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sábado, 20 de setembro de 2014

DEFICIÊNCIA AUDITIVA, SURDEZ E LIBRAS

Deficiência Auditiva, Surdez e LIBRAS


Segundo a Censo de 2000, existem no Brasil cerca de 5,7 milhões de deficientes auditivos, ou seja, 2%da população são pessoas com perdas auditivas.
É através da audição que conseguimos identificar e reconhecer sons do ambiente, além de podermos nos comunicar com nossos semelhantes.
Algumas pessoas com surdez se comunicam de forma diferente da maioria, usando a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), outros conseguem se comunicar de forma oral. Tudo vai depender de vários fatores, entre eles, grau a perda auditiva, o diagnóstico precoce, o apoio da família, o uso e bons aparelhos de amplificação sonora individual, a terapia fonoaudiológica, um bom resíduo de audição e muita, muita força de vontade.
A língua de sinais é uma língua universal e aqui no Brasil é usada a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Ela é uma língua visiomotora (relação entre o comando dos olhos e a cooperação, no caso, as mãos) epossui regras gramaticais próprias, com todos os componentes pertinentes às línguas orais, como gramática, semantica, sintaxe e outros elementos que preenchem todos os requisitos científicos para ser considerada um instrumento linguístico.
Algumas crianças surdas têm a possibilidade de adquirir e desenvolver a linguagem oral, utilizando a fala para se comunicar. Outras, por características pessoais e também em decorrência do ambiente familiar em que cresceram, apresentam língua oral mínima e utilizam-se de outras de outras formas de comunicação, como os sinais. O mais importante de tudo isso é entendermosque cada caso deve ser estudado individualmente no que se refere à melhor forma de comunicação que a criança utilizará. Vários fatores devem ser levados em conta: a idade da criança na época do diagnóstico, bom uso do resíduo auditivo (o quanto a criança ouve), uso do aparelho, dados da família, características do seu comportamento entre outros.
É necessário entender que precisamos de uma língua que estrutura nosso pensamento e, quanto antes a criança tiver acesso a esta língua, melhor será seu desenvolvimento.

Fonte: Ciranda das Diferenças
DISPONÍVEL EM:http://criancarteira.blogspot.com.br/search/label/Vamos%20pensar%20na%20inclus%C3%A3o%3F

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