Pensão de 100% do salário do marido morto está com dias contados
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Em 2013, a União gastou R$ 78 bilhões com pensões por morte. Este ano serão R$ 90 bilhões, segundo estimativa do Ministério da Fazenda. Crescimento de 15%. E é assim todo ano.
Por isso, não tenham dúvida: vem aí mudanças nas futuras pensões.
E não deverá ter forte resistência no Congresso. Sabem por quê? Porque pensão é em caso de falecimento e ninguém imagina morrer. Sequer pensa nisso. É como se o Congresso fosse aprovar uma medida que não diz respeito ao cidadão comum.
Olha, acho muito importante a pensão, pois, se não pensamos na morte, com certeza devemos pensar na proteção dos nossos. E se viermos a faltar, precisamos deixá-los amparados.
Agora, a pensão no Brasil é a única que não acompanhou a evolução dos tempos. Ela foi criada numa época em que a mulher era só dona de casa, as pessoas viviam, em sua maioria, no campo e não havia a pensão por morte do marido.
Pois, hoje, metade da força de trabalho é de mulheres, elas têm renda e não é justo receberem 100% da renda do marido falecido- como se fosse um segundo salário- pelo resto da vida, mesmo sendo jovens e não tendo filhos.
Se você amigo acha que estou errado, lembre que somos nós que pagamos essa conta.
http://www.cbncuritiba.com.br/site/texto/noticia/Colunista/18459
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