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domingo, 30 de agosto de 2015
Goiaba, qualidades e benefícios
Nativa da América Central e do Caribe, e agora ela se espalhou ao redor do mundo. Há mais de uma centena de variedades desta fruta, alguns com polpa de laranja, outro branco, amarelo ou rosa com lotes de sementes dentro estão maduros e quando a pele é fina e amarelada. A goiaba contém mais vitamina C do que uma laranja ou limão .
Esta fruta perfumado contém grande quantidade de potássio e ácido fólico e contêm grande quantidade de vitamina C se torna um grande gripe também rejuvenesce a pele. Devido à grande quantidade de sementes que contêm goiaba, é uma fruta pouco perigoso para e as crianças são aconselhados a tomar na presença dos mais velhos. As sementes são digeridos bem, mas as crianças podem ter problemas intestinais, então é melhor fazer as sementes e comer a carne sozinho.
A goiaba pode ser tomado naturalmente ou cozidos. Quando preparados a quantidade de licopeno que impedem da mama, da próstata ou cancro do pulmão, bem como multiplica doença cardiovascular. A goiaba pode ser feita de várias maneiras, a colher de naturais, misturados com outros frutos, agitações, etc. Ele também é bem adequado para adoçar seus bolos ou tortas jam.
http://artigoo.com/guayaba-cualidades-beneficios
sábado, 29 de agosto de 2015
Poesia da semana pátria -- Que país é esse?
Que país é esse?
Pátria
Que país é esse?
Que Pedro Álvares Cabral descobriu
Que pela sua liberdade Tiradentes morreu
E Dom Pedro I a sua independência proclamou?
Que país é esse?
Que Zumbi dos Palmares, os negros escravos protegeu
da tirania dos coronéis do café?
Que Princesa Isabel os libertou daquela vida
de miséria e dor?
Que país é esse?
Que os bandeirantes desbravaram
Nossos índios massacraram
E os Jesuítas os ensinaram
Que Deus também está aqui?
Que país é esse?
Cheio de glórias no passado
Onde baianos e gaúchos lutaram
E expulsaram os estrangeiros que queriam este chão?
Que país é esse?
Que depois de tantas lutas
Os políticos corruptos
Massacram esta nação?
Que país é esse?
De tanto contraste
De tanta beleza
De tanta miséria
De tanta riqueza
De tanta violência
De tanta paz
De um povo massacrado?
Esse é o nosso Brasil amado
Nossa terra nosso chão.
Liam M. CassanigaSorriso, MT.
Poesia da semana PÁTRIA -- Brasil
Brasil -- Pátria
De Norte a Sul, esplêndida beleza!
Rica é a tua natureza,
que nasce com o alvorecer do sertanejo.
Quem poderá resistir
ao fascínio de tuas cores e sabores?
No teu solo, sinto o pulsar da história,
queira a vida, que possa cantar a viola.
O meu desejo é a ti retornar quando a chuva passar.
Não posso perder a fé no futuro:
crer, de fazer o amanhã acontecer.
Nem poderia deixar de sonhar
que a corrupção vai acabar.
Tenho nas mãos o suor de milhões,
que compartilho com meus irmãos.
No rosto, trago as marcas dos teus filhos.
Viva a invenção de teu brasão!
No peito, sinto o aconchego dos meus amores.
Permita-me viver no teu calor abrasador.
Pela janela, vejo as incertezas que andam nas ruas...
Cria-se o herói sem façanhas.
No Povo,
a esperança desponta no horizonte desconhecido da vida.
De ti não saio, Pátria amada, meu Brasil,
sonho de muitas histórias.
Samuel Sampaio CastroPorto Alegre, RS
Poesia da semana PÁTRIA -- As cores do Brasil
Poesia da semana PÁTRIA --
As cores do Brasil
Pátria
Mas que cor tem o Brasil?
Não consegues responder.
Sou negro, branco, amarelo...
Sou índio catequizado e vestido
com a cultura da "Mãe-Pátria".
O Brasil é a cara do "mulato sabido
que diz todos os dias: me dá um cigarro".
Brasil dos chê, dos uai, dos ó xente,
De um povo valente e xerente.
Brasil de Brasília:
Dos cara pintadas, mas também dos cuecões,
Das meias, dos panetones
Da gorda poupança que está cheia.
Brasil de Zumbi, de Pelé, de Betinho,
e de João Cabral de Morte e Vida Severina,
Brasil de Canudos de Antônio Conselheiro,
Brasil de Cabral que aqui se aportou.
Brasil de gente que implora, gente que grita,
gente que faz, gente que vota, gente que diz:
BASTA.
Brasil tem a cor que a gente pinta,
Por isto vamos mudar esta imagem,
Pinte-o de negro, mulher, homossexual,
liberdade, honestidade, dignidade,
direitos e deveres.
Pinte o Brasil de POVO
e recomece de novo.
Marcimária Xavier de OliveiraCombinado, TOluaeflor2@hotmail.com
Poesia da semana PÁTRIA: PLENO BRASIL
PLENO BRASIL
Eu não quero
Honras de ministro,
Nem que eu cantasse,
Nem que eu achasse
Fácil escrever.
Um negro com a viola
Despacha no gabinete,
Outro com a bola
Pratica na cobertura do ministério.
De tantas mazelas no Brasil
Este é o lado sério.
Brasil, mame
Ou deixe-o.
O recado parte o coração,
Mas é a verdade
Desprendida do Congresso.
Fica difícil sobreviver
Se ética ou alteridade
Aqui é o inverso.
Palhaçada com comida,
Política é ferida
Que não cicatriza
Nos meus versos.
Orelhas de folhas de banana,
Com olhos de fome,
Qual será teu nome
País sacana?
(ou seria sacaniado)
Onde negros extraterrestres
Fabricam, como escravos, carvão.
Não são de outro planeta,
São crianças
Sem a oportunidade
Da caneta.
Defuntos negros
Em pequenos caixões brancos.
E suas mães,
Sem óculos, pílulas ou muleta,
Mulheres que escaparam
Da maleita,
Saudáveis e bonitas,
Só ganham a vida
Em bordéis de palafita.
Nesse país cheio de riquezas,
Colorido com riqueza
Em paleta de cores variadas
Tem homem deixando
A amada
E criança que não tem casa
Transformando-se nos semáforos
Em palhaços que não podem rir.
O lugar do carnaval,
Com favelas intocáveis,
Tem felicidade somente no feriado.
Neste lugar, que fabrica energia para fora,
Falta eletricidade, e a luz que ilumina a noite
É a dos olhos dos miseráveis.
Se Vinícius fosse vivo
Teríamos mais um ministro
Para jogar a cultura no lixo.
Quantos já não vieram
Discursando sobre igualdade
Para depois
Separar sua metade
E fugir deste país.
Brasília continua uma pérola
Com a rodoviária intocável.
Povo para todos os lados,
O poder e a miséria confrontados.
Nesta terra que não se come sem política,
A labuta amarra o peito na infindável gruta,
Meu deus, que gente astuta
Essa laia que se critica.
No berço gentil os músculos do mulato é incompatível
Ao prato de arroz com ovo ao fim da luta.
Sê brasileiro!
Sê brasileiro!
Se perguntarem, filho, onde
É a terra do teu amor,
Cheio de orgulho, responde:
– Sou brasileiro, senhor!
Não digas — Sou sergipano,
Sou paulista, sou mineiro,
Pois será mais soberano,
Dizendo — Sou brasileiro!
Mais que paulistas, mineiros,
Devemos fazer questão
De ser todos brasileiros
De nascença e coração.
É justo amar-se o recanto
Que se viu nascer, andar
A pátria deve no entanto,
Ter o primeiro lugar.
Ela não é o Amazonas
Nem Pará,
Nem do norte as quentes zonas...
Nem do sul a zona fria,
Não é Goiás, Mato Grosso,
São Paulo, ou Minas Gerais.
É o nosso Brasil colosso,
Legado dos nossos pais.
E enquanto de sul a norte,
Unido for o Brasil...
Será nação grande e forte,
Respeitada e varonil.
Pois não tem entre os Estados,
Nem segundo nem primeiro.
São eles fortes legados,
De todos nós brasileiros!
http://www.pragentemiuda.org/2011/08/poesia-semana-da-patria-se-brasileiro.html#
Poesia da semana PÁTRIA -- Um outro país -- Pátria
Um outro país -- Pátria
Quando você chegar,
deve encontrar um outro país,
ser recebido por um povo que diz
ter orgulho da sua nação.
Quando você chegar,
deve encontrar um país diferente,
confiante na força da sua gente,
moderno, seguro, sem corrupção.
Quando você chegar,
ouvirá histórias de um país encantado,
de um povo forte, feliz, inspirado,
que lutou como um bicho acuado
por trabalho, saúde, casa e educação.
Quando você chegar,
menino ou menina,
ainda haverá vestígios da revolução
nos jornais, nas revistas,
nos cartazes escritos à mão,
das passeatas, dos brados, daquela canção
cobrando o respeito à sua gente sofrida.
De um povo que, cansado do seu pesadelo,
saindo às ruas de forma atrevida,
fazendo sua guerra sem o uso do aço,
somente com suas vozes e a força dos braços,
libertou-se, por fim, daquela opressão.
Quando você chegar,
será (menino ou menina?) bem mais feliz
do que sua mãe, seu pai, seus irmãos,
que lutaram tanto para te deixar um país
grandioso, belo, liberto, viril,
como sempre deveria ter sido o Brasil.
Remisson AnicetoSão Paulo, SPremisson8@yahoo.com.br
Pátria Minha
Pátria Minha
Pátria minha, minha pátria
Não sei viver sem estar em você
Sendo eu patriota de corpo e alma
Tua a bandeira sorri quando me vê
Pátria minha, minha pátria
Já vivi sem estar em ti
Sem encontrar a felicidade,
Quase morri
Pátria minha, minha pátria
Estou muito feliz
Sem ti eu não vivo
E como o hino diz:
-...terra adorada, entre outras mil
és tu Brasil, ó pátria amada...pátria amada
Brasil.
https://sitedepoesias.com/poesias/20349
https://sitedepoesias.com/poesias/20349
Idéias de Atividades para praticar durante as festividades
Idéias de Atividades para praticar durante as festividades
As comemorações do semana da pátria são um ótimo momento para proporcionar aos alunos, maior compreensão, amor e espírito de luta pelo Brasil, levando-os a conhecer os problemas sociais, econômicos e políticos. Também podemos levantar os motivos e ações que podemos tomar em nosso dia-a-dia para caminhar em direção a um futuro melhor.
http://www.atividadeseducacaoinfantil.com.br/datas-comemorativas/semana-da-patria/
Poema sobre a pátria para usar nas comemorações. -- O que diz o nosso hino.
Poema sobre a pátria para usar nas comemorações. --
O que diz o nosso hino
Ouviram-se nas margens serenas do Ipiranga,
gritos fortes e estrondosos de um povo valente,
num dia em que o sol brilhava com raios de liberdade.
No céu aparecia mais uma pátria com seus próprios domínios,
a segurança de uma pátria conquistada com os esforços de seus próprios filhos que lutava em busca de liberdade ou de morte. Seus filhos clamavam:
“salve nossa pátria amada”.
Quando a liberdade tão sonhada desce à terra,
no seu formoso céu nasce a imagem de um brilhante Cruzeiro,
Um país enorme por natureza, bonito, forte,
corajoso, com grande poder onde o futuro transmite essa grandeza.
Brasil terra amada! Entre as várias nações és tu uma outra pátria,
delicada mãe dos filhos deste solo brasileiro.
Deitado eternamente em berço, vivos,
alegres, ao lado do mar sob a luz do céu profundo.
Brasil, uma flor da América, iluminado pelo sol do novo mundo,
com terras enfeitadas, campos floridos e bosques resistentes,
o que faz a vida mais amada.
Brasil de amor, símbolo do mundo,
sua bandeira apresenta estrelada,
com o verde amarelo nos dizendo:
paz no futuro! Glória no passado!
A justiça é sua arma e teus filhos não fogem à luta, morrem por ela.
INTERPRETAÇÃO:
Cláudio Wilson dos Santos Pereira (Texto escrito em 1994, na comemoração da semana da pátria)
Terras do Brasil, poesia de D. Pedro II, na Semana da Pátria
Digerson Araújo (Brasil, 1952)
60 x 40 cm
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Terras do Brasil
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D. Pedro de Alcântara
–
Espavorida agita-se a criança,
De noturnos fantasmas com receio.
Mas se abrigo lhe dá materno seio,
Fecha os doridos olhos e descansa.
–
Perdida é para mim toda esperança
De volver ao Brasil; de lá me veio
Um pugilo de terra, e nesta, creio,
Brando será meu sono e sem tardança.
–
Qual o infante a dormir em peito amigo,
Tristes sombras varrendo da Memória,
Ó doce Pátria, sonharei contigo!
–
E entre visões de Paz, de Luz, de Glória,
Sereno aguardarei, no meu jazigo,
A Justiça de Deus na voz da História.
Em: Poetas Cariocas em 400 anos, seleção de Frederico Trotta, Rio de Janeiro, Editora Vecchi:1965, pp.149-150
Mapas do Brasil do século XVI para a Semana da Pátria
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https://peregrinacultural.wordpress.com/2013/08/31/mapas-do-brasil-do-seculo-xvi-para-a-semana-da-patria/
Jogral para o dia 7 de Setembro – dia da Independência do Brasil
Jogral para o dia 7 de Setembro – dia da Independência do Brasil
FESTA DA PÁTRIA!
BRASIL SOMOS NÓS
TODOS:
Deus fez este mundo todo
Tão grande, tão lindo
Cheio de florestas verdes
Coberto com um céu de anil
E neste mundo,
Um pedacinho muito especial
Chamado BRASIL.
(Mostrar as letras escritas em papel laminado)
CANTO:
Eu te amo, meu BRASIL, eu te amo!
Meu coração é verde, amarelo e branco azul-anil,
Eu te amo, meu Brasil, eu te amo!
Ninguém segura a juventude do Brasil.
VOZ 1:
E acham vocês, meminos,
Que o Brasil é apenas um pedaço de terra,
neste mundo todo?
VOZ 2:
Não! O Brasil é muito mais!
TODOS:
São montanhas e serras
Cheias de riquezas sem fim
são rios, lagos, mares, florestas,
flores, bichos, pássaros e festas, enfim.
EDUCAÇÃO S/A
Poesia para o 7 de setembro ou Semana da Pátria
A PÁTRIA
Ama, com fé e orgulho, a terra em que nasceste!
Criança! não verás nenhum país como este!
Olha que céu! que mar! que rios! que floresta!
A Natureza, aqui, perpetuamente em festa,
É um seio de mãe a transbordar carinhos.
Vê que vida há no chão! vê que vida há nos ninhos,
Que se balançam no ar, entre os ramos inquietos!
Vê que luz, que calor, que multidão de insetos!
Vê que grande extensão de matas, onde impera
Fecunda e luminosa, a eterna primavera!
Boa terra! jamais negou a quem trabalha
O pão que mata a fome, o teto que agasalha…
Quem com seu suor a fecunda e umedece,
Vê pago o sue esforço, e é feliz, e enriquece!
Criança! não verás país nenhum como este:
Imita na grandeza a terra em que nasceste!
Poesia sobre a pátria de Olavo Bilac.
Do livro: Poesias Infantis, Olavo Bilac, Rio de Janeiro, Livraria Francisco Alves: 1949, 17a edição.
Painéis e Murais para Comemorar o Dia da Independência – 7 de Setembro
O mês de Setembro tem também muitas outras comemorações além da Semana da Pátria, como o Dia da Árvore, o Dia do Trânsito e muito mais.
http://www.atividadeseducacaoinfantil.com.br/datas-comemorativas/painel-mural-independencia/
Céu azul, poema de Roberto de Almeida Júnior, para a Semana da Pátria
Cartão postal, 1928
Tarsila do Amaral (Brasil, 1886-1973)
óleo sobre tela, 127 x 42 cm
–
–
Céu azul
–
Roberto de Almeida Júnior
–
–
Céu azul de minha terra,
de minha terra natal
que eu amo e estremeço tanto…
Com tua beleza e encanto,
que tanta grandeza encerra,
não há no mundo outro igual!
–
Céu azul de minha terra,
da terra de Santa Cruz
que a alma estrangeira encanta,
onde o Cruzeiro do Sul,
como um diadema de luz,
é uma bênção sacrossanta!
–
E ao ver este céu sem par
— azul da cor da pureza,
tão cehios de encantos mil
que nenhum outro suplanta,
— a gente fica a cismar:
–
Com certeza
o manto da Virgem Santa
foi talhado de um retalho
do lindo céu do Brasil!
–
–
Em: Criança Brasileira: quarto livro de leitura, Theobaldo Miranda Santos, Rio de Janeiro, Agir: 1949
Canto de minha terra, poesia de Olegário Mariano, para a Semana da Pátria
Simplicidade, s/d
Reinaldo de Almeida Barros ( Brasil, contemporâneo)
acrílica sobre papel
–
Canto de minha terra
–
Olegário Mariano
Amo-te, ó minha terra, por tudo o que me tens dado:
Pelo azul do teu céu, pelas tuas árvores, pelo teu mar;
Pelas estrelas do Cruzeiro que me deixam anestesiado,
Pelos crepúsculos profundos que põem lágrimas no meu olhar.
–
Pelo canto harmonioso dos teus pássaros, pelo cehiro
Das tuas matas virgens, pelo mugido dos teus bois;
Pelos raios do sol, do grande sol que eu vi primeiro…
Pelas sombras das tuas noites, noites ermas que eu vi depois.
–
Pela esmeralda líquida dos teus rios cristalinos,
Pela pureza das tuas fontes, pelo brilho dos teus arrebóis;
Pelas tuas igrejas que respiram pelos pulmões dos sinos,
Pelas tuas casa lendárias, onde amaram nossos avós;
–
Pelo ouro que o lavrador arranca de tuas entranhas,
Pela bênção que o poeta recebe do teu céu azul.
Pela tristeza infinita, infinita das tuas montanhas,
Pelas lendas que vêm do norte, pelas glórias que vêm do sul.
–
Pelo trapo da bandeira que flamula ao vento sereno,
Pelo teu seio maternal onde a cabeça adormeci,
Sinto a dor angustiada de ter o coração pequeno
Para conter a onda sonora que canta de mor por ti.
–
–
Em: Criança brasileira: quarto livro de leitura, Theobaldo Miranda Santos, Rio de Janeiro, Agir: 1949
–
–
–
Olegário Mariano Carneiro da Cunha (Brasil, 1889 — 1958) Usou também o pseudônimo João da Avenida, poeta, político e diplomata brasileiro. Em 1938, foi eleito Príncipe dos Poetas Brasileiros, substituindo Alberto de Oliveira que morrera e que, por sua vez, havia substituído Olavo Bilac. Membro da Academia Brasileira de Letras.
Obras:
Angelus , 1911
Sonetos, 1921
Evangelho da sombra e do silêncio, 1913
Água corrente, com uma carta prefácio de Olavo Bilac, 1917
Últimas Cigarras, 1920
Castelos na areia, 1922
Cidade maravilhosa, 1923
Bataclan, crônicas em verso, 1927
Canto da minha terra, 1931
Destino, 1931
Poemas de amor e de saudade, 1932
Teatro, 1932
Antologia de tradutores, 1932
Poesias escolhidas, 1932
O amor na poesia brasileira, 1933
Vida Caixa de brinquedos, crônicas em verso, 1933
O enamorado da vida, com prefácio de Júlio Dantas, 1937
Abolição da escravatura e os homens do norte, conferência, 1939
Em louvor da língua portuguesa, 1940
A vida que já vivi, memórias, 1945
Quando vem baixando o crepúsculo, 1945
Cantigas de encurtar caminho, 1949
Tangará conta histórias, poesia infantil, 1953
Toda uma vida de poesia, 2 vols., 1957
Brasil, trecho do poema de Humberto de Campos
Bandeira do Brasil, feita com pintura de mãos de crianças do Instituto La Fontaine, Belo Horizonte, MG.
–
Brasil
–
Humberto de Campos
Verde pátria que, em sono profundo,
Escondias teu régio esplendor,
Vem mostrar, para espanto do mundo,
Teus tesouros de força e de amor.
–
Salve, terra dos rios enormes,
— Virgem berço da raça tupi!
Anda, acorda, desperta, se dormes,
Que teus filhos já chamam por ti!
–
Se teus rios que empolam as águas,
À distância as do Oceano comtêm,
Saberemos, poupando-te mágoas,
Repelir o estrangeiro, também.
–
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
–
Se nas cores que tremem nos mastros
As estrelas enfeitam teu véu,
Hás de tê-las bem alto, entre os astros,
Entre as outras estrelas do Céu!
–
Salve, terra dos rios enormes,
— Virgem berço da raça tupi!
Anda, acorda, desperta, se dormes,
Que teus filhos já chamam por ti!
–
–
–
–
Humberto de Campos Veras (Brasil, 1886 — 1934), também trabalhou com os psudônimos: Conselheiro XX, Almirante Justino Ribas, Luís Phoca, João Caetano, Giovani Morelli, Batu-Allah, Micromegas eHélios. Foi jornalista, político, ensaísta, escritor e membro da Academia Brasileira de Letras.
Obras:
Poeira – poesia- 1910
Da seara de Booz – crônicas – 1918
Vale de Josaphat – contos – 1918
Tonel de Diógenes – contos – 1920
A serpente de bronze – contos – 1921
Mealheiro de Agripa – 1921
Carvalhos e roseiras – crítica – 1923
A bacia de Pilatos – contos – 1924
Pombos de Maomé – contos – 1925
Antologia dos humoristas galantes – 1926
Grãos de mostarda – contos – 1926
Alcova e salão – contos – 1927
O Brasil anedótico – anedotas – 1927
Antologia da Academia Brasileira de Letras – participação – 1928
O monstro e outros contos – 1932
Memórias 1886-1900 – 1933
Crítica (4 séries) – 1933, 1935, 1936
Os países – 1933
Poesias completas – reedição poética – 1933
À sombra das tamareiras – contos -1934
Sombras que sofrem – crônicas – 1934
Um sonho de pobre – memórias – 1935
Destinos – 1935
Lagartas e libélulas – 1935
Memórias inacabadas – 1935
Notas de um diarista – séries 1935 e 1936
Reminiscências – memórias -1935
Sepultando os meus mortos – memórias – 1935
Últimas crônicas – 1936
Contrastes – 1936
O arco de Esopo – contos – 1943
A funda de Davi – contos – 1943
Gansos do capitólio – contos – 1943
Fatos e feitos – 1949
Diário secreto (2 vols.) – memórias – 1954
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