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quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Quem vê Deus nas pequenas coisas é mais feliz

Quem vê Deus nas pequenas coisas é mais feliz


A felicidade vem de ser grato, seja pelo abençoado dia iluminado, seja pela sagrada noite escura, como diz a música de Louis Armstrong (What A Wonderful World).
Fé nas pequenas coisas
Pessoas religiosas "extraem" felicidade do fato de acreditarem que há um significado mais profundo nos eventos simples do cotidiano.
Esta é a conclusão de Jonathan Ramsay, da Universidade James Cook (Austrália), depois de entrevistar centenas de pessoas de uma amostra diversificada de cristãos, budistas ou taoístas, muçulmanos e pessoas sem afiliação religiosa.
Isto é uma novidade porque a felicidade advinda da espiritualidade tem sido normalmente associada a um senso de significado e sentido geral da vida - um sentido amplo e global da vida.
Na verdade, ressalta o pesquisador, todas as religiões do mundo acreditam que o Universo tem uma ordem e uma estrutura subjacentes que dão maior significado a eventos e circunstâncias: "O que nos interessa é: se o crente interpreta eventos dessa maneira, isto influencia sua reação emocional a esses eventos e, eventualmente, sua sensação geral de bem-estar?"
Significado e propósito
Os resultados mostram que todas as pessoas, mas especialmente as pessoas religiosas, atribuem regularmente importância a eventos pouco marcantes - como discutir hobbies com um colega de trabalho, receber um presente pequeno, mas inesperado, ou passar tempo com um membro da família.
"Nós descobrimos que, quanto mais as pessoas atribuem significado, simbolismo e propósito a esses eventos, mais elas experimentam emoções positivas, como gratidão e contentamento," disse Ramsay.
Várias pesquisas têm mostrado uma ligação entre atribuição de significado, religião e bem-estar, mas este foi o primeiro estudo a examinar as consequências emocionais de dar significado a eventos tipicamente considerados "insignificantes" - sem grandes efeitos sobre a vida da pessoa - e também o primeiro a investigar esse processo na experiência imediata, momento a momento.
"A relação entre religião e bem-estar é bem conhecida. Nossos resultados sugerem que o efeito positivo da crença religiosa sobre o bem-estar por meio da atribuição de significado a eventos, e as emoções positivas daí resultantes, é um fenômeno geral que se verifica entre grupos religiosos e étnicos," concluiu Ramsay.
Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=quem-ve-deus-pequenas-coisas-mais-feliz&id=13008&nl=nlds - Redação do Diário da Saúde - Imagem: CC0 Public Domain/Pixabay

Novas orientações mudam diagnóstico do ataque cardíaco

Novas orientações mudam diagnóstico do ataque cardíaco


De acordo com a nova Definição Universal de Infarto do Miocárdio, lesão no miocárdio não é mais sinônimo de ataque cardíaco.
Diagnóstico de infarto
O que pode ser pior do que chegar a um pronto-socorro com um ataque cardíaco? Chegar lá e os médicos tratarem você de um infarto, quando você não teve um.
"A menos que haja clareza na sala de emergência sobre o que define um ataque cardíaco, os pacientes com dor no peito podem ser erroneamente rotulados com ataque cardíaco e não receber o tratamento correto," alertou o professor Kristian Thygesen, do Hospital Universitário de Aarhus (Dinamarca).
"Muitos médicos não entenderam que níveis elevados de troponina no sangue não são suficientes para diagnosticar um ataque cardíaco, e isso tem criado problemas reais," continuou o professor Thygesen.
Devido a esses problemas, o European Heart Journal acaba de publicar uma nova orientação para os médicos - é a Quarta Definição Universal de Infarto do Miocárdio.
Definição Universal de Infarto
O documento, elaborado graças a um consenso internacional entre os cardiologistas, indica que um ataque cardíaco (infarto do miocárdio) ocorreu quando o músculo cardíaco (miocárdio) está lesionado e tem oxigênio insuficiente.
A troponina é uma proteína normalmente usada pelo músculo cardíaco para contração, mas ela é liberada no sangue quando o músculo é lesionado. Ocorre que existem inúmeras situações que podem causar lesão miocárdica e, portanto, um aumento na troponina. Essas situações incluem infecção, sepse, doença renal, cirurgia cardíaca e exercícios extenuantes.
Por isso, a lesão miocárdica por si só agora passou a ser considerada uma condição à parte, e o primeiro passo do tratamento consiste em lidar com o distúrbio subjacente, e não considerar a lesão como um infarto.
A falta de oxigênio (isquemia) no músculo cardíaco, por sua vez, é detectada por eletrocardiograma (ECG) e apresenta sintomas como dor no peito, braços ou mandíbula, falta de ar e cansaço.
Tipos de infarto
Quanto ao infarto do miocárdio, existem pelo menos dois tipos que requerem tratamento específico.
O tipo 1 é a situação que a maioria das pessoas associa a um ataque cardíaco, quando um depósito de gordura em uma artéria, chamado placa, se solta e bloqueia o fluxo sanguíneo para o coração, que o priva de oxigênio. O tratamento pode incluir medicação antiagregante plaquetária para impedir que as plaquetas se agrupem e formem um coágulo, inserção de um stent por meio de um cateter para abrir a artéria, ou cirurgia para contornar a artéria.
No tipo 2 de infarto do miocárdio, a privação de oxigênio é causada não pela ruptura de uma placa em uma artéria, mas por outros motivos, como insuficiência respiratória ou hipertensão grave. "Alguns médicos têm incorretamente chamado este infarto de tipo 1 e dado o tratamento errado, o que pode ser prejudicial. O tratamento deve ser direcionado para a condição subjacente, por exemplo, medicamentos para baixar a pressão arterial para pacientes com hipertensão," disse o professor Joseph Alpert.
"No documento de consenso, expandimos a seção sobre infarto do miocárdio tipo 2 e incluímos três indicadores para ajudar os médicos a fazer o diagnóstico correto. A incorporação do tipo 2 nos códigos CID é mais um passo rumo ao reconhecimento preciso, seguido de tratamento apropriado. Um código para lesão miocárdica será acrescentada à CID no próximo ano," disse o professor Harvey White, membro do painel que revisou as recomendações.
Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=novas-orientacoes-diagnostico-ataque-cardiaco&id=13017&nl=nlds - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Jerry Reyes/CC BY

Principais 43 razões pelas quais os homens permanecem solteiros

Principais 43 razões pelas quais os homens permanecem solteiros


Sou solteiro porque...
No passado, os casamentos arranjados significavam que homens sem muito tato social não precisavam adquirir habilidades sociais para encontrar uma parceria amorosa de longo prazo - eles sempre podiam contar com o esforço da própria família ou da família de alguma interessada.
Hoje, os homens precisam ligar o charme se quiserem encontrar alguém com quem compartilhar a vida.
O mesmo, é claro, vale para as mulheres. Ocorre que um número crescente de homens simplesmente prefere ficar solteiros.
Curioso sobre o que leva até 35% dos homens em alguns países - EUA e Europa - a permanecerem sozinhos, o pesquisador Menelaos Apostolou, da Universidade de Nicósia (Chipre), fez uma postagem no site de relacionamentos Reddit com a seguinte pergunta: "Pessoal, por que vocês são solteiros?"
Foram 13.429 respostas, das quais 6.794 eram de homens e não eram zoeira.
Apostolou listou pelo menos 43 razões que esses homens acreditavam que os teria levado a ficar solteiros. Ser feio foi o motivo mais frequente, seguido por falta de confiança em falar com as mulheres. Não fazer o esforço e simplesmente não estar interessado em relacionamentos de longo prazo também apareceram no topo da lista, juntamente com a falta de habilidades de flertar e ser muito tímido.
Veja a lista toda com as 43 principais razões que os homens deram para permanecerem solteiros:


Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=principais-43-razoes-pelas-quais-homens-permanecem-solteiros&id=13019&nl=nlds

Luz azul de celulares e tablets mata células da retina

Luz azul de celulares e tablets mata células da retina


Os pesquisadores aconselham o uso de óculos especiais e evitar olhar para o celular ou tablet no escuro.
Riscos da luz azul
Não é de hoje que os oftalmologistas vêm alertando que a luz azul dos celulares pode prejudicar a visão das pessoas.
O que agora se descobriu é um mecanismo que pode explicar esse efeito deletério: A luz azul-violeta típica dos aparelhos digitais transformam moléculas vitais na retina em "assassinas de células".
E esse processo leva à degeneração macular relacionada à idade.
"Estamos sendo expostos à luz azul continuamente, e a córnea e a lente do olho não conseguem bloqueá-la ou refleti-la. Não é segredo que a luz azul prejudica nossa visão danificando a retina. Nossos experimentos explicam como isso acontece e esperamos que isso leve a terapias que retardem a degeneração macular, como um novo tipo de colírio," disse o Dr. Ajith Karunarathne, da Universidade de Toledo (EUA).
Retinais
A degeneração macular, uma doença ocular incurável que resulta em perda significativa da visão, começando em média nos 50 ou 60 anos de idade, envolve a morte de células fotorreceptoras na retina.
Essas células precisam de moléculas chamadas retinais para sentir a luz e desencadear uma cascata de sinalização para o cérebro - também conhecidas como retinaldeído, essas moléculas retinais são um forma da conhecida vitamina A. "Você precisa de um suprimento contínuo de moléculas retinais se quiser ver," disse Karunarathne. "Os fotorreceptores são inúteis sem o retinaldeído, que é produzido no olho".
O que a equipe descobriu é que a exposição à luz azul faz com que a retinal desencadeie reações que geram moléculas químicas prejudiciais às células fotorreceptoras.
"Elas são tóxicas. Se você disparar luz azul na retina, a retinal mata as células fotoreceptoras quando a molécula sinalizadora na membrana se dissolve. As células fotorreceptoras não se regeneram no olho. Quando elas morrem, elas estão mortas para sempre," disse o pesquisador Kasun Ratnayake.
Para proteger os olhos da luz azul, Karunarathne aconselha a usar óculos de sol que possam filtrar a luz nos comprimentos de onda UV e azul, e evitar olhar para o seu telefone celular ou tablet no escuro.
Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=luz-azul-celulares-tablets-mata-celulas-retina&id=13020 - Redação do Diário da Saúde - Imagem: Dan Miller/The University of Toledo

Não existe nível seguro para consumo de álcool

Não existe nível seguro para consumo de álcool


O álcool contribui para 2,8 milhões de mortes por ano em todo o mundo, e não há nível seguro de consumo de álcool, mostra estudo publicado na revista The Lancet.
A nova análise de centenas de estudos realizados entre 1990 e 2016 constatou que uma em cada três pessoas no mundo (2,4 bilhões de pessoas) ingere bebida alcoólica e que 6,8% dos homens e 2,2% das mulheres morrem de problemas de saúde relacionados ao álcool a cada ano.
A Dinamarca liderou a lista para a maioria daqueles que bebem (97% dos homens e 95% das mulheres), enquanto a Romênia (homens) e a Ucrânia (mulheres) tem aqueles que bebem de forma mais pesada.
Em todo o mundo, o uso de álcool foi o sétimo fator de risco de morte precoce e incapacidade em 2016. Foi a principal causa de morte prematura e incapacidade entre os 15 e os 49 anos de idade, representando uma em cada 10 mortes. Nesta faixa etária, as principais causas de mortes relacionadas ao álcool foram tuberculose (1,4%), lesões na estrada (1,2%) e automutilação (1,1%), mostraram os resultados.
Entre as pessoas de 50 anos ou mais, o câncer foi uma das principais causas de morte relacionada ao álcool, sendo responsável por 27% das mortes em mulheres e quase 19% das mortes em homens.
Qualquer proteção que o álcool possa proporcionar contra doenças cardíacas é superada pelos problemas de saúde que causa, particularmente o câncer, de acordo com os autores do estudo.
Os pesquisadores calcularam que as pessoas que tomam uma bebida padrão (10 gramas de álcool puro) por dia têm um risco 0,5% maior de um dos 23 problemas de saúde relacionados ao álcool do que os abstêmios.
O risco era 7% maior em pessoas que tomavam dois drinques por dia e 37% mais entre as pessoas que tomavam cinco drinques por dia, de acordo com o relatório.
O novo estudo oferece forte apoio a uma diretriz do Reino Unido que indica que não existe 'nível seguro de consumo de álcool.
Fonte: The Lancet. News release.
Fonte: http://www.boasaude.com.br/noticias/11726/nao-existe-nivel-seguro-para-consumo-de-alcool.html

Tomar aspirina todo dia traz risco para pessoas mais velhas

Tomar aspirina todo dia traz risco para pessoas mais velhas


Já se sabia que o uso regular de aspirina pode fazer mais mal do que bem - além disso, o uso constante e diário da aspirina costuma provocar complicações gastrointestinais graves.
Prevenção que vira risco
Uma nova e importante pesquisa feita nos Estados Unidos e na Austrália sugere que idosos em boas condições de saúde não devem tomar uma aspirina por dia, como já indicaram outros estudos, que vêm demonstrando que milhões podem estar recebendo receitas incorretas para prevenção cardiovascular.
Segundo a nova pesquisa, não há nenhum benefício em tomar aspirina todo dia se você é saudável e não sofreu derrame ou ataque cardíaco - nesses casos há benefícios porque a droga ajuda a diluir o sangue, evitando assim um novo episódio.
Algumas pessoas completamente saudáveis optam por tomar aspirina para diminuir as chances de ataque cardíaco ou derrame e há pesquisas contínuas sobre o uso desse medicamento para reduzir o risco de câncer.
Mas o novo estudo não encontrou benefícios para pessoas saudáveis com mais de 70 anos tomarem diariamente aspirina - pelo contrário, o medicamento aumentou o risco de hemorragias, sangramentos internos que podem levar à morte.
Especialistas descreveram os resultados como "muito importantes e definitivos", e alertaram contra a automedicação com aspirina.
A maioria das pesquisas sobre os benefícios da aspirina é realizada em pessoas na meia-idade, mas crescem as evidências de que os perigos aumentam à medida que envelhecemos. Mesmo entre os mais jovens, já se sabia que a aspirina não previne ataques cardíacos em todos os pacientes, com alguns experimentos concluindo que pessoas saudáveis não devem tomar aspirina de forma preventiva.
Aspirina apenas para doentes
O estudo foi feito com 19.114 pessoas nos EUA e na Austrália. Os voluntários tinham mais de 70 anos, boas condições de saúde e não possuíam histórico de problemas cardíacos.
Metade delas recebeu uma dose diária de aspirina em baixa dose por cinco anos.
As pílulas não reduziram o risco de problemas cardíacos e nem proporcionaram qualquer outro benefício para quem as tomou.
Ao contrário, a pesquisa, publicada na forma de três relatórios na revista científica New England Journal of Medicine, mostra que o uso da aspirina aumentou o número de grandes hemorragias estomacais entre os voluntários.
"Isso significa que milhões de idosos saudáveis em todo o mundo que estão tomando aspirina em doses baixas sem uma razão médica podem estar fazendo isso desnecessariamente, porque o estudo não mostrou nenhum benefício geral para compensar o risco de sangramento.
"Essas descobertas ajudarão a informar os médicos, que prescrevem há muito tempo essa droga, para eles saberem se devem recomendar a aspirina a pacientes saudáveis," disse o pesquisador John McNeil, da Universidade Monash.
O estudo também descobriu um aumento nas mortes por câncer, embora os pesquisadores achem que isso precise de uma investigação mais aprofundada, já que vai contra outros resultados obtidos nessa área.
As descobertas não se aplicam a pessoas que tomam aspirina por já terem sofrido um ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral - estas devem continuar a seguir os conselhos de seus médicos.
Fonte: https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=tomar-aspirina-todo-dia-traz-risco-pessoas-mais-velhas&id=13024 -  Com informações da BBC - Imagem: Cortesia Univ.Oxford

Detonando 9 mitos nutricionais

Detonando 9 mitos nutricionais


Muitos “sensos comuns” nutricionais são na verdade mitos reproduzidos sem qualquer embasamento científico.
Confira alguns deles:
Carboidratos engordam
Dietas de baixo carboidrato costumam ser pobres em nutrientes vitais que naturalmente obtemos de frutas e vegetais fibrosos. Um estudo recente realizado por cientistas norte-americanos até afirmou que cortar carboidratos pode aumentar o risco de morte prematura. Moderação é a chave.
Comer tarde da noite faz você engordar
Obviamente, as pessoas obtêm calorias de alimentos a qualquer horário em que comem. Você engorda se consome mais energia do que gasta, e o que conta é o número total de calorias ingeridas e não queimadas, em vez de quando foram ingeridas.
Ovos são ruins para a saúde
Os ovos são cheios de nutrientes, mas também têm alto teor de colesterol. É por isso que, durante anos, foi dito que eles não eram bons para a saúde. No entanto, novas pesquisas sugerem que não há ligação entre o consumo de ovos e o aumento do colesterol. Aliás, você pode conferir nosso artigo sobre alimentos com bastante colesterol que são saudáveis e devem ser consumidos.
Você pode comer oleaginosas à vontade sem engordar
Oleaginosas – como nozes e amêndoas – são ricas em proteínas, vitamina E e gorduras boas, e podem ajudar na perda de peso. No entanto, também são densas em energia, o que significa que são bastante calóricas. Em um experimento, as pessoas que perderam peso durante o estudo só comeram um quarto de xícara de amêndoas por dia como parte de uma dieta com restrição calórica.
Baixo teor de gordura é saudável
Nem todas as gorduras são iguais. Alguns produtos que possuem baixo teor de gordura são também muito ricos em açúcar. Não é bom generalizar. Por exemplo, um iogurte de baixa gordura pode ser mais calórico que um regular.
Dieta sem glúten é mais saudável
Não há nenhuma evidência de que uma dieta sem glúten seja mais saudável. Apenas quem tem doença celíaca ou sensibilidade ao glúten precisa evitar esse ingrediente. Para os demais, não existem provas de quaisquer benefícios dessa restrição.
Água quente com limão é melhor que café
Embora os limões contenham muita vitamina C e antioxidantes, não há provas conclusivas de que uma xícara de água com limão é realmente capaz de ativar seu metabolismo. Não houve estudos com seres humanos sobre o assunto. Além disso, o limão pode estragar o esmalte dos dentes devido ao alto teor de acidez. Enquanto isso, muitos estudos já provaram os benefícios do café.
Barras de proteína não engordam
Barras de proteína são geralmente doces disfarçados de saudáveis, uma vez que contêm alta concentração de açúcar. Embora existam alternativas com baixo teor de açúcar, estas não são tão populares.
Açúcares naturais, como o mel, não engordam
Cientistas descobriram que o efeito biológico dos adoçantes altamente processados, como o xarope de milho rico em frutose, é essencialmente igual ao do mel. De fato, o mel tem um pouco mais de calorias do que o açúcar (64kcal por colher de sopa) – então, só porque é um açúcar natural e certamente mais saudável, não significa que você pode consumi-lo à vontade. [DeccanChronicle]
Fonte: https://hypescience.com/9-mitos-nutricionais-detonados/ - Por Natasha Romanzoti

Sexo frequente turbina cérebro em maiores de 50 anos

Sexo frequente turbina cérebro em maiores de 50 anos


A sexualidade não precisa ser deixada de lado com o avançar da idade. Ela pode, inclusive, trazer benefícios à saúde mental
Uma estudo realizado em parceria entre as universidades de Coventry e Oxford, ambas na Inglaterra, gerou resultados reconfortantes sobre o sexo na maturidade. Em suma, homens e mulheres com mais 5 décadas de vida que tinham relações semanalmente se saíram melhor em testes cognitivos.
Foram avaliados 73 participantes entre 50 e 83 anos. Todos responderam, no começo da pesquisa, um questionário sobre frequência sexual, saúde e estilo de vida. Aí se submeteram às provas dos especialistas, que mediam especificamente a fluência verbal e as habilidades visuoespaciais.
Apesar da boa notícia, os médicos não sabem se ela decorre de fatores físicos ou sociais. Até o momento, uma das teorias recai sobre os hormônios ocitocina e dopamina, que vão às alturas durante a transa.
Hayley Wright, autora do artigo, afirma que o sexo é visto como algo descartado na velhice: “Mas nós precisamos desafiar essa concepção (…) e olhar para seu impacto na vida daqueles acima dos 50 anos. Temos que extrapolar os efeitos já conhecidos sobre a saúde sexual e o bem-estar geral”.
Só não vale descuidar do coração: um levantamento anterior, da Universidade Estadual do Michigan, nos Estados Unidos, sugere que homens entre 57 e 85 anos que tinham relações semanalmente apresentavam um risco duas vezes maior de sofrer alguma pane cardíaca. Entretanto, com os devidos cuidados e um estilo de vida saudável, é provável que essa ameaça caia consideravelmente. Cada caso merece uma discussão com o médico.
Fonte: https://saude.abril.com.br/mente-saudavel/sexo-frequente-turbina-cerebro-em-maiores-de-50-anos/ - Por Ana Luísa Moraes - Alex Silva/SAÚDE é Vital

Os esportes campeões em lesões do joelho

Os esportes campeões em lesões do joelho


Pesquisa brasileira aponta quais são as modalidades que mais causam encrenca nos ligamentos dessa articulação
De janeiro a abril deste ano, 600 pessoas chegaram ao Hospital do Coração (HCor), em São Paulo, pelo mesmo motivo: problemas no joelho provocados durante as atividades físicas. E foi com base nas queixas desses pacientes que o ortopedista Rene Abdalla, do Instituto do Joelho do HCor, mensurou o impacto de algumas práticas nessas circunstâncias.
“O futebol foi a causa de mais da metade dos acidentes”, revela o médico. “Tirando a popularidade do esporte no país, não há uma razão específica para tamanha discrepância”, avalia Abdalla.
Fisioterapia, analgésicos e procedimentos cirúrgicos são os recursos que costumam entrar em campo para remediar a situação. Em relação à prevenção, além do alongamento e do aquecimento, vale investir na musculação pelo menos três vezes por semana.
O ranking das atividades físicas que mais danificaram joelhos
1. Futebol (55%)
2. Artes marciais (16%)
3. Basquete (12%)
4. Treino na academia (8%)
5. Tênis (5%)
6. Outros (4%)
Prevenindo lesões
Trabalhar o equilíbrio, a consciência corporal e a resistência é o conselho para evitar entorses e traumas nos joelhos, segundo o ortopedista Moisés Cohen, professor da Universidade Federal de São Paulo. Para isso, são recomendados exercícios com plataformas móveis, bola suíça e afins.
Fonte: https://saude.abril.com.br/fitness/esportes-causam-lesoes-do-joelho/ - Por Vand Vieira - Foto: IS/iStock

Conheça as doenças que ameaçam o cérebro antes da velhice

Conheça as doenças que ameaçam o cérebro antes da velhice


Elas costumam aparecer em idosos, mas às vezes podem surpreender também pessoas mais jovens. Saiba mais sobre as demências pré-senis.
Alzheimer
O que é
Essa é a demência (nome dado a alterações cognitivas, comportamentais e de personalidade) que mais atinge indivíduos com menos de 60 anos de idade. Trata-se de uma doença neurodegenerativa caracterizada por afetar, inicialmente, a memória e as funções executivas. “É comum o paciente esquecer, por exemplo, nomes de pessoas e onde colocou objetos”, explica o geriatra Salo Buksman, da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia. “Além disso, a pessoa pode apresentar dificuldade para realizar atividades cotidianas, como gerenciar sua conta bancária”, complementa.
As causas
A origem exata do mal de Alzheimer ainda está sendo estudada, mas sabe-se que fatores como doenças cardiovasculares, depressão e baixa escolaridade contribuem para que a doença dê as caras.
Como identificar
Repare se a pessoa sofrer frequentemente falhas de memória (principalmente em relação a fatos) ou se não conseguir gravar informações trocadas em uma conversa, por exemplo.
O tratamento
Não há cura para o Alzheimer. O que existe são medicamentos cuja função é apenas adiar a piora dos sintomas.
Demência vascular cerebral
O que é
Esse é o segundo tipo mais comum de declínio cognitivo e costuma afetar adultos com idades entre 50 e 65 anos. Na maioria dos casos, ele é fruto de lesões vasculares (pequenos derrames) que ocorrem no cérebro e que, somadas, levam a um quadro de demência.
As causas
O acidente vascular cerebral (AVC) é decorrente, principalmente, de uma pressão arterial descontrolada e que vive nas alturas. O histórico familiar também aumenta o risco de ocorrer um AVC.
Como identificar
Uma pessoa com essa demência apresenta alterações importantes de humor, dificuldade para se locomover e também pode ter membros como braços e pernas paralisados.
O tratamento
Não há como reverter a situação, mas o paciente pode tentar uma reabilitação por meio de fisioterapia, por exemplo. É fundamental se proteger de novos episódios – daí a importância de controlar a pressão e o colesterol, parar de fumar, fazer atividade física e adotar uma alimentação balanceada.
Demência fronto temporal
O que é
Eis outra doença degenerativa que não acomete só idosos, mas também indivíduos na fase pré-senil . Ela altera a personalidade e o comportamento.
As causas
“Ocorre a morte de neurônios da região frontal do cérebro, responsável pelo comportamento, atenção, cálculo…”, esclarece o geriatra Alexandre Busse, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. A origem disso pode ser falta de suprimento sanguíneo ou até acúmulo de substâncias nocivas às células nervosas.
Como identificar
Uma mudança de personalidade é o que mais chama a atenção na demência fronto temporal. A pessoa pode tanto se tornar apática quanto ficar mais desinibida do que o normal. “Ela pode começar a se engajar em causas que antes não tinha interesse, se vestir de forma diferente ou até se comportar de maneira bizarra”, exemplifica Busse.
O tratamento
É importante que o paciente se mantenha ativo, fazendo exercícios físicos e fisioterapia, por exemplo. O médico também pode prescrever remédios antidepressivos ou que previnam convulsões.
Fonte: https://saude.abril.com.br/bem-estar/conheca-as-doencas-que-ameacam-o-cerebro-antes-da-velhice/ - Por Luiza Monteiro

10 carboidratos que ajudam a emagrecer

10 carboidratos que ajudam a emagrecer


Alimentos contribuem para aumentar a energia e dão aquela forcinha para quem quer reduzir medidas
Quando o ponteiro da balança sobe um pouquinho, é muito comum tomar atitudes mais radicais para tentar emagrecer. Uma das mais praticada é reduzir ou cortar totalmente o consumo de carboidratos da alimentação. Mas será que é realmente necessário ir de um extremo ao outro?
A resposta é não. Isso porque o carboidrato é a primeira fonte de que o nosso corpo dispõe para gerar energia. "A alimentação deficiente pode resultar em problemas físicos e mentais. Dietas restritas ou milagrosas devem ser avaliadas por profissionais da saúde e exigem cuidados", alerta a nutricionista Beatriz Botéquio. Por isso é importante fazer uma dieta que mantenha o equilíbrio dos grupos alimentares e nutrientes.
Sendo assim, ao invés de eliminar os carboidratos da alimentação, vale mais escolher os tipos que possam contribuir para o emagrecimento. Primeiro é importante saber que existem diferentes tipos de carboidratos: os simples e os compostos.
Os carboidratos simples têm um teor maior de glicose e são digeridos mais rapidamente. Resultado: você sente fome pouco depois de comer. Já os nutrientes considerados complexos têm digestão mais lenta, mantendo uma saciedade prolongada - pães, biscoitos, cereais, massas, arroz, grãos, vegetais e frutas são alguns exemplos. Na versão integral, esses alimentos são ainda mais indicados na luta contra a balança, pois as fibras contribuem para que você demore a sentir apetite novamente.
A seguir você confere uma lista de carboidratos que serão úteis para manter a energia e reduzir medidas.
Amaranto
O amaranto é um grão da família Amaranthaceae que se destaca por ser muito balanceado nutricionalmente. Ele é rico em proteínas, fibras, cálcio, ferro, fósforo e magnésio. O amaranto é um tipo de carboidrato que contribui indiretamente para a perda de peso. Isto porque ele é rico em fibras, nutriente que ao ser ingerido em boas quantidades proporciona a saciedade. Além disso, elas contribuem para o melhor funcionamento do intestino. Algumas pesquisas preliminares também observaram que o grão contribui para a melhora do sistema imunológico.
Painço
Pequeno, redondinho e amarelo, o painço também é chamado de milho alvo e tem sua origem na China. Apesar de ser muito usado para alimentar pássaros, a introdução desse cereal no nosso cardápio ajuda tanto na dieta para controlar do peso quanto na prevenção de diversas doenças. Segundo a nutricionista Joana Lucyk, da clínica Saúde Ativa, em Brasília, o painço pode ser consumido na forma de farinha, como ingrediente de sucos e bolos ou adicionado à comida, assim como se faz com a farinha de linhaça e de banana verde.
Batata-doce
Mesmo um pouco mais calórica, segundo pesquisa feita pelo College of Agriculture and Life Sciences, dos Estados Unidos, a batata-doce auxilia no emagrecimento, pois possui baixo índice glicêmico. É um carboidrato complexo e uma importante fonte de energia. Ela supera os outros tubérculos em vários nutrientes como retinol, vitamina B1, vitamina C e cálcio. Se comparada a batata-inglesa e a mandioquinha, outras opções de carboidrato para os praticantes de musculação, ela possui mais fibras, potássio, proteína e fósforo, que estimulam o intestino, e auxiliam no controle do diabetes e do colesterol.
Farinha de banana verde
A banana verde e sua farinha são ricas no tal do amido resistente, e é justamente esse composto que ajuda a controlar a fome. Isso porque eles retardam o processo de digestão, pois sua estrutura cristalina torna sua digestibilidade mais difícil. Dessa forma, ele fica mais tempo pelo estômago, melhorando a saciedade e reduzindo o consumo de alimentos nas refeições seguintes. O que ajuda a reduzir aquela fome que aparece fora de hora, auxiliando o emagrecimento.
Linhaça
Para quem precisa perder uns quilinhos, a linhaça pode ser mais do que uma aliada, como descobriu um estudo recente realizado pela Unicamp. De acordo com os pesquisadores, os ácidos graxos insaturados, ou seja, ômegas-3, 6 e 9, são capazes de interromper ou até mesmo reverter um processo inflamatório do hipotálamo, causada pela ingestão das gorduras saturadas que consumimos juntas com fast food, carnes vermelhas e derivados do leite.
Mas, o que o hipotálamo tem a ver com a dieta? Na verdade, muita coisa, já que uma das funções dessa região do cérebro é responsável por sinalizar ao corpo o quanto de comida tem no seu organismo. Em outras palavras, o hipotálamo - que liga o sistema nervoso ao sistema endócrino - controla o apetite. Quando a região está inflamada, parte dos neurônios morre, entre eles, os que estão ligados à sensação de saciedade, facilitando, portanto, o consumo de alimentos em excesso.
Centeio
O centeio também é um campeão em fibras para ajudar na saciedade. Ele costuma ser encontrado misturado a outros cereais e ajuda a fornecer proteínas, que dão mais energia para o corpo e ajudam você a ficar satisfeito. A quantidade deste e dos outros cereais pode ser maior do que as oleaginosas, por volta de duas colheres de sopa por dia. "Mas quem tem doença celíaca deve passar longe desse cereal, que contém glúten", adverte Bruna Pinheiro.
Müsli
Por ser um mix de cereais com frutos secos, o müsli (ou muesli) é ainda mais rico em nutrientes do que apenas os cereais puros. Sem contar que o sabor é agradável sem precisar aumentar demais as calorias, já que as frutas são naturalmente doces, sem adição de açúcar. Essa mistura também se diferencia da granola por conter alguns ingredientes crus, aumentando ainda mais o teor nutritivo.
Cevada em grãos
A cevada é um dos cereais que menos apresenta gorduras prejudiciais ao emagrecimento. "Além de fibras e carboidratos, a cevada também possui vitaminas do complexo B, selênio e magnésio", afirma a nutricionista Bruna Pinheiro.
Aveia
A aveia possui dois tipos de fibras: uma parte são fibras insolúveis, como a celulose, que as enzimas do nosso corpo não conseguem "quebrar". No entanto, o destaque do cereal são suas fibras solúveis, as beta-glucanas, que são parcialmente digeridas pelo intestino. Elas pegam a água que está no órgão e a "sugam". Dessa forma, elas crescem de tamanho e vão formando um gel que forra a parede do estômago e do intestino, retardando o esvaziamento gástrico e prolongando a saciedade. Sendo assim, o consumo de aveia é interessante para quem faz dieta.
Quinoa
As vitaminas do complexo B presentes na quinoa são parte essencial para o bom funcionamento do sistema nervoso, manutenção muscular e síntese de hormônios. Além disso, as fibras presentes no grão dão a sensação de saciedade, podendo favorecer o emagrecimento

Os 5 hábitos saudáveis que podem prolongar a vida por uma década ou mais

Os 5 hábitos saudáveis que podem prolongar a vida por uma década ou mais


Nova pesquisa conclui que essas atitudes, em conjunto, promovem a longevidade – e diminuem o risco de morte por problemas cardiovasculares e câncer
Seguir uma rotina de exercícios regulares, manter o peso, comer de maneira equilibrada, não exagerar no álcool e fugir do cigarro podem aumentar a expectativa de vida em pelo menos dez anos. É o que conclui um estudo feito pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, publicado recentemente no site do Jornal Circulation. Além disso, essa rotina de dar inveja reduz em 82% o risco de morrer por acidentes cardiovasculares e em 65% o de falecer por câncer.
Para chegar a esses números, os pesquisadores estudaram os hábitos de 78 865 mulheres e 44 354 homens durante décadas. Eles consideraram como saudável: não fumar, ter um IMC (índice de massa corporal) entre 18,5 e 24.9 kg/m2, praticar atividades físicas por ao menos 30 minutos todos os dias, não ingerir bebidas alcoólicas em excesso (no máximo uma taça de vinho para mulheres e duas para homens diariamente) e manter uma alimentação saudável.
Ao final do estudo, estimou-se que as mulheres com 50 anos que não incorporam nenhuma dessas estratégias vivem, em média, mais 29 anos – chegando aos 79. Já os homens cinquentões atingem os 75. Por outro lado, os que seguem à risca todos aqueles itens salutares alcançavam os 93 anos (sexo feminino) e 88 anos (masculino).
Os cientistas acreditam que a combinação dessas atitudes foi a responsável por tamanha diferença. Ou seja, isoladamente, aquelas medidas do bem não seriam tão potentes.
Frank Hu, presidente do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública de Harvard, afirmou, em comunicado à imprensa, que o estudo ressalta a importância de seguir uma rotina saudável para impulsionar a longevidade da população. “De qualquer forma, aderir a essas mudanças é algo que leva tempo”, acrescentou. Ele acredita que isso será alcançado através de políticas públicas para apoiar e promover um estilo de vida balanceado.
Fonte: https://saude.abril.com.br/alimentacao/os-5-habitos-saudaveis-que-podem-prolongar-a-vida-por-uma-decada-ou-mais/ - Por Maria Tereza Santos - Foto: Bruno Marçal/SAÚDE é Vital

Como os exercícios ajudam no tratamento de doenças das articulações

Como os exercícios ajudam no tratamento de doenças das articulações


Nova diretriz defende que a atividade física tem valor de remédio para quem sofre com rigidez, dor e inflamação nas juntas
Com 500 quilômetros de ciclovias, parques e praças por todos os lados e ruas planas e seguras, Amsterdã é um convite a céu aberto para a vida ativa. Não à toa, a capital holandesa foi a cidade escolhida pela Liga Europeia contra o Reumatismo (Eular) para divulgar suas novíssimas recomendações de exercícios a quem convive com artrite reumatoide, osteoartrite, lúpus, fibromialgia e outras condições crônicas que atingem as articulações do corpo.
“As diretrizes anteriores até incluíam a atividade física, mas, pela primeira vez, definimos os tipos mais indicados e a dose ideal”, destaca a fisioterapeuta Karin Niedermann, da Universidade de Ciências Aplicadas de Zurique, na Suíça, uma das autoras do documento.
Em resumo, a publicação chancela, de uma vez por todas, que o esporte é pilar primordial no tratamento dessas doenças e tem um papel tão decisivo quanto as medicações usadas de rotina – um avanço e tanto, se pensarmos que há poucas décadas a orientação médica era permanecer em repouso absoluto.
Para chegar a essa conclusão, os profissionais analisaram 44 pesquisas envolvendo mais de 3 600 participantes. “As evidências nos mostram que a prática de um exercício físico traz ganhos e afeta positivamente o quadro reumatológico em várias esferas”, informa a fisioterapeuta Anne-Kathrin Rausch, da mesma instituição suíça, que ficou responsável por apresentar os resultados para o público durante o congresso da Eular.
A lista de benefícios é vasta: mexer o corpo melhora a função das juntas, fortalece músculos que circundam essas estruturas, aprimora a flexibilidade e o equilíbrio, derruba o risco de piripaques cardiovasculares (uma das maiores causas de morte nesses sujeitos), afasta a depressão e a ansiedade e pode até mesmo diminuir o uso de fármacos como os analgésicos e os corticoides. Mas, para colher tanta coisa boa, é preciso seguir alguns passos básicos…
A diferença entre os principais problemas reumatológicos
Artrite reumatoide: Desordem autoimune marcada pela destruição da membrana sinovial, película que recobre as articulações.
Osteoartrite: Também conhecida como artrose, é o desgaste da cartilagem seguida de alterações ósseas principalmente nas mãos e nos joelhos.
Lúpus: Mais comum em mulheres jovens, essa inflamação ataca os rins, os pulmões, a pele e o esqueleto todo.
Fibromialgia: Síndrome que se manifesta por meio de dores em todo o corpo. Provoca fadiga extrema e impacta pra valer o sono.
O que diz a publicação
O recente documento europeu – que já inspira mudanças nas condutas médicas do mundo todo – sugere que o programa de exercícios englobe diversas aptidões físicas. Nesse sentido, vale investir na parte aeróbica (caminhada, corrida, bicicleta…) sem se esquecer dos treinamentos de força, como a musculação, e daqueles que foquem no equilíbrio e no alongamento, que podem ser realizados em sessões de pilates ou RPG, por exemplo.
“Estamos falando de pelo menos 150 minutos de atividade aeróbica moderada e duas visitas à academia por semana”, estima a médica Lícia Mota, coordenadora da Comissão de Artrite Reumatoide da Sociedade Brasileira de Reumatologia e professora da Universidade de Brasília.
Repare: a recomendação é semelhante ao que a Organização Mundial da Saúde estabelece de maneira geral para qualquer pessoa. Porém, antes de fazer a matrícula em qualquer aula, é importante bater um papo com o médico para que ele faça uma avaliação do seu quadro e veja se você está pronto para o suadouro.
“O exercício ainda deve ser acompanhado por uma equipe multiprofissional, que envolva o fisioterapeuta e o educador físico”, ressalta o reumatologista Ricardo Xavier, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Essa rede de suporte entre as diversas especialidades garante segurança e bons resultados no longo prazo.
Mais um ponto: não deixe de considerar o gosto pessoal na hora de escolher a modalidade. Ora, de que adianta pular na piscina se você odeia natação?
O corpo foi feito para se mexer
Outra noção que está caindo por terra é a de que cidadãos com doenças reumatológicas só estão liberados para fazer atividades leves, com pouco impacto. Estudos comprovam que, dentro de certos limites, eles podem, sim, optar por esportes tidos como mais pesados. Os trabalhos que ganharam destaque por levantar essa bandeira durante o congresso da Eular vieram do Brasil.
Cientistas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) mostraram que pessoas com fibromialgia cadastradas num treino de resistência ou funcional, tão em moda nas academias, aperfeiçoaram a força muscular e apresentaram melhoras na qualidade de vida quando comparadas a um grupo que apenas fez cursos de educação em saúde. “Nós temos que encarar o exercício como um remédio em todos os sentidos: existe uma dose e uma frequência a serem respeitadas”, afirma o médico Fabio Jennings, coordenador do Serviço de Reabilitação em Reumatologia da Unifesp e orientador da pesquisa.
O pulo do gato no experimento foi adaptar os movimentos para a realidade dos voluntários. “Criamos séries de repetições que imitavam situações rotineiras, como erguer uma caixa e puxar uma gaveta, para que essas tarefas ficassem mais fáceis e acessíveis no cotidiano deles”, revela a professora de educação física Giovana Fernandes, que participou do estudo. O contato próximo com um time multidisciplinar também faz toda a diferença nesses casos. “Juntos, conversamos para entender quando a dor vem da prática esportiva em si ou é a doença que está dando as caras”, relata Jennings.
Um conselho para aderir aos exercícios é organizar a agenda a fim de que determinado período do dia não fique muito atribulado. A fadiga é uma das queixas mais recorrentes nas artrites. Esse incômodo até desequilibra a enfermidade e leva a outros problemas, como ansiedade e depressão. “Temos que intercalar momentos de esforço, como o esporte, as tarefas domésticas e o trabalho, com intervalos de descanso”, aponta Lícia.
Além de ajudar no controle dos sintomas, essas orientações minimizam o risco de abandonar o tratamento – fato que, infelizmente, ainda é comum entre quem sente dores nas juntas. Chegou a hora de vestir a roupa de treino, pegar a garrafinha d’água e partir para a sua pílula diária de exercícios.
No que você deve prestar atenção antes do treino
1. Escolha: Na hora de definir a modalidade, dê preferência àquelas que você realmente gosta de fazer.
2. Pergunte: Converse com o reumatologista e certifique-se do aval dele para começar qualquer treino.
3. Contrate: Após o sinal verde, procure sempre o fisioterapeuta ou o professor de educação física.
4. Planeje: Arrume a agenda e os compromissos para que seu dia não fique agitado demais e isso aumente a fadiga.
5. Diferencie: Fique de olho nos sintomas e aprenda a distinguir as dores da doença do incômodo no pós-exercício.
6. Misture: Mescle diferentes tipos para trabalhar a parte aeróbica, a força, a flexibilidade e o equilíbrio.
7. Registre: Faça um diário e anote seus avanços a cada sessão. Compartilhe os dados com o doutor.
8. Diversifique: Uma dieta equilibrada e boas noites de sono também cooperam para manter o quadro sob controle.
Fonte: https://saude.abril.com.br/fitness/como-os-exercicios-ajudam-no-tratamento-de-doencas-das-articulacoes/ - Por André Biernath, de Amsterdã - Foto: Bruno Marçal/SAÚDE é Vital

Sapiosexual: 6 sinais de que você é tarado pela inteligência de uma mulher

Sapiosexual: 6 sinais de que você é tarado pela inteligência de uma mulher


Para muitas pessoas, aspectos intelectuais são fatores que excitam e atraem. Veja uma lista de indícios que podem revelar sua "tara" pelo saber
Quando você pensa na beleza física de alguém, você provavelmente sente a maneira convencional de atração.
Porém, para que o interesse se torne um relacionamento é preciso de bem mais do que só uma troca de olhares e uma boa impressão.
Relacionamentos saudáveis e felizes tendem a criar, entre os parceiros, uma admiração além da beleza.
Em alguns casos, a coisa é até mais extrema.
Ao contrário da maioria, algumas pessoas enxergam “mais com o cérebro do que com os olhos”.
Nesse caso, quando a inteligência da pessoa vale mais do que o rostinho bonitinho, chamamos de sapiosexual.
No entanto, não surte.
Isso não significa que não nos sentimos atraídos por outras partes do corpo (e pelo próprio sexo), só é uma forma que nossa mente cria um ranking de preferências.
Com essa característica, levamos o lado intelectual mais em conta do que outros fatores para definir atratividade.
É basicamente uma “tara” por pessoas mais inteligentes.
E juntamos alguns sinais para você descobrir se você é desse clube.
1. Você se sente mais atraído pelas pessoas ao longo do tempo
De acordo com a psicóloga Nikki Martinez, conforme vamos amadurecendo o contato ou a relação, muitas vezes começamos a ver mais e mais qualidades da pessoa.
“Quando a pessoa começa a cativar pela maneira que vive, fala e demonstra confiança é um sinal claro de sapiosexualidade”, conta.
Ao contrário da tendência de enjoar da relação após um tempo, os sapiosexuais não são sensíveis à rotina, mas ao nível de intelectualidade que cresce ou diminui à medida que a intimidade cresce.
Talvez isso seja bom, já que dificilmente a mesmice estraga o clima.
2. Você prefere uma longa conversa a contato físico
Sentir prazer por uma conversa longa e interessante, de varar a noite, é sem dúvida algo raro.
Mas quando o sentimento é literalmente de tesão, a ponto de ganhar do sexo, talvez isso seja um sinal da “tara” mental.
“Isso acontece quando há uma preferência por um bate papo, em vez de uma sessão de ‘pegação’. Nesse caso, é importante ser franco para equilibrar contato intelectual com estímulos físicos, para satisfazer os dois”, conta Martinez.
Vale lembrar: isso não significa que essa longa prosa não possa terminar na cama.
3. Você se atrai mais pelo “ser” do que pelo “ter”
Carros, mansões, relógios, roupas impecáveis? Nada disso.
Se você sente mais frio na barriga por uma frase bem dita ou por uma pequena aulinha particular sobre cultura asteca, sua sexualidade seja pautada pelos neurônios.
“Status e finanças estão embaixo na lista de objetivos. O sapiosexual não procura por narcisistas, mas por conhecimento, aprendizado e discussão”.
4. Você não tolera erros gramaticais
Reparar na maneira como a pessoa se expressa  é bastante comum.
Ao menos que se torne obsessivo.
Segundo o psicólogo Paul DePompo, quem tem essa classificação sexual não consegue se relacionar com alguém que tenha comportamentos não inteligentes.
“Você é sapiosexual quando não só aprecia a outra pessoa falando bem, mas também quando a vê soletrando palavras, fazendo bom uso da gramática, resumindo trechos de forma inteligente”, diz.
5. Você tem mais chance de “lapidar um diamante”
Sapiosexuais são mais apegados ao longo prazo do que aos momentos iniciais.
Por isso, levam em conta cada detalhe (inteligente, claro) que vier à tona conforme a intimidade for crescendo.
Essa forma de enxergar o outro leva a muito diálogo, o que pode fazer a pessoa crescer intelectualmente.
“Há um interesse de ouvir o que é dito, mantendo um estímulo emocional sempre crescente”.
6. Você fica excitado com várias formas de conhecimento
“Um verdadeiro sapiosexual ama saber. Quanto mais estiver cercado de conhecimento, do dia a dia a referências difíceis, melhor”, explica DePompo.
Ainda que não seja preciso ter alguém com traços de genialidade, é sim necessário se manter alimentado por estímulos e informações quase sempre.
Isso pode ser crucial para iniciar a atividade sexual.
Caso você veja que uma curiosidade histórica ou uma citação poética fez a pessoa mostrar “aquela cara”, já saiba do que se trata.
Fonte: https://vip.abril.com.br/sexo/sapiosexual-6-sinais-de-que-voce-e-tarado-pela-inteligencia-de-uma-mulher/ - Por Da redação - Pxhere/Reprodução