É normal a criança ter medo de enfrentar
situações novas e que aparentemente parecem assustadoras, como visitar
um médico ou tomar uma vacina. De um lado os pais querem proteger ao
máximo para que a criança não se sinta ansiosa e insegura, porém às
vezes não sabe como agir.
Dependendo da maneira como for tratada
essa ida ao hospital ou consultório, a criança pode se sentir mais
confortável e aos poucos entender que não oferece nenhum risco ao seu
bem-estar, ao contrário, que ir ao médico ou tomar uma vacina são ações
para proteger sua saúde e evitar enfermidades e que exames servem para prevenir o aparecimento de doenças.
O próprio ambiente hospitalar traz uma
atmosfera diferenciada para os pequenos, por isso a importância dos
pediatras decorarem a sala do consultório para que a criançada sinta que
ali é um espaço amigável. Essa humanização hospitalar reflete em boas
vindas para os pacientes, digamos, mirins, que vão fazer exames ou
consultas de rotinas, como conferir o peso etc. É interessante os pais,
ou quem levar a criança, explicar sobre o que vê, os profissionais de
roupa branca, as salas para consulta, e tentar, levando em conta a
idade, colocá-lo dentro daquele recinto de forma natural, assim como na
escola tem os professores, nos hospitais e consultórios tem os médicos, e
assim por diante.
Se diante do medo do seu filho(a), você
mentir dizendo que vai para outro lugar e de repente chegar no hospital,
pode não ser uma boa ideia. A tranquilidade e expectativa que a criança
constrói ao pensar que vai a outro lugar de repente sofre uma mudança
drástica, isso tende a piorar a situação. O melhor é de acordo com a
idade e seu nível de compreensão, explicar o porquê da ida ao médico, e
até, brincar com bonecos e mostrar o que é feito quando se vai a uma
consulta.
Desta forma os pequenos se sentem mais
integrados à situação e partem para fazer perguntas que vão ajudá-los a
encarar com mais normalidade esse novo desafio. Explique com uma boneca
ou um boneco os procedimentos que o médico pode fazer, medir
temperatura, mostrar a língua, pesar, ouvir a respiração e etc.
Também não subestime o medo da criança, o
que pode parecer para um adulto um dia completamente normal e
rotineiro, para ela pode ser um desafio, uma descoberta de algo
desconhecido e que exige um esforço a mais para superar. Principalmente
as menores, que ainda não tem capacidade de lidar com a dor e somente a
possibilidade ou ameaça de senti-la já se torna uma barreira.
Claro que depois dessa superação um
sorvete ou um passeio no parque não é contraindicado. Se durante uma
viagem para o exterior você precisar levar sua criança para um médico,
não deixe de garantir atendimento através de um seguro viagem internacional, para que não tenha o risco de não ser atendida ou de pagar caro demais por uma consulta.
Seu filho(a) tem medo de ir ao médico?
Crédito de Roberta Clarissa Leite
http://educaja.com.br/2014/06/como-ajudar-meu-filhoa-a-perder-o-medo-de-ir-ao-pediatra.html