Arar o solo, usar recursos naturais e favorecer a variedade vegetal são algumas soluções para preparar o terreno e diminuir o uso de produtos químicos em projetos de jardins. Não é fácil fazer um jardim de ervas crescer naturalmente, mas é possível.
O primeiro passo é fazer uma avaliação do espaço disponível para o jardim, saber as características dele e saber o que se quer plantar. Tem-se que calcular as dimensões do jardim, a exposição que ele terá a luz do sol, dentre outros fatores.
Depois de traçado o objetivo é hora de preparar o jardim para receber novas plantas. É muito importante remexer na terra (arar), para que o solo respire, rejuvenesça e fique mais fértil. Depois a melhor coisa que se pode fazer é adubar o solo utilizando-se de compostos naturais, estrume, restos de vegetais e folhas.
O próximo passo é escolher o que vai plantar e analisar as características individuais do vegetal com relação as características de adaptação ao tipo de solo e exposição ao sol. Além disso, é preciso saber as características de vento do local, bem como do clima. Algumas plantas são sensíveis a maresia, devida a grande quantidade de sal no ar. Desta forma, dê sempre preferência à espécies nativas, para não correr o risco de haver problemas de adaptação.
A casca do pinheiro utilizada no solo é uma boa e barata opção para evitar a evaporação da água e proteger as raízes. Outra dica é colocar ervas como a Salsinha e a Cebolinha no meio do jardim, de forma que essas plantas exalam uma quantidade de substância que afugenta insetos e inibe a ação de fungos, e dependendo da combinação, faz com que algumas plantas tenham um melhor desenvolvimento, como é o caso da Cenoura.
Contudo, deve-se ressaltar que algumas plantas não se desenvolvem bem perto umas das outras, como é o caso da Batata e da Abóbora, salvia e pepino. Além do mais, plantas como as rosas devem ser criadas separadamente de outras.
Desta forma, dando atenção a esses pequenos detalhes, o jardim de ervas pode ser bonito e barato.
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