400 e 4.00 rpm.

Para chegar a esse resultado, a fabricante teve de fazer diversas adaptações: novo sensor e calibragem específicos para uso de etanol; adequações em componentes como velas de ignição, cabeçote, válvulas, pistões e sistema de admissão e escape; e um novo sistema de injeção com bomba de alta pressão (200 bar), para dispensar o tanquinho para partida a frio. 
Divulgação
Turboflex 1.6 do C4 Lounge rende 166 cv com gasolina e até 173 cv com etanol; são quase 20 cv a mais em relação aos líderes Corolla e CivicAcoplada ao turboflex está a nova geração do câmbio automático AISIN AT6, de seis velocidades, desenvolvido com relação de marchas 11% mais longa e a nova função RDT (Redução de Tração), que dimiui as vibrações em marchas mais baixas.

Com essas alterações, o C4 Lounge turboflex promete economizar até 7,5% no consumo de gasolina em relação à linha 2014 -- no teste de UOL Carros, o antigo THP fez média de 9 km/l; se o ganho se confirmar na prática, o índice chegaria perto dos 10 km/l. Visualmente e no acabamento, o C4 Lounge não sofreu alterações.

PRIMEIRAS IMPRESSÕES
O test-drive oferecido pela Citroën nesta segunda-feira (8) teve trechos de intenso tráfego urbano, estrada livre e bem pavimentada, e também uma "brincadeira" num aeroporto particular no interior de São Paulo (SP), cuja pista de pouso mede cerca de 1,5 km já está pronta. UOL Carros guiou, foi de passageiro dianteiro e também de "patrão", acomodado no banco traseiro de um C4 Lounge Exclusive.

Começando do fim: poucos sedãs oferecem tanto conforto para quem vai atrás como esse Citroën -- desde que leve uma ou, no máximo, duas pessoas. O entre-eixos de 2,71 m, generosidade herdada do C4 Pallas (pioneiro nisso entre os sedãs médios, mas detestável em quase todo o resto), garante bom espaço horizontal/longitudinal. Mesmo a caída mais acentuada do teto em direção ao porta-malas não prejudica a acomodação vertical. O apoio de braço permite o uso por dois adultos sem que se toquem. Há saída de ar-condicionado dedicada.

A sensação é a mesma para quem vai como passageiro: eis um carro que trata bem seus ocupantes.

Para o motorista, o conforto continua notável, mas aqui o sedã tem alguns pontos a corrigir. Mesmo sendo modelo mais "sênior" que o Honda Civic, o C4 Lounge é menos "idoso" que o Toyota Corolla, e por isso lhe cairia bem um volante de diâmetro menor e pegada mais esportiva. Uma boa ideia seria oferecer ajustes da firmeza da direção elétrica -- algo banal, presente em modelos mais baratos e de marcas menos pretensiosas.

Outra falha é o posicionamento do console/painel central. O C4 Lounge contraria a tendência das cabines em forma de "cockpit", com teclas, botões e telas em ângulo para que fiquem ligeiramente voltados ao motorista. Em vez disso, rádio/multimídia, navegador e controles do ar são retos, ficando de frente para um hipotético (e indesejável) 3º passageiro traseiro. Verdade que isso facilita manuseio e leitura por parte do passageiro dianteiro que precise utilizá-los -- mas o argumento é fraco num país em que se dirige sozinho a maior parte do tempo.

Em termos dinâmicos, nada a melhorar: o C4 Lounge THP é muito bom de guiar, com ótimo casamento motor/câmbio e fôlego em todas as situações. Em cruzeiro, a 100 km/h, o conta-giros marca apenas 2.000 rpm; aos 130 km/h, velocidade em que mesmo motores 2.0 (aspirados) urram de tanto trabalho, o ponteiro mal roça nas 2.500 rpm.

O principal resultado disso é o baixo nível de ruído a bordo. A suspensão de ajuste macio previne impactos grosseiros nas irregularidades do piso e ajuda no conforto a bordo.

Com a adição de controle de estabilidade (ESC) a partir da versão Tendance (que também oferece interior em couro e é, de longe, o melhor custo/benefício da gama), o C4 Lounge THP supera boa parte dos rivais no segmento. Se a rede Citroën oferecer um pós-venda digno da garantia de três anos e das revisões a preço fixo, não vai dar para comprar um sedã médio sem antes experimentar este carro.

http://carros.uol.com.br/noticias/redacao/2014/10/29/citroen-surpreende-lanca-motor-turboflex-e-converte-ds-em-marca.htm

Novo Sandero Stepway mostra evolução da Renault e briga com hatches premium.

Novo Sandero Stepway mostra evolução da Renault e briga com hatches premium.
Eugênio Augusto Brito

Renault Sandero Stepway 201543 fotos27 / 43
Nova geração do Renault Sandero ganha a versão aventureira Stepway, que une adereços "cross" a algumas alterações dinâmicas, como a elevação da carroceria; o modelo parte de R$ R$ 49.310, e o câmbio automatizado Easy'R custa R$ 3.560 Murilo Góes/UOL

Saias laterais, molduras das caixas de rodas e borrachões sobre o para-choque, falsos skid plates e rack de teto. Suspensão revista para elevar a altura mínima para o solo. Adesivos da versão. Os adereços estéticos típicos do segmento aventureiro ainda existem, mas, além da pinta de versão "cross", o novo Sandero Stepway serve como configuração mais refinada -- premium, se preferir -- da nova geração do hatch.

Esta solução mostra que a Renault está antenada nos movimentos do mercado brasileiro: 2014 mostrou que o consumidor preferiu colocar modelos mais recheados (condição fundamental), bonitos, conectados e seguros (se possível) na garagem. O preço também é típico de carros que cumprem tais premissas. O Sandero Stepway 2014/2015 parte de R$ 49.310 no configurador do site da marca (motor 1.6 flex, 8V, 106 cv e 15,5 kgfm com etanol no tanque).

Murilo Góes/UOL
Versão aventureira complementa gama do Sandero com conteúdo (quase) premium

UOL Carros testou por uma semana a configuração mais completa, que traz ainda o novo câmbio automatizado de cinco marchas (Easy'R, que cobra mais R$ 3.560) e a cor metálica laranja Step (R$ 1.200). Neste caso, a conta final é de R$ 54.070.

Na lista de equipamentos de série estão direção hidráulica, computador de bordo, ar-condicionado automático, vidros e retrovisores externos elétricos, bancos revestidos de couro natural e sintético, faróis de neblina, rodas de liga leve (aro 16), sensor de estacionamento, coluna de direção com comandos de rádio e volante com teclas do piloto automático, sistema multimídia (tela de 7 polegadas sensível ao toque para gerenciar rádio, tocador de MP3, navegador por GPS, conexão bluetooth com celular e câmera de ré), além de detalhes estéticos e dos obrigatórios airbags frontais e freios com ABS.

É possível dizer que o preço é salgado, mas segue o mercado: o novo CrossFox, com seu visual de mini-Golf, custa arrepiantes R$ 61.180 com câmbio automatizado I-Motion; no caso do Hyundai HB20X, também aventureiro com algo a mais, o preço é de R$ 56.390, com a ressalva de termos câmbio automático (com conversor de torque) de quatro marchas. Ambos são mais caros. Outra opção com valor acima é o Ford New Fiesta Titanium, mas aqui a história é outra: ele não é aventureiro, mas tem tudo o que se pode esperar de um hatch premium (sete airbags, câmbio automatizado de dupla embreagem, controle de estabilidade) por R$ 59.990.



QUASE LÁ
Ostentando a nova identidade da Renault e mais adereços típicos da configuração, o Stepway consegue ser ainda mais vistoso que o novo Sandero: o tratamento de faróis e lanternas (estas estão mais bem definidas), as rodas exclusivas e o desenho diferenciado da tomada de ar frontal garantem o tal do estilo premium. A marca francesa só poderia ter esquecido de adicionar o borrachão, que mancha o visual.

Na cabine, detalhes em preto brilhante e aros na cor da pintura externa reforçam esta presença visual, que pode ser arrematada com estilo se a escolha for pela configuração automatizada, que já traz os bancos de couro de série. Vale elogiar também a melhora no isolamento acústico da cabine em relação ao antecessor -- o nível de conforto realmente subiu. E o belo painel de instrumentos com quadro digital de ótima leitura (e funções importantes no computador de bordo) e a central multimídia são pontos favoráveis se a disputa estiver pendendo para rivais como o HB20X.

Esta central, aliás, é a mais funcional do segmento: ícones grandes e coloridos, fácil conectividade com equipamentos que tenha saída USB ou auxiliar e celulares com Bluetooth e menu que não obriga a navegações extensas faz com que o condutor perca pouco tempo na utilização -- e, neste caso, tempo é segurança.


Murilo Góes/UOL
Elementos visuais, como o skid plate de mentirinha, dão equilíbrio estético ao carro

O grande ponto a ser analisado aqui, todavia, é o funcionamento do câmbio automatizado de cinco marchas e embreagem simples, que substituiu a opção de câmbio automático de quatro marchas da geração anterior. De cara, percebe-se um ganho nas relações de marcha, ainda que os indefectíveis "soluços" e "indecisões" estejam lá. Eles não são graves, nem bruscos como nas primeiras gerações do Dualogic (Fiat) e I-Motion (Volkswagen) ou em todas as do Easytronic (GM), mas existem, sobretudo quando se exige demais do acelerador em saídas e arrancadas. Subir ladeiras íngremes ou saídas elevadas de garagem vai exigir alguma paciência e até mesmo intervenção do condutor.

Ainda assim, é uma opção válida para quem vai passar muito tempo no trânsito urbano pesado. Talvez fosse necessária a adoção de uma tecla S (de função esportiva, com trocas em giros mais altos, inexistente) para viagens rodoviárias. Mas percebe-se que a Renault buscou um acerto mais eficiente, visando o gasto menor de combustível -- decisão correta, aliás: o consumo médio obtido em 380 quilômetros rodados com este Sandero Stepway ficou ligeiramente abaixo do obtido há dois anos, com um carro da geração anterior que era, veja só, manual: o computador de bordo marcou 6,8 km/l (contra 6,3 km/l do teste anterior) com etanol no tanque. Evolução geral.

http://carros.uol.com.br/noticias/redacao/2014/12/05/novo-sandero-stepway-mostra-evolucao-da-renault-e-briga-com-hatches-premium.htm

Fiat terá seis novos carros em dois anos.

Fiat terá seis novos carros em dois anos.
Eugênio Augusto Brito
André Deliberato
Fiat Weekend (perua) e Idea (monovolume) sairão de linha em cinco anos

A Fiat está otimista e preparada para manter o posto de líder absoluta em seu principal mercado, o Brasil. Para tanto, projeta lançamentos para o biênio 2015-16, vai bombar a marca Jeep no ano que vem e já usa, neste final de 2014, números de desempenho da FCA (Fiat Chrysler, somando vendas de Fiat, Chrysler, Jeep, Dodge e RAM) para ampliar a diferença para rivais General Motors, Volkswagen e Ford -- todas as grandes perderam participação no mercado, mas a manobra ajuda a marca a permanecer folgada na ponta, com 21,3% de participação (pelos dados apenas da Fiat na leitura da Fenabrave, o número pode ficar abaixo dos 20%). 

Com o surgimento da nova fábrica do grupo em Goiana (PE) -- que será predominantemente de sua submarca Jeep, está com cerca de 90% de suas obras completas e terá o título de unidade mais avançada do grupo no mundo -- a empresa espera dar um passo importante para alcançar seu objetivo de manter na liderança de mercado brasileiro mais que duplicado em 20 anos. Segundo estimativas de mercado levantadas pela empresa, o Brasil verá sua relação sair dos atuais 5 habitantes/carro para 2,7/carro no cenário mais pessimista (os melhores números cravam cerca de 2 habitantes/carro) até 2034. Em outras palavras, em duas décadas, saltaremos de 3,4 milhões para 7,5 milhões de emplacamentos/ano.

A saída para se manter viva e, principalmente, à frente de um mercado que terá ainda novos competidores -- inclusive fabricantes de modelos de luxo -- é reforçar a rede e ter lançamentos programados e constantes. A curto prazo, o grupo FCA promete lançar até o final de 2016 oito modelos novos: seis da Fiat, dois da Jeep, sendo um deles o já conhecido Renegade, apresentado no Salão do Automóvel de São Paulo e programado para ganhar as ruas no começo de 2015.


Jeep Renegade Limited, nacional em 201524 fotos2 / 24
Ambos usam a mesma plataforma, dividem a linha de produção em Melfi (Itália) e compartilham de componentes eletrônicos a trens-de-força; só o Jeep Renegade, porém, será fabricado e vendido no Brasil Leia mais Murilo Góes/UOL

FIAT: ADEUS WEEKEND E IDEA
Das novidades da Fiat, apenas a picape média (mostrada no Salão de SP 2014sob formato conceitual) já começa a deixar a fase embrionária para virar realidade. Fontes da marca, que preferiram não se identificar, revelaram a UOL Carros na manhã desta segunda-feira (15) que "em breve" o modelo deve começar a rodar pelo Brasil para testes de homologação, ainda bastante camuflado, mas já em sua real estrutura; até então os flagras registrados foram de "mulas".

Sobre os outro cinco modelos, só especulação. O sedã Viaggio (derivação Fiat do americano Dodge Dart), uma nova geração do Punto e os modelos da divisão de luxo Alfa Romeo são outros que rondam este limbo. Também estariam na lista de "novidades" um city car que substituiria de vez o Palio Fire, que em 2014 lacrou o caixão do Mille, e a nova geração do Grand Siena.

É certo para a marca que o monovolume Idea e a perua Weekend já não têm a combatividade de antes e podem estar perto da aposentadoria. Isto não ocorreria, porém, neste prazo inicial de dois anos, mas os novos carros já serão vistos na rua em cinco anos. O exemplo a ser mirado -- e isso foi citado textualmente -- é o da GM, que trocou a dupla Meriva/Zafira pelo monovolume Spin, com opção de cinco e sete lugares, para vender mais do que vendia antes e dominar o segmento.
Murilo Góes/UOL
Futura picape média da Fiat foi apresentada de forma conceitual no Salão de SP 2014É o que a Fiat pretende fazer.

Muito se falou sobre os europeus 500X (versão "Fiat" do Jeep Renegade) e do próprio 500L (derivação mais familiar do modelo) para este nicho, mas a marca praticamente descartou seu uso no Brasil por conta do custo final. "Chegamos a testá-los no Brasil, eles rodaram camuflados, mas a conta não fechou", revelou outra fonte. "Teremos de ter uma solução local".

Junto com o crescimento da gama, a Fiat promete ultrapassar a barreira de 600 concessionárias no Brasil até o final de 2015.

JEEP VAI BOMBAR
A Jeep, submarca aventureira da Chrysler -- que desde a virada de 2013 para 2014 pertence à Fiat --, é a empresa que mais deve crescer no Brasil no ano que vem. O grupo promete abrir cerca de 200 novas lojas apenas para submarca de jipes (número maior que o de marcas francesas atuantes no Brasil e pouco menor que o da Ford, quarta colocada no cenário nacional, que possui cerca de 300 revendas), já que o Renegade, primeiro modelo a sair de Goiana, será o grande responsável por (finalmente) colocar todo o grupo Fiat dentro do segmento de SUVs compactos, um dos mais importantes do mercado brasileiro para os próximos anos.

Além dele, a Jeep promete fabricar outro modelo em terras pernambucanas até 2016. Neste cenário, é possível imaginar que seja o substituto do Compass, já que Cherokee e Grand Cherokee foram recentemente atualizados e têm estrada longa para rodar antes de uma próxima reformulação.

http://carros.uol.com.br/noticias/redacao/2014/12/15/fiat-tera-seis-novos-carros-em-dois-anos-jeep-quer-200-lojas-no-brasil.htm

Quina 3665; Confira o resultado da Quina do dia 15/12/2014

Quina 3665; Confira o resultado da Quina do dia 15/12/2014
Por CBN Foz | Para: CBN Foz
A Quina sorteia hoje (15) prêmio milionário válido pelo concurso da Quina 3665. O resultado da Quina, ganhadores e valor do prêmio é divulgado pela Caixa, após o sorteio.
Quina 3665; resultado da Quina deste segunda (15) é fornecido pela Caixa após as 20H30.
 
15/12/2014: Confira as dezenas sorteadas das principais loterias da Caixa, confira.
 
Outros resultados da Quina - Clique no link: Veja os últimos resultados da Quina
 
 
Quina 3665: resultado da Quina do dia 15/12/2014.QUINACONCURSO: 3665
Sorteio realizado no Caminhão da Sorte em São João do Piauí (PI)
Data: 15/12/2014

  • 26
  • 58
  • 61
  • 60
  • 22
« PRÊMIOS »
  • QUINA
  • * GANHADOR
  • R$ EM RATEIO
  • QUADRA
  • * GANHADORES
  • R$ EM RATEIO
  • TERNO
  • * GANHADORES
  • R$ EM RATEIO
VALOR ACUMULADO: R$ EM RATEIO
« PRÊMIOS »
ESTIMATIVA DE PRÊMIO:
Será realizado dia: 15/12/2014
R$ EM RATEIO
VALOR ACUMULADO PARA QUINA DE SÃO JOÃOR$ EM RATEIO
« VALOR ARRECADADO »
Arrecadação Total: R$ EM RATEIO
PROBABILIDADE DE ACERTO NA QUINA
N° JogadosValor da ApostaProbabilidade de acerto
QuinaQuadraTerno
5R$ 0,7524.040.01664.106866
6R$ 3,004.006.69921.657445
7R$ 7,501.144.7629.409261
» Todos os resultados divulgados nessa página são fornecidos pela CAIXA ECONOMICA FEDERAL, único órgão responsável pelos sorteios.
» Você pode receber prêmios de até R$ 1.710,78 em qualquer casa lotérica credenciada ou nas agências da CAIXA. Acima desse valor, somente nas agências da CAIXA.
» A programação das loterias está sujeita a alterações.
» Confira o bilhete impresso pelo terminal. Ele é o único comprovante para o recebimento do prêmio.
http://www.cbnfoz.com.br/editorial/brasil/resultado-das-loterias/15122014-232145-quina-3665-resultado-da-quina