A Educação dos superdotados é uma das mais complexas e desafiadoras. Sempre está cercada por fortes resistências e preconceitos, pois esbarra na impossibilidade desta educação ficar limitada aos modelos previamente estabelecidos para a maioria dos alunos.
Muitas crianças e jovens extremamente inteligentes, criativos ou excepcionalmente brilhantes estão sendo educados por adultos que não sabem, não percebem ou não entendem o alcance de seu potencial intelectual.
Esses estudantes, algumas vezes, são erronemente identificados como tendo problemas de conduta, quando a percepção e a frustração com as questões esclares são a causas de seu comportamento ou insatisfação. Normalmente os superdotados chegam na escola sabendo muito dos conteúdos e tem de cursar programas projetados para alunos cujo ritmo de aprendizagem é mais lento. independentemente de seu conhecimento avançado, são alunos cujas necessidades intelectuais e emocionais são universais: serem reconhecidos, serem aceitos e encontrarem oportunidades para experenciar o desafio e a alegria de aprender.
Quebrando Mitos:
O atendimento especial para superdotados é elitismo.
Esse mito surgiu a partir do atendimento segregado adotado em certos países para exercitar habilidades específicas em áreas acadêmicas. O atendimento especial, sob o paradigma da inclusão, é a interação social de todos que possuem necessidades educaionais especiais e precisam de serviços educacionais diferenciados para que possam ser cidadãos felizes e realizados.
A superdotação é sinônimo de genialidade.
Quando se fala de superdotação a primeira ideia, para a maioria das pessoas, é a de que o superdotado é um gênio ou aquele que alcança sucesso e tudo o que faz. Entretanto, é considerado como superdotado o indíviduo que apresenta uma ou mais áreas de habilidade, com traços consistentemente superiores em relação a uma média (idade, produção, série escolaretc.), em qualquer campo do saber ou fazer. O gênio não apenas possui habilidades relevantes, como também utiliza sua capacidade para a produção ou descoberta que altere conceitos e mude verdades previamente estabelecidads, sendo reconhecido por dar uma contribuição original e de grande valor a sociedade. Podemos concluir, então que nem todo o superdotado é gênio, mas todo o gênio é superdotado. Induvíduos considerados gênios na humanidade podem ter se destacado em apenas uma área e, possívelmente, tiveram aspectos nos quais também demonstraram dificuldades.
Superdotados sempre tem bons resultados escolares.
O que tem sido observado é que o individuo superdotado podem apresentar um rendimento aquém de seu potencial, revelando uma discrepância entre a habilidade e o desempenho real. Muitas vezes, o aluno com altas habilidades pode ficar desmotivado com as atividades implementadas em sala de aula, com o currículo ou com os métodos de ensino aprendizagem utilizados (especialmente a excessiva repetição do conteúdo, aulas monótonas e pouco estimuladoras e o ritmo masi lento da classe).
Superdotados desenvolvem seu potencial sem precisar de ajuda.
É um engano pensarmos que os superdotados têm recursos suficientes para desenvolverem sozinhos suas habilidades, não sendo necessária uma intervençao pedagógica compatível e o apoio para a realização de atividades diferenciadas. A realidade é que s alunos com altas habilidades necessitam de uma variedade de experiências de aprendizagem enriquecedoras que estimulem seu potencial.
Superdotados tem alto QI.
Não se pode considerar escores nos testes de QI padronizados como indicadores absolutos. Tratam-se de ferramentas criadas para medir desenvolvimentos de pessoas brancas e de classe mádia de países desenvolvidos, uma realidade distante da brasileira. Testes padrão medem algumas áreas da inteligência e não a totalidade. O equívoco desse mito pode ser comprovado pelas dificuldades apresentads por alguns gênios da humanidade nas áreas abordadas por esses testes.
Fonte: Talento e Superdotação: Solução ou problema? Maria Lúcia Prado Sabatella
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A Construção de Práticas Educacionais para Alunos com Altas Habilidades / Superdotação Volume 1: Orientação a Professores Organização: Denise de Souza Fleith
DISPONÍVEL EM: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/altashab2.pdf
Saberes e práticas da inclusão
Avaliação para identificação das necessidades educacionais especiais
Brasília − 2006
DISPONÍVEL EM: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/avaliacao.pdf
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