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domingo, 29 de junho de 2014

O que será que dói mais: trabalho de parto ou chute no...?

Entenda aqui como funcionam os mecanismos da dor e como seu corpo responde a eles.

Se você é homem, nunca vai saber como é a dor do parto e, se é mulher, jamais terá noção de como dói um chute no saco. Mas, afinal, qual das duas dores é maior? Como é possível compará-las?
O novo vídeo publicado pela galera do ASAP Science faz um comparativo muito bom a respeito dos dois tipos de dores. Primeiro, é preciso entender o que é, de fato, a dor. Trata-se de uma resposta nervosa a um estímulo físico. Essa resposta se dá por meio de ligações cerebrais que ocorrem através de neurônios.
Existe uma unidade de medida, conhecida como “del”, que calcula os níveis de dor. Segundo pesquisas, o corpo humano consegue aguentar aproximadamente 47 dels. Partindo disso, para se ter um meio de comparação, estabeleceu-se que o parto causa 57 dels de dor, o equivalente a sentir 20 ossos sendo quebrados de uma só vez.
Comparação
Por outro lado, o tão temido chute no saco poderia causar 9 mil dels. Se você acha que esses números já mostram o que dói mais, está enganado. Primeiro que essa unidade de medida ainda não é reconhecida pela Ciência, e segundo que é preciso de outros tipos de comparações para se estabelecer níveis de dor.
Se você é homem e leva um belo chute em sua área de lazer, deve sentir essa dor imensa e incalculável durante alguns segundos, minutos no máximo. Porém, se você é mulher e está dando a luz a um bebê, prepare-se para suportar a dor por 8 horas, que é o tempo médio de duração de um parto.
A região dos testículos está cercada por nervos supersensíveis que respondem à dor com muita facilidade. Essas células nervosas fazem conexão com o estômago e, uma vez ativado, esse órgão aperta o botãozinho “central de vômito” e a dor é tanta que chega a causar náusea, sem falar, é claro, no aumento dos batimentos cardíacos, da pressão sanguínea e da produção de suor.
Até casar, sara

Por outro lado, o útero está cercado por células que agem da mesma forma que as citadas no parágrafo anterior. É comum, portanto, que mulheres em trabalho de parto sofram com os mesmos sintomas de homens atingidos por golpes baixos.
A verdade é que a dor é relativa e depende, sempre, de como está a sua condição física, seu humor e, claro, suas experiências anteriores relacionadas ao sofrimento. É possível, portanto, que uma mulher em trabalho de parto sinta mais dor do que um homem que levou um chute no saco. Da mesma maneira, o contrário também pode acontecer. Não há como definir qual dor é pior ou mais intensa, e talvez doa um pouco em você o fato de que não há remédio: teremos que viver com isso.

http://www.fofocalhadas.com/2014/05/o-que-sera-que-doi-mais-trabalho-de.html

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