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quarta-feira, 30 de agosto de 2017

O que se comemora em SETEMBRO:

o que se comemora em SETEMBRO

 01 · Início da Semana da pátria
 01 · Dia do Profissional de Educação Física
 02 · Dia do Repórter Fotográfico
 02 . 1945 - Fim da Segunda Guerra Mundial, com a assinatura da ata           de rendição incondicional do Japão.
 03 · Dia do Guarda Civil
 03 · Dia do Biólogo
 05 · Dia Oficial da Farmácia
 05 · Dia da Amazônia
 06 · Dia do Alfaiate
 06 · 1922 - Oficialização do Hino Nacional Brasileiro, de autoria de                Joaquim Osório Duque Estrada.
 07 · 1822 - Dom Pedro de Portugal lança o grito de independência do            Ipiranga nas margens do rio do mesmo nome, próximo a São                  Paulo e é proclamado imperador constitucional do Brasil com o              nome de Dom Pedro I.
 07 . 1922 - O Brasil ouve a primeira transmissão radiofônica do país
 08 · Dia Internacional da Alfabetização
 09 · Dia do Administrador
 09 · Dia do Médico Veterinário
 09 · Dia da Velocidade
 10 · Fundação do 1º Jornal do Brasil
 12 . Dia do operador de rastreamento
 14 · Dia da Cruz
 14 · Dia do Frevo
 14. 1915 - Início da Primeira Guerra
 15 . Dia do Cliente
 15 . Dia Nacional do Musicoterapeuta
 16 · Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio
 17 · Dia da Compreensão Mundial
 17 . 1787 - É assinada a Constituição norte-americana.
 18 · Dia dos Símbolos Nacionais
 18 . 1822 - Criado o escudo real do Brasil Império, por Dom Pedro I.
 19 · Dia de São Geraldo
 19 · Dia do Teatro
20 · Dia do Funcionário Municipal
 20 · Dia do Gaúcho
 21 · Dia da Árvore
 21 · Dia do Fazendeiro
 21 . Dia da Luta Nacional das Pessoas com Deficiências
 22 · Data da Juventude do Brasil
 22. Dia do Contador
 22. 1928 - O médico e bacteriologista britânico Alexander Fleming                 descobre a penicilina.
 23. Início da Primavera
 23 · Início da primavera
 23 · Dia do Soldador
 23. Dia do Técnico Industrial e do Técnico em Edificações
 23 . Dia do sorvete
 23. 1834 - Morre Dom Pedro I. em Lisboa, Portugal.
 23. 1939 - Morre Sigmund Freud, psiquiatra austríaco, criador da psicanálise.
 23. 1973 - Morre Pablo Neruda, escritor e político chileno, Prêmio  Nobel de Literatura em 1971.
 24. 1944 - A primeira legião da Força Expedicionária Brasileira  desembarca na Itália e junta-se aos exércitos dos Aliados na Segunda Guerra Mundial.
 25 ·  Dia Nacional do Trânsito
 26 · Dia Interamericano das Relações Públicas
 26. Dia Nacional do Surdo
 27 · Dia de Cosme e Damião
 27 · Dia do Encanador
 27 · Dia Mundial de Turismo
 27. 1953 - A TV Record, segunda emissora de televisão brasileira é    inaugurada em São Paulo.
 28 · Dia da Lei do Ventre Livre
 29 · Dia do Anunciante
 29 · Dia do Petróleo
 30 · Dia da Secretária
 30 · Dia da Navegação
 30 · Dia Mundial do Tradutor
 30 · Dia Nacional do Jornaleiro 

http://www.arteducacao.pro.br/calendario-2017.html

Será que a solução é analfabetizar os alfabetizados?

Contrarreforma
Surpresos com a minha pergunta? Pois ela está embasada no que estão querendo fazer com o nosso idioma, com o nosso patrimônio cultural. O idioma e a Bandeira são a identidade de um país.
A minha manifestação está pautada na proposta de “Contrarreforma” do nosso idioma, o qual você pode ler AQUI, e que com tais argumentos, adiaram a entrada em vigor do Novo Acordo Ortográfico para 31 de dezembro de 2015, por meio de decreto, cuja “Comissão de Educação do Senado criou um grupo de trabalho para simplificar e aperfeiçoar o acordo ortográfico” com o objetivo de “facilitar as normas para reduzir o analfabetismo”.
Um dos grandes argumentos é que com esta “contrarreforma” se irá reduzir de 400 para 100 horas o tempo de aulas de Português nos Ensinos Fundamental e Médio.  É sabido da luta dos profissionais da Educação para que todas as escolas passem a ser em tempo integral proporcionando dedicação exclusiva dos alunos ao estudo.  Já conseguimos que muitas escolas se tornassem assim, e agora vamos minimizar o tempo destinado ao ensino do nosso idioma em prol da, segundo este “jeitinho brasileiro”, erradicação do analfabetismo!
Minha geração foi às ruas lutar contra a Ditadura e, entre muitas reivindicações, destacou a não valorização da Educação. Hoje vejo que pior do que não valorizar a Educação é ridicularizar a Educação aniquilando a língua mãe.
Segundo a proposta o “j” deixa de se chamar jota e passa a se chamar “ge” e o “g” passa a se chamar “gue”. Diante disso passaremos a escrever “jente” e “gerra”. O “h” inicial será abolido e omem, dentre outras, se escreverá desta forma. Toda palavra que tem o som de “z” será escrita com a referida letra: ezame, caza…, afinal a mudança está embasada na fonologia e por isso passa a escrever da forma como fala. As palavras com o som “chiado” do “ch” passam a ser escritas assim: xave, xinelo, xuveiro…
E não são somente estas as mudanças. Têm muito mais!
Agora entenderam por que iniciei esta conversa perguntando se a melhor solução é analfabetizar os alfabetizados?
Caso seja aprovada a contrarreforma, poderemos nos mobilizar através do “Feicibuk” e instituir o Dia Nacional da Queima dos Livros Impressos, que através de suas páginas tirânicas acolheram durante séculos as normas linguísticas oriundas das influências indígenas-africanas-europeias responsáveis pelo analfabetismo do povo “brazileiro”.
Com base nesta práxis as 300 horas que estão sobrando em razão da diminuição das horas na grade de Português poderão ser utilizadas, usando o mesmo método, para o brasileiro aprender o inglês, pois além de este idioma ser universal, sempre teve livre circulação no nosso cotidiano. Quem nunca disse que iria ao shopping dar uma mudada no look, comer um hamburguer com suas friends, e depois curtir um movie dando kisses no seu boy?
Usando as mesmas regras da contrarreforma esta frase ficará assim: “kem nunca dise ke iria ao xopim dar uma mudada no luk, comer um amburge com suas frendis, e depois curtir um muvi dando kises no seu boi”.
Com certeza seremos destaque mundial com esta nova didática de aprendizagem, e seremos o único povo 100% alfabetizado em todos os idiomas.
Mas não podemos esquecer que o nosso País conta com rica diversidade cultural que influi diretamente na linguagem popular, marca registrada de cada uma das nossas regiões.  Ao analfabetizarmos os brasileiros da região norte/nordeste, de acordo com a reforma fonológica, as palavras “oito, bonito, escrito” passarão a ser grafadas “oitiu, bunitiu, escritiu”; os mineiros escreverão bunitim, pikininim, xerozim…; o sulista vai tomar liete kiente que faz bem pra jiente; o carioca vai perguntar porrrrrke? Jenti, mais ke orrrorrrr!  e assim por diante.
Brincadeiras à parte, não posso deixar de registrar o quanto admiro esta diversidade que faz com que se identifique a origem do brasileiro em trânsito pelo próprio país. Amo quando vou trabalhar nas diferentes regiões do Brasil e as pessoas me perguntam: Você é do estado de São Paulo, não é? E eu pensava que não tinha sotaque! Mesmo dentro do meu estado, por ter morado em Santos tinha o hábito de pedir média na padaria em vez de pãozinho ou pão francês. Também nunca imaginei que pedir pão de cará fosse uma prática somente do santista. Essa é a riqueza do nosso país! As particularidades de cada local é que fazem com que o Brasil seja tão especial!
Para finalizar quero dizer que ser alfabetizado é muito mais que saber ler e escrever corretamente as palavras. Durante toda a vida vamos ter dúvida sobre a grafia de uma ou outra palavra ou mesmo sobre seu significado, e para isso contamos com a ajuda de diferentes recursos, que ao contrário do que afirma o professor Ernani Pimentel, consultar um dicionário, no meu ponto de vista, nunca foi perda de tempo, muito pelo contrário, é fonte de informação, além de robustecer o vocabulário.
A aprendizagem é um processo contínuo que se dá durante toda a vida não se restringindo somente à escrita e à leitura. O mais importante é despertar no aluno o interesse em aprender a “ler o mundo”, e não estou aqui usando esta sábia frase de Paulo Freire como um bordão. Estou sim afirmando que, quando o aluno consegue ler o mundo em tudo que lê ou escreve, está dando significação ao que está fazendo, e consequentemente está interpretando, concordando, discordando, formando opinião.  Este é o grande diferencial que o torna uma pessoa alfabetizada em constante estado de aprendizagem.
A partir do momento que há a consciência de que ler é muito mais do que recitar palavras e que escrever é muito mais do que reproduzir graficamente os sons das letras, se entende o que é realmente alfabetizar.

http://educaja.com.br/2014/03/sera-que-a-solucao-e-analfabetizar-os-alfabetizados.html

Alfabetizar é ir muito além do ensinar a juntar letras e ler palavras #Reflexão

 http://educaja.com.br/2014/03/alfabetizar-e-ir-muito-alem-do-ensinar-a-juntar-letras-e-ler-palavras-reflexao.html

Qual a importância de aprender uma língua estrangeira?

ação 1
O Brasil é um país gigante, o quinto maior em dimensão, de norte a sul a língua que falamos é a mesma, apesar das diferenças de sotaque, ou expressões locais que embelezam as particularidades de cada região, a língua portuguesa é o idioma oficial. Aí vem a pergunta, por que é importante aprender outra língua?
Não há como negar que a abertura que a tecnologia trouxe para a vida dos estudantes e da sociedade em geral fez o mundo ficar pequeno, encurtou distâncias e alargou as possibilidades para introdução de novas culturas e consequentemente outros idiomas diferentes da nossa língua mãe.
A decisão de se dedicar ao aprendizado de uma língua diferente da nossa é um caminho excelente de crescimento como profissional – porque abre mais portas no campo de trabalho, mas também como ser humano – porque passamos a entender outros costumes e outras formas de pensar. Um curso de inglês por exemplo traz consigo a possibilidade de descobrir a literatura inglesa e americana, a maneira e visão de vida de cada sociedade, além de alargar o ciclo de amizades.
Para quem já se dedica ao estudo de uma língua, afirma que a continuidade é a chave para o sucesso, ou seja, não parar no meio do caminho, manter o foco e ultrapassar dificuldades naturais de quem ainda não tem fluência na língua estrangeira.
Uma dica válida é nunca ter medo de começar a usar o seu conhecimento, falar e tentar se expressar é uma maneira rápida de praticar e melhorar a desenvoltura.
Muitas áreas do mercado de trabalho exigem o conhecimento da língua inglesa, além do espanhol. Vale ressaltar que diferentes idiomas já começam a ter visibilidade de acordo com o fortalecimento econômico do país, como a China, o mandarim já é a terceira língua mais estudada no Reino Unido.
A ida de profissionais brasileiros para outros países como Japão e Alemanha é também motivo de exigência do domínio do inglês, apesar do idioma local ser outro. É que empresas multinacionais com uma atmosfera multicultural, o inglês é sempre o idioma escolhido para comunicação entre os funcionários.
Até nos momentos de lazer como ouvir música, navegar pela internet o inglês ajuda. Em viagens por países estrangeiros a língua inglesa é a mais usada sem dúvidas, e proporciona ao turista mais independência e um contato mais íntimo e direto com os locais.
Não há tempo a perder e nem limites de idade, do mais velho ao mais novo é possível iniciar esse caminho de conhecimento e treinamento.
Você já começou a estudar outra língua?
Colaboração de  Roberta Clarissa Leite do site Curso de Inglês.net

http://educaja.com.br/2014/03/qual-a-importancia-de-aprender-uma-lingua-estrangeira.html

Viajar também é um exercício de educação...

Foto 2

Encarar a realidade de outros países com situações melhores ou piores que a nossa é uma forma de avaliarmos o que podemos melhorar em nossas ações diárias como cidadão. Sair do que estamos acostumados a ver e observar como outras sociedades se comportam, abre uma visão mais ampla de como soluções e problemas são encarados, por isso viajar também é um caminho para evoluir.
Quando um brasileiro viaja de férias para o exterior, para a Europa por exemplo, em alguns países, o que mais chama à atenção é a limpeza das ruas e coleta separada do lixo. Se a estadia for mais longa e a pessoa participar dessa ação de separar o lixo para reciclagem, ao voltar ao país de origem, sente a necessidade de dar continuidade à tarefa.
A pergunta que vem à cabeça é por que funciona em outros países e não no nosso? Existe a necessidade é claro da presença de programas do governo, tanto de incentivo quanto punição – como multa para quem joga lixo no chão. Entretanto, através da ação de cada um, o cenário pode também ser modificado. Não há como negar, as grandes ações partem de indivíduos que começam a fazer diferente em suas comunidades.
Outra atitude muito difundida é evitar usar sacolas plásticas nas compras em supermercado, no lugar usar bolsa ecológica, assim diminuindo a quantidade de lixo acumulado e uso indiscriminado de plástico, essa ação já é comum e faz parte do dia a dia das pessoas em vários países.
Por outro lado, quando em uma viagem observamos em algumas situações que temos também no nosso lugar características positivas, é saudável a valorização e reconhecimento do que temos de bom. E isso pode ser notado em várias áreas, produtos locais, alimentos ou até mesmo nas relações humanas. Quando um estudante passa por um período de intercâmbio volta com alguma mudança ou visão mais ampla da vida e do mundo, por isso é tão importante a troca e interação entre as pessoas.
Aproveite sempre uma viagem para observar o que de bom você pode levar para seu país e o que de negativo você pode evitar. Não esqueça do planejamento e lembre-se que um seguro viagem internacional é importante para qualquer viagem para fora do Brasil.
A troca de informações é uma rica oportunidade de vivenciar pessoalmente as características de outras cidades ao redor do mundo, e essa evolução é tanto pessoal quanto coletiva, já que você estará compartilhando suas experiências através de suas  atitudes nos grupos em que você se socializa.
Qual viagem mudou sua forma de encarar o mundo?
Por Roberta Clarissa Leite


http://educaja.com.br/2014/04/viajar-tambem-e-um-exercicio-de-educacao.html

VITÓRIA NO PACÍFICO – Do Ataque a Pearl Harbor à Vitória em Okinawa

Vitória
 Recebi mais um belíssimo livro da M.Books EditoraVITÓRIA NO PACÍFICO – Do Ataque a Pearl Harbor à Vitória em Okinawa. 
Vou sortear um exemplar. Veja como participar no final da postagem.
Excelente sugestão, em especial, aos professores de História.
Ricamente ilustrado como o Ataque Kamikaze perto de Okinawa registrado do convés de voo do porta-aviões Bunker Hill que mostra a luta d tripulação para conter o fogo.
Vitória2
 Enquanto os Fuzileiros Navais americanos lutavam para abrir caminho pelo Oceano Pacífico, do inferno verde da Nova Guiné a Okinawa nas ilhas japonesas, forças britânicas, indianas e gurkhas do “exército dos esquecidos” lançaram um ataque que acabaria por levá-los de volta a Rangoon.
Da luta selvagem pelas ilhas do Pacífico à reconquista da Birmânia, contra todas as chances, pelo “esquecido” 14º Exército, Vitória no Pacífico conta toda a história de como a guerra contra os japoneses no Extremo Oriente foi finalmente vencida.
As ações são muito bem localizadas nos diversos mapas ilustrativos.
Vitória1
Karen Ferrington, que é escritora e ex-jornalista do Fleet Street se especializou no estudo de conflitos ao longo do século XX.

http://educaja.com.br/2014/04/vitoria-no-pacifico-do-ataque-a-pearl-harbor-a-vitoria-em-okinawa-sorteio.html

Eduque seu filho para ser um bom motorista

motorista
Educar através de exemplos é sempre o mais indicado. Mais forte do que mil palavras é o que a criança observa no comportamento dos pais. Em todas as áreas exemplos podem ser dados e, sem sombra de dúvida, os pequenos estarão de olhos atentos. O comportamento dos pais ou responsáveis na direção de um carro também é um momento para educar.
A sociedade busca muitas mudanças em infra-estrutura e fiscalização, mas o comportamento individual no trânsito tem a mesma importância quanto à uma rua bem sinalizada ou um asfalto de qualidade.
Respeitar as leis de trânsito não só é dever de qualquer cidadão que dirige mas também é um momento de orientar as crianças para que desde pequenos percebam a importância da responsabilidade pessoal e que envolve os terceiros, como é no trânsito. Sabemos que seguir as orientações de segurança no carro é essencial e é uma oportunidade também de explicar o porquê eles existem para facilitar o entendimento das crianças desde a pequena infância quanto ao respeito às regras.
A responsabilidade e prudência são quesitos de ensinamento e a atividade de dirigir um veículo é uma chance de mostrar na prática o que a falta dessas atitudes pode provocar, até porque toda a atividade de direção é baseada em regras em conjunto, de todos os motoristas em ação.
Acidentes de trânsito é uma das principais causas de morte de jovens no mundo, o que indica claramente que algo não está indo bem. A adrenalina e o gosto pelo perigo faz parte da cabeça dos jovens na fase da adolescência e pós-adolescência, o que aumenta o desejo de provar situações de risco. Mas, a atitude dos pais no trânsito cria uma mentalidade bastante forte nos filhos. Caso haja sempre uma tendência ao respeito de regras é certo que em algum ponto essa atitude vai também ser repetida pelo filho.
Mostrar rivalidade ao dirigir, querer estacionar onde não é permitido, fazer ultrapassagens desnecessárias ou querer sempre ser o mais rápido são atitudes que podem deixar uma imagem negativa e, a pior consequência, serem realizadas novamente pelos jovens.
Da mesma maneira que tomamos decisões para proteger nosso bem, como pagar um seguro auto, fazer as revisões corriqueiras no automóvel, o comportamento do motorista resulta em grande diferença, ou seja, a educação no trânsito deve ser levada em conta com a mesma importância como ao seguir as leis e regras para quem dirige.
As escolas também podem contribuir com aulas educacionais sobre trânsito e usar inclusive jogos que visualizem as situações nas ruas e avenidas. Brincadeiras e aulas sobre leis de trânsito também são incentivadoras do conhecimento e são geralmente bem aceitas pelas crianças, a maioria deseja no futuro ter sua carteira de motorista e poder usufruir da ação de dirigir.
Você educa seu filho para ser um bom motorista?
Por Roberta Clarissa

http://educaja.com.br/2014/04/eduque-seu-filho-para-ser-um-bom-motorista.html

Educação na mesa também é saber o que comer

Educação na mesa também é saber o que comer

Comer à mesa 
Houve uma grande mudança na alimentação depois da modernização da produção dos alimentos, a vida moderna nos força ao consumo chamado de prático, mas que traz consequências assustadoras para a saúde.
Um ponto pertinente e sempre atual é a alimentação das crianças, levando em consideração que o contato inicial com o que ela vai ingerir é dado pelos pais ou por quem está com a responsabilidade de alimentá-las, torna possível investir na escolha do que é menos processado e mais salutar.
As grandes produções de alimentos geram baixa qualidade nutricional porque exigem aumento de conservantes, substâncias químicas, corantes e uma infinidade de outros aditivos para preservá-los por mais tempo dentro de latas, embalagens e caixas. Sabemos que muitos desses processos foram desenvolvidos durante e após as Grandes Guerras e, infelizmente, foram adotadas pela sociedade e perduram até hoje, mesmo em um cenário diferente.
Investir em uma boa alimentação é uma maneira eficaz de evitar doenças e gastos em um futuro próximo, observar se a merenda escolar ou lanche na cantina da escola do seu filho segue uma alimentação balanceada e inclui frutas e sucos frescos por exemplo é uma atitude válida.
Tentar ensinar aos pequenos a seguir contra a corrente da publicidade que mais investe na aparência do produto do que nas suas qualidades – muitas vezes não é comida que está sendo vendida, mas sim uma embalagem que enche os olhos das crianças e o que se come são calorias vazias, com ausência de qualquer substância importante para o funcionamento e desenvolvimento do organismo, principalmente em fase de crescimento.
Os pais devem dedicar um olhar mais atencioso no que diz respeito ao que vai para o carrinho do supermercado, menor quantidade e mais variedade. Tão importante quanto os cuidados em visitar o pediatra, escolher um eficaz plano de saúde, a educação alimentar deve entrar no roll das atitudes diárias, mesmo que exija um pouco mais de trabalho, porém o resultado é mais satisfatório, afinal ninguém quer ter crianças doentes.
Pesquisas revelam que uma das principais causas da obesidade infantil é o mau hábito alimentar, sem dúvida, esse erro está na exagerada alimentação de fast-food, salgadinhos e refrigerantes em exagero. Aproveite a infância dos seus filhos e ofereça a chance para eles conhecerem o sabor de alimentos saudáveis.
O que você faz para melhorar a alimentação do seu filho?
Colaboração de Roberta Clarissa Leite
 


http://educaja.com.br/2014/06/passeie-com-seguranca-com-suas-criancas-no-carro.html

Passeie com segurança com suas crianças no carro

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Durante as férias muitos passeios passam a fazer parte do cotidiano da criançada. O carro é um dos veículos mais utilizados para locomoção no Brasil, de um lado pela precariedade do transporte público, por outro a comodidade e rapidez. É bom lembrar que para manter a segurança é necessário atender algumas regras de condução das crianças no carro.
Essas regras são baseadas na idade da criança e prezam pela sua segurança quando está dentro de um veículo. O uso dos assentos específicos para crianças e o uso do cinto reduzem em 60% os riscos de morte ou lesão grave, por isso não é à toa que a obediência dessas regras além de evitar multas, colabora para a segurança no trânsito. Não deixe de lado a revisão do carro cuja função também é de resguardar a segurança do motorista e passageiros, assim como escolher uma seguradora de confiança.
São três diferentes tipos de assentos fabricados para as crianças: o bebê conforto, assento conversível e o assento de apoio ou elevação. A escolha é de acordo com o peso, a idade e a altura do bebê. Essas, entre outras ações sobre segurança do automóvel você confere mais detalhes no site seguroauto.org.
Não somente no carro da família mas as conduções escolares devem seguir regras para a segurança no transporte. Ao contratar um serviço de transporte confira se o condutor segue as regras exigidas por lei, além disso é possível checar se o motorista está habilitado a realizar o transporte de crianças através dos sites de cadastros e condutores. Esses motoristas devem ter os automóveis inspecionados pelo Detran e preencher requisitos, como cintos de segurança em número igual à lotação do veículo, registro como veículo de passageiros, a habilitação do motorista deve ser a B e ele deve ter frequentado um curso de especialização.
Lembre-se que não há exceção, crianças com menos de 10 anos devem andar no banco traseiro, mesmo que o percurso seja curto. Nunca arrisque!
Outras precauções para evitar acidentes são recomendadas, não deixar a chave do carro em local de fácil acesso para crianças, a curiosidade pode levá-las a querer ligar o carro e um acidente grave pode ser a consequência. Ao sair de carro com os pequenos nunca os deixe sozinhos dentro do automóvel. Mesmo que você ache que o tempo será curto para sair e resolver algo fora, há inúmeras situações que podem ocorrer e o melhor é evitá-las.
Com essas medidas, curta as férias dos filhotes em harmonia e aproveite o tempo livre para bons momentos de descanso, inclusive passeando de carro.
Contribuição de Roberta Clarissa Leite
http://educaja.com.br/2014/06/passeie-com-seguranca-com-suas-criancas-no-carro.html

Como ajudar meu filho(a) a perder o medo de ir ao pediatra

Ilustração
É normal a criança ter medo de enfrentar situações novas e que aparentemente parecem assustadoras, como visitar um médico ou tomar uma vacina. De um lado os pais querem proteger ao máximo para que a criança não se sinta ansiosa e insegura, porém às vezes não sabe como agir.
Dependendo da maneira como for tratada essa ida ao hospital ou consultório, a criança pode se sentir mais confortável e aos poucos entender que não oferece nenhum risco ao seu bem-estar, ao contrário, que ir ao médico ou tomar uma vacina são ações para proteger sua saúde e evitar enfermidades e que exames servem para prevenir o aparecimento de doenças.
O próprio ambiente hospitalar traz uma atmosfera diferenciada para os pequenos, por isso a importância dos pediatras decorarem a sala do consultório para que a criançada sinta que ali é um espaço amigável. Essa humanização hospitalar reflete em boas vindas para os pacientes, digamos, mirins, que vão fazer exames ou consultas de rotinas, como conferir o peso etc. É interessante os pais, ou quem levar a criança, explicar sobre o que vê, os profissionais de roupa branca, as salas para consulta, e tentar, levando em conta a idade, colocá-lo dentro daquele recinto de forma natural, assim como na escola tem os professores, nos hospitais e consultórios tem os médicos, e assim por diante.
Se diante do medo do seu filho(a), você mentir dizendo que vai para outro lugar e de repente chegar no hospital, pode não ser uma boa ideia. A tranquilidade e expectativa que a criança constrói ao pensar que vai a outro lugar de repente sofre uma mudança drástica, isso tende a piorar a situação. O melhor é de acordo com a idade e seu nível de compreensão, explicar o porquê da ida ao médico, e até, brincar com bonecos e mostrar o que é feito quando se vai a uma consulta.
Desta forma os pequenos se sentem mais integrados à situação e partem para fazer perguntas que vão ajudá-los a encarar com mais normalidade esse novo desafio. Explique com uma boneca ou um boneco os procedimentos que o médico pode fazer, medir temperatura, mostrar a língua, pesar, ouvir a respiração e etc.
Também não subestime o medo da criança, o que pode parecer para um adulto um dia completamente normal e rotineiro, para ela pode ser um desafio, uma descoberta de algo desconhecido e que exige um esforço a mais para superar. Principalmente as menores, que ainda não tem capacidade de lidar com a dor e somente a possibilidade ou ameaça de senti-la já se torna uma barreira.
Claro que depois dessa superação um sorvete ou um passeio no parque não é contraindicado. Se durante uma viagem para o exterior você precisar levar sua criança para um médico, não deixe de garantir atendimento através de um seguro viagem internacional, para que não tenha o risco de não ser atendida ou de pagar caro demais por uma consulta.
Seu filho(a) tem medo de ir ao médico? 
Crédito de Roberta Clarissa Leite

http://educaja.com.br/2014/06/como-ajudar-meu-filhoa-a-perder-o-medo-de-ir-ao-pediatra.html

Por que crianças também sofrem de depressão?

Depressão
Uma doença chamada de mal do século que afeta grande parte da população não exclui as crianças. Há também depressão infantil. É necessário inicialmente os pais a detectarem, e assim, buscar a mudança do quadro.
A depressão é mais do que apenas sentir-se triste ou estar de mau-humor. Por isso a observação dos pais nesta sutil diferença pode ser primordial para conduzir a criança para um quadro melhor.
Um dos sintomas mais comuns é o isolamento social e a solidão opcional, ou seja, querer estar sozinho e não ter vontade de fazer atividades que eram do seu interesse anteriormente. Claro que às vezes os filhos querem estar sós e ter seus espaços, mas quando a solidão é exagerada e os colocam distante dos hobbies e dos momentos de lazer, é um momento de parar e analisar o que está acontecendo.
A depressão não desaparece sozinha, requer ajuda profissional para ser tratada, por isso convém não subestimar a desesperança ou a irritabilidade frequente da criança, que através desses comportamentos dá o sinal que algo não vai bem.
Antes de tudo o diálogo é sempre a rota a ser traçada entre filhos e pais, porém, às vezes, pela dificuldade de algumas crianças em revelarem suas fraquezas, é mais indicado esse bate-papo ser feito com um profissional, situação em que a criança pode se sentir mais confortável para expor o que está sentindo ou vivenciando. Em alguns casos até, a psicoterapia pode incluir sessão familiar, especialmente quando algum problema está acontecendo dentro de casa e inclui os membros da família e afeta a criança.
Faça uma consulta no seu plano de saúde e pesquise os profissionais que você pode procurar ajuda, há psiquiatras e psicólogos especialistas nestes casos.
Mas caso seu filho(a) dê sinais de depressão, não é motivo de desespero. A sociedade competitiva estabelece muito cedo uma concorrência e uma busca pelo sucesso exagerado em tudo e a criança pode se sentir vítima disso na escola, entre os amigos ou até em casa. É sempre válido valorizar os trabalhos e os resultados alcançados e criar uma atmosfera saudável. Colabore para a auto-estima e não faça dos filhos uma meta de sucesso a todo custo, eles têm seu tempo e suas escolhas individuais também, conforme amadurecem.
Segundo pesquisas sobre o tema, a depressão infantil alcança cerca de 1% a 3% das crianças na fase pré-puerperal, e 3 a 9% dos adolescentes. Mas há causas biológicas que comprovam que a doença pode ter ligação com a hereditariedade. Em outros casos os quadros depressivos podem aparecer também por motivos de aspectos psicológicos, como a morte de uma animal de estimação, mudança de cidade e escola ou separação dos pais.
O diagnótico e a busca pela superação e cura devem ser os passos principais nestes quadros, o amor e a compreensão familiar são a base para o começo da ajuda.
Texto de Roberta Clarissa Leite

http://educaja.com.br/2014/06/por-que-criancas-tambem-sofrem-de-depressao.html

As quatro estações

Quatro estações
Conhecidas como Primavera, Verão, Outono e Inverno estas são as quatro estações presentes na natureza. Elas são as responsáveis pelo planejamento do homem em relação ao plantio e respectiva colheita, à contemplação das flores, a programação de férias, ao usar ou guardar os casacos e os cobertores no armário e mais o que a cada um interessar.
Com a certeza de que elas se repetirão ano após ano o comércio se prepara antecipadamente abastecendo-se de eletrodomésticos, coleções e tendências da moda, bem como a agricultura se renova produzindo frutas, verduras e legumes contando com as chuvas que muitas vezes pregam peça tardando a aparecer em razão da própria ação do homem. Mas isso é um assunto que merece um artigo específico.
O ser humano, integrante dessa Natureza a qual incide as quatro estações, também vive mudanças só que não da mesma forma que a Natureza.
Quando o ser humano nasce, chega com ele a Primavera, e esta será comemorada todos os anos, no mesmo dia do mesmo mês, não importando qual seja o dia da semana. A primeira Primavera fará com que os familiares, amigos e conhecidos venham apreciar, com seu olhar curioso e cheio de carinho, o novo ser que acaba de desabrochar.
Mas logo a Primavera se vai dando espaço ao Verão que permanecerá ativo durante toda a caminhada. Esta é a estação mais longa na existência de cada um de nós.
Nos primeiros meses emitirá raios, que nesse caso serão sonoros, estabelecendo a comunicação entre bebê e mãe avisando que este está com fome, que melecou a fralda, que não quer ficar sozinho, que quer colinho e tantos muitos outros recados.
O Verão iluminará a vontade de sentar, de engatinhar, de andar, de correr, de saltar, de…
Também aquecerá o abraço, o beijo, o carinho, bem como a palavras, a frase, o riso, o choro…
O verão estará presente durante toda a vida.
Haverá momentos em que o Outono chegará fazendo cair os dentes indicando que a criança está crescendo, mas em seguida, novamente, dará espaço ao Sol do Verão que chegará aquecendo os hormônios sugerindo que a adolescência chegou.
Haverá verões muito quentes. Também haverá verões mais amenos, mas sempre haverá verões.
Mesmo quando o Inverno chegar cobrindo com sua neve silenciosa cada fio de cabelo, consumindo aos poucos o caminhar ligeiro transformando-o em lento e cuidadoso. Quando a vista deixar de avistar e a coluna não mais se conservar tão ereta, ainda assim haverá Verão.
O Verão só deixará de existir quando o existir em nada mais estiver.

http://educaja.com.br/2014/07/as-quatro-estacoes.html

O TEMPO E A FITA MÉTRICA

O tempo e a métrica

Se disser que me lembro, saberão que estou mentindo, mas posso afirmar que ela estava lá uma vez que minha mãe afirma ter eu nascido com 50 cm. O meu peso ela não sabe dizer, uma vez que nasci em casa e balança não tínhamos, mas a fita métrica estava lá como testemunha ativa do meu comprimento.
Meus filhos, que nasceram em maternidade, tiveram seus comprimentos constatados bem como as medidas de suas cabeças e tórax propiciando importante avaliação do grau de maturidade e estágio de desenvolvimento.
Conforme iam crescendo novas medidas iam sendo registradas no Cartão da Criança.
Quem nunca teve quando criança, normalmente utilizando a parede na parte escondida atrás da porta, uma série de tracinhos feitos, um acima do outro, gerando um gráfico de crescimento? A constatação do quanto se cresceu desde a última medição sempre foi motivo de comemoração, mesmo quando vinha acompanhado de um pito sobre ter que se alimentar saudavelmente deixando de lado as tão deliciosas guloseimas.
Sempre fui muito magra o que provocava verdadeira neurose na minha mãe que me fazia tomar aqueles fortificantes caseiros feitos com ovos de pata batidos com casca e tudo no liquidificador acrescido de Biotônico Fontoura. Isso nunca me provocou qualquer alteração na balança. O desespero aflorava quando alguma conhecida dela se referia a mim como sendo fraquinha e de pouca saúde.  Por mais que eu dissesse me sentir bem e provar, através da minha energia, que era saudável e cheia de saúde, a magreza me condenava ao rótulo de raquítica.
Com a chegada da adolescência é que a fita métrica não ganhava trégua. Além da altura, o crescimento do busto, do quadril, da coxa, a diminuição da cintura entre outras eram medidas aferidas quase que diariamente pelas meninas. O universo dos meninos, de uns tempos para cá, não age de forma diferente. Eles também contam com o desempenho diário da fita métrica medindo o aumento do tórax, dos bíceps, dos tríceps servindo de parâmetro para aumentar ou conservar o número de exercícios realizados na academia.
Quando adolescente, eu sempre magrela, comecei a me sentir inferiorizada uma vez que minhas amigas, todas bem desenvolvidas, nunca eram barradas no cinema com censura para menores de 14 ou 16 anos, todavia eu…
Nessa época o padrão de beleza era o da Marilyn Monroe que conquistou a todos com suas curvas, porém eu era comparada à londrina Twiggy, magérrima, com enormes olhos, me fazendo detestar a fita métrica que insistia em constatar a mesmice das minhas medidas.
Hoje, após somar várias décadas de vivência, o qual o tamanho do busto, do quadril e da cintura já não ocupa a importância de outrora, mesmo assim não consigo deixar em uma gaveta qualquer a fiel fita métrica.
Ao esticar a fita métrica de 1 metro imaginando, com olhar otimista, ser ela a representação do caminho a ser percorrido durante a caminhada da vida, e diante dos 60 que aponta, me deparo com a evidência de que o tempo restante ocupa um lugar bem menor do que o tempo vivido.
Inicia-se então um sentimento de pressa imensa. A mesma pressa sentida quando pequena querendo crescer logo. Só que dessa vez a pressa é para que consiga experimentar, aproveitar, ler, viajar, amar, conhecer, viver tudo o que julgo ter direito, em uma velocidade tamanha tentando multiplicar o tempo restante.
A corrida é uma corrida ao contrário, o qual a pressa existe para que a vida ande devagar. Para que cada centímetro representando um aniversário, demore mais do que 12 meses, para que seja possível realizar todos os sonhos e desejos planejados.
Não tenho o controle para impedir que o uso da fita métrica se encerre, mas tenho a ensejo de aproveitar com qualidade o tempo que resta. É nesse momento que passo a valorizar as pequenas e singelas ações, a apreciar o canto dos pássaros mesmo embaralhado a tantos barulhos, a sentir o perfume das flores a despeito da poluição, a inebriar-me diante da harmonia de uma bela canção, a estimar as palavras de carinho e os gestos de atenção praticando a generosidade, a gentileza, o respeito continuamente. Procuro dar importância ao que realmente é importante tendo consciência do quanto é valioso o tempo que tenho desfrutando dele com mais qualidade.
Feliz daquele que, quanto antes, consegue esticar sua fita métrica e aproveitar cada centímetro como se único fosse.

http://educaja.com.br/2014/08/o-tempo-e-a-fita-metrica.html

SEMENTES SÃO PERSPECTIVAS

Sementes

A palavra semente, por si só, desperta a percepção de nascimento, continuidade, prolongamento, perpetuidade. Semente de, alguma coisa, mesmo sendo mencionada de maneira figurada, é secundária. O primordial é que alguma coisa ou algo nascerá dessa semente.
Para que a semente brote é preciso que haja terra, que pode ser fértil ou nem tanto, água para hidratar e energia solar para aquecer.
Germinar é o objetivo da semente que ao sair do seu estado latente se sente estimulada pelo meio em que se encontra a superar as tão prováveis intempéries.
Um bom exemplo é a planta carnívora que se tornou carnívora em razão da batalha pela sobrevivência e consequente evolução da espécie, pois ao germinar em local inóspito, com solo pobre em nitrogênio, passou a capturar insetos e pequenos répteis, ricos em nitrogênio, para garantir a sua continuidade.
Toda semente guarda um segredo que vai sendo desvendado à medida que brota e se desenvolve.
Me lembro de quando meu filho, com apenas 5 anos, encontrou uma semente listradinha caída na calçada. Ao recolhê-la veio me perguntar o que nasceria daquela semente. Eu sabia tratar-se de girassol, porém não revelei e aproveitei a oportunidade para incentivar a curiosidade e atitude nele propondo que plantasse para descobrir. Tão logo chegamos em casa ele correu para o canteiro e plantou a sementinha. Todos os dias cuidava e observava se ela estava brotando. Quando, numa manhã, viu que um pequenino broto verde havia rompido a terra sua alegria foi indescritível. Ficava, a todo o momento, agachadinho, observando o crescimento da plantinha. E ela cresceu muito até que um dia nos presenteou com um lindo girassol.
Assim como este exemplo do girassol, tantas outras sementes são cultivadas por cada um de nós, todos os dias, em diferentes canteiros.
E quando a palavra semente se metamorfoseia em semente da palavra e passa a ser plantada no canteiro do outro?
Somos o único ser que utiliza a palavra como veículo para expressar pensamentos, ideias, opiniões. Todavia, alguns, em razão da trivialidade do uso, negligenciam, deixando de lado a responsabilidade dessa importância.
Quantos plantam a palavra e aguardam para colher a discórdia, a mágoa, a desunião, o ressentimento. Quantos ainda soltam suas sementes ao vento e espreitam, de longe, na expectativa de que brote em algum terreno descuidado. Quantos se deixam influenciar por palavras enganosas vindo a colher frutos de tristeza, decepção, dívidas, amarguras.
A palavra, seja ela escrita ou falada, tanto pode acalmar as lágrimas que, como se rios fossem, correm revoltosas chocando-se sobre as rochas do desespero, quanto pode incitar a avalanche que se precipitará soterrando sentimentos, relacionamentos, convivências.
A palavra que levanta também pode ser a que derruba; a que acaricia, pode ser a que golpeia; a que motiva pode ser a que desencanta; a que une pode ser a que esquarteja.
Palavras são sementes e sementes são perspectivas. É por esta razão que devem ser usadas com parcimônia.

http://educaja.com.br/2014/09/sementes-sao-perspectivas.html

Estamos formando árvores ou gramas?

Grama
Céu azul, claro, diáfano, transluzente, sem uma única, mesmo que pequena, branca nuvem, desfazendo qualquer expectativa de possibilidade de chuva. Este cenário se repetiu dia após dia, semana após semana, nos últimos tempos, tendo sido registrado como o maior período de estiagem dos últimos 90 anos aqui na minha cidade, Indaiatuba.
Olhar para os jardins das praças, do Parque Ecológico e constatar a grama cor de palha, ali quase sem vida, inerte, em dormência vegetativa à espera de alguns pingos de chuva que lhe animem e devolvam a coloração verde, me fez refletir sobre alguns aspectos.
Percebi que em contrapartida, nos mesmos jardins das praças e do Parque Ecológico as árvores ali dispostas, aleatoriamente, permanecem firmes, eretas, com suas raízes agarradas ao solo, determinadas na busca da seiva que lhe garanta a vida. A estiagem também lhes afeta a calma rotina, mas não de maneira enérgica como o faz com a grama.
A grama, normalmente plantada em placas, é disposta sobre o local escolhido, e lá aguardam, todas as sementes germinadas, juntas, que lhe venham regar. Elas vivem em grupo, porém não trabalham em grupo, pois todas somente ficam à espera que tudo o que precisam lhes caia do céu.
Sim, a grama se alimenta do adubo da terra, porém só superficialmente. Se não for adubada de tempos em tempos ela ficará fraca. Ela não se aprofunda em busca de alimentos. Ela carece de iniciativa alheia. Se tratada, aguada, adubada, podada responde positivamente e nos brinda com seu tapete verde. Porém, se não recebe tratamento e se a estiagem for grande, fica seca, esturricada e perde a coloração. Nada faz, apenas aguarda, na inércia, que a chuva lhe devolva a cor e o viço.
Quando plantada em semente ela não precisa estar mais do que meio centímetro abaixo da terra. Ela não precisa de grande esforço para germinar. Suas raízes não se aprofundam mais do que dez centímetros.
Já a árvore, desde semente, está só. Vive a relação entre ela e a terra. Rompe sua casca e mesmo sob o peso da terra emerge sempre avante.  A chuva, o vento, o Sol, fontes de vida, também podem lhe prejudicar quando em demasia ou em escassez. Mas ela resiste bravamente e continua o seu crescimento incessante, sempre para o alto, sempre resiliente.
Enquanto isso a grama aguarda que o estímulo para o seu desenvolvimento venha do outro. Tão logo caiam alguns pingos de chuva, estes já atuam como incentivo para que reaja e fique verde. Quanto mais chuva mais verde fica, e mais cresce. Porém, se a chuva for escassa, em breve a grama estará sem cor novamente à espera de novos pingos, de novos incitamentos.
Arrisco comparar o comportamento da grama ao de algumas pessoas que agem de forma muito semelhante. São indivíduos que vivem superficialmente. Não se interessam por novas práticas, vivem sua rotina diária na mesmice totalmente provável e controlável. Quando, por ventura, algum imprevisto acontece, ficam imóveis, inertes, sem cor, à espera que a ajuda venha do outro, não concebendo se virá por orientação, por determinação, ou por ação. O que importa é que o outro se manifeste determinando como proceder ou mesmo resolva o problema entregando o terreno “aguado” para que possam recuperar a cor e continuarem crescendo de forma tranquila e sossegada.
Já as pessoas árvores encaram a estiagem como encorajamento para desenvolverem habilidades como determinação, garra, criatividade fomentando seu potencial para buscarem novas fontes de seiva para se alimentarem e se desenvolverem de forma plena. Este exercício propicia que suas raízes penetrem, cada vez mais fundo, dando sustentação e segurança para que possam se erguer cada vez mais alto, ficando cada vez mais frondosas.
Será justamente a determinação diante da dificuldade que propiciará o crescer. Esse protagonismo fortalecerá a autoestima, a autoconfiança, a iniciativa, a perseverança, a responsabilidade.
A grama estará sempre verde enquanto a chuva cair ou alguém lhe regar. Se a chuva faltar e se ninguém a molhar, ela morrerá sem ter tentado uma única possibilidade de vencer o desafio.
Aquela criança ou aquele jovem, que tem tudo ao seu alcance, que tem todas as suas vontades satisfeitas, que não precisa vencer nenhum desafio pois está completamente protegido por seus pais ou criadores, quando adulto se tornar, não terá iniciativa e ficará inerte, em dormência vegetativa à espera de alguém que lhe venha aguar.
Aquela criança ou aquele jovem que sempre foi instigado a desenvolver habilidades, competências cognitivas e não cognitivas, que aprendeu a controlar seus impulsos, a administrar suas emoções e a organizar seus pensamentos mantendo sempre o foco, estará apto a superar qualquer desafio, pois terá combustível para perseverar diante das dificuldades.
E agora pergunto: Você é grama ou árvore?
Você educa seu filho para ser grama ou para ser árvore?
Compartilhe suas reflexões.

http://educaja.com.br/2014/11/estamos-formando-arvores-ou-gramas.html

Quem sabe… #reflexão

Quem sabe… #reflexão


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Redes Sociais: As devoradoras de tempo!

Redes Sociais: As devoradoras de tempo!

Seis horas!

Toca o despertador. João levanta num sobressalto e imediatamente pega o celular para desligá-lo e, ainda deitado, começa a acessar sua rede social preferida…

Vai lendo as últimas postagens, curte uma, comenta outra, dá risada com as piadas, curte mais algumas e resolve ir para outra rede, e depois mais outra, checa os emails e de repente já está totalmente atrasado para o trabalho. Dá um pulo da cama e corre para se arrumar.

Novamente não vai dar tempo de tomar café, pois hoje o atraso foi grande!

No trajeto, a cada semáforo fechado, pega o celular e acessa as redes sociais.

Durante todo o dia, pelo menos a cada hora o mesmo acontece: acessa daqui, acessa dali, levanta e vai até a mesa do colega mostrar uma foto, uma piada ou manda um vídeo interessante, outro vídeo engraçado, do acidente, do pronunciamento, do futebol e assim vai durante todo o expediente.

O trabalho não rendeu nada hoje, pensa João quando já é hora de voltar para casa. Resolve então levar algumas coisas para fazer em casa, caso contrário o prejuízo será grande.

No trajeto de volta o comportamento é o mesmo: acessa uma, acessa outra, verifica o email, manda mensagem, manda foto, responde para o amigo e finalmente chega em casa.

Agora posso relaxar um pouco antes de pegar novamente no trabalho para terminar o que não deu tempo de fazer.

Senta no sofá e pega o celular. “Vou acessar rapidinho as redes sociais só para ver se comentaram a minha última postagem e depois checo rapidinho os emails e ai pego firme no trabalho.”

Não acredito! Já passou todo esse tempo? Vou ter que dormir, caso contrário não vou aguentar o dia de amanhã. E não fiz nada do trabalho que trouxe para casa!

Bom, amanhã acordo mais cedo e termino.



Seis horas!

Toca o despertador. João levanta num sobressalto e imediatamente pega o celular para desligá-lo e, ainda deitado, começa a acessar sua rede social preferida…

E você? Se identificou com o João?

Como está a administração do seu tempo? 
 
 
http://educaja.com.br/2015/06/redes-sociais-as-devoradoras-de-tempo.html

Conduzir alguém ao conhecimento é fácil?

Conduzir ao conhecimento - Cybele Meyer
Há quem diga que sim e há quem diga que não.
Eu particularmente acredito que só conseguimos conduzir alguém ao conhecimento quando esse alguém se sente motivado para isso.
Por mais técnicas que sejam utilizadas, por mais recursos que sejam envolvidos, se a pessoa não estiver interessada, ela não aprenderá.
Já que estamos falando de conhecimento, eu te pergunto: O que é conhecimento?
Não vou reproduzir aqui os diversos conceitos encontrados nos sites de busca. Tenho minha própria definição:
Conhecimento é o resultado obtido pelo indivíduo quando processa as informações.
Porém as informações estão ai, ao alcance de todos, o tempo todo, vindo dos mais diversos veículos.
Como então processá-las e transformá-las em conhecimento?
É ai que habita a eficácia do professor em relação à aprendizagem do aluno.
Antes de prosseguirmos com o foco na sala de aula, quero dar um exemplo de uma situação que presenciei fora da sala de aula.
Todos sabemos que criança adora fazer perguntas. Ao longo da minha vida presenciei inúmeras situações em que o adulto, seja ele pai, mãe, avó, avô, tia se vê em uma “saia justa” com perguntas inesperadas como, por exemplo: “Tia, uma pessoa que não enxerga conhece as cores?
Sei que há adultos que respondem com muita responsabilidade, mas, infelizmente é a minoria, pois a grande maioria tem duas formas clássicas de responder:
– Responde como se fosse óbvio: Claro que não, pois se ele não enxerga como vai conhecer as cores?
– Responde se desvencilhando da pergunta: Meu amor vai brincar porque a titia está muito ocupada e não pode te dar atenção agora.
Voltando para a sala de aula, o professor, quando está diante de uma pergunta feita pelo aluno, leva em consideração dois pontos importantes e que não foram respeitados nas respostas acima:
– Levar a sério a pergunta que a criança faz;
– Ter consciência de que é justamente através da pergunta que a criança manifesta sua necessidade de aprender.
É nesse momento que a atitude do professor se diferencia das demais, pois antes de dar a resposta ele, provavelmente fará novas perguntas, como por exemplo: Por que você está fazendo essa pergunta? Qual a sua curiosidade?
É nesse momento que o professor começa a conduzir o aluno ao conhecimento.
O aluno pode responder: Porque meu vizinho não enxerga e eu queria saber se ele sabe qual é a cor do céu.
O professor vai continuar questionando: se a deficiência visual é de nascença ou se foi ocasionada por algum acidente, enfim, vai mostrar para o aluno que para se chegar a uma resposta há todo um processo de captura de informações que vai contribuir para personalizar a reposta.
No nosso exemplo, se o amiguinho é deficiente visual de nascença a resposta será uma, se ele ficou em razão de algum acidente a resposta será outra completamente diferente.
Esse é o processo que o professor mostra para o aluno na prática justamente por valorizar as perguntas feitas em sala de aula. Como dizia Rubem Alves, “É na pergunta que a inteligência se revela”.
O professor nunca desperdiça uma única oportunidade de conduzir seu aluno ao conhecimento.
#ValordeSerProfessor


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Educação Emocional

educação emocional
Estava lendo e refletindo sobre Educação Emocional, pois é um assunto muito importante e deve ser tratado com o maior cuidado, afinal falar sobre sentimentos é tão delicado quanto mexer num vespeiro. Abordo dessa forma porque vem de longe a educação que sempre ensinou o homem e a mulher a camuflarem os sentimentos.
A mocinha apaixonada tinha que disfarçar seu amor e mostrar-se desinteressada para que o rapaz se sentisse motivado a conquistá-la. Caso ela demonstrasse seu amor, seria desprezada, pois homem não gosta de “mulher fácil”. Este termo “mulher fácil” era muito usado quando eu era adolescente e eu não me conformava com essa prática.
Outro modelo exigido era em relação ao homem que, quando se dizia apaixonado corria o risco da mulher “traí-lo”, pois ao se sentir segura do amor do companheiro procurava emoções em outros braços. É até engraçado para não dizer trágico ter essa prática como verdade.
Havia também restrições quanto a manifestação de alegria, pois ao se sentir imensamente feliz, havia sempre alguém para dizer que ao rir muito hoje iria chorar amanhã.A educação que se recebeu até o século passado era a de que não se deveria demonstrar a felicidade, pois a inveja dos outros acabaria atraindo más energias que acabariam com a nossa alegria. O sucesso também nunca deveria ser compartilhado, por receio de se perder o que se havia conseguido. Estes conceitos colocavam em risco inclusive a autoestima, dando maior força à parte contrária do que ao próprio talento.
Ouvíamos isso, como uma ladainha, a cada manifestação de qualquer uma destas situações.
Agora os elogios e os pedidos de desculpas nunca receberam igual importância, muito pelo contrário, nunca foram estimulados e muito menos ocuparam lugar de destaque. Porém, a raiva, o desprezo, os insultos, estes sim, sempre foram valorizados e nunca foram mantidos escondidos. Diante de qualquer situação em que um homem se sentisse atingido, partiria para a briga, e caso se saísse bem seria aclamado como herói. Porém aquele que usasse o bom senso e não revidasse, principalmente usando as mãose sim a inteligência,era tido como fraco e sem “brios”.
Estes conceitos e comportamentos foram passando de pai para filho através do tempo e foram se enraizando. Os que tiveram consciência de que estes conceitos eram uma grande bobagem podiam não agir dessa forma, mas não faziam nada para valorizar o inverso.
E até hoje vivenciamos situações em que este comportamento prevalece.Percebemos o quanto as pessoas relutam e sentem dificuldades em pedir desculpas, em dizer “eu gosto de você”, “eu torço por você”. É por esta razão que tanto a família quanto a escola precisamvalorizar e trabalhar as emoções.
É muito importante que o indivíduo consiga entender e lidar com as próprias emoções. Este aprendizado é muito importante principalmente quando se trabalha valores. Companheirismo, solidariedade, respeito humano são valores que devem ser desenvolvidos através da educação emocional, pois não há como explicar estes sentimentos sem ser através da emoção.
Deixo claro aqui que não estou pregando que deva ser introduzida mais uma matéria no currículo escolar para trabalhar a Educação Emocional, mas sim que devemos estar sempre atentos para diante de uma oportunidade exaltar esses tópicos, afinal aprendemos o tempo todo, em todos os lugares e com todas as pessoas e situações.
Portanto, como sabemos que as crianças aprendem por modelos, tanto os pais quanto os professores precisam agir com a emoção atrelada à responsabilidade para que possam promover bons exemplos. E, a partir do momento que o indivíduo desenvolver bons pensamentos e boas emoções em relação às suas ações e em relação às ações do outro teremos, quem sabe, uma convivência de melhor qualidade.
E você, o que pensa sobre isto? Você se preocupa em trabalhar valores emocionais no seu filho?
Esse texto foi originariamente publicado na minha coluna no site www.itu.com.br

http://educaja.com.br/2015/07/educacao-emocional.html

O brilho no olho diante da descoberta do saber #ValordeSerProfessor

Falei no vídeo anterior sobre o professor se utilizar da bagagem inata do aluno para ajuda-lo a se apropriar do conteúdo fazendo com que a aprendizagem aconteça.
Mas na maioria das vezes só usar esse recurso não é o suficiente. Quando a dúvida surge no meio do processo e está relacionada àquele tema, essa prática normalmente resulta em sucesso, porém quando o aluno já traz na sua bagagem uma lacuna imensa obtida nos anos anteriores, que não foram superadas, então a dificuldade de aprendizagem é mais séria e consequentemente a ação do professor terá que ser complexa.
O professor terá, primeiramente, que identificar onde foi que começou essa dúvida para que o aluno consiga superá-la e avançar. O desafio é imenso e na maioria das vezes o professor está sozinho nessa batalha, pois dificilmente consegue a colaboração da família, que se fosse atuante já teria ajudado o filho a superar, e muito menos do aluno que se sente desanimado, desmotivado e não coopera.
Nesses casos o professor passa a agir na tentativa e erro em consonância ao acesso à literatura, às pesquisas na internet, às leituras de grandes educadores até conseguir “atingir” certeiramente o aluno e fazê-lo superar a dificuldade.
Quando finalmente o aluno se apropria é como se uma janela imensa se abrisse iluminando o quarto que até então estava escuro. O olhar de satisfação do aluno é tão intenso que chega a emocionar o professor. É um momento sublime! A alegria que invade o professor é tamanha que normalmente ele não se contém e manifesta a sua satisfação das mais variadas maneiras.
Eu me lembro de uma situação simples, mas que me deu tanta alegria que serviu de norteador durante muito tempo. Eu estava com alunos do 2º ano do Ensino Fundamental que tinham dificuldades de relacionar o numeral com a quantidade que ele representa. Então levei para a escola 5 de latas de diferentes tamanhos e 6 latas pequenas do mesmo tamanho tipo de molho de tomate para trabalhar a noção de quantidade. Na sala de aula eu esvaziei uma prateleira e arrumei as 5 latas diversas (3 grandes e 2 pequenas) na prateleira de cima, e na prateleira de baixo coloquei as 6 latas pequenas.
Consequentemente as 5 latas grandes ocupavam na prateleira um espaço maior do que as 6 pequenas e era esse o objetivo, fazer com que eles identificassem a prateleira que tinha mais latas pela quantidade e não pelo espaço que ocupavam.
Eu chamava, um a um, e pedia para que me dessem a resposta e a justificativa em segredo (para que os demais não ouvissem a resposta). A maioria deles após duas ou três vezes experimentando, tirando e recolocando, contando as latas nas prateleiras me dava a resposta correta.
Porém teve um aluno que não conseguia dissociar a quantidade do espaço ocupado pelas latas. Minha criatividade em sugerir diferentes experimentações estava se esgotando quando, finalmente, ele percebe que embora as latas fossem menores de tamanho estavam em maior quantidade. Nesse momento a expressão dele mudou, o olho dele tinha um brilho diferente e a convicção na voz fez com que a classe toda vibrasse e todos nós, juntos, demos um grande abraço coletivo nele.
Foi um momento mais do que especial.
Só nós, professores, é que temos o privilégio de viver essas emoções. Você tem uma experiência legal? Emocionante? Complicada?
Compartilhe conosco! Vai ser muito bom ter o seu comentário aqui.
Vamos mostrar o #ValordeSerProfessor
Juntos somos mais fortes!

http://educaja.com.br/2015/07/o-brilho-no-olho-diante-da-descoberta-do-saber-valordeserprofessor.html

Qual é o lugar certo para se aprender?


Curiosidade infantil
Existe lugar certo para se aprender?
É preciso mostrar para o aluno que o aprender se dá em qualquer lugar, em todo o lugar e a qualquer momento.
O fato da criança ou do adolescente acordar todos os dias, colocar o uniforme, pegar seu material e ir para a escola lhe dá a impressão de que é somente lá, nesse local, que ele aprenderá.  E que para aprender é preciso que haja um ritual como esse. É por isso que ele não se dá conta de que ele aprende o tempo todo, em todo lugar e a todo o momento.
 Ele também escuta que tem que ir para a escola para estudar, para ter uma profissão e ter um futuro melhor.  Então o aluno incorpora que é somente na escola que ele tem a oportunidade de aprender e acaba não dando importância para tudo o que acontece no seu entorno. Mesmo na escola, sob a ótica do aluno, o conteúdo da aprendizagem está ancorado na figura do professor. Isso ocorre muitas vezes porque o sistema escolar não valoriza a interação entre o aluno e seus pares, entre o aluno e o entorno, entre o aluno e o objeto de aprendizagem.
Para que a aprendizagem aconteça é preciso que haja interesse, vontade, criatividade, enfim, é preciso que o aluno esteja em movimento interagindo com o meio.
Muitas vezes, quando o professor adota uma prática menos convencional, o aluno estranha, se sente inseguro, se sente perdido sem saber se vai conseguir aprender.
Eu mesma, quando estava em sala de aula e ia trabalhar um tema novo, gostava de propor uma discussão para poder avaliar qual a bagagem que cada um tinha a respeito daquele assunto. Pois era comum aquele aluno metódico levantar a mão, e ao invés de interagir e contribuir com a discussão, perguntar se eu não ia dar aula. E também era comum aquele aluno muito participativo, que estava totalmente integrado no debate, diante da pergunta do colega sistemático, responder: “Não seja estraga prazer, deixa a professora enrolar. Você vai querer que ela dê matéria?” E eu, mesmo usando vários argumentos para convencê-los de que estávamos trabalhando a matéria, eles custavam a se convencer. É o modelo engessado que acaba imobilizando a todos.
É por causa desse conceito que tudo o que é vivenciado pelo aluno fora da escola não é visto nem por ele e nem pelas pessoas que o rodeiam como fonte de aprendizagem.  Se ele abrir um carrinho para verificar como se dá o seu funcionamento será recriminado, rotulado de destruidor, que não cuida das suas coisas e poderá até ser punido ou ameaçado de não ganhar mais nada. Porém, se a professora pedir para o aluno levar um carrinho para a escola para desmontar para ver como se dá o seu funcionamento ele não será criticado pela família, muito pelo contrário.
É preciso mudar esse conceito de que lugar de aprender é na escola. A partir do momento que esse paradigma for quebrado todos terão o olhar para o que acontece ao seu redor e poderão refletir, analisar, questionar, formar opinião enriquecendo ainda mais a sua bagagem cultural.
Uma experiência que me marcou muito foi uma viagem que fiz de excursão para as cidades históricas, pois o meu objetivo era justamente saber de cada detalhe sobre cada cidade, e antes de fechar a viagem me certifiquei de que o guia seria da cidade, pois assim teríamos acesso às particularidades que não encontramos em nenhum livro. Pois a maioria dos integrantes do grupo não prestava atenção no que a guia turística falava, a ponto de ela se recusar a voltar no dia seguinte. Por fim, eu e mais 5 pessoas fomos para a parte de baixo do ônibus juntamente com a guia para ouvirmos suas explicações enquanto o restante do pessoal ficava falando gracinhas e contando piadas durante o trajeto.
A filosofia da escola também determina que o professor seja professor somente enquanto está em sala de aula não cultivando a interação com os alunos fora do espaço físico e do período escolar. O professor que fica no recreio junto com os alunos é malquisto, inclusive, pelos seus colegas.  O professor que interage com seus alunos via redes sociais é criticado pelos gestores da escola e é visto com desconfiança pelos pais dos alunos.
Muitas vezes o fato de ele participar da mesma rede social que seus alunos pode lhe fornecer dados para que ele conheça melhor esse aluno e o possa ajudar caso tenha dificuldades. Mas essa possibilidade não é aventada porque a visão da escola é a de que a obrigação de aprender é do aluno e a obrigação de trabalhar o conteúdo é do professor, e que uma não tem relação com a outra. É por essa razão que o índice de aprendizagem é o mínimo.
E para finalizar vale mencionar que a escola não precisa incentivar a criança a ser protagonista da sua aprendizagem. A escola precisa somente não impedir que o protagonismo natural da criança se manifeste, porque sabemos que é na escola que o aluno escuta que agora não é a hora para perguntas, que agora não é a hora para compartilhar suas experiências, que agora não é a hora para falar nada.
A escola também não precisa se preocupar em despertar a criatividade nos seus alunos, ela precisa apenas não inibir a manifestação criativa natural de cada criança.

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