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sábado, 9 de maio de 2015

Servidores em greve do judiciário pedem reabertura de negociações


Em menos de 24h, sindicato entregou dois ofícios com pedido ao TJSC. 
Greve de cerca de 7 mil trabalhadores completa 1 mês nesta sexta-feira(8). 

O Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário de Santa Catarina (Sinjusc) entregou na tarde desta sexta-feira (8) um ofício pedindo que o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) reabra totalmente as negociações. 
A greve dos servidores do Judiciário completa 30 dias nesta sexta e cerca de 7 mil pessoas participam da mobilização. 
Na noite de quinta-feira (7), o Sinjusc já havia protocolado outro ofício com os mesmos pedidos. Segundo a assessoria de imprensa do Sinjusc, o segundo ofício entregue nesta sexta teve como objetivo pressionar o TJSC e explicar mais detalhadamente itens não esclarecidos no documento anterior. Os documentos também pedem que o Tribunal reabra as negociações com os servidores, em greve desde 9 de abril. 
A categoria quer a elaboração de um plano de cargos e salários e reajuste de 16% acima da inflação. O TJSC ofereceu o reajuste médio da inflação: 8,1%. 
De acordo com o TJSC, os ofícios contemplam exigências que não haviam sido mencionadas em outras reuniões. Conforme a assessoria de imprensa do TJSC, o Tribunal mantém o posicionamento de só negociar se os servidores voltarem ao trabalho. 

Decisões recentes 
Na segunda-feira (4), o Tribunal de Justiça de Santa Catarina determinou multa de R$ 100 mil por dia caso os servidores do Judiciário em greve não cumpram a medida de permanecerem a 200 metros de fóruns e não bloquearem o acesso para os trabalhadores que não aderiram ao movimento. 
Segundo a assessoria de imprensa do Sinjusc, alguns servidores permanecem em um espaço menor que o de 200 metros, mas a orientação do Sindicato é que a determinação judicial seja cumprida. 
Até a noite desta sexta (8), o Sinjusc não havia sido multado pela ocupação. Através do site do sindicato, a diretoria do Sinjusc julgou as medidas do TJ "coercitivas, impositivas, antidemocráticas e injustas".

Fonte: G1

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